"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 22 de março de 2014

DILMA TAMBÉM APROVOU COMPRA DE REFINARIA JAPONESA COM CLÁUSULAS IDÊNTICAS AO ESCÂNDALO DE PASADENA.

E agora?   


 
Líderes de partidos de oposição afirmaram que a situação da presidente Dilma Rousseff se “agrava” com a revelação, publicada neste sábado, 22, pelo jornal O Estado de S. Paulo, de que a então presidente do Conselho de Administração da Petrobras tinha conhecimento de uma das cláusulas na compra de parte de uma refinaria no Japão em 2007.

Ao contrário do caso japonês, Dilma disse que desconhecia a existência da cláusula Put Option, que obriga uma das partes da sociedade a comprar a outra em caso de desentendimento, quando aprovou a aquisição de parte da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), um ano antes.

Em texto assinado pela Secretaria de Comunicação do Palácio do Planalto e encaminhado ao jornal, Dilma disse ter autorizado a compra da refinaria japonesa Nansei Sekiyu com base num “resumo” elaborado pela diretoria internacional da Petrobras, na época comandada por Nestor Cerveró, no qual “está referida a existência de cláusulas contratuais que materializaram o Put Option, bem como as informações técnicas correspondentes”.

No caso da refinaria de Pasadena, a presidente havia informado ao Estado que o resumo que recebeu do mesmo Cerveró, demitido ontem de um cargo de diretor na BR Distribuidora, era “falho” e omitia condições do contrato como as cláusulas de Put Option e Marlim (que garantia à sócia da Petrobras um lucro mínimo independentemente da situação do mercado). Ela informou que, se soubesse das cláusulas, não apoiaria o negócio.

Em 2012, a estatal pagou US$ 1,18 bilhão por toda a refinaria de Pasadena, que, sete anos antes, havia sido negociada por US$ 42,5 milhões à ex-sócia belga. A compra da unidade está sob investigação do Tribunal de Contas da União, Polícia Federal e Ministério Público Federal. A oposição vai se reunir na próxima semana para decidir se apoia a criação de uma CPI para investigar a transação.

DILMA COMPROMETIDA

“Eu acho que, diante do fato posto, qualquer tentativa de explicação só agrava a situação”, afirmou o vice-líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR). “Falar que não sabia dos detalhes, compromete. Falar que sabia, compromete também. Não tem alternativa para o governo não ter tomado nenhuma providência para apurar os fatos desde o final de 2012 e demitir os responsáveis”, completou o tucano, referindo-se à falta de respostas ao pedido de explicações que apresentou sobre a operação de Pasadena.

Para o presidente e líder do DEM no Senado, Agripino Maia (RN), a revelação de que um ano depois, em uma operação semelhante, Dilma avalizou uma operação com a cláusula Put Option só reforça a necessidade de se apurar o caso da refinaria comprada pela estatal nos Estados Unidos.

“Em jogo, está a palavra da presidente da República. É um jogo gravíssimo”, afirmou Agripino. “É um assunto grave e impõe esclarecimentos sob pena de alguém estar mentindo. A coisa está a cada dia que passa mais enrolada, mais cheia de mistério”, completou.

22 de março de 2014
Ricardo Brito
Agência Estado

O PROBLEMA NÃO É A "PUT OPTION". O QUE PRECISA SER INVESTIGADO É A "PT OPTION"



A refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, tem capacidade para processar 100.000 barris de petróleo por dia. A Petrobras pagou U$ 360 milhões por 50% da empresa, em 2006. A refinaria não tinha condições técnicas para processar o óleo pesado produzido pela estatal.

A refinaria de Nansei Seikyu, no Japão, tem a mesma capacidade de processamento: 100.000 barris de petróleo por dia. A Petrobras pagou U$ 71 milhões por 87,5% do negócio, em 2007. Da mesma forma, Nansei não estava equipada para processar o tipo de óleo produzido pela Petrobras. 

As duas compras foram autorizadas por Dilma Rousseff, presidente do Conselho de Administração da Petrobras. As duas tinham cláusula "Put Option", que obriga uma parte comprar a outra, em caso de conflito entre os sócios.

Observem os preços. Se Pasadena tivesse sido comprada pela Petrobras dentro do mesmo parâmetro de preço de Nansei Seiku, ela teria custado U$ 40,5 milhões de dólares e não U$ 360 milhões. Aliás, a Astra Oil havia comprado 100% de Pasadena por apenas U$ 42,5 milhões, um ano antes, o que confirma que a Petrobras vinha pagando preços mais altos do que os do mercado nas suas aquisições internacionais. 

Por isso, independente da cláusula "Put Option", o que deve ser explicado é porque a Petrobras comprou Pasadena por quase 20 vezes o valor do mercado. Se Dilma Rousseff não leu as cláusulas, na certa sabia o preço do negócio. E conhecedora do mercado de energia, com toda a certeza sabia que estava comprando uma refinaria superfaturada. Por isso, a CPI da Petrobras é tão necessária. Por isso, a CPI da Petrobras apavora tanto o PT e Dilma Rousseff. Investigue-se a "PT Option"!
 

ESCÂNDALO NA PETROBRAS: CAI POR TERRA O "NÃO SABIA" DE DILMA

 


 
Dilma Rousseff emitiu nota dizendo que, se soubesse da cláusula Put Option na compra da refinaria sucateada de Pasadena,  que gerou mais de U$ 1 bilhão de prejuízo para a Petrobras, não teria aprovado a compra. Afirmou por escrito: "qualquer referência às cláusulas Marlim e de Put Option que integravam o contrato, que, se conhecidas, seguramente não seriam aprovadas pelo conselho." Ela presidia o Conselho de Administração da Petrobras, em 2006, quando o negócio foi fechado por mais de dez vezes o valor de mercado, lesando os cofres públicos.

Hoje o Estadão publica que,um ano depois, em 2007, Dilma Rousseff aprovou a compra de outra refinaria, no Japão, sabendo da existência da claúsula Put Option no contrato. Em 2006, se ela soubesse da cláusula, não teria comprado, segundo a nota. Um ano depois, sabendo da existência da mesma cláusula, autorizou a compra de outra refinaria. É muita enrolação, é muita irresponsabilidade. 

A compra de 87,5% da refinaria Nansei custou US$ 71 milhões. Assim como Pasadena, a refinaria não estava equipada para processar o óleo pesado produzido pelo Brasil. Segundo pessoas envolvidas no negócio, a Petrobrás foi obrigada a fazer investimento bilionário para adequá-la e reparar danos como dois incêndios e um tufão. Procurada, a estatal não quis falar sobre Nansei Sekiyu.
No site da estatal, consta que em 2010 a Petrobras passou a ter 100% do negócio. Em que bases, ninguém sabe!
 
22 de março de 2014
in coroneLeaks

O PETISMO NA PRÁTICA


 Artigos - Governo do PT

Convivemos com uma corrupção consentida por parcela imensa da população, cujo incondicional apoio é comprado com a versão popular do mensalão.

 
Durante muitos anos, de boas lembranças para si, o PT dançou livre, leve e solto nas verdejantes planícies da oposição. Tornou-se comum, nos debates de então, que seus representantes emergissem sobranceiros de qualquer comparação porque o petismo era um ideal não experimentado, enquanto seus adversários haviam ralado as unhas nas escarpas e sujado os pés no exercício do poder. É sempre desigual o confronto em que o ideal de um lado é apresentado em oposição à prática do outro lado. Obviamente, o melhor discernimento é proporcionado quando se compara ideal com ideal e prática com prática. Durante longos anos, no entanto, o PT era apenas ideal em estado puro, com um apaixonado e combativo séquito de seguidores.
 
Foram estes seguidores que festejaram a chegada do PT ao Planalto como definitiva Proclamação da Moralidade na terra de Macunaíma. O país nunca mais seria o mesmo! Aquele ato merecia um Pedro Américo para representá-lo sobre tela, dando forma e cor à emoção popular, para admiração das gerações futuras. Dois anos mais tarde, o petismo idealista fora para o saco e as comparações desabaram para o terreno da prática. Era prática contra prática.
 
A partir daí acenderam-se outras luzes e novas realidades no tabuleiro do xadrez político. As estrelas que cobriam o território nacional com adesivos e bandeiras, sumiram envergonhadas. Os petistas remanescentes já se contentavam com discutir quem tinha o passado mais constrangedor. Como escrevi anteriormente, corruptos existem em todos os partidos. No entanto, na prática, o PT se revelou como o partido que defende incondicionalmente seus corruptos, sem o menor constrangimento. E se isso lhe parece pouco significativo, leitor, pondere os malefícios sobre o caráter nacional. É demolidor seu efeito quando se observa que para dezenas de milhões de brasileiros a corrupção deixou de ter importância. Convivemos com uma corrupção consentida por parcela imensa da população, cujo incondicional apoio é comprado com a versão popular do mensalão. Levado à prática, o petismo revelou-se um Midas bifronte, infame, que corrompe tudo que toca.
 
Ouvi, recentemente, que o Brasil não iria para os maus caminhos seguidos por outros queridos parceiros do petismo no entorno sul-americano. Por quê? perguntei. "Porque o Brasil é grande demais", respondeu meu interlocutor. Era um otimista. A essas alturas asseguro-lhe, leitor: não há o que o PT não possa piorar e não possa quebrar. Veja a Petrobras. O petismo na prática não apenas privatizou a empresa em nome próprio como jogou seus papéis na sacola do lixo seletivo. E a Petrobras era grande demais, era uma companhia gigantesca, respeitadíssima, que agora vê seu nome nas manchetes e nas páginas policiais.
 
O petismo na prática passou a apresentar todas essas denúncias que saltitam qual pipoca na panela como coisa meritória. "Antes era muito pior, mas não se podia investigar", dizem seus defensores, numa ligeira sugestão, impessoal e marota, sem endereço nem remetente, que não tem testemunha ou evidência a apresentar. E o não dito fica como se dito fosse. O que mais assusta é saber que já não podemos contar com as instituições da República. Também elas estão contaminadas pelo Midas bifronte que as colocou sob seu mando e manto.   
 
22 de março de 2014
Percival Puggina

ARTESANATO DA CANALHICE: DA FRAUDE AO AUTO-ENGANO

 
Artigos - Cultura 
Ora, um sujeito tão afável e educado não há de ser tão mau...

O charme do canalha está em que a sua pertinácia é instintivamente assimétrica, maleável, táctil. Noutras palavras, o autêntico cafajeste nunca é tedioso porque não costuma percorrer o mesmo caminho duas vezes: muda-o de acordo com as conveniências do momento, até alcançar o sucesso em seus inescrupulosos planos. Afinal, ele precisa conhecer bem os incautos que escolhe a dedo e agir de maneira a não revelar jamais as suas verdadeiras intenções, embora as insinue para confundi-los com uma ambigüidade manejada psicologicamente com maestria. A sua arte é transformar em atraente mistério a duvida quanto à natureza do seu próprio caráter.
 
Esta cordialidade perene e sedutora do genuíno embusteiro é, porém, certo indício de que a sua alma está devotada ao malogro. Ele tempera o cinismo com imaculada simpatia, é prestativo, cortês e não costuma mostrar-se contrariado, pois isto denota fraqueza. Neste exato ponto é importante advertir o seguinte: serpenteante e criativo quando se põe a fraudar alguém, em contrapartida este inato sacripanta reage monocordicamente ao ser pego em flagrante delito, ou quando alguém o tem sob suspeita. Nestas ocasiões, com grande lábia ele tergiversa usando de palavras escorregadias, entredentes, se acaso pairam dúvidas sobre a sua conduta; ou nega tudo com total descaro, se por desgraça as evidências dos seus contos-do-vigário simplesmente o soterram. Negar sempre, eis o seu lema.
 
A hipocrisia com que age o típico canalha aponta para o fato de que ele ainda não ultrapassou a última barreira da moral, pois algo em sua alma ainda faz com que queira parecer bom — ao contrário do sujeito desavergonhado, o qual perdeu a noção de honra e também o filtro do pudor natural que impedia a degenerescência total do caráter. Este resquício de dignidade torna o canalha capaz de, eventualmente, verter lágrimas sinceras de compaixão, sentimento de que porém não se deixa impregnar, não obstante lhe dê certa vertigem de bondade, em doses homeopáticas suficientes para tornar a sua consciência leve. 
 
A possibilidade de uma boa ação totalmente desinteressada lhe dá nojo, é absurda e surreal como a imagem de unicórnios voadores. Mas a maldade em estado de pureza também o incomoda, razão pela qual tempera os malefícios com apaziguadoras auto-justificativas e usa da cordialidade como escudo psicológico protetor, para crer que não seria capaz de ultrapassar certos limites. Ora, um sujeito tão afável e educado não há de ser tão mau...
 
O problema maior do canalha está exatamente neste lastimável ponto de tangência: as suas habituais fraudes acabam por levá-lo a acreditar nas mentiras que, com ardilosa sutileza, passa a contar a si mesmo, ao ponto de embelezar retroativamente as más intenções e projetar sobre elas algo que, no futuro, as torne menos tangíveis e, portanto, melhor suportáveis. Assim vive o canalha até perder totalmente a bússola do senso de proporções, sem a qual a maldade transforma-se em loucura.
 
Quando numa sociedade — como a brasileira — o número desse tipo de malucos cresce em progressão geométrica, tenhamos a certeza de que a fraude, o furto e a mentira política acabarão, cedo ou tarde, consagrando-se na forma da lei.
Para apaziguar a consciência dos sem-consciência.

22 de março de 2014
Sidney Silveira
é professor

NOVO MINISTRO DAS CIDADES ESTÁ ENVOLVIDO EM CASO DE CONDENAÇÃO DA CAIXA

Banco foi condenado por tentar empurrar "venda casada" a cliente; processo cita agressão verbal de Gilberto Occhi, que foi até o local de trabalho de correntista para constrangê-la a aceitar pacote

 Novo ministro das Cidades está envolvido em caso de condenação da Caixa
 
Reportagem da revista Época:
Na noite de segunda-feira da semana passada, a maquiadora Sheila Góis, moradora de Aracaju, em Sergipe, repetia maquinalmente, como tantos brasileiros, seu ritual diário de lavar a louça após o jantar. O hábito envolve deixar a TV ligada no Jornal Nacional, de modo a se distrair com as notícias do dia.  
Quando Sheila ainda acabava de retirar a louça da sala, ouviu, a caminho da cozinha, que a presidente Dilma Rousseff dera posse a seis ministros naquele dia, em mais uma daquelas tediosas cerimônias no Palácio do Planalto.  
Escutou que um deles, Gilberto Occhi, assumiria o Ministério das Cidades. Sheila estacou, perplexa. Largou o prato que segurava e correu para a frente da televisão.  
“Não é possível que esse homem tenha virado ministro. Estou decepcionada com a presidente e com nojo da política”, disse ao marido. A 280 quilômetros dali, em Maceió, Alagoas, o empresário Márcio Coelho também assistia ao Jornal Nacional. Ao saber da mesma notícia, tomou um susto. E se revoltou. “Entregaram o ouro para os bandidos”, pensou, segundo disse a ÉPOCA. 
Tanto Sheila quanto Márcio conheceram Occhi quando ele era apenas um burocrata da Caixa Econômica Federal no Nordeste. Ambos acusam Occhi – que ingressou na Caixa no início dos anos 1980 – de obrigá-los a contratar serviços bancários para que pudessem conseguir um financiamento.  
O nome dessa prática condenável é “venda casada”. Até dois anos atrás, ela era crime. Na semana passada, ÉPOCA conversou com os dois e teve acesso a documentos do Ministério Público, da Justiça Federal e de uma representação feita na Polícia Federal em Alagoas em junho de 2010. Eles apontam irregularidades cometidas por Occhi em sua passagem nos cargos de superintendente da Caixa em Sergipe e Alagoas. 
Apesar de ser documentos públicos, os órgãos de inteligência do governo federal, como a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), não puseram freio à indicação de Occhi para comandar um ministério com orçamento anual de R$ 15 bilhões.  
Occhi faz parte de uma leva de ministros desconhecidos, nomeados por Dilma para desarticular o Blocão, a aliança formada por congressistas rebelados contra o governo.  
Na terça-feira passada, durante a solenidade de transmissão do cargo, Occhi resolveu elogiar o presidente do PP, padrinho de sua ascensão ao ministério, o senador Ciro Nogueira (PI). “Acredito na seriedade com que ele conduz a presidência do PP e vejo seu espírito de liderança”, disse. “Nosso objetivo é nobre: é fazer com que as políticas cheguem àquelas pessoas que mais precisam.” 
Não foi o que aconteceu com a maquiadora Sheila. Segundo ela, na tarde do dia 28 de dezembro de 2005, Occhi, então superintendente da Caixa Econômica Federal em Sergipe, e sua mulher, Cristina Piedade, então gerente de uma agência da Caixa em Aracaju, foram ao local de trabalho de Sheila, uma loja num shopping. Lá chegando, se apresentaram e disseram a ela, em tom ríspido, na frente de outros empregados e clientes, que o financiamento imobiliário que Sheila contraíra menos de dois meses antes seria cancelado e ela perderia seu apartamento se suspendesse o cheque especial, o cartão de crédito e um seguro.  
A visita inesperada aconteceu após Sheila ter feito uma queixa à ouvidoria do banco de que um gerente a obrigara a contratar outros serviços quando, na verdade, ela queria apenas o financiamento de R$ 20.317,70, no prazo de 15 anos.  
“Fiquei espantada com a presença do sujeito mais importante da Caixa em Sergipe bem ali no meu trabalho. Achei que tinha ido lá resolver meu problema. Nada disso. Ele e a mulher foram me insultar e ameaçar”, disse a ÉPOCA. Sheila afirma ter sido despejada do apartamento em 2009. No momento do despejo, carregava, no colo, Levi, seu único filho. “Occhi disse que eu perderia o apartamento, e perdi mesmo”, afirma. 
Inconformada com o tratamento que recebera de Occhi e Cristina, Sheila processou a Caixa em 2007 por danos e por ter sido vítima da venda casada. Em 2011, o Tribunal Regional Federal da 5ª região lhe deu razão.  
O desembargador Francisco Dias condenou a Caixa a pagar uma indenização de R$ 10 mil a ela. A Caixa acatou a decisão da Justiça e depositou a quantia na conta de Sheila. Dois meses depois, um procurador da República em Sergipe, Ruy Mello, denunciou criminalmente Occhi e Cristina. A Justiça Federal transformou-os em réus.  
Por uma daquelas situações que ocorrem aos montes no Brasil, o processo foi arquivado em abril do ano passado. É que uma lei de 2012 deixou de tratar a venda casada como crime. “Quando fiz a denúncia, a venda casada era crime. Depois deixou de ser”, afirmou Mello a ÉPOCA. Pela legislação antiga, se Occhi tivesse sido condenado, poderia ter recebido pena de até cinco anos de prisão ou pagamento de multa. 
Ao ver as cenas da posse de Occhi, o empresário Márcio, do ramo de hotelaria, lembrou-se de uma tarde do começo de 2010, quando Occhi, então superintendente da Caixa em Alagoas, e Cristina Piedade, então gerente de uma agência bancária em Maceió, foram a seu hotel.  
De acordo com Márcio, o casal esteve lá para condicionar a aprovação de um financiamento imobiliário à contratação de um plano de previdência privada de R$ 100 mil.  
Na ocasião, Márcio concedeu uma entrevista ao jornal Gazeta de Alagoas, em que afirmou: “Sinto-me extorquido, estou muito chateado e resolvi tirar da Caixa as minhas contas e dos meus funcionários”.  
Em junho de 2010, Márcio entrou com uma representação criminal contra Occhi na Polícia Federal. Seus advogados não sabem se a PF abriu uma investigação após a denúncia. Márcio disse ter sofrido represálias depois do processo, mas não as especificou.
Por meio da assessoria de imprensa, a Caixa disse que não recorreu da decisão do TRF por uma impossibilidade legal e porque houve uma redução “substancial” no valor da indenização. Informou também que Cristina, mulher de Occhi, não está mais no banco – ela se aposentou em abril de 2010.  
Por meio de sua assessoria de imprensa, o ministro Occhi negou ter ido ao local de trabalho de Sheila Góis. Disse que ele e sua mulher foram abordados por Sheila quando estavam no shopping. Afirmou que a Justiça arquivou a ação do Ministério Público por considerá-la “atípica”.  
Disse que a retomada do imóvel de qualquer cliente da Caixa decorre exclusivamente por inadimplência ou descumprimento formal. Quanto à acusação de Márcio, Occhi disse que não é verdadeira, tanto que o MPF concluiu não haver provas para sustentar a denúncia. Afirmou, ainda, ser da rotina bancária do superintendente visitar clientes.
22 de março de 2014
in implicante 

2048: O JOGO DO MOMENTO NA VERSÃO PETISTA

A nova febre da internet é o joguinho "2048". Pois agora é possível jogá-lo de outra forma: em vez dos números simples, figuras gloriosas do Partido dos Trabalhadores. Se conseguir formar o CHEFE LULA, você vence o jogo!

 
2048 PT 2048: o jogo do momento na VERSÃO PETISTA
só gente boa
Se não quer ler texto algum, mas apenas jogar, só clicar aqui
A essa altura, creio que todos já devem ter jogado (ou ao menos visto) o “2048″. O objetivo é mover as casas para os lados (direita, esquerda, cima, baixo) agregando os números para formar seus múltiplos. Pois agora ficou MUITO MAIS DIVERTIDO. Você junta figuras do PT e forma outras ainda mais gloriosas!
 
Haddad com Haddad forma Padilha que, com outro Padilhinha, forma Pimentel – e esse, somando-se, dá uma Marta que gera Suplicy que desemboca em Lulinha, Delúbio, Genoíno…
Enfim, DESCUBRA VOCÊ MESMO. E tente formar um Lula, lá.
Jogue por aqui.
 
Boa sorte a todos.
 
Para divulgar o jogo aos amiguinhos, é só usar o seguinte endereço: http://bit.ly/jogodoPT
ps – espalhe para todos, mesmo, pois os jornais só divulgam quando o jogo é feito por petistas e contra seus adversários – quando a piada é com eles, nenhum suplemento de internet fala nada. então vamoquevamo a gente mesmo :D
22 de março de 2014
Gravatai Merengue

DILMA SABIA DETALHES DA COMPRA DA REFINARIA QUE CAUSOU ROMBO NA PETROBRAS



Dirigentes da Petrobrás afirmam que, como presidente do Conselho de Administração da estatal, Dilma Rousseff tinha acesso a todos os documentos produzidos sobre a refinaria de Pasadena, incluindo pareceres jurídicos, antes de dar seu voto pela aprovação da polêmica compra da planta no Texas, nos Estados Unidos. 
 
A presidente da República justificou em nota oficial que só aprovou a compra de 50% da refinaria americana em 2006, quando exercia o posto de chefe da Casa Civil durante a gestão do ex-presidente Lula e comandava o conselho, porque recebeu "informações incompletas" e uma "documentação falha". Se tivesse todos os dados, disse a petista na nota, "seguramente" a compra da refinaria não seria aprovada. O caso foi revelado pelo jornal O Estado de S.Paulo. 
 
O negócio de Pasadena é investigado pela Polícia Federal, Ministério Público, Tribunal de Contas da União e uma comissão externa da Câmara por suspeita de superfaturamento e evasão de divisas. A oposição a Dilma no Congresso tenta também aprovar uma CPI sobre o caso.
 
Dilma afirmou nessa nota que, se soubesse de cláusulas como a que obrigava a Petrobrás a comprar o restante da refinaria em caso de desentendimento com a sócia, não teria chancelado o negócio, que custou 1,18 bilhão de reais aos cofres da estatal.
 
Cláusulas como a Put Option, que obriga uma das partes a comprar as ações da outra em caso de desacordo, são consideradas praxe na rotina jurídica da Petrobrás, segundo dois diretores consultados. Em contrato celebrado pela Petrobrás com uma sócia na Argentina em 2003, por exemplo, a mesma cláusula estava presente.
 
O senador Delcídio Amaral (PT-MS), que comandou a área de Gás e Energia da Petrobrás, sustenta a disponibilidade de informações a quem está no conselho. "Acho pouco provável que algum processo chegue ao conselho (de administração da Petrobrás) sem estar devidamente instruído para liberação dos diretores e conselheiros", afirmou o parlamentar. Ele é apontado como um dos padrinhos de Nestor Cerveró na estatal. Cerveró comandava a Área Internacional da Petrobrás em 2006 e foi responsável pelo "resumo técnico" enviado ao conselho naquele ano para que a compra da refinaria de Pasadena fosse aprovada. 
 
Até o momento, a Petrobras ainda não se pronunciou a respeito das denúncias. A presidente da companhia petrolífera, Graça Foster, era esperada em evento em São Paulo, mas cancelou sua participação na última hora.
 
22 de março de 2014
caminho21

CONSELHO DA PETROBRAS SE REÚNE SOB CRISE POR DENÚNCIA DE CORRUPÇÃO

 


O Conselho de Administração da Petrobrás se reúne nesta sexta-feira, 21, sob a expectativa de que sejam cobradas explicações sobre a compra da refinaria de Pasadena (EUA), com aval em 2006 da presidente Dilma Rousseff, conforme revelado pelo Estado. Os conselheiros também devem tratar das investigações sobre suposto pagamento de propina a funcionários da empresa pela holandesa SBM Offshore. 
 
Em relação ao caso de Pasadena, ex-executivos ouvidos pela reportagem afirmam que Dilma, que presidia à época o Conselho de Administração, poderia ter solicitado a documentação completa da refinaria, antes de votar pela aprovação da compra. "Se não tem como avaliar tudo, poderia ter montado uma equipe para examinar o material", diz um dos especialistas. 
 
A advogada e ex-diretora da CVM Norma Parente diz que é preciso analisar as circunstâncias do caso concreto, antes de concluir se a presidente do conselho da estatal agiu sem diligência. Se for possível detectar a falha nas informações prestadas, a obrigação do conselheiro é pedir mais informações à diretoria. 
 
Caso contrário, a responsabilidade poderia recair sobre os executivos que repassaram os dados ao conselho, como o laudo de avaliação do ativo. "É preciso analisar se o administrador tomou cuidados, estudou o assunto, procurou um perito para esclarecer questões técnicas, se cercou de um time competente para dar base a sua decisão."
 
A Lei das Sociedades Anônimas prevê que o administrador pode ser responsabilizado pelos prejuízos que causar (mais informações nesta página). 
 
Atualmente, o Conselho de Administração da Petrobrás é presidido pelo ministro da Fazenda Guido Mantega e composto por Maria das Graças Foster (presidente da empresa), Luciano Coutinho (presidente do BNDES), Francisco de Albuquerque (ex-comandante do Exército entre 2003 e 2007), Márcio Zimmermann (secretário executivo do Ministério de Minas e Energia), Sérgio Quintella (vice-presidente da FGV), Miriam Belchior (ministra do Planejamento), Jorge Gerdau Johannpeter (empresário), Mauro Gentile da Cunha (presidente da Associação de Investidores no Mercado de Capitais) e José Maria Ferreira Rangel (coordenador do Sindipetro). Johannpeter pertencia ao conselho em 2006.
 
Transparência. O caso de Pasadena também levanta uma discussão em torno do nível de transparência das decisões tomadas nos Conselhos de Administração. No dia 17, o conselheiro da Petrobrás Mauro Rodrigues da Cunha abriu uma reclamação contra a estatal na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O representante de acionistas minoritários pedia que a empresa divulgasse os votos da reunião que aprovou as demonstrações financeiras de 2013. Queria tornar pública sua reprovação às contas. 
 
A reclamação entrou no site da CVM às 17h10 de segunda-feira. Pouco mais de uma hora depois, às 18h32, a Petrobrás divulgou a posição de Cunha aos acionistas, algo inédito. Os demais votos, entretanto, permaneceram em segredo. Procurado o conselheiro não se manifestou. 
 
O questionamento de Cunha, entretanto, pode se estender a todas as decisões relevantes de um conselho. Hoje nem todas as atas de reuniões de companhias abertas são publicadas no site da CVM, mas as informações devem estar registradas no livro da companhia.
 
22 de março de 2014
 

GESTÃO DE DILMA NA CONSELHO DA PETROBRAS É RAIZ DA CRISE DA ESTATAL

Autorizando comprar "latas velhas" mundo à fora, merece o título de Rainha da Sucata.
 
Como presidente do Conselho de Administração da Petrobrás, Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil do governo Lula, aprovou em 2007 a aquisição de parte de uma refinaria no Japão. Diferentemente do que ocorreu um ano antes, quando, segundo Dilma, o conselho decidiu comprar a refinaria de Pasadena, nos EUA, usando informações incompletas, os integrantes do colegiado da estatal foram avisados, no caso japonês, da existência da cláusula Put Option, que obriga uma das partes da sociedade a comprar a outra em caso de desentendimento.

Em texto assinado pela Secretaria de Comunicação do Palácio do Planalto e encaminhado ontem ao Estado, Dilma disse ter autorizado a compra da refinaria japonesa Nansei Sekiyu com base num "resumo" elaborado pela diretoria internacional da Petrobrás, na época comandada por Nestor Cerveró, no qual "está referida a existência de cláusulas contratuais que materializaram o Put Option, bem como as informações técnicas correspondentes". 

No caso da refinaria de Pasadena, a presidente havia informado ao Estado que o resumo que recebeu do mesmo Cerveró, demitido ontem de um cargo de diretor na BR Distribuidora, era "falho" e omitia condições do contrato como as cláusulas de Put Option e Marlim (que garantia à sócia da Petrobrás um lucro mínimo independentemente da situação do mercado).

Dilma disse na nota de terça que, se soubesse das cláusulas, não apoiaria o negócio. As declarações da presidente sobre Pasadena provocaram forte reação no meio político e empresarial. Sobre a refinaria Nansei Sekiyu, em Okinawa, Dilma justificou que "a aquisição estava alinhada com a estratégia geral da companhia (...) no que se referia ao incremento da capacidade de refino de petróleo no exterior" e ressaltou que "a refinaria detinha uma vantagem (...) por possuir um grande terminal de petróleo e derivados".

Documentos internos da empresa, aos quais o Estado teve acesso, mostram que o conselho, presidido por Dilma na época, aprovou a compra de 87,5% do negócio no Japão. O ministro Guido Mantega (Fazenda) também era integrante do conselho e avalizou a compra. Em entrevista ao jornal Valor Econômico, o ex-presidente da Petrobrás José Sérgio Gabrielli citou o contrato da refinaria de Okinawa como exemplo de que o Put Option era comum nos contratos da empresa, colocando em dúvida a versão da presidente de que foi surpreendida pela cláusula no caso Pasadena. O contrato do Japão não continha a cláusula de Marlim.

Negócio. A compra da refinaria Nansei foi aprovada pelo Conselho de Administração da Petrobrás em novembro de 2007. O negócio se assemelha à compra de Pasadena em pontos como o fato de a refinaria japonesa, que custou US$ 71 milhões, não processar o óleo pesado produzido pelo Brasil. Segundo pessoas envolvidas no negócio, a Petrobrás foi obrigada a fazer investimento bilionário para adequá-la e reparar danos. Procurada, a estatal não quis falar sobre a Nansei Sekiyu.

A Petrobrás chegou a anunciar que tinha um comprador para a refinaria japonesa em 2013. No entanto, com a licença de funcionamento da unidade vencida, o negócio não foi adiante. A petroleira colocou a refinaria como um dos ativos de que pretende se desfazer para reforçar o caixa e dar conta do plano que prevê investimentos de US$ 236,7 bilhões entre 2013 e 2017. A refinaria foi comprada de um grupo japonês ligado à americana Exxon Mobil. A Petrobrás nunca detalhou publicamente os investimentos feitos na instalação.
 
(Estadão)
 
22 de março de 2014
in coroneLeaks

CPI DA PETROBRAS: AÉCIO MOBILIZA OPOSIÇÃO E ASSINATURAS JÁ PASSAM DE 200


Aécio Neves (centro) durante reunião da Executiva do PSDB em Brasília
 
O PSDB vai apoiar a instalação de CPI na Câmara para investigar a Petrobras, com foco na compra da refinaria. Na terça-feira, partidos de oposição vão se reunir para traçar estratégias para que a comissão seja instalada. Ontem, a lista de assinaturas ultrapassou 200 deputados.
Para emplacar a CPI na Câmara, a oposição tem um desafio de conquistar o apoio de mais de 150 deputados governistas. A tarefa é considerada difícil, mas os oposicionistas apostam no clima de insatisfação entre a base aliada e na pressão popular para avançar com a proposta.
Pelas regras da Câmara, para pedir a instalação são necessárias 171 assinaturas. No entanto, para furar a fila de pedidos e ser imediatamente instalada, uma CPI precisa reunir o apoio de 257 deputados para ganhar urgência, sendo votada em plenário. Os partidos de oposição contam com 102 parlamentares.
 
Pré-candidato à Presidência, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) vai convidar líderes de todos os partidos de oposição a discutir uma estratégia de atuação em bloco para instalar uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) e investigar a compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), pela Petrobras.
 
Aécio quer articular a reunião até terça-feira. O senador pretende envolver siglas como o PSOL, que não se alinha com PT ou PSDB, e o PSB, que tem seu próprio candidato ao Planalto, o governador Eduardo Campos (PE).
 
Em conversa com a Folha ontem, Aécio defendeu a investigação —a presidente Dilma Rousseff, que era chefe do conselho da Petrobras na época da compra, disse ter decidido pela aquisição da refinaria com base em um relatório "falho". O negócio resultou em prejuízo de US$ 1,18 bilhão para a estatal.
"A presidente foi eleita com base em duas premissas: a de que daria continuidade aos resultados da economia e de que era uma boa gestora. A economia está aí, todo mundo vê, a inflação voltou...", analisou Aécio. Na avaliação do tucano, a polêmica em torno da compra da refinaria de Pasadena, somada a resultados negativos do setor elétrico "desconstroem a imagem de gestora eficiente."
 
(Com informações da Folha)

ACUADO, PT ESCONDE ESCÂNDALO DA PASSADENA, CRISE COM PMDB E ATACA A IMPRENSA EM DOCUMENTO PARA MILITÂNCIA


 
Em documento elaborado por seu diretório nacional, o PT faz uma forte defesa da Petrobras em referência indireta à crise sobre a compra da refinaria de Pasadena (EUA), em 2006, pela estatal e que envolve a presidente Dilma Rousseff.
Sem citar o caso concreto, o comando petista afirmou que "mais uma vez estamos presenciando a oposição e os setores conservadores da nossa sociedade fazer ataques para atingir a imagem da Petrobras" e repete o discurso utilizando nas últimas eleições de que a empresa "foi alvo da política de privatizações no governo liderado pelo PSDB, apoiado pela elite nacional".
 
Seguindo a estratégia traçada pelo Planalto, o texto cita resultados da Petrobras e diz que a empresa simboliza "o arrojo do nosso projeto de Nação". "A tentativa da oposição e do conservadorismo nacional em atacar a Petrobras é mais uma iniciativa daqueles que sucatearam o Estado brasileiro e aprofundaram as desigualdades sociais".
Não há referência à participação da presidente no caso. Na época da aquisição, Dilma era Ministra da Casa Civil e presidia o conselho da Petrobras e chegou a votar a favor da compra. Ela disse que seguiu um parecer falho. A versão preliminar do texto ao qual a Folha teve acesso não tratava da crise.
 
MENSALÃO
 
Principal crítico do julgamento do mensalão no STF (Supremo Tribunal Federal), o PT destacou a reviravolta do processo que levou à absolvição de oito condenados, entre eles o ex-ministro José Dirceu (Casa Civil), do crime de quadrilha, mas reforça ataques e nega privilégios para os filiados que estão cumprindo pena em Brasília.
"[O PT repele] as denúncias forjadas sobre privilégios inexistentes para os companheiros ilegalmente aprisionados na Papuda. É inaceitável a manutenção de companheiros no regime fechado quando, por lei, já teriam direito ao regime semiaberto". Entre as irregularidades, eles estariam recebendo visitas fora do horário.
Às vésperas dos 50 anos do golpe militar de abril de 1964, o diretório ressalta a necessidade de defender a revisão da Lei da Anistia que impede a responsabilização de agentes do Estado e militares acusados de crimes de lesa humanidade, como os de tortura, ocorridos durante a ditadura (1964-85).
 
O texto ainda destaca as ações da Comissão da Verdade, mas nega revanchismo. "A identificação dos responsáveis pela tortura e pelos assassinatos, longe de parecer revanche, deve servir para que nosso povo tenha conhecimento dos reais autores de tanta tristeza provocada a milhares de famílias brasileiras".
 
IMPRENSA
 
O documento utiliza a defesa da política econômica do governo para cobrar a democratização dos meios de comunicação. "Parcela da mídia brasileira faz questão de pintar um quadro aterrorizador na economia, disseminando maus presságios sem fundamentos técnicos, apenas com a clara intenção de tentar influenciar nas disputas eleitorais. Chega a ser impressionante a distância apresentada por uma parcela da mídia entre o Brasil verdadeiro, governado pelo PT, e o Brasil deles".
 
A resolução também evitou rebater diretamente o desgaste com o PMDB, seu principal aliado, pela composição das alianças estaduais para as eleições de outubro. A insatisfação peemedebista com os palanques, especialmente no Rio de Janeiro e no Ceará, e com os rumos da reforma ministerial puxaram uma rebelião na base aliada e impuseram derrotas para o Planalto na Câmara, inclusive com a criação de uma comissão externa para apurar suspeita de irregularidades na estatal.
"Não vamos permitir alianças que conflitem com nossas deliberações, assim como vamos estimular as chapas com nossos aliados no plano nacional", dizem os petistas no texto. Os dirigentes do PT dizem que "devemos exigir de nossos aliados é o forte compromisso com a continuidade destas conquistas [do governo petista]" e recomendam ainda atenção dos militantes para a campanha de reeleição de Dilma, tratada como prioridade absoluta.
 
O comando do PT reconhece "que o ano eleitoral é um ano de profundas e acirradas disputas" e defende que é preciso "desmascarar a tática dos que torcem e jogam contra o Brasil". O texto cita ainda que fica mantida a meta de ampliar as bancadas no Congresso, um dos motivos de atrito com o PMDB, e reeleição de governadores.
Na versão final do texto, foram inseridos novos trechos defendendo a reeleição de Dilma. Também faz parte da resolução apoio a convocação da uma Constituinte Exclusiva "para realizar a reforma política que o país tanto precisa".
 
(Folha de São Paulo)

OPERAÇÃO LAVA JATO


 
O doleiro Alberto Youssef disse numa conversa telefônica interceptada pela Polícia Federal que recebeu 12 milhões da empreiteira Camargo Corrêa, sem detalhar se o valor era em dólar ou real, segundo documentos obtidos pela Folha. O diálogo ocorreu em outubro de 2013.
 
A PF trabalha com a suspeita de que o dinheiro possa ter sido usado para pagar propina a políticos ou a funcionários públicos. Outra hipótese dos policiais é que o doleiro estaria lavando recursos que a empresa obteve de maneira ilícita.
 
A Camargo Corrêa não quis comentar a menção feita pelo doleiro de que era credor de 12 milhões da empreiteira. Youssef foi preso na última segunda-feira pela Operação Lava Jato, deflagrada para apurar lavagem de dinheiro.
O doleiro é um velho conhecido da PF. Ele foi preso em 2003, nas investigações sobre o Banestado, que apurou remessas ilegais de US$ 30 bilhões nos anos 1990 e 2000. Youssef fez um acordo de delação premiada, pagou uma multa de R$ 1 milhão e obteve perdão por entregar alguns clientes à PF. Na sua volta ao mercado paralelo de dólar, trabalhou até para um traficante que foi preso com 700 quilos de cocaína.
 
COMISSÕES
 
Na mesma operação, a PF apreendeu uma planilha sobre "comissões", enviada por e-mail, na qual aparece a sigla CNCC no campo dos clientes, "em provável referência ao Consórcio Camargo Corrêa". Os valor das comissões na planilha é de R$ 7,9 milhões. O consórcio faz parte das obras da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, orçada em R$ 9 bilhões.
O relatório da polícia diz que as comissões "indicam o envolvimento de Alberto Youssef com o pagamento de propina a agentes públicos". A planilha com as comissões foi enviada por uma empresa chamada Sanko-Sider, fornecedora de tubos de aço para a Petrobras. A empresa também fornece tubos de aços para a transposição do rio São Francisco, na parte da obra próxima à Aracaju (SE), num contrato de cerca de R$ 10 milhões.
As comissões eram pagas pela Sanko-Sider para duas empresas controladas pelo doleiro, segundo a PF: MO Consultoria e GDF Investimentos. Uma das hipóteses da PF é que a Sanko-Sider repassava a políticos dinheiro que recebia da Petrobras. O diretor comercial da Sanko-Sider, Marcio Bonilha, aparece na Operação Lava a Jato mantendo diálogos com o doleiro, a quem chama de "presidente" ou "presi". Em 2008, Bonilha teve a sua prisão decretada pela Operação João de Barro da PF, que investigava o desvio de recursos públicos.
Anteontem, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto da Costa, que tinha relações com o doleiro, foi preso por ocultar documentos. Costa ajudou a elaborar o contrato de compra da refinaria de Pasadena, que está sob investigação por ter provocado um prejuízo milionário à estatal. Ele começou a ser investigado pela PF porque ganhou do doleiro um Land Rober Evoke, no valor de R$ 250 mil.
Os telefonemas interceptados indicam que o doleiro tinha outros negócios com o ex-diretor da Petrobras, um deles de R$ 9 milhões, que a PF ainda não sabe qual foi. O doleiro faz um desabafo sobre aparentes reclamações de Costa: "Ele acha que foi prejudicado, você tá entendendo? Porra, foi prejudicado... o tanto de dinheiro que nós demos pra esse cara. Recebi 9 milhões em bruto, 20% eu paguei, são R$ 7 [milhões] e pouco. Vê quanto o Paulo Roberto levou".
 
(Folha de São Paulo)
 
22 de março de 2014
in coroneLeaks

AS TRÊS PERGUNTAS QUE DILMA PRECISA RESPONDER

 


                            

A nota que Dilma Rousseff divulgou sobre a decisão que levou a Petrobras a enterrar US$ 1,2 bilhão na obsoleta refinaria de Pasadena, no Texas, converteu a presidente numa personagem sem nexo. Ela comandava o Conselho de Administração da estatal petroleira na época do fechamento do negócio, em 2006. Participou da reunião em que o martelo foi batido. Avalizou a transação.

Agora, Dilma sustenta que só concordou com o negócio porque se baseou num “resumo executivo” preparado pelo então diretor Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró. Segundo ela, o documento se revelaria posteriormente “técnica e juridicamente falho”. Omitia cláusulas que, “se conhecidas, seguramente não seriam aprovadas pelo Conselho” da Petrobras. Beleza.

Mas Dilma obrigou-se a responder a pelo menos três interrogações.

1. Por que não ‘espancou’ a proposta?

Em janeiro de 2012, ao ser empossado no Ministério da Educação, Aloizio Mercadante ensinou a Marco Antonio Raupp, o cientista que o substituiu na pasta da Ciência e Tecnologia, como deveria proceder ao apresentar uma nova ideia para Dilma. “Toda vez que você levar um projeto, ele vai ser desconstituído'', disse Mercadante, arrancando risos da plateia.

A presidente submeterá o projeto a “um espancamento, para verificar se fica de pé”. Quando isso ocorrer, lecionou Mercadante a Raupp, “volte pra casa, junte a equipe, trabalhe intensamente e volte a apresentar o projeto. É exatamente assim. Os ministros sabem que estou dizendo a mais absoluta verdade. E isso é atitude de quem tem compromisso com o gasto público.''

Recém-promovido à chefia Casa Civil da Presidência, Mercadante ajudou a redigir a nota na qual essa Dilma implacável se autoconverteu numa gestora precária e descuidada. Mercadante deveria ter perguntado:

“Presidenta, por que diabos a senhora não submeteu a um espancamento a proposta de aplicar R$ 360 milhões, em 3 de fevereiro de 2006, na compra de 50% de uma refinaria que, um ano antes, velha e desativada, havia sido 100% adquirida pela belga Astra Oil por US$ 42,5 milhões?”

Se Dilma tivesse dado uma surra no “resumo executivo” do doutor Nestor Cerveró, o autor da peça decerto voltaria pra casa, juntaria sua equipe, trabalharia intensamente e concluiria que a valorização de 1.500% propiciada à Astra Oil não era apenas um mau negócio. Era um escândalo. Construído com o aval de Dilma —ou de uma sósia dela. Mercadante tem de exigir um exame de DNA.

2. Por que manteve José Sérgio Gabrielli?

Dilma sustenta em sua nota que só se deu conta de que o negócio cheirava mal em 3 de março de 2008. Tomou um susto ao ser informada de que a Petrobras teria de se tornar proprietária única da Pasadena Refining, comprando os 50% que tinham restado nas mãos da sócia Astra Oil.

Foi só nesse dia, alega Dilma em sua nota, que o Conselho da Petrobras, sob sua presidência, tomou conhecimento daquelas cláusulas contratuais que o doutor Nestor Cerveró omitira em seu “resumo executivo”. Os conselheiros, Dilma entre eles, se recusaram a pagar o valor exigido pela Astra Oil. Coisa de US$ 700 milhões. Após uma batalha judicial, a Petrobras teve de desembolsar muito mais: US$ 839 milhões.

O segundo desembolso aconteceu em 13 de junho de 2012. A essa altura, Dilma já não presidia o Conselho da Petrobras, mas a República. Ela sabia desde 2008 que o leite de Pasadena tinha derramado. Como chefe da Casa Civil, não lhe cabia ficar lamentando a situação e sim ajudar o Lula a enxergar que a presidência de José Sérgio Gabrielli não fazia bem à Petrobras.

Algum áulico pode dizer que Dilma avisou. Mas Lula não quis escutar. Bobagem. Depois que sentou na cadeira de presidente, em janeiro de 2011, Dilma poderia ter mandado Gabrielli ao olho da rua quando bem entendesse. Mas ela o manteve no comando da estatal por mais de um ano. Livrou-se dele apenas em 13 de fevereiro de 2012.

Repetindo: Graça Foster, a atual presidente da Petrobras, sentou-se na cadeira que era de Gabrielli um ano, um mês e 13 dias depois da chegada de Dilma à cadeira de presidente da República. Gabrielli saiu da estatal sob elogios públicos. E virou secretário de Planejamento do governo petista de Jaques Wagner, na Bahia.

3. Por que o diretor do parecer “falho” continua na Petrobras?


Ao escrever em sua nota que não sabia das cláusulas contratuais tóxicas que converteram a maior estatal brasileira em feliz proprietária de um mico americano, Dilma declara, com outras palavras: “Sim, eu presidia o Conselho da Petrobras, mas não posso ser responsabilizada pelo derramamento de leite. Em verdade, sou vítima.”

Um petista da linha Rui Falcão esticaria o dedo e ecoaria a nota de Dilma: foi o Nestor Cerveró, esse escritor de pareceres ‘falhos’, quem derramou o leite que a oposição e a imprensa golpista tentam fazer respingar na biografia da presidente. Surge, então, a terceira interrogação.

Sob Lula, Nestor Cerveró, um executivo que ninguém apadrinhou —nem o PT de Delcídio Amaral nem o PMDB de Renan Calheiros— deixou a diretoria Internacional da Petrobras em 2008, dois anos depois de ter aconselhado a compra de Pasadena. Mas não ficou sem contracheque. Virou diretor financeiro da poderosa BR Distribuidora, subsdidiária da mesma estatal. Sentada na cadeira de presidente da República desde janeiro de 2011 —já lá se vão três anos, dois meses e 21 dias— Dilma não se animou despachar Cerveró para bem longe do cofre. Por quê?

Enquanto a ex-Dilma não voltar a fazer sentido, convém à plateia perguntar aos seus botões: vocês confiariam uma bandeja com um copo de leite, mesmo que metafórico, a uma pessoa que trata todo mundo a pontapés e passa pomada em quem produz um escândalo de US$ 1,2 bilhão? Seus botões talvez não respondam. Mas qualquer garçom de boteco dirá: nã, nã, não. De jeito nenhum!

22 de março de 2014
Josias de Souza
in resistência democrática

MULHERES DE MATO GROSSO, NÃO ESQUEÇAM AS MULHERES DE ALTO BOA VISTA

(Revista MTAqui edição Nº 33 de 15 a 29 de março)


O QUE OS HOMENS E MULHERES DE MATO GROSSO TÊM A DIZER às mulheres agricultoras de Alto Boa Vista (Suiá-Missú)? Saibam que mais de trezentas trabalhadoras rurais da área Suiá-Missú, localizada entre Alto Boa Vista e São Félix do Araguaia, foram a Brasília pedir à mulher Dilma, Presidente da República, para tentar reverter uma ordem de despejo.
Nada resolveram e nem ao menos foram ouvidas. Logo depois, homens do Exército, da Força Nacional, da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia do Estado chegaram à corruptela de Estrela do Araguaia, no município de Alto Boa Vista, localizada a 1.200 quilômetros de Brasília, para a retirada – EXPULSÃO - das famílias que moravam na pequena vila, com duas escolas e quase 800 alunos. Uns outros falavam em DESINTRUSÃO.

 Há anos que o caso estava na Justiça. Em junho de 2011, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região suspendeu o cumprimento da decisão para a desocupação da área diante da aprovação de projeto de lei da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, que propôs a permuta de Marãiwatsédé por uma área dentro do Parque Estadual do Araguaia.

No entanto, as lideranças indígenas, insufladas pelo CIMI, a Advocacia Geral da União e a Funai, se manifestaram contrárias à permuta. AS AUTORIDADES EXECUTIVAS DE MATO GROSSO QUEDARAM-SE INERTES. SEM EXCEÇÃO! Ao silêncio somaram-se A OAB, AS IGREJAS, O MP, A IMPRENSA (RARÍSSIMAS EXCEÇÕES). Na última decisão, de outubro do ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) cassou a liminar que suspendia o despejo das famílias.

 As mulheres precisavam da terra para trabalhar. Elas MORAVAM há mais de 40 anos com suas famílias na área. SUAS CASAS FORAM POSTAS ABAIXO, DESTRUÍDAS, REDUZIDAS A ESCOMBROS, TRATORADAS... AS MULHERES JOVENS, AS MÃES, AS FILHAS, AS AVÓS, AS TIAS, AS CRIANÇAS... JOGADAS ÀS MARGENS DA ESTRADA. COVARDIA DO ESTADO BRASILEIRO, QUE TERÁ DE PURGAR MUITO O MAL CAUSADO.


 Coisa parecida: um dos episódios mais hediondos da última guerra mundial foi a destruição de LÍDICE, uma pequenina cidade na Tchecoslováquia. Em 1942, a Alemanha arrasou a aldeia de Lídice e todos os seus habitantes foram assassinados friamente. Aqui, em ALTO BOA VISTA, o assassinato foi da dignidade e dos princípios mais nobres da humanidade.
Amanhã, no Dia Internacional da Mulher, 8 de março de 2014, A PRESIDENTE VAI FALAR à nação, acolitada por um sem-número de basbaques subservientes.

Dirija-se, Presidente, olhando nos olhos das mulheres de Alto Boa Vista, de Suiá-Missú ou de Marãiwatsédé, como apelidaram o local, fale com elas e peça perdão pela sua infinita desumanidade, perdão por não ter usado sua autoridade e mantido intactos os lares construídos por mais de quarenta anos. Mas, ao discursar, não esqueça a MANCHA DE SANGUE sob seus pés, mulher Presidente Dilma!

 EM MATO GROSSO, O DIA INTERNACIONAL DA MULHER É DIA DE CHORAR! TRISTE BRASIL! 

Em 7 de março de 2014

OLHO
Dirija-se, Presidente, olhando nos olhos das mulheres de Alto Boa Vista, de Suiá-Missú ou de Marãiwatsédé (...), fale com elas e peça perdão pela sua infinita desumanidade

*LÉO GONSAGA DE MEDEIROS - Coronel da reserva remunerada da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso

22 de março de 2014
in Giulio Sanmartini

FIQUE À VONTADE PARA ENTENDER O SIGNIFICADO DA ABERTURA DO NEGÓCIO...

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Abrindo o negócio

A mulher abre o negócio, tem seus filhos, cria os filhos e se sustenta, tudo isso abrindo o negócio”.

Dilma Rousseff, internada pelo comentarista Caio Portella ao ensinar, no Dia Internacional da Mulher, que toda brasileira que abre o negócio e mantém o negócio aberto arranja dinheiro de sobra para criar os filhos e sustentar o resto da família.

22 de março de 2014
 

MANIFESTO MILITAR

 

supimpaO P&P é apartidário. Quer dizer, não fazemos campanha PRÓ, só falamos CONTRA safados e tabacudos – manifestamos livremente nossa opinião. Aqui todo mundo tem voz, exceto a máquina petralha. Eu aprovo esta campanha. Nem que seja para dar susto nos petralhas. Recebi como email, reformatei, estou divulgando sob minha responsabilidade.   (Anhangüera)

 Militares iniciam campanha nacional
 
Na noite de 31 de março de 2014, às 20 h, vista uma camisa verde ou amarela, ou azul, ou branca, as cores de nossa bandeira e solte rojões de sua residência. Vamos ouvir o eco dessa manifestação pacífica. Vamos todos entrar nesta campanha? Que nos livrarmos dos desmandos da petralhada que se instalou no poder?  Os militares,  parte da igreja católica, evangélicos, maçonaria e aposentados estão chegando! Vamos às ruas contra o  comunismo!!!!
 
Rogo aos amigos militares e amigos civis que também estão revoltados com os desmandos, as roubalheiras, com osescândalos e “maracutaias” que o pt e petralhada  desde a posse do “bêbado horroris causa“na presidência vêm nos brindando, que divulguem a noticia para os colegas militares, amigos e parentes civis, de modo a que possamos formar uma corrente de pessoas dignas e corretas para fazer frente ao domínio petista.

2 – Temos que tentar, de qualquer forma, alcançar as pessoas de bem que não têm acesso às informações corretas e verdadeiras das bandalheiras que são traiçoeiramente encobertas pelos favores das bolsas, das cotas, do empreguismo e de ações populistas de toda ordem. Esta é a maior batalha sem o uso de nenhum artefato bélico, não só nós militares, mas  por todos brasileiros insatisfeitos com as mentiras deslavadas.

Vamos usar apenas um tipo de arma que causará em todos os enganadores do brasil ferimentos mortais; esta arma, a mais  simples de todas: o nosso voto.

Os militares das  Forças Armadas somam mais de 600.000 entre os que estão em atividade e os da reserva. Somados com seus dependentes e círculos de influência esse quantitativo pode passar de 5 milhões de pessoas. Um número que definitivamente pode mudar os rumos de qualquer  eleição.

Militares  estaduais também estão insatisfeitos com o governo federal, que não  facilitou para que as negociações sobre a PEC 300 prosseguissem. Na passeata em Copacabana verificou-se a presença de lideranças dos policiais e bombeiros do Rio de Janeiro, e isso acena para uma possível união de militares federais e estaduais. Se isso se  concretizar e chegar às urnas certamente será um problema a mais para os políticos vermelhos.

Os  militares das Forças Armadas, comumente, são homens de conduta ilibada e bem relacionados, formadores de opinião. É frequente serem preferidos para  assumir cargos de síndico em seus edifícios, diáconos em igrejas católicas e evangélicas, pastores e líderes comunitários. Homens preparados e competentes como líderes  e aptos para discursar diante de pequenos e médios grupos, eles representam realmente um perigo em potencial para o  partido da situação, se resolverem usar sua influência para um objetivo comum. Pesquisas  demonstram que as Forças Armadas são as instituições com maior  credibilidade no Brasil, o que confirma que os militares brasileiros gozam de excelente reputação junto à sociedade.

Nos últimos meses há frequente divergência entre militares das Forças Armadas e o governo. Manifestos Interclubes, abaixo-assinados dos oficiais e marcha virtual, são  exemplos de grandes questões surgidas ainda este ano. Essa aparente queda de braço com os militares pode causar bastante prejuízo nas  pretensões dos políticos que estão “confortáveis”, já a curtíssimo prazo.   

Aposentados e pensionistas somam 24 milhões (todos potencialmente eleitores) no País; podem mudar o rumo das eleições! Todos têm que votar e não ficar em casa concordando com essa política de miséria! O governo novamente reajustou os salários dos aposentados e pensionistas abaixo da inflação. Como é que aposentado pode protestar? Apenas votando contra o governo (qualquer governo) e convencendo a família a fazer o mesmo.
 
 Os médicos brasileiros (350.000) já começaram essa campanha, vamos à luta!
 Talvez assim consigamos começar a melhorar este  país! Precisamos mostrar que temos força, não  estamos mortos e eles passarão a se acautelar e nos enxergar com o justo respeito e dignidade.  essa é a melhor forma. Vamos nos unir!
 
NÃO VOTE NO PETÊ, PELO BEM DO BRASIL!
 
“Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo, mas posso fazer alguma coisa. E por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso”.  (Edward Everett Hale)
 
22 de março de 2014
in Giulio Sanmartini