"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 14 de março de 2017

DURANTE INTERROGATÓRIO, LULA CONFESSA TER MEDO DE SER PRESO

ELE ADMITIU O TEMOR AO SER INTERROGADO NA 10ª VARA FEDERAL
LULA CHEGOU NESTE CARRÃO, AO LADO DOS SEUS ADVOGADOS. (FOTO: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO)


No interrogatório iniciado por volta das 10h desta terça-feira (14), o ex-presidente Lula confessou ter medo de ser preso na Operação Lava Jato. O interrogatório está sendo realizado na sede da Justiça Federal, em Brasília, na 10ª Vara. É a primeira vez que Lula senta do banco dos réus, diante do juiz, sem recorrer a videoconferência. Ele é acusado de tentar comprar o silêncio do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró.

Acusados de "atrapalhar" as investigações da Lava Jato, também são réus na ação o pecuarista José Carlos Bumlai, o ex-senador Delcídio Amaral (ex-PT-MS), o banqueiro André Santos Esteves, do BTG Pactual, o ex-assessor de Delcídio, Diogo Ferreira Rodriguez o advogado Edson Siqueira Ribeiro Filho, e o filho de Bumlai, Maurício Barros.

Em acordo de delação premiada, Delcídio acusou Lula de ser o mandante da tentativa de impedir que Cerveró contasse o que sabia sobre o esquema de corrupção na Petrobras. Delcídio ofereceu ao filho de Cerveró uma mesada de R$ 50 mil, que seria financiada por Esteves. O ex-senador disse ter procurado Maurício, filho de Bumlai, e obtido outros repasses em dinheiro vivo.

O interrogatório de Lula estava marcado para 17 de fevereiro. Após a morte da ex-primeira-dama Marisa Letícia, mulher do petista, ocorrida no dia 3 de fevereiro, o juiz adiou o depoimento do ex-presidente para hoje.

A audiência provocou mudanças no trânsito no entorno do prédio da Justiça Federal. Desde o início da manhã, a rua que dá acesso ao edifício está interditada para o tráfego de veículos.



14 de março de 2017
diário do poder

AYRES BRITTO DESMONTA A ARMAÇÃO DE GILMAR E TEMER PARA "ANISTIAR" O CAIXA 2



Resultado de imagem para ayres britto
É inconstitucional e o STF vai derrubar, diz Ayres Britto
O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Carlos Ayres Britto defendeu em entrevista ao Globo que caixa dois é um “atentado à Constituição” e que a discussão sobre uma anistia é “inconcebível” pela carta-magna. Ayres Britto destacou que o princípio constitucional da igualdade perante a lei precisa ser aplicado neste caso e que uma relativização não é possível porque a prática subverte o princípio da paridade de armas nas disputas eleitorais. Disse também ser preciso fazer uma “ginástica mental” para distinguir caixa dois de corrupção e ressaltou que o instrumento da anistia não foi concebido para que os agentes públicos se perdoem por terem descumprido as regras estabelecidas pelo próprio Estado. Ayres Britto presidiu o Supremo durante o julgamento do mensalão.
Qual a posição do senhor sobre esse debate recente em relação ao caixa dois?É preciso conferir plenitude de sentido ao princípio republicano de que todos são iguais perante a lei, o que implica estender a ideia de República aos campos de incidência das leis penais e eleitorais, tradicionais biombos dos moradores do andar de cima da sociedade brasileira. A interpretação dos institutos jurídicos, com o caixa dois no meio, tem de se fazer na perspectiva do fortalecimento do princípio republicano e não do seu enfraquecimento. Se o princípio republicano não se estender à lei eleitoral e à lei penal não é República, mas um simulacro, uma República incipiente, ainda adolescente. Daí a fundamentalidade histórica do mensalão, porque esse princípio alcançou finalmente a lei penal e agora está alcançando a lei eleitoral.
É possível relativizar o caixa dois?Tenho uma opinião nada complacente com o caixa dois desde o meu tempo de presidente do TSE. Primeiro, a legislação eleitoral considera o caixa dois como falsidade ideológica, e, segundo, quando o caixa dois provém de dinheiro de alguma forma subtraída do erário, direta ou indiretamente, é, no mínimo, um peculato. É um tema que não tem de minha parte nenhuma condescendência porque ele desequilibra o jogo eleitoral e implica parceria espúria do poder econômico e do poder político. Não tenho, quanto ao caixa dois, opinião que não seja para incriminá-lo. Sei que estamos atravessando uma fase em que algumas pessoas importantes, inclusive autoridades, veem o caixa dois por um prisma mais relativizado quanto a sua natureza, o que por nenhum modo, a meu sentir, é justificado. Claro que se pode dizer que sempre foi assim, que é tradicional. Eu não aceito isso. Nunca tratei como uma coisa menor. Sempre tratei como um meio, um expediente, uma manobra, um recurso espúrio. Ofende o código penal, a lei eleitoral e o princípio republicano de equilíbrio de forças na eleição. Sempre vi o processo eleitoral como um concurso público heterodoxo. É uma disputa por um cargo público, como todo concurso, e exige igualdade entre os concorrentes. Aí vem o caixa dois e desequilibra tudo em favor dos candidatos que fazem uso dele, apelando ao poder econômico com a mais deletéria das parcerias.
Um argumento que tem sido usado é de que como o adversário faz, também tenho de fazer. É justificável?Não se justifica isso, porque você nivela todos pelo comportamento eticamente espúrio e juridicamente delituoso, em última análise. Não aproveita à classe politica o argumento da tradicionalidade do uso. No jargão eleitoral, a gente fala de um princípio de paridade de armas e o caixa dois desequilibra tudo. A gente sabe que o poder econômico não investe seu capital na candidatura de fulano, beltrano ou sicrano se não na perspectiva do retorno, e esse retorno sempre se faz às custas do patrimônio publico, do erário, vilipendiando licitações, superfaturando preços e adulterando contratos. Não tenho como condescender.
Dá para separar o que é caixa dois do que é corrupção?Para fazer essa distinção entre o que é corrupção e o que é caixa dois é preciso uma ginástica mental muito grande. Eu não faria distinção não. Eu diria que o caixa dois é um recurso eticamente censurável e juridicamente ilícito. No mínimo cai naquela legislação que considera falsidade ideológica, quando não peculato, corrupção, prevaricação e outras figuras penais clássicas e típicas.
Ou seja, é também um crime.Eu sempre vi assim. Me lembro que quando do mensalão em determinado momento do meu voto eu disse: caixa dois com dinheiro público é peculato. Nada do que estou dizendo é uma teoria de última hora, eu já dizia essas coisas e olha aí o resultado. E mesmo a doação legal eu já observava na Constituição que o texto era velho e precisava de um novo par de olhos e isso chegou ao Supremo e se percebeu que não havia como continuar com a influência do poder econômico. O poder econômico não tem como participar do processo eleitoral. E em matéria de caixa dois, é um atentado à Constituição e ao Código Eleitoral. É uma desfaçatez, que não se relativiza e não se depura pela invocação da tradicionalidade do uso.
Essa movimentação mais recente tem como base a decisão do STF que abriu a possibilidade de punir também o caixa um de acordo com a origem, o senhor concorda com essa tese?Pode haver o caixa um como uma forma apenas mais sutil e mais sofisticada de lavagem de dinheiro. Pode sim configurar. É preciso apurar para ver se não foi isso exatamente que se sucedeu.
De que forma o senhor enxerga o debate sobre uma anistia ao caixa dois?
A Constituição não concebeu o instituto da anistia em matéria eleitoral, para começar. Não tem esse alcance. Quando o candidato já é um recandidato, sendo então um agente público, e continua insistindo no caixa dois, aí um novo impedimento absoluto surge para aplicar o instituto jurídico da anistia. Porque o ocupante de cargo público é a face visível do poder, a encarnação do poder, e quem encarna a face do poder é inanistiável, porque é o próprio estado esculpido e encarnado. Não existe a figura da autoanistia. O instituto da anistia não foi concebido com o intuito de auto perdão. Os membros do poder são o próprio poder. O Estado não pode perdoar a si mesmo, é inconcebível, um disparate, um contrassenso, uma teratologia. É a negação do estado de direito a autoanistia, porque o estado de direito é o estado que respeita o direito por ele mesmo criado, aí vem o estado, por seus agentes, desrespeita o direito criado por ele e se auto perdoa em seguida. Isso é absolutamente inconcebível. Não existe.
Uma anistia nesse formato seria algo que o Judiciário deveria barrar?O instituto da anistia não foi concebido para favorecer membros do poder estatal. É o caso. Todos esses agentes, membros do poder, são o próprio Estado em ação. A anistia não foi concebida para perdoar o estado que negou um direito por ele mesmo criado porque isso seria negação do estado de direito. Então, os membros do poder são inanistiável por definição, por natureza. E isso terá de ser observado.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Sensacional entrevista de Ayres Brito, com participação impecável do excelente repórter Eduardo Bresciani, que se mostrou preparadíssimo sobre o difícil tema. O ex-presidente do Supremo e do TSE desmonta implacavelmente a tese ilegal, imoral e inconstitucional criada por Gilmar Mendes para defender os interesses de Temer, Aécio, FHC e outros “amigos”, como Lula(C.N.)

15 de marçpo de 2017

REPITO PARA REGISTRO NA MEMÓRIA E CERTAMENTE NOS ANAIS DA HISTÓRIA DA REPÚBLICA

A indenização a Renan Calheiros é uma das coisas mais obscenas já feitas pela justiça brasileira


Segundo o delator Sérgio Machado, Renan Calheiros recebeu R$ 32 milhões roubados em contratos públicos. Caso você não conheça a história, pode lê-la aqui. Foram R$ 24 milhões em espécie, cédulas entregues.

Segundo o delator Felipe Parente, Renan Calheiros recebeu a maior parte dos R$ 5 milhões roubados da Transpetro e distribuídos entre senadores do PMDB. Caso você não conheça a história, pode se informar por aqui.

O delator Fernando Baiano também disse que Renan Calheiros recebeu propina. Neste caso, no exterior. Este processo corre em sigilo.

Pois bem, este Renan Calheiros de tantas investigações, campeão de inquéritos que não andam para a frente, conseguiu ser indenizado em processo movido contra um dos jornalistas de política mais experientes do Brasil. 
Ricardo Noblat terá que pagar a esta coisa da nossa política, R$ 142 mil.

Este país é ou não é uma putaria generalizada?


14 de março de 2017
postado por m.americo

PGR ENVIA 320 PEDIDOS AO STF A PARTIR DOS ACORDOS DE COLABORAÇÃO DA ODEBRECHT

MEGADELAÇÃO ODEBRECHT
REVELAÇÕES DE EXECUTIVOS DA ODEBRECHT RENDEM 320 PEDIDOS DO MPF

SÃO 83 PEDIDOS DE INQUÉRITO FEITOS PELO MINISTÉRIO PÚBLICO. FOTO: AE


Os pedidos da PGR envolvem abertura de inquérito, declínios de competência, arquivamentos e outras providências todas relacionadas às delações dos executivos da empreiteira Odebrecht, a maior enrolada na Lava Jato.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira (14) 83 pedidos de abertura de inquérito, a partir dos acordos de colaboração premiada firmados com 77 executivos e ex-executivos das empresas Odebrecht e Braskem, subsidiária química da empreiteira. Também foram solicitados 211 declínios de competência para outras instâncias da Justiça, nos casos que envolvem pessoas sem prerrogativa de foro, além de 7 arquivamentos e 19 outras providências.

Os acordos foram assinados nos dias 1º e 2 de dezembro de 2016 e homologados pela presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, em 30 de janeiro deste ano. As declarações estão inseridas e diretamente vinculadas à Operação Lava Jato. Não é possível divulgar detalhes sobre os termos de depoimentos, inquéritos e demais peças enviadas ao STF por estarem em segredo de Justiça. Rodrigo Janot pediu ao relator do caso no STF, ministro Edson Fachin, a retirada do sigilo desse material considerando a necessidade de promover transparência e garantir o interesse público.

Antes da assinatura dos acordos de colaboração, foram realizadas 48 reuniões entre as partes, totalizando quase 10 meses de negociação para maximizar a revelação dos atos ilícitos praticados e das provas de corroboração. No meio desse período, foi assinado um acordo de confidencialidade considerando a complexidade das negociações e a necessidade de sigilo absoluto sobre todos os passos da negociação. Os acordos de colaboração foram assinados conforme termos e condições previstas na Lei 12.850/2013.

Para viabilizar a obtenção de todas as informações, a Procuradoria-Geral da República instituiu um grupo de trabalho composto por 116 procuradores da República, que tomaram os 950 depoimentos dos colaboradores, durante uma semana, em 34 unidades do Ministério Público Federal em todas as 5 regiões do país. Os depoimentos foram gravados em vídeos, que totalizaram aproximadamente 500 GB.



14 de março de 2017
diário do poder

LULA E DILMA ESTÃO NA LISTA ENTREGUE POR JANOT AO SUPREMO

SEM FORO PRIVILEGIADO, OS DOIS SERÃO JULGADOS EM 1ª INSTÂNCIA

SEM FORO PRIVILEGIADO, OS DOIS SERÃO JULGADOS EM 1ª INSTÂNCIA


A lista entregue pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal (STF), traz pedidos de abertura de inquérito para investigar a atuação dos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff, segundo reportagem do O Globo. Por não terem foro privilegiado, ambos serão investigados por juízos de 1ª instância como outros 211 casos na lista. A decisão de enviar os processos será do ministro Edson Fachin, relator da Lava-Jato no STF.

Além dos ex-presidente, a reportagem afirma que os nomes dos presidentes do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), também estão na lista, além dos senadores tucanos Aécio Neves (MG), José Serra (SP) e Aloysio Nunes (SP), que se licenciou para assumir o Ministério das Relações Exteriores. Caso sejam aceitos os pedidos, os processos envolvendo esses políticos serão analisados pelo STF.

Janot também pediu autorização ao STF para investigar outros políticos como Romero Jucá, líder do governo no Senado, Renan Calheiros (AL), líder do PMDB no Senado, e Edison Lobão (PMDB-MA), além dos ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Moreira Franco (Secretaria Geral), Gilberto Kassab (Ciência e Tecnologia) e Bruno Araújo (Cidades)



14 de março de 2017
diário do poder

AS CARTAS PSICOGRAFADAS POR CHICO XAVIER - DOCUMENTÁRIO PRODUZIDO POR THE HISTORY CHANNEL

O SEU PENSAMENTO CRIA A SUA REALIDADE

O seu Pensamento Cria a sua Realidade - O PORQUÊ DAS COISAS ...

https://www.youtube.com/watch?v=ABZ8rrDMc54
9 de ago de 2016 - Vídeo enviado por Fatos Desconhecidos
Se apontarmos para as próprias mãos com um microscópio eletrônico veremos células, depois moléculas .

14 de março de 2017
postado por m.americo

SETE SINAIS DE QUE VOCÊ ESTÁ NA SUA ÚLTIMA REENCARNAÇÃO

PROVAS NA BÍBLIA DA REENCARNAÇÃO

LULA JÁ SABE QUE VAI SER CONDENADO E PRESO!

O QUE ACONTECEU COM O ESPÍRITO DE HITLER?

DOCUMENTÁRIO PROVANDO A REENCARNAÇÃO

REENCARNAÇÃO (FILME COMPLETO DUBLADO)

DEPOIMENTO DE LULA NA LAVA JATO (ÍNTEGRA)

TV ANTAGONISTA: LULA NO BANCO DOS RÉUS