Este é um blog conservador. Um canal de denúncias do falso 'progressismo' e da corrupção que afronta a cidadania. Também não é um blog partidário, visto que os partidos que temos, representam interesses de grupos, e servem para encobrir o oportunismo político de bandidos. Falamos contra corruptos, estelionatários e fraudadores. Replicamos os melhores comentários e análises críticas, bem como textos divergentes, para reflexão do leitor. Além de textos mais amenos... (ou mais ou menos...) .
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville (1805-1859)
"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville (1805-1859)
"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.
quarta-feira, 11 de julho de 2018
COM IMAGEM DE "INDIGNADO", O PDT PROCURA AMENIZAR ROMPANTES DE CIRO
O pavio curto e a língua ferina do presidenciável Ciro Gomes (PDT) começaram a ser trabalhados dentro do partido numa tentativa de amenizar o estrago que os rompantes provocam na imagem do pré-candidato à Presidência. A estratégia é amenizar os ataques de ira protagonizados pelo presidenciável e, assim, tentar tratar como indignação de um cidadão comum episódios que os opositores classificam como atos de desequilíbrio.
Um vídeo de 30 segundos divulgado anteontem nas redes sociais antecipa o tom que deve ser usado para rebater as críticas na campanha. A publicação feita a partir de uma sequência de fotos e legendas destaca que “Ciro é indignado” e “não se conforma com a corrupção e as injustiças.” O objetivo da campanha é claro: que os ataques a políticos e também a cidadãos anônimos sejam entendidos como vontade de mudar o cenário político atual.
CAMPANHA — “Ciro está preparado para encarar a campanha, uma gestão de quatro anos, em um momento em que o povo brasileiro também está indignado. Então, talvez, essa indignação seja reflexo do povo com a situação do novo país” — diz o líder do PDT na Câmara, André Figueiredo, do Ceará.
Presidente do PDT, Carlos Lupi afirma que explorar a indignação de Ciro é uma forma de exaltar a imagem do político com autoridade para comandar o país.
“Mais do que nunca, o Brasil necessita de alguém que tem experiência, vida limpa e coragem para fazer o enfrentamento. Não é com hipocrisia, palavra bonita, para agradar fulano ou beltrano, mas com clareza e falando o que acha que está correto” — diz Lupi.
ARTIFÍCIO – Não é a primeira vez que a indignação é usada como artificio para tentar justificar o perfil intempestivo do pré-candidato. Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, em maio, Ciro admitiu que está se esforçando para não ceder aos seus impulsos.
“As pessoas acham que eu sou exagerado. Estão ferrando nossa pátria. Para mim, criminoso é quem se omite, quem não denuncia, quem fica colocando pano morno a pretexto que a gente tem que ter uma linguagem elegante, aristocrática. Estou até me esforçando. Não é possível que vocês não reconheçam isso, que estou falando com palavras mais afirmadas” — justificou.
PROCESSOS – O pedetista, que já declarou não ser “candidato a madre superiora de convento”, coleciona controvérsias e pelo menos 99 processos por indenizações ou crimes contra a honra por causa da agressividade nos discursos.
Um dos episódios mais recentes ocorreu em junho, quando chamou o vereador paulista Fernando Holiday (DEM), um dos líderes do Movimento Brasil Livre, de “capitãozinho do mato.” Também recentemente, encerrou intempestivamente sua participação num congresso, diante de vaias, e também foi vaiado ao criticar a reforma trabalhista para uma plateia de empresários em Brasília.
“Pois é, vai ser assim mesmo, se quiserem um presidente fraco, escolham um desses com conversa fiada aqui para vocês” — reagiu, na ocasião.
ANTIBOLSONARO – A artilharia verborrágica do pedetista tem mirado principalmente o deputado federal Jair Bolsonaro, pré-candidato pelo PSL. Ciro o chamou de “boçal”, “maluco” e “câncer a ser extirpado.”
Na avaliação de Cid Gomes, irmão de Ciro e um dos coordenadores da pré-campanha, a resposta às críticas ao temperamento imprevisível é a própria biografia do pré-candidato. “(Ciro) Já ocupou diversas funções na política. E em toda a sua trajetória, de 38 anos, não se envolveu em um ato ilícito sequer”.
11 de julho de 2018
Jussara Soares e Luís Lima
O Globo
LAURITA DIZ QUE STJ NÃO É "BALCÃO DE REIVINDICAÇÃO" E NEGA 143 HABEAS DE LULA
Na terça-feira, a ministra Laurita Vaz, presidente do Superior Tribunal de Justiça, já havia rejeitado um pedido paralelo de habeas corpus, em decisão na qual fez críticas ao desembargador Rogério Fraveto, que mandou soltar Lula no domingo, decisão depois anulada pelo presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, Thompson Flores.
Segundo a ministra Laurita Vaz, “o Poder Judiciário não pode ser utilizado como balcão de reivindicações ou manifestações de natureza política ou ideológico-partidárias”.
PEDIDO DA PGR – Ainda se encontra com ela um pedido da Procuradoria Geral da República para que a presidente do STF decida de quem é a competência para analisar pedidos de liberdade do ex-presidente, pedido feito após decisões divergentes de desembargadores do TRF-4. A PGR quer que só o Superior Tribunal de Justiça possa apreciar habeas corpus referentes a Lula.
Segundo entendimento da ministra Laurita Vaz, as 143 petições eram padronizadas e tinham, inclusive, o mesmo título “Ato Popular 9 de julho de 2018 – Em defesa das garantias constitucionais”. Foram apresentadas em papel e em curto espaço de tempo, ocupando o trabalho de vários servidores.
Segundo a assessoria do Tribunal trata-se de um modelo de formulário padrão com espaço em branco para nome e RG e assinatura no qual os impetrantes completaram as lacunas e assinaram.
PEDIDOS DE PETISTAS – A presidente do STJ esclareceu que tais pedidos eram de pessoas que não integram a defesa técnica de Lula. Ela disse na decisão que Lula está assistido “por renomados advogados, que estão se valendo de todas as garantias e prerrogativas”.
No entender da ministra-presidente, todo cidadão tem o direito de peticionar à Justiça, mas ressalvou que o habeas corpus não é o meio adequado para “atos populares”.
Ela explicou que o cumprimento da pena por parte do ex-presidente já foi determinado pelo STJ e pelo Supremo Tribunal Federal. “Não merece seguimento o insubsistente pedido de habeas corpus, valendo mencionar que a questão envolvendo a determinação de cumprimento provisório da pena em tela já foi oportunamente decidida por este Superior Tribunal de Justiça e pelo Supremo Tribunal Federal”, destacou a presidente do STJ.
11 de julho de 2018
José Carlos Werneck
Assinar:
Postagens (Atom)