"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

A GRANDE SÍNTESE (PIETRO UBALDI)

PIETRO UBALDI E SUA GRANDE SÍNTESE DO CONHECIMENTO


















De vez em quando, aparece alguém, com um ar de outro mundo, que desce à Terra para acelerar o desenvolvimento humano. Quanto mais adiantados forem seus ensinamentos e ideias, maior será a possibilidade de ser incompreendido, contestado e perseguido. 
Não se quebram paradigmas impunemente. Três pregos e duas tábuas no alto da colina podem esperar o precursor de ideais.
Leonardo não era compreendido quando desenhava helicópteros; Galileu mal escapou da fogueira por ensinar que a Terra roda em volta do Sol; só depois da morte, Van Gogh foi reconhecido como um gênio da pintura; passaram-se dois séculos da descoberta da luneta antes que ela fosse adotada pelos cientistas; o cristianismo penou 300 anos para ser aceito em Roma, e os cristãos gastaram o mesmo período para se desculpar pelas barbaridades contra índios e negros em terras brasileiras.
Os melhores ideais chegam, levantam polêmicas, atraem raros discípulos e demoram séculos para ser comumente aceitos. A verdade custa a triunfar. Se os últimos serão os primeiros e se a humanidade é sempre a mesma, significa que neste momento os precursores continuam incompreendidos pelas multidões, como no passado.
Ainda não chegou a vez de Helena P. Blavastky, de Charles Leadbeater, de Rudolf Steiner saírem das catacumbas modernas. 
Das mesmas catacumbas onde o pensamento do italiano Pietro Ubaldi é guardado para dar frutos às próximas gerações. Esse pensador terminou sua existência aqui, no Brasil, deixando uma obra monumental e fiéis discípulos.
ESPÍRITO E MATÉRIA
A principal obra de Ubaldi, “A Grande Síntese”, revela os dogmas cristãos, da luz à escuridão que cerca o ser humano, mostra de onde veio e para onde vai. 
Comprova os laços que ligam o espírito à matéria e mostra como todas as coisas e todos os fenômenos são facetas de uma única e indivisível realidade. 
Assusta ao sustentar que a dor é uma passagem obrigatória para a evolução, mas quem consegue passar o umbral dos primeiros e densos conceitos do pensador italiano avança por uma interminável caminhada, na qual a compreensão e o despertar de um estado vívido de consciência conseguem dar outro sentido à vida. 
Um estado de consciência que será comum na humanidade num futuro ainda distante.
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PS – No dia 28 de fevereiro, será realizado o 24º Seminário Mineiro Pietro Ubaldi. O evento ocorre no campus da Fundação Dom Cabral, em Alphaville, Lagoa dos Ingleses. Mais informações e inscrição: www.ubaldibh.org

17 de fevereiro de 2015
Vittorio Medioli, O Tempo

PF APREENDE MANUSCRITOS COM IDÉIAS DE EMPRESÁRIOS PARA ANULAR A LAVA JATO

Os documentos foram encontrados na casa de Ricardo Pessoa, presidente da UTC Engenharia.


ricardo-pessoa
Segundo O Globo, a Polícia Federal encontrou na casa de Ricardo Pessoa, presidente da UTC Engenharia um documento que para anular a Operação Lava Jato, com o custo de R$3,5 milhões. O “Projeto Tojal”, como foi nomeado, continha trechos como “trazer a investigação para STF”, “estudar acordo”, “fragilizar”, “eliminar” as colaborações premiadas firmadas e “campanha na imprensa para mudar a opinião pública”.

A polícia também encontrou na casa de Pessoa documentos de transferência de dinheiro para uma das empresas usadas por Alberto Youssef.
17 de fevereiro de 2015
implicante

A PAVONICE DO PARVO E OS SEUS PÉS... (DE PAVÃO)


A RELATIVIDADE MORAL NA POLÍTICA



Não é de hoje que o país passa por uma avalanche de denuncismos no meio político, mas este ano recebemos diversas notícias de corrupção envolvendo vários partidos, inclusive adversários, em que milhões (senão bilhões) de reais foram desviados. O questionamento é: o que vale e o que não vale fazer alarde?

Há um tempo eu ouvi o episódio 418 do podcast Café Brasil, em que o Luciano Pires fala sobre o pensamento filosófico criado por Immanuel Kant denominado “imperativo categórico”, em que o cita assim: “Aja apenas segundo a máxima que você gostaria de ver transformada em lei universal”. Ou seja, devemos agir baseados em princípios que queremos que sejam aplicados a todos, sem distinção.

Já não é de hoje que tenho procurado agir baseado neste princípio, tentando ser justo e coerente com os outros em relação aos meus princípios. Claro que irei falhar muitas vezes, pois nos deixamos levar por nossas paixões e interesses em diversos momentos o que torna nosso pensamento tendencioso ainda que involuntariamente, razão pela qual temos dificuldades de reconhecer os méritos dos clubes de futebol rivais aos nossos (se bem que é fato de que o Vasco nunca será maior que meu Flamengo), ou aceitar que determinado músico é melhor que o nosso ídolo (Eric Clapton é o maior e não aceito discussão).

Em relação à política eu busco assumir uma postura coerente (ainda que saiba das minhas limitações como coloquei acima), já que antes da divergência partidária existem algumas coisas que para mim são essenciais e independem do partido, e uma delas é a corrupção. Entendo que cobrar o Partido dos Trabalhadores e seus membros pelos inúmeros casos de corrupção noticiados diariamente é muito importante para aqueles que buscam (ou pelo menos sonham) com a limpeza moral que se faz necessária no país, mas isso não significa que devemos fechar os olhos ou diminuir a cobrança para os seus adversários. É fato que o PT hoje é o alvo da vez, em que todas as atenções e cobranças são direcionadas ao partido, mas não é possível fazer de conta que TODA corrupção do país nasceu com ele ou que os demais não ajam da mesma forma.

Durante a campanha eleitoral deste ano eu fiz algumas críticas ao PSDB e a Aécio Neves e uma pessoa veio defender o candidato tucano basicamente com dois argumentos: a corrupção no PT é maior e ao falar mal deste partido ou de Aécio eu estaria dando munição ao inimigo. Sobre estes pontos valem alguns comentários:

- o fato da corrupção no PT ser maior (ou não) não significa que devo fechar os olhos para os demais, sejam eles os adversários diretos, aliados, etc.. Não acredito que possamos ser condescendentes com eventual pequena corrupção, ou por interesses diretos.

- essa história de “dar munição ao inimigo” deixa transparecer uma relativização moral, em que para os inimigos se aplica os rigores da lei, para os demais eu posso deixar passar se me for interessante.





Eu não pretendo assumir nenhuma das posturas acima, pelo contrário, qualquer um que estiver envolvido com corrupção deve ser investigado e punido se o fato for comprovado. Quando falamos de casos de corrupção não é possível aceitar o “tudo bem se me convém”.

Não interessa se todos os partidos políticos e todos os políticos (ou pelo menos a maioria dos agentes políticos) sejam corruptos, isso não quer dizer que devemos aceitar que qualquer um seja livrado de críticas ou punições apenas porque seus adversários são iguais. Todos devem ser punidos. TODOS!!! Não importa se é PT, PMDB, PSDB, DEM, ou qualquer outra sigla, TODOS devem ser alvo de investigação, julgamento e punição se for o caso.

Hoje o alvo da vez é o bloco governista (PT, PMDB e PP de forma especial), mas não podemos esquecer que os demais partidos também devem estar sujeitos às mesmas penalidades. NO ENTANTO, isso não invalida as críticas direcionadas de forma específica ao PT e sua turma comprada.

Infelizmente tenho visto pessoas silenciarem diante de fatos comprovados (ex.: esquema gigantesco de corrupção na Petrobrás envolvendo o governo petista OU esquema de corrupção no metrô de São Paulo durante o governo tucano) e fazerem um grande alarde em acusações sem provas (ex.: Aécio é viciado em drogas ou bate na esposa OU a ex-amante de Dilma cobra pensão ou a filha de Dilma é dona de 20 empresas).

Os que agem assim assumem um relativismo moral nocivo à sociedade, agindo com grande hipocrisia por cobrar apenas um lado pela corrupção e não falar nada sobre o outro lado.

Se queremos um país correto e justo, devemos também ser corretos e justos. Vejo pessoas que reclamam tanto que o judiciário não é cego como deveria por não aplica a justiça sem ver a quem, mas estas mesmas pessoas também agem como “caolhos” ao condenar e ser omisso (ou absolver) outro tão culpado quanto o primeiro.

Será que é pedir (ou esperar) demais que os governistas ou críticos do PSDB se manifestassem contra os casos de corrupção do governo do PT? Ou ainda, que os críticos ao governo petista também se manifestassem sobre os casos de corrupção dos partidos da oposição? Ah, claro, e que estas manifestações fossem com a mesma intensidade com que fazem com seus alvos regulares.


17 de fevereiro de 2015
in André Brandalise

REFLEXÃO PARA A TERÇA-FEIRA DE CARNAVAL

"The scum of the earth gathers itself together, becomes a criminal or a revolutionary society, finds some visionary or some cosmopolitan agitator to lead it, establishes its own code of ethics, imposes the desperate discipline of outlaws upon its members, and prepares to rend the free society that allowed it to exist"

“A escória da terra se une, torna-se uma associação de criminosos ou revolucionários, encontra um visionário ou algum agitador cosmopolita para liderá-la, estabelece seu próprio código de ética, impõe a nefasta disciplina da bandidagem sobre seus membros, e se prepara para submeter a sociedade livre que permitiu sua existência”.


George Santayana, The Irony of Liberalism

17 de fevereiro de 2015

OREMOS PELOS IRMÃOS VENEZUELANOS SEVICIADOS E TORTURADOS PELA DITADURA VENEZUELANA

"A TUMBA", SETE CÂMARAS DE TORTURA NO SUBSOLO DA CAPITAL DA VENEZUELA ONDE OPOSITORES DO REGIME SÃO SEVICIADOS PELOS ALGOZES COMUNISTAS.

O prédio da sede do Sebin, a polícia política do regime comunista bolivariano do tiranete Nicolás Maduro. 
A matéria que segue é do site do jornal espanhol ABC, de autoria da jornalista venezuelana Ludmila Vinogradoff, correspondente desse tradicional diário global espanhol. 
Ludmila revela aquilo que a grande mídia brasileira escamoteia, ou seja, a existência de presos políticos na Venezuela e câmara de tortura no subsolo do prédio da polícia política da ditadura comunista assassina de Nicolás Maduro, amigo íntimo de Lula e Dilma, e que senta à mesa principal ao lado de Lula durante as reuniões do Foro de São Paulo. 
Deve-se assinalar que a Venezuela é o país onde as diretrizes do Foro de São Paulo, a organização esquerdista fundada por Lula e Fidel Castro em 1990, mais avançaram. Os objetivos alcançados por essa organização esquerdista na Venezuela são os mesmos a serem aplicados em todos os países do continente sul americano. Isso quer dizer que mais adiante, se o PT não for alijado do poder, o Brasil se tornará igual à Venezuela, como câmaras de tortura no subsolo, quem sabe, do Palácio do Planalto, para flagelar até a morte os opositores.
Portanto, faço a postagem com exclusividade desta reportagem do ABC, porque os jornalões brasileiros e seus jornalistas militantes do PT, simplesmente escondem estas informações. Quando as veiculam o fazem pela metade e descontextualizam a informação, como faz a Folha de S. Paulo que tem correspondente na Venezuela.  Esse correspondente certamente não passa de um andróide do Foro de São Paulo, travestido de jornalista, que passa todos os dias na assessoria de imprensa de Nicolás Maduro para pegar um press release. Seu trabalho é apenas encaminhá-lo para a sede do jornal.
Transcrevo como segue em tradução livre do espanhol, a parte inicial da reportagem do ABC, com link ao final para leitura completa no original em espanhol. 
Leiam:
“A tumba”, não é o nome de um filme de terror, mas poderia sê-lo, pelo horror a que são submetidos os estudantes e presos políticos venezuelanos mantidos sob condições desumanas em reduzidas celas de dois por três metros, sem janelas e sem banheiros, situadas no novo edifício do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin) que esta polícia política da ditadura chavista utiliza para torturar os opositores. São cinco pisos subterrâneos que se constituem em câmaras de tortura, imediamente no subsolo do edifício do Sebin.
O primeiro a denunciar internacionalmente a existência de “a tumba" foi o ex-presidente da Colômbia, Andrés Pastrana, durante a frustrada tentativa de visitar o líder oposicionista Leopoldo López que está trancafiado numa prisão militar em Ramo Verde, localidade próxima a Caracas, a capital venezuelana.
Em suas declarações à imprensa colombiana, Pastrana assegurou que “na Venezuela há 83 presos político e casos aberrantes como são os da ‘tumbas’, a cinco pisos sob a terra com ar condicionado a temperaturas abaixo de zero, onde colocam os estudantes que protestam e que não vêem a luz do dia há pelo menos uns quatro meses”.
AS CÂMARAS DE TORTURA
Na “tumba” estão presos três jovens estudantes: Lorent Saleh, Gabriel Valles e Gerardo Carrero por protestar contra a ditadura do tiranete Nicolás Maduro, segundo a advogada Tamara Sujú Roa, uma defensora dos direitos humanso e membro da ONG Foro Penas Venezuelano.
Eis o relato que Tamara Roa faz sobre as câmaras de tortura no regime comunista bolivariano. Ela disse que sentiu claustrofobia ao visitar a prisão:
Na "tumba” cinco pisos abaixo da superfície, não há sons, não há janelas, não há luz natura nem vetilação. So se escuta a passagem do metro. As sete celas de dois por três metros estão alinhadas de forma contínua, uma atrás da outra, o que impede os detidos de se verem. Piso e paredes brancas, grades cinzas, com uma abertura por onde lhes introduzem a comida. Cama de cimento branco. Os detidos passam as 24 horas do dia vigiados por câmaras e microfones. Somente esticam as pernas quando tocam um sinal para ir ao banheiro. Não há som, apenas suas vozes, não há sol, nem lua, nem o tempo, porque eles não têm relógio. Os jovens detidos são acometidos de diarréias, vômitos, febre alta e alucinações. 
Entretanto, Lula afirmou certa vez que na Venezuela “há democracia até demais”.
Lula, Dilma e Nicolás Maduro: pacto diabólico.
EN ESPAÑOL - «La tumba» no es el nombre de una película de terror pero podría serlo por el horror al que se ven sometidos los estudiantes y presos políticos venezolanos encerrados bajo condiciones infrahumanas en reducidas celdas de dos por tres metros, sin ventanas ni baño, situadas en el nuevo edificio del Servicio Bolivariano de Inteligencia Nacional, Sebin, que la policía política usa para torturar a los opositores.
El primero en denunciar internacionalmente la existencia de «la tumba» fue el expresidente de Colombia Andrés Pastrana la semana pasada durante su fallida visita al líder Leopoldo López en la cárcel militar de Ramo Verde.
«"La tumba" está situada cinco pisos bajo tierra»
En sus declaraciones a la prensa colombiana, Pastrana aseguró que «en Venezuela hay 83 presos políticos y casos aberrantes como son los de las tumbas, a cinco pisos bajo tierra con aire acondicionado a temperaturas por debajo de cero, donde meten a estudiantes que protestan y que no ven la luz en tres y cuatro meses».
Tamara Sujú Roa, una abogada defensora de los derechos humanos, miembro de la ONG Foro Penal Venezolano, describía hace unos días el lugar en detalle en el semanario «La Razón».
Sin luz, ni aire natural
La prisión de siete celdas pequeñas, conocida como «la tumba», está situada en su sede de la Plaza Venezuela de Caracas. En el sótano quinto se hallan recluidos desde hace más de cinco meses tres jóvenes estudiantes: Lorent Saleh, Gabriel Valles y Gerardo Carrero por protestar contra el gobierno de Maduro.
En su relato la abogada sintió claustrofobia al visitar la prisión. «En “la tumba”, cinco pisos por debajo de la superficie, no hay sonidos, no hay ventanas, no hay luz natural ni ventilación. Solo se escucha el paso del Metro, encima de la cabeza. Las siete celdas de dos por tres metros están alineadas de forma continua, una detrás de la otra, por lo que los detenidos no pueden verse. Piso y paredes blancas, rejas grises, con una apertura por donde les meten la comida. Cama de cemento blanco, mesa de cemento blanco. Los detenidos pasan las 24 horas del día encerradosvigilados por cámaras y micrófonos. Sólo estiran las piernas cuando tocan un timbre interno para ir al baño, y hay veces en que no los sacan, por lo que tienen un bote (vacinica) previsto para esa emergencia. No hay otro color. Sólo blanco y gris. No hay sonido, sólo sus voces, no hay ni sol, ni luna, ni tiempo, porque no tienen reloj, por lo que no tienen noción de la hora, y no se saben si realmente es de día o es de noche».
«Los detenidos sufren diarreas, vómitos, fiebre y alucinaciones»
Los familiares y abogados de los tres estudiantes: Carrero, Saleh y Valles han denunciado en el primer mes de reclusión que los jóvenes ni siquiera podían dormir porque la luz blanca permanecía encendida las 24 horas del día, y el aire acondicionado lo ponían a muy baja temperatura, como un frigorífico. Los detenidos saben que es de noche cuando les apagan la luz, pero «el aire acondicionado a cero grados funge como mecanismo de tortura, es decir, cuando quieren castigarlos, se lo ponen bien frío. Comen en el suelo, sentados en el pequeño espacio que queda entre la cama y la reja.
Visten uniforme caqui, y sólo pueden usar su ropa en la hora de visita. Sólo tienen permitido que los vean dos personas cuyos nombres ellos dieron cuando llegaron allí. Al principio, no les permitieron la visita de los abogados durante más de un mes. Todos han estado enfermos. Diarreas, vómitos, fiebre alta y alucinaciones. Un médico del Sebin les receta algún medicamento que ingieren con temor», subraya Sujú.
Y añade: «El aislamiento de estos jóvenes, día tras día, mes tras mes, termina siendo desquiciante. Sólo los han sacado al exterior tres veces, por una hora, en cinco meses. Todos están muy pálidos, obviamente, además las secuelas que deja la falta de vitamina D. Se les permiten libros, aprobados por los custodios, pero no tienen acceso a prensa, ni a noticias de ningún tipo».
«La tortura blanca pretende acabar con la voluntad de los detenidos»
El abogado Omar Mora Tosta, director de la ONG «Justicia y Proceso», señala que en «la tumba» los carceleros practican la «tortura blanca» o la «muerte blanca», que acaba quebrando la voluntad de los detenidos para obligarlos a firmar documentos en los que se declaran culpables y comprometen a terceras personas. Hasta ahora los detenidos han resistido las torturas y no han firmado ninguna declaración, asegura el abogado Mora. También refiere que para distraerse los jóvenes se la pasan quitando y poniendo calcetines como una manera de ejercitar la mente. 


17 de fevereiro de 2015
in aluizio amorim

O VERDADEIRO CARNAVAL...




17 de fevereiro de 2015

COMO PONTIFICA O FILÓSOFO MURPHY, "O QUE ESTÁ RUIM PODE FICAR MUITO PIOR"...OU "TUDO QUE COMEÇA MAL, ACABA PIOR".

Os progressistas do xixi, do cocô, do vômito e das drogas adoram a cidade inventada por Fernando Haddad, este flagelo que se abateu sobre São Paulo. Em 2016, ele concorre à reeleição, tendo Chalita como vice. Quer dizer: pode piorar!

O prefeito Fernando Haddad concedeu na semana passada uma entrevista ao “Jornal da Manhã”, da Jovem Pan. Tomou uma surra de Marco Antonio Villa. Não conseguiu responder a uma só questão de modo objetivo. Jogava todos os embates para o terreno ideológico: ele seria o “progressista”, e Villa, o “reacionário”; ele seria “o bem”, e o interlocutor, “o mal”: uma trapaça tipicamente petista. Mas o prefeito dispõe de algo que falta a seu interlocutor: uma equipe de comunicação organizada para distorcer a verdade e puxa-sacos financiados, encarregados de repetir uma mentira para ver se ela passa por verdade. Espalharam a versão, falsa como a cidade que Haddad anuncia em seu discurso, de que o prefeito foi o grande vencedor de um confronto que não existiu. Como se sabe, o político é ele — logo, quer é a versão; ao outro, só interessavam os fatos, que o prefeito fez questão de ignorar. E é de fatos que trato aqui.

Na madrugada desta terça, a Polícia Militar teve de recorrer a bombas de efeito moral e de gás lacrimogêneo para dispersar ditos foliões que se reuniam na Vila Madalena. Foi Haddad quem transformou o bairro num mijódromo a céu aberto, num vomitódromo a céu aberto, num cagódromo a céu aberto, num motel a céu aberto, numa área livre — mais uma! — para o consumo de todas as drogas ilícitas, vendidas abertamente e aos brados.

Os moradores do bairro que se danem. Os pagadores de IPTU que se danem. Os cidadãos que se danem. As maiorias que se danem. Afinal, como Haddad fez questão de deixar claro a Villa, ele é um homem “moderno”, e quem se importa com direitos individuais, com Constituição, com Código Penal, com o mínimo necessário de ordem para manter a civilidade é só um reacionário.

No dia 9, relatei no programa “Os Pingos nos Is” (link aqui), na Jovem Pan, o que eu havia constatado numa visita que fiz a amigos na Vila Madalena. Reproduzo um trecho da minha fala:

“Em frente à casa desse meu amigo, havia fezes, urina, vômito, tocos de cigarro de maconha, latinhas queimadas por uso de crack… Ninguém gosta daquela festa à porta da sua casa. E aí é que começa a civilização. Não existe civilização sem reconhecer a existência do outro. Se você não quer ninguém fazendo xixi na porta de sua casa, não faça xixi na porta da casa alheia. Se você não quer ninguém vomitando na porta de sua casa, não vomite na porta da casa alheia. Se o poder público promove uma coisa dessas, como o sr. Haddad está promovendo, para dar uma de moderninho, é preciso cobrar dele a responsabilidade. Aliás, as pessoas já estão cobrando: nota dele [no Datafolha]: 4,2%; rejeição: 44%. O problema é o cara abraçar uma pauta sem olhar a cidade real”.


Pois é…
No dia 2 de julho do ano passado, durante a Copa do Mundo, escrevi neste blogum post cujo título era este: “A Vila Madalena se transformou na Cracolândia dos descolados”.
Vila Madalena 1
Lia-se lá:

Na Cracolândia, não valem as leis do Código Penal. Na Vila Madalena, também não.
Na Cracolândia, não vale a Lei Antidrogas. Na Vila Madalena, também não.
Na Cracolândia, o Artigo 5º da Constituição, que assegura direitos fundamentais — entre eles, o de ir e vir — não tem vigência. Na Vila Madalena, também não.
Na Cracolândia, os moradores reais da região não têm como reivindicar seus direitos. Na Vila Madalena, também não.
Na Cracolândia, tudo é permitido, menos cumprir a lei. Na Vila Madalena, também.
Na Cracolândia, os proprietários viram o seu patrimônio virar pó; na Vila Madalena, também.
Na Cracolândia, a via pública serve de banheiro ou de motel. Na Vila Madalena, também.
Então qual é a diferença entre a Cracolândia e a Vila Madalena: o preço que se paga para frequentar uma e outra; o estrato social de seus frequentadores; os produtos que se vendem nas ruas.
(…)


No dia 10 de julho, voltei ao tema:
Vilma Madalena 2
Muito bem! Na madrugada desta terça, quando a brigada da limpeza chegava para maquiar o desastre — sim, maquiar, porque o grosso da sujeira fica lá; é impossível removê-la rapidamente —, foi recebida com hostilidade por vagabundos disfarçados de foliões. A Polícia Militar foi atacada com garrafas e teve de revidar. 
Pessoas se feriram, inclusive um policial.
A culpa é de Fernando Haddad, é claro! Angelo Filardo, subprefeito de Pinheiros, admitiu que a coisa saiu do controle — ah, não me digam! E afirma: “O bairro não comporta esse tamanho de evento. Precisamos, a médio prazo, desmontar essa bomba”. A médio prazo???

A imprensa é condescendente com a desordem. Na Folha, leio o seguinte 
título:
“Popularização da Vila Madalena gera rixa entre moradores e antigos foliões”

Como??? Popularização? Quer dizer que “povo” é aquilo que faz xixi, vomita e caga na rua? “Povo” é aquilo que não respeita o pactuado? Que não segue as regras mínimas da civilização? 

Leio na reportagem: 

“Nesta segunda-feira (16), seis universitários saíram de São Bernardo do Campo, na Grande SP, levando um megacooler com 600 cervejas e uma caixa de som potente. (…) um casal que mora a uma quadra dali passa. O homem aponta para a caixa de som. ‘Você não mora aqui, mora?’, pergunta a um dos estudantes. ‘Pois é, tem gente que mora, e esse barulho incomoda. Vocês podiam ir para outro lugar.’”

E segue a reportagem:

“Os meninos abaixam o volume, e o casal vai embora. Minutos depois, o som volta a tocar no volume inicial.”


Como? “Meninos”??? Universitários saídos de São Bernardo com um megacooler com 600 cervejas??? Meninos??? Cá para mim, eu reservaria a palavra “meninos” para, sei lá, “Os Meninos Cantores de Viena”.

Na reportagem da Folha, aliás, um testemunho resume o tamanho do problema. Diz uma tal Bárbara que a turma vai pra lá porque é onde “tem mais muvuca, além de bastante polícia”Vale dizer: o poder público foi sequestrado e posto a serviço de quem transgride a lei. Se a Polícia Militar cumpre a sua função, aparece no noticiário como aquela que espanca os “Meninos Cantores de Viena”.

Por que o Ministério Público não fez nada até agora? Não sei! Falta de vergonha? Falta de espírito público? Falta de isenção? Sugiro aos moradores da Vila Madalena que consultem seus advogados e acionem a Prefeitura. O poder público não tem o direito de tirar o seu sossego, de cassar suas prerrogativas, de promover a depredação e a desvalorização do seu patrimônio, de incentivar o desrespeito ao Código Penal, de rasgar a Constituição.

Eis aí a cidade administrada pelo “moderno” Fernando Haddad. Segundo ele, quem não gosta de sua gestão são os reacionários. Os progressistas do xixi, do vômito, das fezes e das drogas adoram a sua obra.

Em 2016, Haddad concorre à reeleição — provavelmente com Gabriel Chalita como vice. Caso reeleito, em 2018, haverá folião fazendo cocô na sua sala, leitor. E você fará o quê? Sei lá… Pode abrir um dos livros de autoajuda de Chalita. Afinal, você tem o direito de fazer cocô na própria sala.

17 de fevereiro de 2015
Reinaldo Azevedo

EXECUÇÃO DOS CONDENADOS É ADIADA PELA INDONÉSIA



Rodrigo levava a cocaína dentro das pranchas de surf
A Indonésia adiou a execução de prisioneiros, inclusive do paranaense Rodrigo Muxfeldt Gularte, prevista para este mês, alegando que a prisão onde as sentenças de morte seriam cumpridas não está pronta.
Rodrigo, de 42 anos, está preso desde julho de 2004, após tentar entrar na Indonésia com 6kg de cocaína escondidos em pranchas de surfe. Ele foi condenado à morte no ano seguinte.
O porta-voz do procurador-geral da Indonésia, Tony Spontana, disse à BBC que “está quase certo” que as execuções não serão realizadas neste mês, mas não anunciou quando elas irão ocorrer. As penas de morte por fuzilamento são realizadas na ilha de Nusakambangan e, segundo ele, os preparativos se atrasaram.
A família de Rodrigo, no entanto, tenta impedir que ele seja executado, solicitando a transferência do brasileiro para um hospital psiquiátrico, após um médico do governo indonésio tê-lo diagnosticado com esquizofrenia.
A família espera que o diretor do presídio onde Rodrigo é mantido assine o laudo médico na quarta-feira. O documento, então, deverá ser enviado ao procurador-geral da Indonésia, que poderá solicitar a transferência do brasileiro para umk hospital, disse à BBC Brasil Angelita Muxfeldt, prima de Rodrigo, que está na Indonésia.
Este é o último recurso para evitar a morte de Rodrigo, já que seus dois pedidos de clemência foram negados e, segundo a família, a lei indonésia proíbe a morte de um prisioneiro que não esteja em plenas condições mentais. Na Indonésia, a execução é por fuzilamento.

17 de fevereiro de 2015
Deu na BBC

O HUMOR DO DUKE...

Charge O Tempo 17/02
17 de fevereiro de 2015

"SOU UM CIDADÃO LIVRE", DIZ BARBOSA EM REAÇÃO ÀS CRÍTICAS PETRALHAS



Deu em O Globo
O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, voltou a usar seu perfil no Twitter nesta terça-feira para defender sua opinião sobre a demissão do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e reagiu às críticas de parlamentares do PT e militantes que o condenaram pelos comentários sobre as audiências com os advogados de empreiteiras envolvidas na Operação Lava-Jato. “Sobre as reações aos meus posts recentes sobre confusão entre Política e Justiça: meus críticos fingem não saber que hoje sou um cidadão livre”, diz uma das publicações. E continua: “‘Cidadão livre’: livre das amarras do cargo público. Cidadão na plenitude dos seus direitos, pronto para opinar sobre as questões da ‘Pólis’”.
Em outros posts, Barbosa critica a conduta dos advogados das empresas. “Se você é advogado num processo criminal e entende que a polícia cometeu excessos/deslizes, você recorre ao juiz. Nunca a políticos! Os que recorrem à política para resolver problemas na esfera judicial não buscam a Justiça. Buscam corrompê-la. É tão simples assim”.
DEMISSÃO DE CARDOZO
O ex-presidente do STF defendeu a demissão de Cardozo. “Nós, brasileiros honestos, temos o direito e o dever de exigir que a Presidente Dilma demita imediatamente o Ministro da Justiça. Reflita: você defende alguém num processo judicial. Ao invés de usar argumentos/métodos jurídicos perante o juiz, você vai recorrer à Política?”, disse o ex-presidente do STF”, escreveu no microblog.
Ele finaliza as mensagens com um recado para os seus críticos. “Às ‘Plumes-à-gage’ furiosas com meus comentários: experimentem ser livres! Sei que isso seria extremamente penoso e ‘custoso’ para vocês”.
A expressão francesa “plumes à gage” significa críticos que se manifestam escrevendo a soldo de alguém.
OPOSIÇÃO
Os partidos de oposição decidiram cobrar explicações sobre a agenda do ministro da Justiça, que não é fornecida pela assessoria dele. Para isso, irão acionar a Comissão de Ética Pública da Presidência da República contra José Eduardo Cardozo, que manteve reuniões com advogados de empreiteiras envolvidas na Operação Lava-Jato sem registrá-las. Líderes oposicionistas na Câmara e no Senado também se articulam para tentar aprovar a ida de Cardozo ao Congresso Nacional. Já nesta quarta-feira, eles apresentarão requerimentos de convocação do ministro em comissões temáticas. As comissões, no entanto, ainda não foram instaladas.

17 de fevereiro de 2015