"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 14 de abril de 2015

DO DIÁRIO DO PODER

 
O PP APOIARÁ DILMA CONTRA REDUÇÃO DE MINISTÉRIOS
O Partido Progressista (PP), presidido pelo senador Ciro Nogueira (PI), um dos políticos acusados na Operação Lava Jato, deve ficar ao lado do Palácio do Planalto e votar contra a proposta que limita em vinte o número de ministérios do Executivo. A proposta é considerada uma das mais populares, mas a cúpula do PP avalia que o PMDB “joga para a torcida” e que o Legislativo não deve se meter nesse assunto.
 
QUEM É O PAI
A PEC 299/13, que limita o número de ministérios, é de autoria do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
 
AJUDA AÍ
Com grande parte da executiva nacional enrolada no Petrolão, o PP acha que não é uma boa hora para divergir com o Planalto.
 
BLINDAGEM
Ciro Nogueira será reconduzido à presidência do PP, como forma de deixá-lo mais “blindado” da Lava Jato, como antecipou esta coluna.
 
SURPRESA
O PMDB surpreendeu ao propor redução de ministérios, contrariando o conceito de partido “fisiológico” que briga por cargos no governo.
 
CARTÕES CORPORATIVOS: R$ 9 MILHÕES EM 3 MESES
Apenas nos três primeiros meses do ano, o governo Dilma conseguiu gastar R$ 9,12 milhões com os cartões de pagamento federais, os “cartões corporativos”. Como sempre, a conta é nossa. A Presidência da República é quem mais gasta com cartões: R$ 2,8 milhões, dos quais 90% são sigilosos, sob a desculpa de “garantia da segurança da sociedade e do Estado”. A Abin gastou R$ 1,14 milhão em segredo.
 
CARTÕES À MÃO
Os ministérios da Justiça (com a Polícia Federal) e do Planejamento (com o IBGE) gastaram R$ 1,9 milhão e 1,3 milhão respectivamente.
 
GASTOS MODESTOS
O gabinete do articulador-geral do governo, Michel Temer, gastou modestamente, para os padrões Dilma: R$ 130 mil de janeiro a março.
 
A CONTA VAI CRESCER
Os mais de R$ 9 milhões gastos pelo governo em 2015 representam despesas de apenas 24 dos 39 ministérios do governo Dilma.
 
TCU EMPACA PEDALADAS
O Tribunal de Contas da União abusa das desculpas para não julgar o processo sobre as “pedaladas fiscais” do governo Dilma. O procurador Júlio Marcelo de Oliveira considera crime a manobra com bancos públicos federais, atrasando benefícios para fingir superávit.
 
ENGANAÇÃO
Repórteres flagraram ontem manifestantes de aluguel de uma “Frente Nacional de Lutas”, de inspiração petista. Pobres diabos laçados na periferia de Brasília receberam um trocado, camiseta ou colete e boné.
 
ESPELHO MEU
As relações entre o ex-deputado André Vargas e o publicitário Ricardo Hoffman, da agência Borghi/Lowe, que levaram ambos à prisão, foram reveladas nesta coluna, em primeira mão, no dia 6 de abril de 2014.
 
DE ESTADO, NÃO
Obama se dispôs a receber Dilma em visita de Estado, com pompa e circunstância, mas em 2016. É que os EUA só recebem duas visitas do gênero por ano, e as de 2015 estão reservadas para Japão e China.
 
FORA DO RUMO
Dilma atrapalha a articulação política de Michel Temer, que tem evitado temas polêmicos, ao criticar a redução da maioridade penal só para dar uma bajulada nos petistas. Ela deveria consultar as pesquisas, antes.
 
SABOIA SUPERA O PT
O Itamaraty diminuiu a lambança da punição ao diplomata Eduardo Saboia, acusado de fazer o que tinha de fazer mesmo, salvando um senador boliviano asilado há 455 dias na embaixada do Brasil em La Paz. Vai assessorar a Comissão de Relações Exteriores ao Senado.
 
O CANECO É NOSSO
A campanha “A pegada do carnaval é usar camisinha”, de combate à Aids, que a agência Feeling fez para a secretaria de Saúde de Minas, foi considerada uma das melhores do mundo pela revista Archive.
 
COXINHAS
Pegou mal a aparição do senador Aécio Neves (PSDB-MG) na sacada de um prédio enquanto a população queimava sob o sol dos protestos. Até parece que o tucano teme o corpo a corpo com o eleitorado.
 
DILMA NO GUINESS
Em menos de um mês, Dilma foi alvo de uma coisa rara no mundo: duas manifestações com um total de 3,5 milhões de pessoas pedindo sua saída e chamando seu governo de corrupto. Um recorde.
 
14 de abril de 2015
in Claudio Humberto

AS VIAGENS DE LULA PAGAS PELA ODEBRECHT



Lula, em janeiro de 2013, fez um périplo por Cuba, República Dominicana e Estados Unidos, pago pela Odebrecht.

Ele acompanhou Alexandrino Alencar, o executivo que, segundo Alberto Youssef e outros dois delatores da Lava Jato, era encarregado de distribuir a propina da empreiteira.

Em sua reportagem, O Globo informa que, embora a viagem tenha sido paga pela construtora, Lula não possuía qualquer relação oficial com as atividades da empresa naqueles países.

O documento da Líder Táxi Aéreo, que forneceu o avião usado por Lula, mostra que o contratante exigiu discrição. No campo “passageiro principal” do formulário, o funcionário da Líder escreveu: “voo completamente sigiloso”.

Para evitar que fosse vinculada ao fretamento, a Odebrecht usou uma de suas parceiras para pagar a despesa: a DAG Construtora, da Bahia.

O dono da empresa, Dermeval Gusmão, primeiro negou ter pagado pelo voo. Anteontem à noite, porém, ele ligou para O Globo informou ter localizado um pagamento de 435 mil reais à Líder e disse que um de seus diretores pode ter feito isso a pedido da Odebrecht.


14 de abril de 2015
oantagonista

POLÍTICA DO COTIDIANO DO JORNALISTA CLAUDIO HUMBERTO

VARGAS RECEBIA A COMISSÃO DEVIDA À AGÊNCIA

A ganância e a soberba levaram o ex-deputado André Vargas (ex PT-PR) a ser preso na 11ª fase da Lava Jato, acusado de receber propinas da agência de propaganda Borghi/Lowe. Controlada por estrangeiros, e por não entender esse sistema, a agência declinou do “BV”, espécie de comissão paga por fornecedores (gráficas, produtoras de TV etc), para evitar problemas com a Justiça. Vargas “cresceu o olho” para o “BV”.

BV NO BOLSO
Articulado com o vice-presidente da Borghi/Lowe, seu parceiro Ricardo Hoffmann, também preso, André Vargas recebia os valores do “BV”.

COMISSÃO POLÊMICA
Agências multinacionais declinam do “BV” temendo ilegalidade. O TCU acha que o valor deveria ser convertido em desconto para o governo.

ERA PROPINA MESMO

A suspeita da força-tarefa é que os repasses do “BV” a André Vargas, eram o pagamento pelo contrato milionário que ele garantiu na Caixa.

SOBERBA É PECADO
Certo da impunidade, Vargas usou suas empresas de fachada (com o irmão Leon), e emitiu notas fiscais à Borghi/Lowe no valor dos “BVs”.

ITAMARATY PUNE SABOIA POR ASSESSORAR TUCANO
O diplomata Eduardo Saboia não foi punido apenas pela coragem que falta a seus chefes, no Itamaraty, salvando a vida do senador boliviano Roger Molina ao favorecer sua fuga para o Brasil. A punição é atribuída no Itamaraty à retaliação do governo Dilma ao fato de Saboia ter sido convidado por um senador de oposição, Aloysio Nunes (PSDB-SP), para assessorar a Comissão de Relações Exteriores do Senado.

BUROCRACIA
A requisição de Eduardo Saboia já foi enviada pelo presidente do Senado ao governo, mas a Casa Civil não a retira da gaveta.

ANÃO DIPLOMÁTICO
A punição a um diplomata da estirpe de Eduardo Saboia apenas reforça a péssima imagem da atual política externa brasileira.

MEDO DE AVIÃO?
O líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani, deve fazer o trajeto do Rio para Brasília de carro. Em 2 meses gastou R$15 mil em gasolina.

PIRATARIA NA EMBRAPA
Pesquisadores da Embrapa estão estarrecidos: o banco de dados dos recursos genéticos da área de animais tem sido compartilhado com os EUA, contrariando decretos presidenciais. Os americanos aproveitam as informações que são preciosas, porque Brasil é referência na área.

JOGO DE RISCO
Deputados ligados a Eduardo Cunha acham que Michel Temer na articulação é a “bala de prata” de Dilma. Mas se o governo desandar de vez, dizem eles, essa bala atingirá em cheio a cabeça do PMDB.

SIBÁ É GASTADOR
O líder do PT na Câmara, Sibá Machado (AC), torrou R$ 77,7 mil entre janeiro e março, com a verba indenizatória. Flaviano Melo, um conterrâneo do PMDB, gastou menos de um terço: R$ 24,2 mil.

MICHEL TEM A FORÇA
Para entender o novo papel de Michel Temer no governo: Dilma terceirizou para seu vice algumas das mais ambicionadas formas de exercer o poder, ou sejam, nomear, demitir e liberar emendas. A dúvida é saber por quanto tempo Madame vai aguentar isso.

SEM PAPO
Michel Temer ouviu de líderes aliados reclamações já conhecidas (e ignoradas) pelo Planalto: ministros resistem em receber parlamentares. Na última reunião, abriram fogo contra Arthur Chioro (Saúde).

CONVENIÊNCIA
O deputado Rubens Jr (PCdoB-MA) culpava o clã Sarney pelo caos no presídio de Pedrinhas. Mas agora que seu partido governa o Maranhão e a anarquia continua, ele diz sentir “cheiro de sabotagem”.

COLETA SELETIVA
Vem fracassando a coleta seletiva determinada pelo prefeito paulistano Fernando Haddad. Pena. Como em outras cidades, o lixo separado pela população acaba misturado nos caminhões que o recolhe.

INVESTIMENTO
Na contramão da crise, o polo de Manaus agora tem a primeira fábrica da Nippon Carbide na America Latina. A NCI atua no segmento de películas decorativas e autoadesivas. Investimento de R$ 8 milhões.

PENSANDO BEM...
...parlamentares devem examinar melhor a Lei da Terceirização, porque o eleitor anda louco para terceirizar suas excelências.
 
14 de abril de 2015
 

O GOVERNO DILMA É INSENSÍVEL AOS PROTESTOS DAS MULTIDÕES


 

A Presidente Dilma, indiferente ao panorama de degradação moral motivada pela mais absoluta falta de ética, dignidade e honestidade, valores olvidados no triste e escuso momento nacional hoje vivido pelo Brasil em decorrência do seu primeiro mandato, continua faltando com a verdade, tentando iludir os brasileiros com argumentos e providências destinadas a procrastinar a solução dos problemas prementes que angustiam e molestam a Nação, tal como o fez em 2013, com promessas não essenciais, e que mesmo assim não foram cumpridas.

Jamais teve a hombridade de assumir que foram as suas decisões erradas, por falta de competência e de capacidade de planejar de toda a estrutura governamental,  aparelhada para empregar petistas, e não por culpa da população  ou por efeito de crise internacional, que gerou no país a situação atual. O certo é que todos nós brasileiros, já extorquidos por impostos, taxas e multas exorbitantes, pagaremos ainda mais pela incúria, incompetência e bondades concedidas a países estrangeiros pela perdulária administração petista.

Qual a razão de a Presidente Dilma não se referir aos implicados no Petrolão?  Todos sabem, mas poucos dizem! É que consciente de sua responsabilidade, na desatinada e lesiva compra da Refinaria de Pasadena,  julgou prudente olvidar o tema.  Teve ela, porém, o desplante de afirmar que se emocionou com a manifestação do dia15, ao constatar quanto é sólida a Democracia brasileira pela qual  lutou nas ruas.  Como ex-terrorista que a Presidente o é, realmente ela lutou nas ruas, mas, para substituir a Democracia pelo Comunismo, e com tal objetivo participava de atentado terrorista.

O Governo recorreu ao Ajuste Fiscal para equilibrar as finanças, sem antes  cortar gastos para reduzir despesas.    Poderia economizar muito, reduzindo pela metade o número de Ministérios e de cargos de confiança existentes.   Despido de escrúpulo e consciência cívica, o Governo Dilma preferiu meter a mão nos bolsos dos brasileiros que vivem com honestidade, do que demitir os protegidos do Governo e do PT, filhos da incompetência, da prevaricação e da politicalha sórdida, que entulham as funções de confiança, aparelhando com nulidades funcionais a Administração Pública. 

O trágico é constatar, numa simples análise da conjuntura nacional, que óbices inaceitáveis se abateram sobre os três Poderes Constitucionais da República, numa afronta à dignidade dos brasileiros.   
Generalizo os Poderes, pois, com honrosas exceções, o Legislativo é tão corrupto quanto o Executivo, enquanto sobre o Judiciário se abatem outros tipos de óbices, tais como morosidade e decisões notoriamente políticas em detrimento do senso comum da verdade, do direito e da justiça.
Isso explica o fato de o apedeuta Lula haver escapado do Mensalão  e de a Presidente Dilma, envolvida e citada na escabrosa compra da Refinaria de Passadena, até o presente haver escapado do Petrolão.

Infelizmente, se os houver no Brasil, são raros os governantes com espírito público que priorizem a seriedade em detrimento da politicalha; que respeitem e cultuem os vultos insignes da História, em lugar de desprestigiá-los; que no exercício do mandato tenham os olhos voltados para o futuro, e que, olvidando o passado, abandonem a prática mesquinha do revanchismo.

O Governador do Maranhão que surgiu como uma componente nova no deletério panorama político, em razão de sua propalada cultura e postura ética, e que após decorridos 100 dias de governo, é ainda merecedor da confiança dos que o elegeram,  atendendo sugestão constante no Relatório final da CNV, determinou a substituição dos nomes de Castelo Branco e Médici de Escolas públicas assim designadas. 

Pecou tal decisão pela falta de originalidade e por ter sido baseada no Relatório da Comissão Nacional da Verdade (CNV), Comissão espúria e parcial que,  criada para buscar a verdade, perdeu o rumo e a idoneidade, ante a subserviência às determinações da Presidente Dilma que, indiferente ao decoro cívico e à seriedade, pretendeu através de fantoches reescrever a História.

Como pelos seus feitos os nomes dos ex- Presidentes Castelo Branco e Médici granjearam o respeito e a admiração dos brasileiros lúcidos, estando ambos inseridos no pedestal da fama, pelas suas reconhecidas virtudes militares e de estadistas, os atos de revanchismos contra ambos praticados por um Governador comunista do PCdoB, Partido que ao longo dos 93 anos de existência, marcados pelo fracasso de tentar implantar o Comunismo no Brasil, maculando com uma nódoa a nossa História, soam como tiros que ricocheteiam sem ao menos arranhar o alvo, mas que, pelo resultado inócuo, podem abalar a fama e o prestígio do atirador.                               

O mês de MARÇO ostenta como registros históricos, dois acontecimentos ressonantes e de efeitos antagônicos. O primeiro, assinalando a criação do PCdoB, em 1922, pelo somatório de crimes praticados contra a Democracia, sempre mereceu o repúdio dos brasileiros que valorizam e priorizam a Democracia, a liberdade e o livre arbítrio como valores essenciais e fundamentais da Nação.
O segundo, ao contrário do ocorrido em 1922, pelos efeitos benéficos e transformadores  decorrentes para a Pátria, foi a eclosão, em março de 1964, da Contra Revolução Democrática que, antecipando-se ao golpe síndico-comunista já orquestrado, livrou o Brasil das garras comunistas.

Homenageando de público a data histórica marcante e inesquecível de 31 de Março, proibida de ser reverenciada nos Quartéis, rendo como cidadão e militar o meu respeito e a minha admiração aos cinco militares que, quando Presidentes da República,  apesar de enfrentarem ações de guerrilhas urbana e rural, com planejamento, trabalho competente e obstinação na busca do desenvolvimento, conduziram o país tendo sempre por foco o progresso e, bem ao contrário dos Presidentes LULA e DILMA, se preocuparam com as gerações futuras, legando-lhes exemplos de DIGNIDADE, INTEGRIDADE  e HONESTIDADE.

14 de abril de 2015
Márcio Matos Viana é Coronel Reformado do EB.

TEMER DESPACHA NO PLANALTO E CONTINUA PRESIDINDO O PMDB

 




O ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Eliseu Padilha (PMDB), anuncia que o vice-presidente da República, Michel Temer, não vai deixar o comando do PMDB, embora tenha assumido na semana passada a articulação política do governo. De acordo com Padilha, Temer está discutindo as indicações de nomes para o segundo e terceiro escalão do governo, cuja maioria ainda não foi nomeada neste segundo mandato.

“Michel não deixará a presidência do PMDB. Ele garantiu para um grupo de peemedebistas que têm interesse no assunto”, disse o ministro Eliseu Padilha. Depois que a presidenta Dilma Rousseff transferiu as funções da Secretaria de Relações Institucionais para a Vice-Presidência, a transferência do comando nacional do partido para o senador e vice-presidente do partido, Valdir Raupp (RO), chegou a ser cogitada.

VÁRIAS REUNIÕES

O ministro se reuniu com Temer no início da noite de segunda-feira no gabinete da Vice-Presidência no Palácio do Planalto. Além dele, os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e das Comunicações, Ricardo Berzoini, também se encontraram com o vice-presidente, que fez também uma reunião ampla, com ministros e parlamentares, sobre o ajuste fiscal.

Ainda segundo o ministro da Aviação Civil, cujo nome chegou a ser estudado para assumir a articulação política do governo antes do anúncio de Dilma, o vice-presidente está “conversando com todos” sobre as mudanças nos cargos do segundo escalão, como cargos de diretoria, de empresas estatais e demais postos na administração pública federal.

“Ele está ouvindo a todos. Nós devemos, quem sabe até o final de semana, ter um primeiro quadro, um retrato do que a gente pode fazer em termos de segundo, terceiro escalão, os cargos nos estados. Então ele, presidente Michel, vai conversar com a presidenta, e dará conhecimento à sociedade”, disse Padilha.

14 de abril de 2015
Deu na Agência Brasil

MINISTRO CHIORO NÃO CONSEGUE DEFENDER ALEXANDRE PADILHA



Chioro pede que a imprensa procure diretamente Padilha

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, disse nesta segunda-feira, 13, que não cabe à pasta fazer nenhum questionamento ao antecessor, Alexandre Padilha, por ter se reunido com investigados na Operação Lava Jato fora da agenda oficial para tratar de uma parceria com o laboratório Labogen.
Padilha atualmente é secretário municipal de Relações Governamentais na capital paulista.

Questionado se cabe ao ministério cobrar alguma explicação do ex-ministro, ele reagiu: “Claro que não. Não se trata de alguma coisa que faça sentido. O próprio ministro já informou que foi a um jantar, que encontrou com as pessoas e que não tratou desse assunto. Este tema deve ser perguntado a ele”.

Em entrevista coletiva nesta segunda, Chioro admitiu, no entanto, que encontros para tratar de assuntos relativos à pasta, sem registro, não são usuais. “Respondo pelas minhas agendas”, declarou, acrescentando: “Todas as reuniões em que nós tratamos assuntos que são técnicos e que têm a ver com a agenda do Ministério da Saúde são registradas, inclusive quando são realizadas fora do âmbito do Ministério da Saúde”.

YOUSSEF ENTREGOU…

Em depoimento prestado em março, dentro do acordo de delação premiada, o doleiro Alberto Youssef afirmou que o ex-deputado André Vargas, preso na última sexta-feira pela Polícia Federal, atuou para favorecer o laboratório em uma parceria para o desenvolvimento produtivo (PPP) com o ministério.
Aos investigadores, ele revelou “a presença de André Vargas e dele mesmo em reunião com dirigentes do Ministério da Saúde, especificamente o então ministro Alexandre Padilha, para tratar da questão”. “Vargas efetivamente ajudou” nas negociações, afirmou Youssef.

O encontro com Padilha teria ocorrido em 2013, no apartamento do então deputado, em Brasília. Em despacho tornado público na última sexta, o juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato, considerou suspeita a omissão da reunião em uma nota técnica enviada pelo Ministério da Saúde aos investigadores.

“Agentes do Ministério da Saúde faltaram, aparentemente, com a verdade para com este Juízo, ao não revelarem todos os fatos envolvidos na aprovação da parceria”, registrou o magistrado. “Apesar da extensão da nota e do relato dos encontros entre os representantes da Labogen e os agentes do Ministério da Saúde, foi omitida qualquer informação acerca dos aludidos encontros de André Vargas com Alexandre Padilha ou com Carlos Gadelha (então secretário executivo da Pasta) a respeito dos fatos.

CHIORO NEGA OMISSÃO

Nesta segunda, Chioro negou qualquer tentativa de omissão, pois todos os registros oficiais de encontros foram reportados. “Não faltamos com nenhuma informação dada ao juiz e ao Ministério Público, porque todas as informações que constam de atas de reunião, de agendas públicas, trocas de emails institucionais foram juntadas”, assegurou.

14 de abril de 2015
Fábio Fabrini
Estadão

ROUBALHEIRA INACREDITÁVEL


Sérgio Moro está cumprindo seu papel
 

O PT é um partido formado basicamente por ladrões. Eles roubam tudo: petróleo, setor elétrico, merenda escolar, superfaturamento de obras, fundo de pensões...

Já existe até quem defenda a prisão de todos os seus integrantes, analisando-se caso a caso e soltando-se paulatinamente inocentes que possam ser encontrados, pois toda regra tem exceção e será possível achar gente honesta mesmo dentro de legenda tão desmoralizada e dedicada à gatunagem como é o PT.

Mas o Partido dito dos Trabalhadores vem roubando e roubou além das medidas. Veja-se o fundo de pensão Postalis, dos Correios, cujo buraco financeiro atingiu a soma de cinco bilhões e 600 mil reais! Os sindicalistas do PT dizem ter administrado “muito bem” o dinheiro do Postalis. Investiram sozinhos num fundo do Bank of New York, comprando títulos da Venezuela e da Argentina. Títulos podres.

Para que se tenha ideia, o fundo perdeu 65% de seu valor e o dinheiro da pensão dos Postalis desapareceu. Fala-se agora que os empregados dos Correios deverão pagar 25% de seus salários, até que o montante se recomponha. Outras empresas nas quais os sindicalistas do PT investiram foram as seguintes: a EBX, de Eike Batista, Bancos Cruzeiro do Sul e BVA, além da Financeira Oboé.

Mas isso não é tudo: grande montante de dinheiro foi investido no Lehman Brothers, em agosto de 2008, menos de 30 dias antes de sua falência. Se investigados outros fundos (e serão), descobrir-se-ão novos roubos. Os sindicalistas do PT administram o dinheiro dos trabalhadores assim como Dilma administra o Brasil.

Costa, Gabrielli, Dilma e Lula: todos mal na foto

Dilma foi presidente do Conselho de Administração da Petrobras, à época em que a roubalheira ali se processava a todo vapor, mas afirma que não sabia de nada e que também nada viu. A presidente é cúmplice da roubalheira, mas vem mentir com a maior cara de pau. Acha que todos nós somos cretinos. A mulher que prometeu milhares de creches ao longo da campanha, pencas de aeroportos pelo país (sem contar o terceiro aeroporto de São Paulo) e trem bala antes da Copa, esgotou seu repertório.

Todos os dias são descobertos novos roubos praticados pelo PT, em volume descomunal. Este partido tem de ser extinto, juntamente com outros que vivem de assaltar os cofres públicos nacionais, inclusive o PSDB! É preciso que se dê todo o apoio possível ao juiz federal Sérgio Moro, o paranaense que está expondo as vísceras da roubalheira praticada por Lula da Silva, o Lularápio, e seus seguidores.

Não devem ser esquecidas as pressões sofridas pelo ex-ministro do STF Joaquim Barbosa, a quem se concede todo o crédito pela prisão de gente como Zé Dirceu e Zé Genoíno, figurões de pés de barro. Mas é preciso mais, muito mais.

O PT tenta desconstruir as manifestações de rua, querendo levar o país para uma guerra civil. O partido não quer desalojar seus ladrões, inclusive a própria presidente da República, cúmplice de toda a roubalheira. O cinismo da presidente é de doer: vejam que o Palácio do Planalto determinou a vários senadores que retirassem suas assinaturas da CPI que deveria apurar o assalto que vem sendo praticado no BNDES.

Na propaganda petista veiculada pelos meios de comunicação, o partido diz que está prendendo corruptos, como se as instituições nacionais dependessem de legendas partidárias. Enquanto isso fica montando armadilhas, pregando através de jornais amigos, reféns de fartas verbas, que o número de participantes nas manifestações está diminuindo. Quer dar a entender que a população está desistindo do impeachment.

A insatisfação é generalizada e ninguém aguenta mais tantos desmandos. Dilma tem de ser afastada, para que se inicie processo de limpeza. Fazer aqui como se fez na Itália, com a Operação Mãos Limpas. O governo desgovernado está apodrecido.

14 de abril de 2015
Márcio Accioly é Jornalista.

O ENGAVETADOR GERAL DO PT

CGU blindou Dilma contra acusações da SBM. "Todos esperaram cinicamente o fim das eleições", denuncia ex-diretor. PT recebeu U$ 225 milhões de propina.


Jorge Hage, da então da CGU: o engavetador geral do PT e da Dilma.

(Folha) O principal órgão de controle interno do governo federal recebeu durante a campanha eleitoral do ano passado provas de que a empresa holandesa SBM Offshore pagou propina para fazer negócios com a Petrobras, mas só abriu processo contra a empresa em novembro, após a reeleição da presidente Dilma Rousseff. Em entrevista à Folha, o ex-diretor da SBM Jonathan David Taylor disse que prestou depoimento e entregou mil páginas de documentos internos da empresa à CGU (Controladoria-Geral da União) entre agosto e outubro de 2014. O órgão só anunciou a abertura de processo contra a SBM em 12 de novembro, 17 dias após o segundo turno da eleição presidencial. 

Taylor trabalhou durante oito anos e meio para a SBM na Europa e é apontado pela empresa como responsável pelo vazamento de documentos e informações sobre o caso publicadas na Wikipedia em outubro de 2013. O vazamento levou a investigações sobre a SBM no Brasil e na África. Os documentos indicam que ela pagou US$ 139 milhões ao lobista brasileiro Julio Faerman para obter contratos na Petrobras. Entre abril e junho do ano passado, Taylor depôs e entregou documentos ao Ministério Público da Holanda. Segundo a própria SBM, ele participara de um grupo que conduzira uma investigação interna sobre o caso em 2012. 

Na entrevista à Folha, a primeira a um veículo brasileiro, o delator disse que foi sua a iniciativa de procurar a CGU, que abrira uma sindicância para apurar o caso no Brasil. Em 27 de agosto, ele repassou ao órgão o relatório de uma auditoria interna da SBM, mensagens eletrônicas, contratos com o lobista, extratos de depósitos em paraísos fiscais, a gravação de uma reunião da empresa e uma lista com nomes da Petrobras. O material foi enviado por email ao diretor de Acordos e Cooperação Internacional da CGU, Hamilton Cruz, que no dia seguinte atestou o recebimento e informou que passaria as informações para o chefe da investigação. 

No dia 3 de outubro, dois dias antes do primeiro turno, Taylor recebeu no Reino Unido a visita de três funcionários da controladoria, entre eles Hamilton Cruz. "Contei tudo o que sabia", afirma o delator. A CGU nunca divulgou dados sobre a viagem e o depoimento. Para Taylor, a demora do órgão em anunciar o processo contra a empresa holandesa teve motivação política. "A única conclusão que posso tirar é que queriam proteger o Partido dos Trabalhadores e a presidente Dilma ao atrasar o anúncio dessas investigações para evitar impacto negativo nas eleições", diz. 

Os valores pagos ao lobista Julio Faerman, segundo Taylor, são bem maiores do que os divulgados até aqui: "Era muito mais. O comprometimento [da SBM] era de pelo menos US$ 225 milhões". Em 12 de novembro, a SBM fechou acordo com as autoridades holandesas e aceitou pagar US$ 240 milhões para se livrar de punições na Holanda. Na tarde do mesmo dia, a CGU anunciou a abertura de processo contra a empresa no Brasil. "Todas as partes esperaram cinicamente até o fim das eleições", afirma Taylor. 

No momento, a SBM negocia com a Controladoria um acordo de leniência, em que poderá colaborar com as investigações sobre corrupção na Petrobras para se livrar de punições e continuar fazendo negócios com o setor público. O ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco, um dos delatores da Operação Lava Jato, disse que a SBM doou US$ 300 mil à campanha de Dilma nas eleições de 2010 e apontou Faerman como o operador que fez o dinheiro chegar ao PT.

14 de abril de 2015
 

CORONELEAKS 14 ABR



Presidente do BNDES mente para senador Blairo Maggi sobre a existência de equipamentos brasileiros no Porto de Mariel. É desmascarado e diz que vai verificar. Como assim vai verificar? Agora que Inês é morta?

Maggi, ao centro, foi levado por Lula até Cuba. Ele viu o descalabro de Mariel. E mesmo sendo base do governo, fez a pergunta decisiva, que enrola Luciano Coutinho, BNDES, Odebrecht e Governo Federal na falcatrua deste porto que levou centenas de milhões de dólares dos cofres públicos.

O que ocorreu agora, 17 horas e 40 minutos, na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal, merece investigação, punição e demissão. Luciano Coutinho, presidente do BNDES, afirmou para o senador Blairo Maggi (PR-MT) que os equipamentos do Porto de Mariel, em Cuba, eram em grande parte importados do Brasil. Maggi retrucou, dizendo que não, que esteve lá e que havia muito equipamento chinês, mas brasileiro só tinha terraplenagem, estrada, infraestrutura. Coutinho afirmou que o BNDES só financia produto brasileiro e que se tem equipamento chinês não foi financiado pelo banco. Coutinho mentiu! Na relação de produtos exportados pelo Brasil para Cuba, que consta no ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, nos relatórios da Balança Comercial do País, não existem exportações de equipamentos para Cuba. Este Blog vem denunciando este fato constantemente! O BNDES financiou a Odebrecht para montar um porto com equipamentos brasileiros e a empreiteira não cumpriu o contratado. A resposta de Luciano Coutinho está gravada na audiência pública que ora se desenvolve no Senado. Vamos torcer para que os membros da Oposição que participam da CAE estudem mais, pesquisem mais e façam o seu trabalho. Parabéns ao senador Blairo Maggi, que é de base do governo, mas fez uma brilhante intervenção, criando elementos para que a CPI seja criada e que este senhor, chamado Luciano Coutinho seja demitido, por mentir no Senado Federal.

Aécio: previsão de impeachment está na Constituição.

Senador Aécio Neves (PSDB-MG)
(Estadão) O presidente do PSDB e senador,  Aécio Neves (MG), confirmou nesta terça-feira, 14, que o partido estuda a possibilidade de entrar com um pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Ele disse, porém, que nenhuma decisão sobre o assunto foi tomada. 

"Nós estamos discutindo absolutamente todas as alternativas. Mas não existe uma posição, até este momento pelo menos, do PSDB de protocolar institucionalmente o pedido de afastamento da presidente", disse. 

Segundo ele, o partido espera o parecer do jurista Miguel Reale Junior sobre se a presidente cometeu crime de responsabilidade fiscal para tomar uma decisão sobre o assunto. Apesar de dizer que ainda não há provas concretas contra Dilma, Aécio voltou a repetir a tese que vem sendo usada pela oposição de que impeachment é um mecanismo previsto na Constituição. "Impeachment não é uma palavra proibida. Impeachment não é golpe. É uma previsão constitucional", disse. 

O tucano participa nesta tarde de uma reunião com membros das bancadas da Câmara e do Senado em Brasília. Mais cedo, ele se encontrou com lideranças dos movimentos que organizaram as últimas manifestações de rua. Segundo o senador, o partido vai participar de um ato nesta quarta, em Brasília, para discutir como os movimentos e a oposição podem agir em conjunto.

Petista fala em nome das FFAA e humilha os partidários de intervenção militar.

(Extraído da Folha) O ministro da Defesa, Jacques Wagner, disse nesta terça-feira (14) que os pedidos de intervenção militar feitos por parte dos integrantes dos protestos contra o governo neste domingo (14) tendem a encontrar "aderência zero" dentro das Forças Armadas. 

"Posso dizer com muita tranquilidade que no seio das Forças como um todo –e estou aqui na presença dos três comandantes– esse apelo [pela intervenção] tem aderência tendente a zero. Não vou dizer somente a zero porque sempre pode ter alguém que pense assim ou assado. Mas eu creio que está muito claro para as Forças que o nosso partido é a Constituição Brasileira", afirmou. 

O ministro afirmou ainda que recebe com tristeza esse tipo de pedido –classificado por ele como "pregação extremista e totalmente fora da realidade" –e lembrou que uma intervenção significaria fechar o Congresso, o Judiciário e "aniquilar o Executivo". "É um pensamento minoritário que não tem nenhuma chance de crescer. Pelo contrário, vimos até organizadores de outros movimentos entrando até no Judiciário para ficar distantes daqueles que fazem uma pregação extremista e totalmente fora da realidade", disse.

Quem diria! Dilma defende redução de direitos trabalhistas junto ao STF.

Ó, para vocês, aposentados, desempregados, pensionistas e demais trabalhadores brasileiros...

Em informações encaminhadas ao STF (Supremo Tribunal Federal), a presidente Dilma Rousseff defendeu as medidas do ajuste fiscal que alteram as legislações trabalhista e previdenciária. 

Dilma afirma: "[As ações] confundem os benefícios com seus critérios e requisitos de concessão. Os benefícios objeto das MPs continuam existindo, daí não há de falar-se em retrocesso social. Os requisitos e critérios de concessão, manutenção e duração dos benefícios, podem e devem ser revistos, pois não estão acobertados pelo manto da intangibilidade. Não são imutáveis"

O pacote fiscal muda regras para liberação do seguro-desemprego, do abono salarial, da pensão por morte e do seguro-defeso para pescadores artesanais, entre outros pontos. A expectativa do governo é de uma economia de R$ 18 bilhões neste ano.

Dilma continua: "No âmbito do ordenamento Jurídico constitucional Brasileiro, apenas as cláusulas pétreas da Constituição estão acobertadas pela intangibilidade. Não é o caso de requisitos e critérios para concessão e manutenção de benefícios previdenciários. Seria uma extensão absurda de proteção. Equivaleria a uma hipótese de inderrogabilidade de norma infraconstitucional, sem precedente nem respaldo Constitucional"

Com a palavra o PT e seus pelegos da CUT e assemelhados.


Oposição útil.

Tudo indica que só temos um candidato de oposição viável para 2018: Aécio Neves. Com partidos de direita fundindo com partidos do Mensalão (DEM+PTB), com outros envolvidos até a alma no Petrolão (PMDB+PP) e com a nova legislação eleitoral impedindo o registro de novas legendas no TSE (REDE+NOVO), não haverá espaço para novas candidaturas. Por melhores que sejam, por mais saudáveis que sejam dentro de uma Democracia,  não terão a mínima viabilidade eleitoral por falta de máquina partidária. Esta é a realidade nua e crua. O que poderemos ter são candidaturas nanicas tendo como única tribuna as redes sociais. Sem tempo de TV. Sem fundo partidário. Sem representação no Congresso, pois ninguém muda de partido para começar do zero. 

Aliás, como não tem um compromisso partidário, estas candidaturas são como mariposas em busca da luz, ocupando todos os espaços possíveis e imagináveis. No que estão certas politicamente, pois trabalham para forteaecer seus próprios nomes e não os seus partidos. 

Por isso, é bom abrirmos o olho e fazermos Oposição útil. Atacar gratuitamente a Oposição, desmerecendo-a e desqualificando-a é colocar o fígado acima do cérebro.  É eternizar o PT no poder. A matéria abaixo é de O Globo.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem perdido prestígio. Segundo pesquisa Datafolha, a crise do governo da presidente Dilma Rousseff prejudica a imagem de Lula. De acordo com o levantamento, o índice dos que consideram o petista o melhor presidente da história caiu 21 pontos desde 2010.
 
Naquele ano, 71% dos eleitores consideravam Lula o melhor presidente da República. Em dezembro do ano passado, pouco tempo após a reeleição de Dilma, o prestígio do petista caiu para 56%. Na semana passada, a taxa reduziu e chegou a 50%.


Por outro lado, a atual crise de Dilma melhora a imagem do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Enquanto em 2010 apenas 6% consideravam FH o melhor presidente, o percentual agora chega a 15%. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos para mais ou menos.
 
Com a popularidade menor, Lula empataria tecnicamente com Aécio Neves, em uma nova eleição. Segundo a pesquisa, se houvesse uma nova eleição presidencial, o senador tucano ficaria com 33% dos votos. Lula teria 29% e Marina Silva, 14%. O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa aparece com 13%.

Força-tarefa da Lava Jato pega fio da meada e quer delação premiada de produtoras usadas por agências de publicidade do Governo e estatais.


Por trás nas grandes produções comerciais do governo, um mundo de oportunidades para os corruptos.

O que ficou restrito apenas à agência de Marcos Valério no escândalo do Mensalão agora será aberto para cerca de vinte agências de publicidade que atendem contas de governo e estatais. E a força-tarefa da Lava Jato achou o ninho de ratos: o uso de empresas-laranja que faturam notas frias contra as produtoras de filmes que cobram verdadeiras fortunas, muito acima da média internacional, para produzir mensagens publicitárias. Alerta para o MPF! Estendam a investigação para as produtoras de eventos! A matéria a seguir é do Estadão.

Os procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato vão estender a todos os órgãos públicos federais as investigações sobre o pagamento de propinas para políticos e agentes públicos na área de publicidade. Para isso, produtoras de áudio e vídeo do País terceirizadas pelas agências de propaganda detentoras das contas governamentais serão incentivadas a fazer delação premiada.

Os procuradores da República acreditam que produtoras de conteúdo possam ser a peça-chave para desmontar a engrenagem de um sistêmico modelo de desvios em contratos milionários de propaganda do governo federal, via pagamentos de comissão para firmas de fachada ligadas a políticos.
Para isso, querem a colaboração espontânea das empresas, com a entrega de provas de pagamentos e nomes envolvidos, para possível negociação de redução de pena quanto as implicações criminais e cíveis dessas produtoras.

Pelo menos cinco produtoras são investigadas no esquema descoberto pelos investigadores da Lava Jato que levou o ex-deputado petista André Vargas (sem partido-PR), seu irmão Leon Vargas e o publicitário Ricardo Hoffmann, da agência Borghi Lowe, para a cadeia na sexta-feira – alvos da Operação A Origem, 11ª fase das apurações.

As produtoras de áudio e vídeo Enoise Estúdios, Luiz Portella Produções, Conspiração Filmes, Sagaz Digital e Zulu Fillmes e a agência de publicidade Borghi Lowe – que mantém contratos com a Caixa Econômica Federal e com o Ministério da Saúde – foram alvo de quebra de sigilos bancário e fiscal decretada pelo juiz federal Sérgio Moro, que conduz os processos da Lava Jato.

As produtoras foram flagradas fazendo pagamentos de comissão para duas firmas de fachada controladas por Vargas e seu irmão (LSI Solução e Serviços Empresariais e Limiar Consultoria e Assessoria em Comunicação) por serviços prestados à Borghi e Lowe – nas campanhas publicitários da Caixa e da Saúde.

Por direito, essas comissões (chamadas de bônus de volume no mercado publicitário) deveriam ter como destino a própria Borghi Lowe, por fazer a subcontratação dessas produtoras – algo permitido legalmente.


Aécio enquadra FHC.

O PSDB pediu que Miguel Reale Júnior, ministro da Justiça no governo FHC, elabore uma ação penal contra Dilma Rousseff pela "pedalada fiscal" que o governo realizou em 2014. Se for julgada pelo Senado por crime de responsabilidade, a presidente poderia sofrer impeachment. Os tucanos resolveram agir embalados pela pesquisa Datafolha que mostrou que 63% apoiam a abertura de processo contra Dilma. Reale ainda analisa o caso para ver se há viabilidade jurídica.

No papel O partido quer embasar a ação em pareceres de auditores e do Ministério Público junto ao TCU que apontam que o governo descumpriu a Lei de Responsabilidade Fiscal ao adiar repasses a bancos públicos para melhorar as contas em 2014. 

Melhor não Diante da nova diretriz do PSDB, o encontro de Michel Temer e Fernando Henrique Cardoso, previsto para estar terça-feira, foi adiado "sine die". 

Sinais Aécio Neves convenceu FHC de que uma coisa seria conversar com o presidente do PMDB sobre reforma política. Outra, bem diferente, seria se encontrar com o articulador político de Dilma e passar a ideia de um "pacto" de governabilidade.

Informações publicadas pelo Painel da Folha.


Dilma precisa de cinco comerciais para conseguir explicar o tarifaço. Um belo exemplo de como não cortar despesas.

 
 
Hoje a Secretaria de Comunicação da Dilma abriu os envelopes com propostas de produtoras para a realização de cinco comerciais para a TV, para explicar ao povo como o seu governo vai reduzir direitos trabalhistas e meter a mão no bolso do cidadão para recuperar a farra do primeiro mandato. Isso mesmo. Cinco filmes! Imaginem o tamanho do custo, levando-se em conta o modelo adotado pelo Ministério da Saúde e pela Caixa, conforme noticiado pela Imprensa. Por que Dilma Rousseff não chama uma rede nacional e gratuita para explicar o tarifaço ao país? Está com medo do som das panelas? Leia mais aqui no Estadão.

segunda-feira, 13 de abril de 2015


Dilma paga R$ 300 mil pelo logotipo do "Humaniza Redes". Não deveria pagar, segundo o próprio "Humaniza Redes".

Mais um absurdo. O governo do PT pagou R$ 30 mil pelo logotipo utilizado pelo Pacto de Enfrentamento às Violações de Direitos Humanos que, na verdade, é um serviço de censura disfarçado, que monitora as redes sociais. Sua marca é @HumanizaRedes. Internautas denunciaram que o logotipo utilizado é uma cópia. O @HumanizaRedes defendeu-se dizendo que a imagem é de uso livre. O que é indefensável é os cofres públicos terem pago R$ 300 mil por algo que é de uso livre. Mas este é o governo do PT. Um governo onde o dinheiro público é tratado com descaso, quando não é desviado para propina e corrupção. Vejam a sequência abaixo:
Dilma lançando o programa: vejam o logotipo à esquerda.
Leiam acima a resposta oficial do @HumanizaRedes.
Acima, o custo cobrado pela agência de propaganda por uma imagem "royalties free": R$ 300 mil! Dilma pagou sem chiar. 

Para mais detalhes, leiam o post da Reaçonaria, clicando aqui.

 

QUEREM ACABAR COM NOSSO DIREITO


 

Nosso legislador foi muito feliz quando adotou na constituição o princípio legal de que todo mundo é inocente até que se prove o contrário, ao final de um processo.

Esse princípio legal é um dos mais importantes de nossa Constituição, pois preserva o cidadão da pecha de culpado, de criminoso, sem que tenha ao menos passado pelo crivo de um julgamento, com direito de defesa.     

Negarmos ao acusado a ampla defesa é o mesmo que negarmos o direito à liberdade ao ser humano, é voltarmos ao tempo da ditadura militar com a legalização da prisão arbitrária, da tortura e da morte sem julgamento, como ocorria no Brasil e ultimamente ocorria em Guantánamo, por parte dos Estados Unidos.

Só quem já sofreu na pele uma acusação injusta, principalmente da prática de um ato criminoso, sabe o quanto é dolorido e revoltante esse sentimento, e é nesse momento que mais se clama e se valoriza a justiça.

Por outro lado, a restrição ao direito de defesa, como meio de combater a violência,  impondo-se da prisão do acusado, após o julgamento de primeira instância, é uma barbárie ou absurdo, é o mesmo que acabarmos com nossos Tribunais, tão importantes na correção da aplicação da Lei e da Justiça.

Não vamos confundir a proibição do uso do recurso como meio de celeridade, com o excesso de prazo em seu processamento, face a burocracia existente, que carece de profunda reforma, para que haja, efetivamente, maior rapidez.        

Ressalte-se que a nossa Justiça é por demais lenta, seja em primeira instância, seja em nossos Tribunais. Carece, como dissemos, de ampla reforma para tornar os processos menos burocráticos, usando-se mais o princípio da oralidade, com uma única audiência e decisão imediata.

Vale mais a pena, ao concluirmos, um culpado solto, ainda que provisoriamente, do que um inocente preso, pois jamais poder-se-á restituir o seu direito, e principalmente, a sua dignidade.

14 de abril de 2015
Bernardo Campos Carvalho. Advogado criminalista. Especialista em tribunal do júri, participando dos casos “Champinha” e “Celso Daniel”, dentre outros de repercussão nacional.