Este é um blog conservador. Um canal de denúncias do falso 'progressismo' e da corrupção que afronta a cidadania. Também não é um blog partidário, visto que os partidos que temos, representam interesses de grupos, e servem para encobrir o oportunismo político de bandidos. Falamos contra corruptos, estelionatários e fraudadores. Replicamos os melhores comentários e análises críticas, bem como textos divergentes, para reflexão do leitor. Além de textos mais amenos... (ou mais ou menos...) .
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville (1805-1859)
"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville (1805-1859)
"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.
domingo, 24 de fevereiro de 2019
NARRATIVA POLÍTICA
A proposta da equipe econômica, comandada por Paulo Guedes, está sendo acompanhada de uma narrativa política que fez falta nas últimas tentativas de reformar a Previdência. O único segmento em que haverá uma queda da arrecadação é o setor privado, porque o governo está reduzindo a alíquota daqueles que ganham menos, de 8% para 7,5%.
Como são muito mais numerosos, o governo está abrindo mão de receita com objetivos sociais, cobrando mais de quem ganha mais, e menos de quem ganha menos, como será o mote da propaganda de convencimento da opinião pública.
Essa queda de arrecadação é compensada pelo setor público, cujos servidores vão perder privilégios, e reajustes nos benefícios. A reforma é um avanço na equiparação das aposentadorias de servidores às dos demais trabalhadores.
Mesmo servidores que entraram no serviço público antes de 2003, protegidos por outras reformas, vão ter que trabalhar mais para garantir a integralidade do salário ao se aposentar. Outro setor delicado atingido é o dos próprios parlamentares que vão se debruçar sobre as mudanças.
Leia mais
Reforma ataca desigualdades e melhora o ambiente econômico
Hoje deputados se aposentam com 60 anos e 35 de contribuição. A idade mínima vai passar para 65 anos, como todos os brasileiros, limitado ao teto do INSS.
O governo, através de seus membros políticos envolvidos na apresentação das medidas, especialmente o Secretário Rogério Marinho, que na quarta-feira deu uma entrevista esclarecedora ao J10 das Globonews, bate em uma tecla: investimentos represados em segurança pública, educação, saúde pública, infra-estrutura, detonadores das manifestações de 2013 contra a má qualidade dos serviços públicos oferecidos, poderão ser realizados em beneficio do conjunto da sociedade brasileira.
Porque haverá um acréscimo de cerca de R$ 40 bilhões a cada ano, depois da reforma, para gastos do governo em setores que hoje estão à míngua. Além do próprio dinheiro público, o governo conta com efeitos colaterais positivos da reforma, como o incentivo ao investimento privado, brasileiro e internacional.
O governo enviará na próxima semana um projeto da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional que endurece o jogo contra os grandes devedores da previdência pública, principalmente aqueles que devem acima de R$ 15 bilhões – quatro mil devedores espalhados pelo Brasil – e que o fazem de forma reiterada, há mais de um ano sem sequer dar satisfação.
A questão dos militares, outro tema sensível que permitiria uma sensação de desigualdade, será tratada em legislação própria, a ser enviada ao Congresso nos próximos 30 dias. É um avanço o anunciado aumento no tempo mínimo de atividade, e o aumento da contribuição, respeitadas as especificidades, assim como se deu com outras profissões, como os professores. Mas enquanto ela não se concretizar, as negociações não andarão no Congresso.
O projeto corrige uma distorção histórica, segundo Rogério Marinho, e pretende enfrentar uma guerra de narrativas em que se defende a tese de que 65 anos de idade mínima é excessivo. Tanto os técnicos, de maneira mais fria, e o Secretário da Previdência, com tom mais politicamente adequado a essa “guerra”, mostram que quem esgrima essa tese está, na verdade, defendendo interesses próprios, se aposenta com 50 anos.
As estatísticas demonstram que os mais pobres, os que ganham até dois salários mínimos, se aposentam hoje já com 65 anos e meio. Outra polêmica que vai dar muita munição aos contrários à reforma é o caso dos trabalhadores rurais, e dos que recebem a Prestação de Benefício Continuado (PBC).
O governo considera, na definição de Marinho, que a sociedade brasileira tem um pacto moral, uma obrigação social de amparar aqueles menos favorecidos, os que não têm a capacidade ou condição de ser inserir na sociedade de forma mais produtiva.
+ Confira outros artigos de Merval Pereira
No caso dos pobres que ganham menos de um salário mínimo de renda familiar, que hoje aos 65 anos têm direito de receber um salário mínimo, o governo interpreta que este rendimento, na verdade, vai ser antecipado para os 60 anos, só que no valor de R$ 400 corrigidos pela inflação. E o salário mínimo passará a ser dado aos 70 anos.
Segundo o governo, 1.1milhão de famílias que, entre 60 e 65 anos, recebem da bolsa família uma média de R$ 129,00, passarão a ganhar quase 2,5 vezes mais. A diferença é para estimular quem contribui durante 20 anos, para receber aos 65 anos um salário mínimo.
Fonte: “O Globo”, 22/02/2019
24 de fevereiro de 2019
Merval Pereira
Como são muito mais numerosos, o governo está abrindo mão de receita com objetivos sociais, cobrando mais de quem ganha mais, e menos de quem ganha menos, como será o mote da propaganda de convencimento da opinião pública.
Essa queda de arrecadação é compensada pelo setor público, cujos servidores vão perder privilégios, e reajustes nos benefícios. A reforma é um avanço na equiparação das aposentadorias de servidores às dos demais trabalhadores.
Mesmo servidores que entraram no serviço público antes de 2003, protegidos por outras reformas, vão ter que trabalhar mais para garantir a integralidade do salário ao se aposentar. Outro setor delicado atingido é o dos próprios parlamentares que vão se debruçar sobre as mudanças.
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Reforma ataca desigualdades e melhora o ambiente econômico
Hoje deputados se aposentam com 60 anos e 35 de contribuição. A idade mínima vai passar para 65 anos, como todos os brasileiros, limitado ao teto do INSS.
O governo, através de seus membros políticos envolvidos na apresentação das medidas, especialmente o Secretário Rogério Marinho, que na quarta-feira deu uma entrevista esclarecedora ao J10 das Globonews, bate em uma tecla: investimentos represados em segurança pública, educação, saúde pública, infra-estrutura, detonadores das manifestações de 2013 contra a má qualidade dos serviços públicos oferecidos, poderão ser realizados em beneficio do conjunto da sociedade brasileira.
Porque haverá um acréscimo de cerca de R$ 40 bilhões a cada ano, depois da reforma, para gastos do governo em setores que hoje estão à míngua. Além do próprio dinheiro público, o governo conta com efeitos colaterais positivos da reforma, como o incentivo ao investimento privado, brasileiro e internacional.
O governo enviará na próxima semana um projeto da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional que endurece o jogo contra os grandes devedores da previdência pública, principalmente aqueles que devem acima de R$ 15 bilhões – quatro mil devedores espalhados pelo Brasil – e que o fazem de forma reiterada, há mais de um ano sem sequer dar satisfação.
A questão dos militares, outro tema sensível que permitiria uma sensação de desigualdade, será tratada em legislação própria, a ser enviada ao Congresso nos próximos 30 dias. É um avanço o anunciado aumento no tempo mínimo de atividade, e o aumento da contribuição, respeitadas as especificidades, assim como se deu com outras profissões, como os professores. Mas enquanto ela não se concretizar, as negociações não andarão no Congresso.
O projeto corrige uma distorção histórica, segundo Rogério Marinho, e pretende enfrentar uma guerra de narrativas em que se defende a tese de que 65 anos de idade mínima é excessivo. Tanto os técnicos, de maneira mais fria, e o Secretário da Previdência, com tom mais politicamente adequado a essa “guerra”, mostram que quem esgrima essa tese está, na verdade, defendendo interesses próprios, se aposenta com 50 anos.
As estatísticas demonstram que os mais pobres, os que ganham até dois salários mínimos, se aposentam hoje já com 65 anos e meio. Outra polêmica que vai dar muita munição aos contrários à reforma é o caso dos trabalhadores rurais, e dos que recebem a Prestação de Benefício Continuado (PBC).
O governo considera, na definição de Marinho, que a sociedade brasileira tem um pacto moral, uma obrigação social de amparar aqueles menos favorecidos, os que não têm a capacidade ou condição de ser inserir na sociedade de forma mais produtiva.
+ Confira outros artigos de Merval Pereira
No caso dos pobres que ganham menos de um salário mínimo de renda familiar, que hoje aos 65 anos têm direito de receber um salário mínimo, o governo interpreta que este rendimento, na verdade, vai ser antecipado para os 60 anos, só que no valor de R$ 400 corrigidos pela inflação. E o salário mínimo passará a ser dado aos 70 anos.
Segundo o governo, 1.1milhão de famílias que, entre 60 e 65 anos, recebem da bolsa família uma média de R$ 129,00, passarão a ganhar quase 2,5 vezes mais. A diferença é para estimular quem contribui durante 20 anos, para receber aos 65 anos um salário mínimo.
Fonte: “O Globo”, 22/02/2019
24 de fevereiro de 2019
Merval Pereira
REFORMA ATACA DESIGUALDADES E MELHORA O AMBIENTE ECONÔMICO
aiO projeto de reforma da Previdência do Governo Federal foi apresentado ao Congresso Nacional nesta semana, mais um passo na tentativa de equilibrar as contas públicas e conter o crescimento do déficit do atual sistema, que se aproxima dos R$ 300 bilhões. Caso as mudanças sejam aprovadas, a equipe econômica calcula uma economia de R$ 1 trilhão em dez anos. Além dos efeitos numéricos da proposta, o texto traz impactos relevantes na diminuição de desigualdades criadas pelo regime vigente, considerado extremamente generoso para um seleto grupo de privilegiados.
Ouvidos pelo Instituto Millenium, os economistas José Márcio Camargo e Zeina Latif destacam os pontos cruciais do projeto. O texto agradou os especialistas, que consideram as mudanças amplas e abrangentes, garantindo que todos os segmentos da sociedade sejam afetados.
Combate aos privilégios
Muito divulgado nas redes sociais, o discurso de que a reforma amplia a pobreza é desmitificado pelos economistas, unânimes ao destacar os aspectos positivos para eliminar as desigualdades no sistema. Zeina Latif reforça que há uma busca pela convergência das regras entre os setores privado e público. Pelo atual regime, categorias do funcionalismo têm acesso ao benefício mais cedo e com valores superiores aos do INSS: “Há um avanço no sentido de dar tratamento igual às pessoas. Outro ponto importante é a própria introdução da idade mínima. Hoje, quem se aposenta por idade mínima são exatamente os mais pobres. O sujeito que acumula tempo de contribuição na carteira não está nas camadas de fato pobres da sociedade”, explica. Ouça a entrevista completa com Zeina Latif no player abaixo.
A escala no aumento das contribuições, em ambos os setores, também é citada pelos especialistas. “A ideia de atacar os privilégios tem dois lados: diminuir os gastos com alguns grupos importantes e aumentar a contribuição daqueles com renda mais alta para financiar o sistema de Previdência Social brasileiro e diminuir a contribuição das pessoas com renda mais baixa”, acrescenta José Márcio Camargo. Segundo o economista, no ano passado, a soma do déficit de 1 milhão de aposentados públicos federais foi de quase R$ 80 bilhões de reais. Isso significa que, ao longo de 2018, a sociedade brasileira como um todo transferiu a esses beneficiários R$ 80 mil em média. “Ou seja, uma parte do imposto que o pobre do interior do Piauí pagou é entregue ao aposentado funcionário público, que pode estar recebendo R$ 30 mil por mês”. Ouça a entrevista completa com José Marcio Camargo no player abaixo.
Capitalização
A proposta de transformar o atual regime de repartição (trabalhadores da ativa financiam as aposentadoras dos que já estão aposentados) em um sistema de capitalização (cada brasileiro faz a sua própria poupança) será deixada para uma segunda etapa. A ideia é discutir o tema posteriormente, através de lei complementar. Zeina considera a estratégia importante para sua aprovação. “Acredito que a decisão é acertada, ou seja, colocar agora os alicerces e deixar os detalhes para adiante, quando o debate estiver mais maduro. Incluir muita coisa na matéria agora pode dificultar a negociação”.
Impacto nos Estados
José Márcio destaca que o projeto busca tornar o sistema mais estável. De acordo com o economista, a ideia é fazer uma poupança de cerca de R$ 100 bilhões ao ano, representando, em média, um terço do déficit da Previdência social. Além dos efeitos nos cofres da União, o alívio também será sentido pelos estados brasileiros, alguns mergulhados em extensas crises fiscais. “Todas as regras serão imediatamente estendidas para os estados e municípios. Será um impacto importante para reduzir o déficit fiscal do estado e abrir espaço para que eles façam políticas públicas adequadas de saúde, educação e segurança”.
Benefício para os idosos
As mudanças no sistema assistencial de idosos de baixa renda também têm sido alvo de críticas. Atualmente, pessoas com 65 anos têm direito a um salário mínimo, ainda que não tenham contribuído para o INSS. A nova proposta permite ao brasileiro antecipar o benefício em cinco anos, com um valor de R$ 400, podendo receber o salário mínimo ao completar 70 anos de idade. “Para muitos pobres do Brasil, R$ 400 representa dobrar a renda familiar por mês. Não tenho dúvida de que ele vai estar muito melhor caso tivesse que esperar mais cinco anos para conseguir um salário”, opina José Márcio.
“Faz parte da lógica. Se você garante o salário mínimo de qualquer forma, esse sujeito nunca vai querer contribuir para a Previdência, o que pode gerar posturas oportunistas”, acrescenta Zeina.
Aposentadoria dos militares
As novas regras para os militares não foram incluídas no projeto e o compromisso do governo é enviá-las ao Congresso em 30 dias. José Márcio Camargo relata que o ofício da categoria exige regras diferentes de aposentadoria, o que não pode abrir margem para vantagens e privilégios. “Uma pessoa com 65 anos de idade dificilmente vai conseguir participar da intervenção no Rio de Janeiro, por exemplo. No entanto, é importante reformar o sistema, pois ele é excessivamente benevolente”. Segundo o economista, as mudanças devem girar em torno do aumento no tempo de contribuição e do tempo na ativa.
O papel do Congresso e da sociedade
A atuação de grupos organizados contra a aprovação do projeto, sobretudo ligados à elite do funcionalismo, pode ser uma preocupação, segundo Latif. A questão, no entanto, não exclui a responsabilidade individual de todos os brasileiros durante este processo. “Quando uma pessoa se manifesta nas redes sociais criticando a reforma gera um movimento de onda que acaba colocando pressão no Congresso. Cada um de nós tem sua dose de responsabilidade. A postura dos deputados vai depender da reação da sociedade, há também um grande trabalho que precisa ser feito de convencimento, diálogo e articulação do governo. Não sabemos como vai ser pois será a primeira matéria de peso debatida, então há uma certa dose de incerteza. Estou convencida de que teremos a reforma da Previdência, mas a questão é se ela será suficiente”.
José Márcio também acredita na aprovação e reforça que o combate a boatos é fundamental para trazer informação de qualidade à opinião pública. “A primeira coisa importante é mostrar o que é notícia falsa e em como o projeto afeta a vida das pessoas efetivamente. Ele será bastante positivo, exceto para aqueles grupos que são privilegiados e que recebem aposentadorias extremamente elevadas. Estou otimista e acho que ela será aprovada rapidamente, com um conteúdo bastante parecido com o enviado pelo governo ao Congresso”.
Por que reformar?
Ainda que não acompanhe o dia a dia das contas públicas, o brasileiro pode sentir os efeitos do desequilíbrio fiscal nos serviços públicos oferecidos no país. À beira do colapso econômico, Zeina reforça que o Brasil não tem como evitar este momento. No entanto, além da reforma da Previdência, é preciso pensar em outras medidas que alinhariam o crescimento do país ao restante do mundo:
“O Brasil está quebrado. Observamos isso porque não tem dinheiro para mais nada. Há dificuldade em pagar a folha do funcionalismo, falta remédio no SUS e a manutenção da infraestrutura não está sendo feita. Estamos atrasados na reforma da Previdência. Além disso, o país está envelhecendo rapidamente. Não só diminuiu o número de filhos que as mulheres têm, como também estamos vivemos mais. Algumas regras são excessivamente generosas, o que agrava o quadro. Com uma despesa que só faz crescer, e portanto a dívida pública cresce também, é uma questão de tempo para a inflação voltar e, obviamente, mais taxas de juros e menos crescimento”.
Ouvidos pelo Instituto Millenium, os economistas José Márcio Camargo e Zeina Latif destacam os pontos cruciais do projeto. O texto agradou os especialistas, que consideram as mudanças amplas e abrangentes, garantindo que todos os segmentos da sociedade sejam afetados.
Combate aos privilégios
Muito divulgado nas redes sociais, o discurso de que a reforma amplia a pobreza é desmitificado pelos economistas, unânimes ao destacar os aspectos positivos para eliminar as desigualdades no sistema. Zeina Latif reforça que há uma busca pela convergência das regras entre os setores privado e público. Pelo atual regime, categorias do funcionalismo têm acesso ao benefício mais cedo e com valores superiores aos do INSS: “Há um avanço no sentido de dar tratamento igual às pessoas. Outro ponto importante é a própria introdução da idade mínima. Hoje, quem se aposenta por idade mínima são exatamente os mais pobres. O sujeito que acumula tempo de contribuição na carteira não está nas camadas de fato pobres da sociedade”, explica. Ouça a entrevista completa com Zeina Latif no player abaixo.
A escala no aumento das contribuições, em ambos os setores, também é citada pelos especialistas. “A ideia de atacar os privilégios tem dois lados: diminuir os gastos com alguns grupos importantes e aumentar a contribuição daqueles com renda mais alta para financiar o sistema de Previdência Social brasileiro e diminuir a contribuição das pessoas com renda mais baixa”, acrescenta José Márcio Camargo. Segundo o economista, no ano passado, a soma do déficit de 1 milhão de aposentados públicos federais foi de quase R$ 80 bilhões de reais. Isso significa que, ao longo de 2018, a sociedade brasileira como um todo transferiu a esses beneficiários R$ 80 mil em média. “Ou seja, uma parte do imposto que o pobre do interior do Piauí pagou é entregue ao aposentado funcionário público, que pode estar recebendo R$ 30 mil por mês”. Ouça a entrevista completa com José Marcio Camargo no player abaixo.
Capitalização
A proposta de transformar o atual regime de repartição (trabalhadores da ativa financiam as aposentadoras dos que já estão aposentados) em um sistema de capitalização (cada brasileiro faz a sua própria poupança) será deixada para uma segunda etapa. A ideia é discutir o tema posteriormente, através de lei complementar. Zeina considera a estratégia importante para sua aprovação. “Acredito que a decisão é acertada, ou seja, colocar agora os alicerces e deixar os detalhes para adiante, quando o debate estiver mais maduro. Incluir muita coisa na matéria agora pode dificultar a negociação”.
Impacto nos Estados
José Márcio destaca que o projeto busca tornar o sistema mais estável. De acordo com o economista, a ideia é fazer uma poupança de cerca de R$ 100 bilhões ao ano, representando, em média, um terço do déficit da Previdência social. Além dos efeitos nos cofres da União, o alívio também será sentido pelos estados brasileiros, alguns mergulhados em extensas crises fiscais. “Todas as regras serão imediatamente estendidas para os estados e municípios. Será um impacto importante para reduzir o déficit fiscal do estado e abrir espaço para que eles façam políticas públicas adequadas de saúde, educação e segurança”.
Benefício para os idosos
As mudanças no sistema assistencial de idosos de baixa renda também têm sido alvo de críticas. Atualmente, pessoas com 65 anos têm direito a um salário mínimo, ainda que não tenham contribuído para o INSS. A nova proposta permite ao brasileiro antecipar o benefício em cinco anos, com um valor de R$ 400, podendo receber o salário mínimo ao completar 70 anos de idade. “Para muitos pobres do Brasil, R$ 400 representa dobrar a renda familiar por mês. Não tenho dúvida de que ele vai estar muito melhor caso tivesse que esperar mais cinco anos para conseguir um salário”, opina José Márcio.
“Faz parte da lógica. Se você garante o salário mínimo de qualquer forma, esse sujeito nunca vai querer contribuir para a Previdência, o que pode gerar posturas oportunistas”, acrescenta Zeina.
Aposentadoria dos militares
As novas regras para os militares não foram incluídas no projeto e o compromisso do governo é enviá-las ao Congresso em 30 dias. José Márcio Camargo relata que o ofício da categoria exige regras diferentes de aposentadoria, o que não pode abrir margem para vantagens e privilégios. “Uma pessoa com 65 anos de idade dificilmente vai conseguir participar da intervenção no Rio de Janeiro, por exemplo. No entanto, é importante reformar o sistema, pois ele é excessivamente benevolente”. Segundo o economista, as mudanças devem girar em torno do aumento no tempo de contribuição e do tempo na ativa.
O papel do Congresso e da sociedade
A atuação de grupos organizados contra a aprovação do projeto, sobretudo ligados à elite do funcionalismo, pode ser uma preocupação, segundo Latif. A questão, no entanto, não exclui a responsabilidade individual de todos os brasileiros durante este processo. “Quando uma pessoa se manifesta nas redes sociais criticando a reforma gera um movimento de onda que acaba colocando pressão no Congresso. Cada um de nós tem sua dose de responsabilidade. A postura dos deputados vai depender da reação da sociedade, há também um grande trabalho que precisa ser feito de convencimento, diálogo e articulação do governo. Não sabemos como vai ser pois será a primeira matéria de peso debatida, então há uma certa dose de incerteza. Estou convencida de que teremos a reforma da Previdência, mas a questão é se ela será suficiente”.
José Márcio também acredita na aprovação e reforça que o combate a boatos é fundamental para trazer informação de qualidade à opinião pública. “A primeira coisa importante é mostrar o que é notícia falsa e em como o projeto afeta a vida das pessoas efetivamente. Ele será bastante positivo, exceto para aqueles grupos que são privilegiados e que recebem aposentadorias extremamente elevadas. Estou otimista e acho que ela será aprovada rapidamente, com um conteúdo bastante parecido com o enviado pelo governo ao Congresso”.
Por que reformar?
Ainda que não acompanhe o dia a dia das contas públicas, o brasileiro pode sentir os efeitos do desequilíbrio fiscal nos serviços públicos oferecidos no país. À beira do colapso econômico, Zeina reforça que o Brasil não tem como evitar este momento. No entanto, além da reforma da Previdência, é preciso pensar em outras medidas que alinhariam o crescimento do país ao restante do mundo:
“O Brasil está quebrado. Observamos isso porque não tem dinheiro para mais nada. Há dificuldade em pagar a folha do funcionalismo, falta remédio no SUS e a manutenção da infraestrutura não está sendo feita. Estamos atrasados na reforma da Previdência. Além disso, o país está envelhecendo rapidamente. Não só diminuiu o número de filhos que as mulheres têm, como também estamos vivemos mais. Algumas regras são excessivamente generosas, o que agrava o quadro. Com uma despesa que só faz crescer, e portanto a dívida pública cresce também, é uma questão de tempo para a inflação voltar e, obviamente, mais taxas de juros e menos crescimento”.
24 de fevereiro de 2019
José Márcio Camargo e Zeina Latif
TCHAU, BOBALHÕES! A DITADURA DA GRANDE MÍDIA JÁ FOI PARA O VINAGRE
Com a internet rompeu-se a passividade dos consumidores de informação. O antigo modelo de comunicação foi detonado pelas novas tecnologias. E não tem volta.
Visitando os sites dos jornais e revista da dita "grande mídia" compreende-se a razão pela qual todas as matérias, reportagens e colunas de opinião serem contra o Governo do Presidente Jair Bolsonaro. Não contam mais com publicidade estatal. Bolsonaro fechou a torneira por onde escoava bilhões de reais da Petrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Vale do Rio Doce (que também é estatal), Banco Central, BNDES, Itaipu e Agências Reguladoras e Ministérios (nos tempos do PT havia mais de 40 Ministérios).
Não há na história das Nações ocidentais nada parecido com o que ocorreu no Brasil. Os comunistas do PT, PSDB, PSOL, PCdoB, PSB, PDT et caterva, tendo à frente Lula como chefe conseguiram falir o Estado brasileiro.
Lembrem-se que o Brasil está entre os maiores países do mundo em população e PIB. Possui vasta extensão territorial e uma população atualmente de 208 milhões habitantes. Para se ter a ideia do tamanho do Brasil, a população do Estado de São Paulo é maior do que a do Canadá, que é uma potência econômica.
Causa espécie e preocupação o fato de que todas as grandes empresas midiáticas brasileiras - inclusive as pequenas e médias no interior do Brasil também - eram cevadas pelas boladas gordas de grana distribuídas pelos governos comunistas a partir de FHC passando por Lula, Dilma e Temer.
O aparecimento de novas redes de televisão e o extraordinário crescimento da Rede Globo (TV, jornal, revista, rede nacional de rádio (CBN), produção de novelas e programas especiais não condiz com a situação econômica do país. Por trás desse glamour, desse crescimento, está a fabulosa fortuna em dinheiro estatal repassado aos conglomerados de mídia.
O Brasil só tinha mesmo que falir literalmente como faliu. Rasparam o fundo o tacho. Estivemos muito próximos da situação da Venezuela, de Cuba e de outros países que caíram nas garras dos comunistas. Uma tática dos comunistas para tomar o poder é ampliar a miséria.
Deve-se acrescentar que muitos empresários e banqueiros também foram cúmplices dessa farra diabólica com dinheiro público que esmaga a classe média e mantém na miséria grande parte da população brasileira, situação que se iniciou com o famigerado golpe da Proclamação da República.
Por isso tamanha gritaria da grande mídia contra o Governo do Presidente Jair Bolsonaro. Jornais como a Folha de S. Paulo, Estadão, O Globo e revistas semanais como Veja, IstoÉ e Época, para citar os maiores, têm seus dias contados.
Causa espécie e preocupação o fato de que todas as grandes empresas midiáticas brasileiras - inclusive as pequenas e médias no interior do Brasil também - eram cevadas pelas boladas gordas de grana distribuídas pelos governos comunistas a partir de FHC passando por Lula, Dilma e Temer.
O aparecimento de novas redes de televisão e o extraordinário crescimento da Rede Globo (TV, jornal, revista, rede nacional de rádio (CBN), produção de novelas e programas especiais não condiz com a situação econômica do país. Por trás desse glamour, desse crescimento, está a fabulosa fortuna em dinheiro estatal repassado aos conglomerados de mídia.
O Brasil só tinha mesmo que falir literalmente como faliu. Rasparam o fundo o tacho. Estivemos muito próximos da situação da Venezuela, de Cuba e de outros países que caíram nas garras dos comunistas. Uma tática dos comunistas para tomar o poder é ampliar a miséria.
Deve-se acrescentar que muitos empresários e banqueiros também foram cúmplices dessa farra diabólica com dinheiro público que esmaga a classe média e mantém na miséria grande parte da população brasileira, situação que se iniciou com o famigerado golpe da Proclamação da República.
Por isso tamanha gritaria da grande mídia contra o Governo do Presidente Jair Bolsonaro. Jornais como a Folha de S. Paulo, Estadão, O Globo e revistas semanais como Veja, IstoÉ e Época, para citar os maiores, têm seus dias contados.
E não se espantem. As redes de televisão e emissoras de rádio de capilaridade nacional também irão para o vinagre. Por isso, toda essa gentalha das redações está enlouquecida.
É a primeira vez na história do Brasil que foi rompido o ciclo vicioso que repetia a cada pleito eleitoral com mais do mesmo. O Governo Bolsonaro é a segunda tentativa de ruptura do esquema de poder erigido pelos golpistas da Proclamação da República. Desta feita logrou êxito.
A primeira ocorreu com o episódio da tentativa de assassinato de Carlos Lacerda gerando a crise que levou Getúlio Vargas a cometer suicídio. Apesar disso tudo os donos do poder conseguiram dar a volta por cima.
Tanto é que no ano passado tentaram assassinar Jair Bolsonaro. Mas ninguém do governo de então cometeu suicídio. No primeiro turno chegaram a montar um esquema de fraude. Tinham certeza que seria possível a manutenção dos comunistas no poder.
Esqueceram, porém, das redes sociais e das mídias independentes na internet. Não tiveram coragem de montar a fraude nas urnas eletrônicas no segundo turno. No primeiro tentaram mas foi uma gritaria geral e viram o tamanho do poder das mídias sociais na internet.
Queira ou não a vagabundagem midiática a esmagadora maioria dos eleitores brasileiros incumbiu o Presidente Jair Bolsonaro para levar adiante as reformas que o Brasil necessita imediatamente. Por enquanto não há qualquer retrocesso no apoio da maioria da população brasileira ao Presidente Jair Bolsonaro.
Portanto, os vagabundos da grande mídia poderão espernear porque ninguém mais está dando a mínima bola para a mídia convencional. Tanto é que as pessoas podem desligar televisão e rádio, parar de comprar jornais e revistas. A informação e as notícias não são e nunca mais serão controladas pelos esbirros do movimento comunista das redações da mainstream media.
Até porque dentro de pouco tempo essas empresas midiáticas não existirão mais. Acabou o dinheiro fácil das verbas estatais. Dêem uma olhada nos sites desses jornais, revistas, televisões e rádio. O clima é de velório. Não há um mísero anunciante convencional, há apenas publicidade que remunera o veículo por clique, como os anúncios Google por exemplo.
Já vão tarde!
24 de fevereiro de 2019
in aluizio amorim
É a primeira vez na história do Brasil que foi rompido o ciclo vicioso que repetia a cada pleito eleitoral com mais do mesmo. O Governo Bolsonaro é a segunda tentativa de ruptura do esquema de poder erigido pelos golpistas da Proclamação da República. Desta feita logrou êxito.
A primeira ocorreu com o episódio da tentativa de assassinato de Carlos Lacerda gerando a crise que levou Getúlio Vargas a cometer suicídio. Apesar disso tudo os donos do poder conseguiram dar a volta por cima.
Tanto é que no ano passado tentaram assassinar Jair Bolsonaro. Mas ninguém do governo de então cometeu suicídio. No primeiro turno chegaram a montar um esquema de fraude. Tinham certeza que seria possível a manutenção dos comunistas no poder.
Esqueceram, porém, das redes sociais e das mídias independentes na internet. Não tiveram coragem de montar a fraude nas urnas eletrônicas no segundo turno. No primeiro tentaram mas foi uma gritaria geral e viram o tamanho do poder das mídias sociais na internet.
Queira ou não a vagabundagem midiática a esmagadora maioria dos eleitores brasileiros incumbiu o Presidente Jair Bolsonaro para levar adiante as reformas que o Brasil necessita imediatamente. Por enquanto não há qualquer retrocesso no apoio da maioria da população brasileira ao Presidente Jair Bolsonaro.
Portanto, os vagabundos da grande mídia poderão espernear porque ninguém mais está dando a mínima bola para a mídia convencional. Tanto é que as pessoas podem desligar televisão e rádio, parar de comprar jornais e revistas. A informação e as notícias não são e nunca mais serão controladas pelos esbirros do movimento comunista das redações da mainstream media.
Até porque dentro de pouco tempo essas empresas midiáticas não existirão mais. Acabou o dinheiro fácil das verbas estatais. Dêem uma olhada nos sites desses jornais, revistas, televisões e rádio. O clima é de velório. Não há um mísero anunciante convencional, há apenas publicidade que remunera o veículo por clique, como os anúncios Google por exemplo.
Já vão tarde!
24 de fevereiro de 2019
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