"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

NOTÍCIAS DOS PAMPAS


 Nosso bem articulado comparsa Políbio tem uma estrutura que pode dar mais notícias que nós, por isso sua freqüência nestas páginas…

O Globo se retrata e diz que doleiro prestou mesmo depoimento que acusa Dilma e Lula
Com base numa nota errada do jornal O Globo (leia a seguir), jornalistas alinhados com o PT, como Jânio de Freitas, mais blogs, sites e outros jornalistas e mídias chapas-brancas, tentaram desmentir a denúncia  feita pelo doleiro Alberto Youssef, na qual ele acusa Dilma e Lula pela corrupção na Petrobrás, capa de Veja desta semana.

“Adeus, Tarsô !”, gritou o povo em manifestação diante do Piratini
Já publicamos o discurso do início desta semana em Caracas. Nele, Maduro cumprimenta Dilma e diz que ela pode consolidar no próxikmo mandato a revolução socialista já iniciada no Brasil. Vale a pena ouvir e ver: As jornadas de protesto desta tarde em Porto Alegre não se resumiram a concentrações no Parcão, mas acabaram espraiando-se pela Rua Duque de Caxias, no centro da cidade de Porto Alegre.

O vice de Maduro veio ao Brasil sem aviso diplomático e assina acordo para criar e treinar milícias do MST. DEM exige explicações de Dilma.
Elias Jaura, um dos vice-presidentes da Venezuela, desde setembro responsável pela relação do governo de Nicolás Maduro com as comunas e os movimentos populares, inclusive a organização de milícias populares – depois de ter deixado a Chancelaria venezuelana – ele também é ministro de Nicolás Maduro. Foi nesta qualidade que o ministro assinou, há dois dias, acordos com lideranças do Movimento…

Ministro Marco Aurélio diz que “sistema algum é infalível”, mas jornalismo chapa branca acha que voto eletrônico é “infalível”.
Fazendo coro ao jornalismo chapa branca, o editor do Painel da Folha diz na edição de hoje que “Tucanos criticam pedido para auditar urnas e falam em ‘burrada’. Este é o título. . No texto, o leitor perceberá que o título é safado. . O colunista resolveu dar relevância maior a uma declaração do tucano que preside a Assembléia de SP, quando o próprio ministro do STF, Marco Aurélio Mello…

Os bandidos do Petrolão unem-se para derrubar o juiz Sérgio Moro
Em reportagem de capa, a revista Veja de hoje revela que os envolvidos no escândalo que desviou bilhões da Petrobras se movimentam para impedir o avanço das investigações. O alvo principal é o magistrado responsável pelo processo . A reportagejm é de Daniel Pereira e Robson Bonin. leia tudo: A história recente do Brasil tem algumas lições para o juiz federal Sérgio Fernando Moro.

05 de novembro de 2014
Políbio Braga

UMA VEZ MAIS EVO MORALES BOTA O GOVERNO BRASILEIRO DE QUATRO E, COM CHANTAGEM, LEVA US$ 434 MILHÕES


 
Eles estão rindo da tua cara. Mas Lula deve se orgulhar. Sua proteção ao índio cocaleiro e abertura da fronteira para 70% da produção boliviana de coca, rendeu ao Brasil o título de campeão mundial no consumo do crack e vice-campeão em consumo de cocaína. A gente ainda chega lá...
Não bastasse ser corroída pelas ratanas de criação própria na Petrobras petralha, o Brasil tem um grande ratón, logo ali na cordilheira, um protegido de Lula que acha que pode achacar, chantagear, invadir e tomar manu militari, só porque é outro típico idiota sulamericano que carrega a bandeira chavista.
Denúncia hoje no Senado vai fazer Dilma e Maria Caveirão Foster aumentar e muito a pressão esfincteriana. Terão de explicar um “extra” de US$ 434 milhões que a estatal brasileira pagou no último setembro ao índio fake e cocaleiro Evo Morales. O governo boliviano alega que está enfiando no gasoduto um gás “rico” que teria capacidade de aumentar a produção de energia elétrica.
Só podia ser coisa de Lula. Este “extra” que agora Morales cobra na base do paga ou fechamos o gasoduto, foi acertado em 2007 quando o cocaleiro veio ao Brasil para tratar também da Rodovia da Cocaína.
O senador do Mato Grosso do Sul, Ruben Figueiró (PSDB) já conseguiu aprovar a convocação para que Graça Foster seja ouvida na Comissão de Relações Exteriores e Segurança Nacional.
O blog de Reinaldo Azevedo ultrapassa 15.000.000 de acessos em um único mês.
Será um péssimo final de semana para a manada. Isso faz petralha urinar sangue,
ter constipação intestinal braba e uma produção bem desagradável de bili, que na forma de visgo verde escapa pelo canto da boca. Oh! Céus...
 
05 de novembro de 2014
in blog do mario fortes

MULHER DO MINISTRO DO STF DIAS TOFFOLI É DENUNCIADA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO POR ENVOLVIMENTO EM FALCATRUA EM BRASÍLIA

Esta matéria veiculada pelo blog do Coronel em post desta terça-feira foi publicada no site da revista Época, da Rede Globo. Pouco depois, segundo relata o Coronel, o site de Época retirou a matéria. 

O fato só comprova a submissão da Rede Globo aos interesses de Lula e seus sequazes. Isso não é um caso de censura ou autocensura. Isso é um fato escandaloso protagonizado pelos Marinho, os herdeiros de Roberto Marinho o fundador da Globo. Eu, como centenas de milhares de brasileiros, há muito tempo deixei de ver televisão e os demais veículos da Rede Globo. 
 
E agora o site do jornal O Globo cobra pelo acesso. De minha parte não pago nem um centavo para acessar um veiculo de comunicação cúmplice e apoiador do PT, um partido que defende a censura à imprensa e que pretende transformar o Brasil numa republiqueta comunista bolivariana.
 
Leiam a matéria que foi censurada pela própria revista Época, da Globo, que a publicou no seu site e, horas depois, retirou do ar. É um troço vergonhoso.

Leiam:
 
A advogada Roberta Rangel, mulher do ministro Dias Toffoli
O Ministério Público do Distrito Federal denunciou à Justiça a advogada Roberta Rangel, o deputado distrital Alírio Neto, do PEN, o advogado Ibaneis Rocha Júnior, presidente da OAB-DF, e outras três pessoas pelo pagamento irregular de indenizações a funcionários da Câmara Legislativa do Distrito Federal. Eles são acusados de facilitar a liberação do dinheiro de “forma notoriamente equivocada”, afirmam os promotores
 
O Ministério Público cobra a devolução de R$ 25 milhões aos cofres públicos, em ação protocolada na 5ª Vara da Fazenda Pública do Distrito Federal na semana passada.
Procuradora da Câmara Legislativa, Roberta Rangel casou-se recentemente com o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, de quem fora sócia numa banca.
 
Clique para ampliar
Após 1994, funcionários, ex-funcionários e pensionistas da Câmara Legislativas entraram com ações judiciais para contestar a forma como seus salários foram convertidos na implantação do Plano Real.
As ações do “caso dos 11,98%” alegam que a data usada para a converter os vencimentos do funcionalismo público resultou em prejuízo para os servidores.
Até o início de 2008, a Câmara indenizava somente quem conquistasse esse direito na Justiça. 
 
Durante a presidência do deputado Alírio Neto, a Câmara do DF cortava gastos para se enquadrar nos padrões impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
A insatisfação entre os funcionários era grande por causa dos cortes. Para contornar o clima ruim, prevaleceu a política: Alírio Neto contrariou a lógica econômica e pediu a assessores jurídicos um estudo para fazer novos gastos.
 
A tarefa coube a Roberta Rangel, então procuradora da Câmara. Ela fez um parecer que permitiu o pagamento a todos servidores, não apenas aqueles que ganhassem o direito na Justiça.
O Ministério Público afirma que o parecer de Roberta desconsiderou a argumentação jurídica adotada por procuradores anteriores, segundo a qual não era possível indenizar todos os servidores. Até servidores que sequer trabalhavam na Casa na época do Plano Real receberam parte da indenização. 
 
De acordo com a acusação, a solução administrativa foi feita de forma atropelada. “Curioso é conceber como tantos percalços jurídicos foram ultrapassados num ‘passe de mágica’, não apenas pela completa falta de explicação de como tudo foi realizado, mas também pela agilidade como foi feito”, afirmam os promotores.
As autoridades afirmam que até mesmo o prazo de prescrição da dívida – que reduziria o valor bancado pelos contribuintes - foi desconsiderada na decisão.
 
Roberta Rangel afirma que não houve pagamento irregular. "O parecer, opinativo, foi pela possibilidade de a Casa deliberar o assunto por resolução", disse. "Este parecer foi submetido à deliberação superior." Em última instância, foi o superior de Roberta, o deputado Alírio, que encomendou o trabalho a ela, de olho nesse resultado. Em valores atualizados, o MP pede que os acusados sejam condenados a devolver R$ 25 milhões, dinheiro liberado aos servidores em cinco parcelas em 2008. Parte dessa quantia, R$ 3 milhões, deve ser ressarcida pelo advogado Ibaneis Rocha Júnior, pelos honorários que recebeu. 
 
Na ocasião, ele defendia os interesses da associação dos servidores, que formulou pedido para que a saída “administrativa” fosse construída por Alírio. Hoje, Rocha Júnior é presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal (OAB-DF). Procurado por ÉPOCA, ele não quis se manifestar sobre o assunto.
 
O deputado Alírio nega qualquer irregularidade no pagamento dos valores. Afirma ter elaborado uma solução administrativa no caso, para conter a insatisfação dos servidores na ocasião. “A Câmara foi sendo enquadrada (na LRF), e benefícios foram tirados dos servidores”, afirma. “A associação (de servidores) entrou com esse pedido. A única alternativa que encontramos para compensar a dificuldade dos servidores foi buscar essa solução.” 
 
Segundo Alírio, houve precedentes à decisão da Câmara Legislativa, caso do Tribunal de Contas da União e o Superior Tribunal de Justiça. Ele afirma ainda que o Tribunal de Contas do DF não considerou irregular a decisão da Câmara. "O Ministério Público pode até tentar, mas eu ganho todas deles", afirmou (Época)

05 de novembro de 2014
in aluizio amorim

A DERRADEIRA TENTATIVA DO BEBUM DE ROSEMARY TORNAR-SE UM IMPERADOR!

PLEBISCITO COM O PT NO PODER, NÃO, NÃO E NÃO!

DITADORES - Caracas (2009) e Alemanha (1935). Chávez e Hitler iludem as massas com plebiscitos.
A Constituição Brasileira de 1988 prevê, no artigo 14 do capítulo dedicado aos direitos políticos, que o povo poderá exercer a democracia direta de três maneiras: plebiscito, referendo e iniciativa popular. No plebiscito, as pessoas respondem sim ou não às perguntas.
Em caso de vitória do sim, o Congresso faz leis para materializar o veredicto popular. No referendo, primeiro a lei é feita e aprovada pelo Congresso, mas só entra em vigor se a maioria dos eleitores do país disser sim a ela.

“No referendo, o povo endossa um cheque do Parlamento. No plebiscito, o povo dá ao Parlamento um cheque em branco”, resume magnificamente Carlos Ayres Britto, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF).
 
A iniciativa popular é um projeto de lei que vai de baixo para cima. Mas ela só pode ser apresentada por, no mínimo, 1% do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.

A iniciativa popular foi o único desses instrumentos constitucionais a produzir no Brasil efeitos realmente transformadores, caso da Lei da Ficha Limpa, de 2010, proposta pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que impede condenados pela Justiça de se candidatar nas eleições.

O mais recente plebiscito realizado no país, o do desarmamento, em 2005, no primeiro mandato de Lula, foi uma farsa. Quase 70% dos eleitores brasileiros disseram não à pergunta “O comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?”.

O povo, assim, recusou aos parlamentares de Brasília o direito de transformar em lei um artigo do Estatuto do Desarmamento. Foi então meio referendo, meio plebiscito. Mas a farsa não se deveu a essa particularidade, e sim ao fato de os eleitores terem sido submetidos a uma pergunta enganosa.
 
O FIASCO DO BEBUM DE ROSEMARY
 
Como escreveu VEJA na reportagem de capa “7 razões para votar ‘não’ ”, de 5 de outubro daquele ano, o plebiscito estaria fadado ao fracasso, uma vez que a proibição seria respeitada apenas pelas pessoas honestas, e não pelos bandidos, que, por definição, são fora da lei.

O plebiscito de Lula foi um fiasco também por não ter atingido dois de seus objetivos ocultos — tirar a atenção da opinião pública do escândalo do mensalão no momento em que se falava do impeachment do presidente e testar a aptidão do eleitorado para essa modalidade de consulta.
O povo brasileiro deu a Lula um triplo não.
 
Resultado do plebiscito na Venezuela: ditadura comunista. Violência contra civis desarmados e o espectro da fome com as prateleiras vazias nos supermercados.
Preferido por demagogos e manipuladores da vontade popular desde os tempos da República Romana, passando por Napoleão, Hitler, Mussolini, chegando a Hugo Chávez e Evo Morales, o plebiscito virou conversa frequente da presidente reeleita Dilma Rousseff. Confrontada com Renan Calheiros, presidente do Senado, Dilma, taticamente, recuou da proposta de fazer reforma política por plebiscito, aceitando, por enquanto, o referendo.
 
O BEBUM MENTIROSO E VIGARISTA
 
É empulhação do mesmo jeito. Empulhação por quê? Porque tudo o que o governo quer agora, a exemplo de Lula com o mensalão, é desviar a atenção do escândalo do petrolão.
Reforma política requer discussões profundas, técnicas, sobre temas complexos que não são resumíveis a decisões em preto e branco, pelo sim ou não. Uma das perguntas que o PT faria seria esta: “Você é favorável ao financiamento público de campanhas?”.

É impossível responder sem mais detalhes, a não ser que o objetivo seja manipular o povo, tachando de “bêbado”, “drogado”, “nazista” e “espancador de mulheres” quem ficar contra a proposta oficial. O certo seria perguntar: “Além de trabalhar cinco meses por ano apenas para pagar impostos e taxas, você é favorável a tirar ainda mais dinheiro da sua família e dá-lo aos candidatos a cargos públicos?”. Mas...

A ideia do plebiscito é bolivariana. O governo da Venezuela, em 2009, propôs ao povo a seguinte questão: “Está de acordo em deixar sem efeito o mandato popular outorgado mediante eleições democráticas ao cidadão Hugo Rafael Chávez Frías?”.
A pergunta honesta seria: “Aceita que Chávez nunca mais saia do poder?”.

Honestidade não combina com bolivarianismo. No Brasil, a ideia tomou corpo no PT por diversas razões. Uma delas é a genuína vontade do partido de truncar as atuais regras eleitorais, agora que suas vitórias na democracia representativa estão se dando por margens cada vez menores. Para o PT, é vital um método menos arriscado de se perpetuar no poder. Outro objetivo é fazer do plebiscito a regra e dar uma banana para as instituições.
 
DILMA MENTE COMO LULA
 
Ditadores são os maiores adeptos da consulta plebiscitária — não por amor à democracia, é óbvio, mas pela facilidade de manipulação. Hitler ganhou plenos poderes na Alemanha em 1934 em um plebiscito em que ficou com 90% dos votos. Em 1936, Hitler obteve 98,8% de aprovação em um plebiscito em que perguntava ao povo se concordava com a militarização da margem oeste do Rio Reno, o que lhe era vedado desde a derrota na I Guerra Mundial.

Já sob as botas nazistas, 99,7% dos austríacos disseram sim à unificação com a Alemanha. Mussolini, o fascista italiano aliado de Hitler, consolidou o totalitarismo com 99,8% de votos favoráveis. Napoleão Bonaparte venceu por 90% o plebiscito com o qual sepultou a Revolução Francesa e em que só três em cada 100 franceses votaram. Dilma rebateu críticas à proposta de fazer reforma política por plebiscito com um argumento esfumaçado: “É estarrecedor que se considere plebiscito algo bolivariano...

Então a Califórnia faz bolivarianismo”. Hello! A Califórnia é um estado, não um país. Por essa lógica, se a Califórnia tem terremoto e o Japão também, a conclusão deve ser que os californianos falam japonês. Então, à luz da experiência histórica, fica combinado o seguinte: plebiscito com o PT no poder, não, não e não!

Texto do site da revista Veja

05 de novembro de 2014
in aluizio amorim

CIDADÃOS GRITAM "LADRÃO" QUANDO ZÉ DIRCEU CHEGA À SUA CASA ONDE CUMPRIRÁ RESTO DE SUA CONDENAÇÃO NO PROCESSO DO MENSALÃO



O ex-ministro José Dirceu deixou nesta terça-feira a Vara de Execuções de Penas e Medidas Alternativas (Vepema), em Brasília, onde foi liberado para cumprir em casa o restante da pena a ele imposta por corrupção ativa no esquema do mensalão.
Dirceu teve a progressão de regime autorizada na semana passada pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF) e hoje passou por audiência onde recebe instruções sobre o regime aberto.
 
A audiência foi fechada e Dirceu saiu hoje do prédio da Vepema por uma saída lateral, sem falar com a imprensa. Na chegada, por volta das 13h20, o ex-ministro foi chamado de “ladrão” por populares que estavam passando próximo do prédio. Na saída, um homem que passava pela região desejou “vai com deus”, enquanto Dirceu andava rápido a caminho de uma SUV preta.
 
Condenado a 7 anos e 11 meses de prisão, Dirceu cumpriu pena desde 15 de novembro do ano passado no regime semiaberto – no qual sai para trabalhar durante o dia e retorna ao Centro de Progressão Penitenciária de Brasília (CPP) à noite. No regime aberto, ele teria que cumprir a pena em casa do albergado. Como esse tipo de estabelecimento não existe em Brasília, os presos são autorizados a cumprir o restante da sanção em casa.
 
A progressão de regime é prevista na legislação como benefício aos presos que já cumpriram de um sexto da pena e têm bom comportamento.
Apesar de Dirceu ter cumprido apenas cerca de 11 meses de pena, o ex-ministro teve 142 dias da pena original descontados, por ter trabalhado enquanto esteve no semiaberto. Os presos têm direito a desconto de um dia de pena para cada três dias trabalhados.
 
Modo de usar
 
Na Vepema, Dirceu recebeu as instruções sobre o regime aberto. A Lei de Execuções Penais prevê que o preso em regime aberto não pode se ausentar da cidade onde mora sem autorização judicial e determina que o condenado compareça a juízo quando for chamado, para informar e justificar suas atividades.

 Leia MAIS sobre o que Dirceu pode e não pode fazer

05 de novembro de 2014
in aluizio amorim

A SOLIDÃO DO ZÉ GUERRILHA

 
 
05 de novembro de 2014

MULTIDÃO ENTRA NO SENADO COM AÉCIO


Uma multidão se reuniu na entrada do Congresso Nacional para acompanhar o retorno ao Senado de Aécio Neves (PSDB-MG), derrotado na disputa da Presidência da República, no último dia 26. Ele chegou por volta das 15h, pela entrada conhecida como Chapelaria, e tenta se encaminhar ao Plenário, onde fará pronunciamento. O senador foi recebido aos gritos de "Aécio" e "presidente". A multidão também cantou o Hino Nacional. Aécio obteve 51,04 milhões de votos no segundo turno (48,36%), contra 54,5 milhões (51,64%) da presidente Dilma Rousseff, reeleita. O PSDB pediu, por meio do seu coordenador jurídico, Carlos Sampaio, uma auditoria especial nos resultados das eleições.(Agência Senado)

Ao chegar ao Senado aclamado por militantes e servidores tucanos, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) teve dificuldades para chegar até o plenário da Casa pela quantidade de pessoas que o cercavam, gritando seu nome. Antes de entrar, afirmou que a mobilização por melhorias não terminou com o resultado da eleição.

– Agora sendo recebido desta forma no Congresso Nacional, o Brasil despertou, o Brasil hoje é um Brasil diferente do Brasil antes da eleição. Emergiu um Brasil que quer ser protagonista da construção do seu próprio futuro. As pessoas não deixaram de estar mobilizadas a partir do resultado da eleição. O que eu percebo é o contrário. Pessoas continuam emocionadas, continuando querendo construir um futuro melhor para suas famílias e para seus filhos. Essa é uma mobilização inédita na nossa história contemporânea.

Aécio também minimizou a presença da oposição no Congresso, bastante inferior numericamente em relação à base governista. – O que eu tenho visto aqui hoje no Congresso e o que tenho visto nesses últimos dias por onde eu tenho andado é um sentimento de que, quando o governo olhar para a oposição, eu sugiro que não contabilize mais o número de cadeiras e assentos no Senado e na Câmara. Olhe bem e vai encontrar mais de 50 milhões de brasileiros que vão estar vigilantes e cobrando atitudes deste governo, cobrando investigações em relação às denúncias de corrupção, cobrando a melhoria dos nossos indicadores econômicos, nossos indicadores sociais – disse. 

– Nós somos hoje um grande exército a favor do Brasil e prontos para fazer a oposição que a opinião pública determinou que se fizesse. Eu chego hoje ao Congresso Nacional para exercer o papel que me foi delegado por grande maioria da população brasileira, por 51 milhões de brasileiros. Vou ser oposição sem adjetivos – completou Aécio.

A respeito da fala da presidente Dilma Rousseff no dia de sua reeleição, de que queria diálogo com as demais forças políticas, Aécio afirmou que o governo deve apresentar propostas de interesse público e cobrou transparência e combate à corrupção. – Se quiserem dialogar, apresentem propostas que interessem aos brasileiros. No mais, vamos cobrar eficiência na gestão pública, transparência nos gastos públicos, vamos cobrar que as denúncias de corrupção sejam apuradas e investigadas em profundidade. Portanto, hoje o Brasil se encontra com o seu futuro a partir das manifestações que estamos vendo ocorrerem em várias partes do país. A nossa posição será sempre em defesa intransigente da democracia, das liberdades, contra qualquer tentativa de cerceamento da liberdade de imprensa e de quaisquer outras liberdades, sejam coletivas ou individuais – afirmou o senador. Eu respeito a democracia permanentemente e qualquer utilização dessas manifestações no sentido de qualquer tipo de retrocesso terá a nossa mais veemente oposição. Eu fui o candidato das liberdades, da democracia, do respeito. Aqueles que agem de forma autoritária e truculenta estão no outro campo político, não estão no nosso campo político – pontuou. 

NO AEROPORTO DE BRASÍLIA, AÉCIO DIZ QUE SE SENTE VITORIOSO
 
Na primeira aparição pública depois de dez dias de reclusão e descanso, o senador Aécio Neves (PSDB), candidato à presidência derrotado no segundo turno, pegou um voo de carreira e chegou no começo da tarde desta terça-feira a Brasília. No aeroporto, foi recebido por políticos e lideranças de vários partidos aliados. 

Aécio disse, no aeroporto, que chegou para assumir o seu papel de líder da oposição que o Brasil lhe conferiu. — Estou chegando para assumir o meu papel de líder da oposição. Vamos cobrar tudo que o governo prometeu e não está fazendo — disse Aécio, que desembarcou sem nenhum assessor por perto, e tirou muitas fotos com eleitores durante o voo de Rio a Brasília. No Rio, o senador foi muito assediado no aeroporto, assim como na capital federal.

Ao ser questionado se ele se sente derrotado pelo resultado do segundo turno, o tucano disse que o sentimento é positivo, e que “os brasileiros acordaram”. — Eu não me sinto um derrotado. Eu sou um vitorioso porque o que defendemos está vivo no coração dos brasileiros, que é a esperança. Os brasileiros acordaram.  O deputado Paulo Feijó (PR-RJ) veio no mesmo voo que o tucano. — O Aécio virou um popstar. Vai ter que ter uma paciência... não vai ter um minuto de sossego. 

Um rapaz disse: — Eu votei no senhor. — Pois é, rapaz. Quase deu, né? — respondeu o senador, que perdeu o segundo turno por cerca de três pontos percentuais, o melhor resultado da oposição em 12 anos. Uma senhora o abraçou e falou. — Deixa eu pegar na sua mão, e da próxima vez eu vou pegar na mão do senhor como presidente.

ESTÃO COM MEDO DO POVO NA RUA


 
Sobre o ataque às instituições promovido pelo PT, durante o julgamento do mensalão, o Procurador Geral da República jamais se manifestou, tampouco a imprensa transformou este partido da corrupção em golpista.

O STF aparelhado, TSE aparelhado, MPF aparelhado, imprensa aparelhada, que representam descaradamente as pautas do PT, até mesmo parte do PSDB estão com medo do povo na rua. Eles fazem a leitura certa e por isso usam factóides para tentar desqualificar as manifestações de rua.

Quando o povo fala em impeachment da Dilma, está pedindo investigação séria e profunda sobre a participação da Presidente da República nos escândalos da Petrobras, denunciada pelo operador do esquema montado pelo PT dentro da estatal.

Quando alguns imbecis mostram uma faixa de "golpe militar" ou "intervenção militar"  e não são escorraçados da manifestação é porque as pessoas estão dizendo, simbolicamente, que não confiam mais nas instituições do país, que vem sendo aparelhadas gradativamente pelo PT. O STF bolivariano denunciado por um ministro. O TSE que monta um esquema sem transparência para apuração das eleições. Um Ministério Público Federal que extrapola o seu papel para se posicionar ao lado do governo e não do povo.Um governo que usa a máquina pública de forma criminosa sem que nada lhe aconteça.

Quando as pessoas nas ruas e nas redes denunciam uma fraude eleitoral é porque há casos não explicados que devem ser, sim, auditados para que o sistema seja aperfeiçoado. Para isso existe a Polícia Federal e o próprio MPF. Cabe a eles investigar tantas denúncias e para isso não deveriam nem mesmo ser demandados. Deveriam fazer por sua própria iniciativa.

Todo esta campanha organizada contra as manifestações espontâneas é porque o Estado aparelhado está com medo de povo na rua. Gostariam de ver no lugar do cidadão comum, indignado e revoltado,  os ditos "movimentos sociais" portando bandeiras de Cuba e da Venezuela como frequentemente vemos nas manifestações chapa branca organizadas pelo coveiro Gilberto Carvalho. Bandeiras do MST criminoso e ilegal, sem existência jurídica, sendo recebido dentro do Palácio do Planalto. Ou a UJS que depredou o prédio da Abril sendo abraçada, na figura do seu presidente, por Dilma Rousseff. Contra isso, não há manifestação do STF bolivariano e tampouco do MPF que defende governo do povo, em vez de defender o povo do governo, que é o seu papel primordial. 

É bom mesmo que tenham medo do povo na rua, porque o movimento vai aumentar. Não pensem que vão manipular a opinião pública usando instituições aparelhadas e uma imprensa que perdeu a vergonha na cara. Ao que tudo indica, este tsunami em defesa da democracia e contra a corrupção apenas começou. E não tentem calar o povo. Melhor ouvi-lo. 

05 de novembro de 2014
in coroneLeaks

A REELEITA PRESIDENTE DILMA E A BANDEIRA BRASILEIRA

  

DILMA DISCURSO 2

Pode parecer bobagem, pode parecer intransigência ou apego exagerado, mas não é não. Também é certo que Dilma e todo o seu staff palaciano-presidencial-eleitoral não agiram com malícia, nem com intenção preconcebida ou com falta de civismo.
O que aconteceu foi mesmo a mais completa falta de conhecimento. Foi ignorância, que não se apaga mais e que mostra a falta de cultura dos que assessoram a presidente e dela própria, Dilma Rousseff.

DO VEREDICTO DO TSE AO DISCURSO DE DILMA

O Brasil inteiro viu e ouviu o discurso de Dilma, após proclamada sua reeleição pelo TSE. De uma tacada só, às 8 da noite de domingo passado, o tribunal divulgou perto de 100% da apuração para presidente que, sigilosamente, ocorria desde às 5 da tarde, por causa do fuso horário. Dilma venceu e ponto final. Roma Locuta, Causa Finita.
Então, de uma tribuna, montada em um palanque e cercada do pessoal que lhe é mais próximo, Dilma na mesma noite agradeceu aos eleitores e fez promessas “aos brasileiros e brasileiras” para este seu segundo mandato presidencial. Falou em reconciliação e até no empenho pessoal que, doravante, terá para apurar as denúncias de corrupção que atingem a Petrobras “doa a quem doer”. Pelo que disse e prometeu, parece que teremos uma outra Dilma a governar o Brasil até o final de 2018. Tomara que seja verdade. A foto desta fala de Dilma correu o mundo.

 CONTRAVENÇÃO PENAL

Mas poucos, poucos mesmo (ou ninguém) perceberam que naquele cenário (palanque e tribuna) a presidente reeleita, sem malícia, sem intenção ou falta de civismo, estava cometendo contravenção penal, sujeitando-se, portanto, a receber voz de prisão em flagrante da parte de qualquer um do povo. 

Isto porque a tribuna do palanque de onde Dilma discursava estava revestida com a Bandeira Nacional. Se foi decidido usar a Bandeira Brasileira para aquela ocasião, o que era perfeitamente normal e recomendável, a Bandeira somente poderia estar hasteada. Revestindo a tribuna, como apareceu colocada, jamais.

Um presidente da república e todos os que integram a presidência devem ser os primeiros a cumprir as leis do país. Deles parte o exemplo. Ao lado do Hino, das Armas e do Selo Nacionais, a Bandeira Nacional integra os chamados Símbolos Nacionais aos quais todos devemos o máximo respeito e cega obediência à Lei que os disciplina. Esta Lei é a de nº 5700, de 1971, inteiramente revista e revisada em 1992, pela Lei nº 8421. E o seu artigo 31 é imperativo, não dando margem à menor dúvida quanto à sua interpretação, que não admite atenuante.

Diz: “Artigo 31 – São consideradas manifestações de desrespeito à Bandeira Nacional, e portanto proibidas: I – ……;III – Usá-la como roupagem, reposteiro, pano de boca, guarnição de mesa, revestimento de tribuna, ou como cobertura de placas, retratos, painés ou monumentos a inaugurar“.A pena é pecuniária: de 1 a 4 salários mínimos, elevada ao dobro, no caso de reincidência. E o processo a que se submete o infrator “obedecerá o rito previsto para as contravenções penais” (Artigo 36).

UM SÍMBOLO, UMA RELÍQUIA, ORGULHO DE TODOS

Todo cuidado é pouco quanto à utilização da Bandeira Brasileira e à execução do Hino Nacional Brasileiro. Mais ainda da parte da presidência da república, com cerimonial de primeira, que não pode errar e que tem o dever, indesculpável, de observar o que determina a lei. Cultura é cultura. Deve ser disseminada em todos os lugares, em todos os cantos e por todos os meios. A saber eleva a pessoa humana. E das expressões de civismo mais autênticas, o devido respeito aos símbolos nacionais é a mais forte delas.

Não é mesmo, saudosos Olavo Bilac e Francisco Braga, autores da letra e música do Hino à Bandeira?: “Salve lindo pendão da esperança, Salve símbolo augusto da paz, Tua nobre presença à lembrança, A Grandeza da Pátria nos traz. Recebe o afeto que se encerra em nosso peito varonil. Querido símbolo da terra, Da amada terra do Brasil“.

Não é mesmo Guerra Peixe e Barros Filho, autores da música e letra do outro imortal “Fibra de Herói”?: “Bandeira do Brasil, Ninguém de manchará, Teu povo varonil, Isso não consentirá” (Canção Tradicional do Exército Brasileiro e do Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil).

05 de novembro de 2014
Jorge Béja

DIA 15 DE NOVEMBRO, DIGA SIM À MAIORIA... PELA DECÊNCIA, PELA LIBERDADE DE EXPRESSÃO, PELA DEMOCRACIA!




                    A pauta mudou! Leia os cartazes.

Novas manifestações de rua estão sendo organizadas por opositores ao governo petista para o próximo dia 15 de novembro.

Como elas são espontâneas, com lideranças esparsas, podem acontecer bobagens como a de meia dúzia de manifestantes que pediram até mesmo um "golpe militar".


Como diz o cantor Lobão, um dos ativadores dos protestos, isto é um "tiro no pé". 

Algumas pautas ficaram vencidas, como a da fraude nas eleições, já que o TSE autorizou a auditoria especial solicitada pelo PSDB. Cabe, agora, aguardar os resultados. Qualquer outra cobrança neste sentido é desqualificar a vitória das manifestações, que pediam uma investigação independente. E que obtiveram esta decisão por parte do tribunal.

Da mesma forma, o pedido de impeachment de Dilma Rousseff serviu para fazer com que a Imprensa carimbasse o movimento como golpista. Pedir o impeachment não é golpismo, desde que ele  decorra do devido processo legal, que está previsto em lei. Portanto, é uma questão delicada sob o ponto de vista da opinião pública.
Tenham certeza de uma coisa: o único motivo que pode ter apoio popular para um processo de impeachment é a presidente da República ter cometido crime de improbidade na Petrobras. Existe uma acusação feita por um delator. Acatada por um juiz. Encaminhada ao STF. É preciso conhecer as provas. Se elas existirem, o impeachment será um processo natural. 

Não adianta criar outras fantasias em relação ao impedimento de Dilma, tais como a tal submissão do país ao Foro de São Paulo. Isto é uma bobagem que será desmanchada em cinco minutos por qualquer advogado de fundo de quintal.
Não vamos, novamente, dar motivos para que a imprensa e o governo desqualifiquem o movimento. Vamos nos focar nas ameaças internas, que são muitas e mais graves. Se as vencermos aqui não há movimento externo que possa derrotar a nossa democracia.

Nunca é demais lembrar que para vencer o PT precisamos conquistar apoios do lado de lá. Sensibilizar brasileiros que votaram neste partido corrupto por falta de informação, por medo ou por pura manipulação, como é o caso dos beneficiários da Bolsa Família.
Do lado de lá, uma minoria é contra a democracia. Apenas poucos querem a "pátria grande socialista". Estes são os nossos verdadeiros inimigos. Não vamos, portanto, tratar a todos que votaram contra o nosso projeto de país como adversários. É preciso conquistá-los.

Penso que a pauta número um para o próximo dia 15 de novembro é a defesa da democracia. É ir às ruas para defender o regime vigente no país, bem como as suas instituições. Em segundo plano, denunciar o estelionato eleitoral que foi perpetrado por Dilma Rousseff, mostrando ao país as mentiras em relação a juros, preço da gasolina, inflação, baixo crescimento e tantas outras que vem sendo desmascaradas a cada dia que passa, mesmo com as urnas ainda quentes.
Por fim, demonstrar o repúdio à corrupção instalada no país pelo PT e pelo governo Dilma. 

E o mais importante. Aécio disse ontem que, ao olhar a Oposição, o governo não deve enxergar cadeiras no Congresso, mas sim 51 milhões de brasileiros. Isto também vale para as manifestações de rua. A sociedade deve enxergar ali não apenas cinco mil, dez mil, vinte mil manifestantes.
Deve enxergar a si mesma, a revolta, a cobrança e a determinação de mudança de 51 milhões de brasileiros.  Que cada manifestante lembre que está ali representando milhões de eleitores. Milhões de brasileiros. E que as manifestações falem pela maioria e não por minorias estridentes que só comprometem uma luta que recém começou. Esta é a grande pauta para o dia 15 de novembro.
 

OLHA A VERGONHA AÍ, PESSOAL!!! DEMISSÃO VINDA DE FORA?!

Decisão da PWC de não auditar a Petrobras sem o afastamento de um diretor que estava abafando falcatruas desnuda a corrupção do governo Dilma


 
Ao exigir o afastamento de Sergio Machado da presidência da Transpetro como condição para auditar o balanço da Petrobras, a PriceWaterhouseCoopers contribuiu para o avanço da democracia no Brasil.A avaliação é do auditor Francisco Eduardo Ribeiro, diretor do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do Estado do Rio. Para ele, a imposição à estatal estimula outras auditorias a fazer o mesmo, servindo de exemplo de independência.

Essa exigência, explica Antônio Ranha, vice-presidente de Controle Interno do Conselho Regional de Contabilidade, é a única maneira de deixar “o trabalho dos auditores correr à vontade”. Os responsáveis pela análise do balanço, segundo ele, não podem ter qualquer restrição de acesso a documentos e instalações da Transpetro. A presença de Machado na empresa, neste caso, poderia colocar o trabalho em risco.

— A pressão do honorário é forte. O cliente das auditorias, geralmente, quer um resultado bonito, mas nem sempre isso é possível — concorda Francisco Ribeiro. As denúncias de corrupção reveladas por Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da estatal, devem levar a Price a aprofundar os testes nas contas da Petrobras, um trabalho que pode durar de dois a três meses, na avaliação de Antônio Ranha. Ele estima que a auditoria comece com um levantamento de tudo o que está acontecendo no momento, para compará-lo à situação anterior. Ele não descarta a intenção da Price de ter acesso ao conteúdo da delação premiada.

Outra preocupação, destacou Francisco Ribeiro, é com a responsabilidade civil dos auditores. Ele disse que, no mercado, existe um trauma provocado pelo escândalo da Enron Corporation, companhia de energia americana que quebrou, em dezembro de 2001, com uma dívida de US$ 13 bilhões e arrastou consigo a Arthur Andersen, que fazia a sua auditoria.

Na época, as investigações revelaram que a Enron havia manipulado seus balanços financeiros com a ajuda de empresas e bancos. — Existe uma expectativa grande com relação a esse trabalho da Price. Portanto, ela se cercou de todos os cuidados. Deve solicitar complementos, fazer exames que normalmente não faz. O trabalho será frio e independente — diz Ribeiro.

Se não aceitasse a exigência da PWC, uma gigante que fatura mais de U$ 30 bilhões e audita as maiores corporações do mundo, a Petrobras teria sérios problemas na Bolsa de Nova Iorque. É vergonhoso que uma empresa de auditoria comprove aos olhos do mundo a lama que envolve o governo petista. Até quando este corrupto continuaria roubando com a complacência de Dilma Rousseff, ela mesma suspeita de estar envolvida nos escândalos da Petrobras?

(Com informações de O Globo)

MAIS UM ATO DO ESTELIONATO ELEITORAL DA DILMA

Gasolina pode subir até 8%. Será que a propina de 3% do PT também vai subir?


 
A diretoria da Petrobras recebeu, nesta terça-feira (4), o aval do ministro da Fazenda, Guido Mantega, presidente do conselho de administração da empresa, para reajustar os combustíveis. A Folha apurou que, em reunião com os conselheiros, nesta terça, a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, fez uma apresentação em que era exibido o percentual de 8% de alta. 

Esse valor, porém, segundo pessoa próxima à alta administração da Petrobras, "dificilmente será aplicado". A expectativa dessa pessoa é que a alta seja de 5%. Após a reunião, a empresa informou ao mercado, por meio de nota, que ainda não havia decisão sobre reajuste. O último reajuste, de 4% na gasolina e 8% no diesel, foi concedido em 29 de novembro de 2013. 

Embora importe parte do combustível que vende, a Petrobras não repassa imediatamente ao consumidor a variação externa dos preços devido à restrição do governo, preocupado com risco potencial de impacto na inflação. Nos últimos quatro anos, porém, as perdas para a Petrobras com tal política são estimadas em R$ 60 bilhões, segundo a corretora Gradual. Indagada sobre o reajuste, após a reunião, em Brasília, Graça disse que "aumento não se divulga, se pratica". 

Com a queda no preço mundial do petróleo, da faixa de US$ 100 para US$ 85 o barril, no último mês, a perda diária da Petrobras quase zerou. Até a semana passada, a gasolina estava 1% mais cara no Brasil que no exterior, e o diesel, 4,5% mais barato. Analistas dizem, porém, que o reajuste é necessário para reduzir as perdas passadas. A defasagem contribuiu para a dívida líquida da Petrobras triplicar, de R$ 71,5 bilhões para R$ 241,3 bilhões desde 2009. 

PAUTA
A dispensa do presidente da Transpetro, Sérgio Machado, condição imposta pela firma de auditoria PwC (PricewaterhouseCoopers) para avaliar o balanço da Petrobras do terceiro trimestre, não foi debatida na reunião. O assunto havia dominado o encontro do grupo realizada na sexta (31). Conselheiros divergiam sobre a forma como ele deveria ser dispensado. 

A preocupação da PwC é com as denúncias feitas pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa de que teria recebido R$ 500 mil de Machado, em 2010, para favorecimento em licitações. Indicado pelo senador Renan Calheiros, Machado acabou pedindo licença de 31 dias, na noite de segunda-feira (3). Ele nega as denúncias. No dia 14, o conselho vai avaliar o balanço do terceiro trimestre, que deve ser divulgado no mesmo dia.

(Folha de São Paulo)

COM QUE CARA FICA O PROCURADOR GERAL DA REPÚBLICA, A IMPRENSA PETISTA, OS GOLPISTAS DO PT E ALGUNS TUCANOS BUNDA-MOLES?

TSE acaba de aprovar por unanimidade a auditoria especial nos resultados das eleições solicitada pelo PSDB, abrindo todos os dados para o partido.


 Rodrigo Janot, procurador geral da República, desqualificado pela unanimidade do TSE.

Algumas declarações dignas de nota:

“O requerimento é, pois, temerário, pois visa a promover gravíssimo procedimento de auditoria sem que exista qualquer elemento concreto que o justifique, baseando-se exclusivamente em especulações sem seriedade efetuadas em redes sociais” - Rodrigo Janot, procurador geral da República

“Não há previsão legal para isso e os fatos elencados pelo PSDB são absolutamente frágeis, sem qualquer relação com a realidade das eleições” - Flavio Caetano, advogado do PT.

"Não somos a Venezuela, a Bolívia. O Brasil é um país democrático e temos uma Justiça Eleitoral democrática. Não acredito que o Aécio esteja por trás disso. É muito negativo para a imagem do processo eleitoral e para o processo democrático. Estão questionando o próprio processo, ao insinuar que ele está viciado. Sou corregedor: que me apontem o erro, os vícios." - João Otávio de Noronha, corregedor-geral da Justiça Eleitoral

"Sinto que o PSDB está ultrapassando os limites do respeito a um processo democrático que se exige de todo e qualquer partido" - Deputado Henrique Fontana (PT-RS).

"Se não apresenta prova, se orienta por boato, ele desrespeita o TSE. Uma representação dessa é negar a lisura dos ministros do TSE" - Deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) 

"Eleição se ganha ou se perde. E todos aceitam o resultado. Instaurar um sentimento de desconfiança em relação ao processo de votação e apuração parece um retrocesso político. Evoca a República Velha, uma política pré-revolução de 30, quando fraudes eram comuns e uma parcela pequena da população tinha direito a voto." - Kennedy Alencar, jornalista chapa-branca, ex-assessor de Lula

"É uma coisa ridícula, não há qualquer questionamento sobre qualquer coisa relativa ao segundo turno da eleição" - Senador Humberto Costa (PT-PE)

“Isso não ajuda a fortalecer as instituições. É preciso analisar com prudência o que é boato e o que é evidência” -  Deputado Samuel Moreira (PSDB-SP). 

NOVE ANOS DE CORRUPÇÃO INSTITUCIONALIZADA

POR FALAR EM CORRUPÇÃO...

A CASA CAIU!

Acabei de receber e repasso como recebi...

AGORA A CASA CAIU! 


Os comentários na Praça da República dão contas que, quem tem telhado de vidro não joga pedra em ninguém. Vai ser publicado na VEJA desse final de semana a riqueza do LULINHA. Sócio majoritário dos Frigoríficos JBS, Sócio majoritário da Telefonia OI.
Proprietário de 6 fazendas que somadas dão um total de 1.400.000 hectares. Criador de mais de 500.000 cabeças de gado no Estado do Pará.
 
Hoje seu meio de transporte é um Jato Executivo avaliado em 50.000.000,00 milhões de dólares para quem era funcionário público cuidador de zoológico. Essa é parte da distribuição de renda do ex-presidente Lula. 

Repassar esta noticia para mais 10 pessoas de sua agenda!!!!
A CASA CAIU!!!


12 senadores, 49 deputados e 03 governadores, todos do PT, já foram INCRIMINADOS na delação premiada do ex-diretor da Petrobras Paulo Eduardo Costa, preso e apavorado com o risco de pegar mais de 40 anos de cadeia. 

 Este governo por meio de seus políticos roubavam mais de 3% de TODOS os contratos sob sua responsabilidade, desde 2003 até os dias de hoje!

 Só a refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, tem preço final de R$ 40 BILHÕES, implicando numa PROPINA de R$ 1 BILHÃO E 200 MILHÕES.
O MENSALÃO será considerado apenas um troco, comparado ao ROMBO dentro da Petrobras!

A VERDADE está chegando na HORA CERTA! PT em pânico. Lula convoca reunião de emergência em SP. Rui Falcão está desesperado. Reunião no Planalto.

"O POVO ESTÁ DORMINDO, NÓS ESTAMOS ACORDADOS. NÓS COMPANHEIROS DA INTERNET SOMOS VERDADEIRAMENTE UNIDOS,
PARA FAZER O QUE NUNCA ANTES FOI FEITO NESSE PAÍS: "OU A CORRUPÇÃO PARA, OU NÓS PARAMOS O BRASIL!"
 
05 de novembro de 2014
in blog do beto

NOTA AO PÉ DO TEXTO

Além do comentário sobre a queda da Petrobras no ranking mundial das empresas petroleiras, vale, a propósito do texto acima, o hoax sobre o filho de Lula.

http://www.youtube.com/watch?v=WpF7c8ifoGA&feature=player_detailpage

m.americo
 
http://lorotaspoliticaseverdades.blogspot.com/2014/11/a-casa-caiu.html

"O GOVERNO DA PRESIDENTE DILMA VENCEU AS ELEIÇÕES PERDE3NDO E EU E MARINA SILVA PERDEMOS GANHANDO" (AÉCIO NEVES)


 
 
Derrotado na eleição presidencial de outubro, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) voltou ao Senado na tarde desta terça-feira acompanhado por cerca de 600 militantes tucanos. Logo na entrada, Aécio afirmou que a derrota para a presidente Dilma Rousseff fortalece na oposição e se declarou "revigorado" com o retorno após uma semana de folga: "O governo da presidente Dilma venceu as eleições perdendo e eu e a Marina Silva (PSB) perdemos vencendo".

Na rápida entrevista que deu no corredor de acesso ao plenário da Casa, Aécio Neves criticou a forma como o governo Dilma atuou durante a campanha eleitoral. Segundo ele, os ataques do PT inviabilizam um diálogo produtivo entre a base aliada e a oposição. "Esse governo, pela forma como agiu na campanha eleitoral, de uma forma absolutamente desrespeitosa e absolutamente temerária em relação aos beneficiários de programas sociais, que estiveram permanentemente ameaçados de perder os benefícios se nós vencêssemos as eleições, não os legitimam para uma proposta de diálogo sem que o conteúdo das propostas seja conhecido", disse o senador.

Por diversas vezes, o tucano aproveitou para cutucar a petista: "A presidente Dilma deve tomar muito cuidado, senão seu governo chega no dia primeiro de janeiro com cheiro de fim de festa".

Economia

Aécio sinalizou que uma das bandeiras que pretende carregar na volta ao Senado passa pela "transparência na economia", o combate à corrupção e a cobrança de melhoria dos indicadores sociais. "Seremos intérpretes da pauta da sociedade brasileira. O Brasil discutiu uma agenda, que passa pela transparência na economia, a melhoria dos nossos indicadores sociais, por uma investigação profunda e dura de todas as denúncias que aí estão a pulular todos os dias. Essa é a agenda da sociedade brasileira, nós vamos estar prontos para defendê-la", destacou.

O tucano fez questão de exaltar a liberdade de imprensa como uma das suas principais linhas de atuação no Parlamento. Ele também ressaltou que é um defensor "intransigente" da democracia. "A nossa posição será sempre em defesa intransigente da democracia, das liberdades, contra qualquer tentativa de cerceamento da liberdade de imprensa e de quaisquer outras liberdades, sejam coletivas ou individuais", disse. Ao final da entrevista, Aécio disse que não faria um pronunciamento na tribuna do Senado hoje. Ele subiu para seu gabinete, que fica no Anexo I da Casa.

Logo depois, ele se reuniu com aliados em seu gabinete, para discutir como será a atuação do PSDB no Congresso após as eleições. Um dos temas em pauta é a eleição para a presidência da Câmara e do Senado no ano que vem. A avaliação dos presentes, entre eles o líder do PSDB na Câmara, deputado Antônio Imbassahy (BA), é que a oposição saiu fortalecida das urnas e voltará ao Congresso com mais poder do que durante o primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff (PT).

Em uma avaliação de como o partido precisa se organizar para chegar fortalecido em 2018, Aécio disse que será preciso manter a mobilização vista durante a eleição, principalmente entre os mais jovens. Segundo o senador, o PSDB tem de incentivar a juventude tucana a disputar os diretórios acadêmicos para fazerem o debate político dentro das universidades. "Não podemos deixar isso desidratar", afirmou.

(Estadão)

05 de novembro de 2014
in coroneLeaks

O QUE GOSTARIA DE VER NAS MANIFESTAÇÕES DE RUA...




Estas são algumas mensagens que gostaria de ver nas ruas, nas próximas manifestações. Não há nada nelas que possa ser chamado de "golpista" ou "antidemocrático".
Também expressam boa parte da indignação dos cidadãos que não votaram na Dilma.
Faltou a defesa da liberdade de imprensa?
Ora, se a imprensa ataca as manifestações, muitas vezes de forma mentirosa, que se defenda sozinha!

O PCB E A DEPOSIÇÃO DE JANGO - PARTE 2



Em abril de 1962 foi inaugurada a Exposição Soviética no pavilhão de S. Cristóvão, no Rio de Janeiro.

Por ocasião do Dia do Trabalho, um grande comício foi promovido pelo PCB na Cinelândia, no Rio, ocasião em que falaram Prestes e diversos dirigentes sindicais. O Ministro do Trabalho, Franco Montoro, vaiado ao chegar, teve que se retirar. Populares agitavam bandeiras vermelhas e portavam cartazes e faixas distribuídas pelo partido, bradando, sem cessar, vivas ao PCB e exigindo reformas.

No dia 10 de maio, Prestes dirigiu-se ao povo, conclamando-o à luta em favor do voto dos analfabetos, soldados e marinheiros, bem como pedindo o registro eleitoral do PCB. Atacou as Forças Armadas, acusando-as de “assassinar camponeses no Nordeste” e recomendou a substituição do “atual governo” por um governo socialista. Em 15 de maio, falando aos trabalhadores, em Santos, João Goulart pregou as reformas “dentro ou fora dos moldes constitucionais”.

Em 23 de maio em palestra proferida no Centro Acadêmico Cândido de Oliveira, da Faculdade Nacional de Direito, Brizola criticou violentamente “a ocupação do país pelo capital estrangeiro”.

Em 16 de junho, o Gabinete de Ministros, chefiado por Tancredo Neves, anunciou que iria “tomar medidas” para “normalizar o abastecimento de açúcar, carne, arroz, leite e pão”, que têm faltado nos grandes centros urbanos.
Entrementes, o Centro de Cultura Popular da UNE e do MEC passou a desenvolver, em todo o país, uma campanha de doutrinação marxista com as suas famosas cartilhas, utilizando o Método Paulo Freire de alfabetização política.

Brizola lançou a palavra de ordem “Reforma ou Revolução” e as Ligas Camponesas o slogan “Reforma Agrária na Lei ou na Marra”.

O presidente Jango concedeu uma entrevista ao Pravda e dirigiu-se, por carta, a Nikita Kruschev.

As organizações sindicais entraram em estado de alerta reivindicando um governo nacionalista, e João Goulart, pressionado, disse que iria apresentar ao Congresso o nome de Santiago Dantas para substituir Tancredo Neves como Primeiro-Ministro. A UNE decretou greve pela mudança do Gabinete de Ministros, a CGT anunciou uma greve geral e o PUA (Pacto de Unidade e Ação) exigiu reformas radicais. As greves alastraram-se por todo o país e a tensão política atingiu o ápice. Santiago Dantas, um aliado dos comunistas, declarou na TV que iria lutar para “libertar o Brasil”.

No entanto, o Congresso aprovou o nome de Auro de Moura Andrade – que não chegou a ser nomeado por Jango - para o cargo de Primeiro-Ministro, o que foi o bastante para o acirramento da greve, comandada pelo Comando Geral de Greve. Brizola incitou o povo a reagir. Os estudantes ocuparam o Ministério da Educação. Populares invadiram e saquearam estabelecimentos comerciais no Rio de Janeiro.
Prestes aproveitou o cenário de contestação e apresentou ao Superior Tribunal Eleitoral o pedido de registro do PCB.

O presidente Jango, sob intensa pressão sindical, apresentou ao Congresso o nome do político gaúcho Brochado da Rocha para o cargo de Primeiro-Ministro, e Prestes emitiu um artigo condenando a conciliação do governo e determinando o prosseguimento da agitação em todo o país. Brochado da Rocha exigiu do Congresso “poderes específicos” para governar.

Em 14 de julho, diversos Almirantes foram exonerados de seus cargos por protestarem contra a nomeação do Almirante Pedro Paulo de Araújo Suzano para o Ministério da Marinha.

Em agosto de 1962, a Frente de Libertação Nacional promoveu um Congresso em São Paulo, e a UNE, em conjunto com o PCB, realizou um Congresso em Quitandinha com a presença de Brizola, e em São Paulo foi realizado o IV Encontro Sindical sob o controle do PCB.

Aproveitando o ascenso avassalador da esquerda, o PCB aprovou uma Resolução Política falando sobre divisões no seio das Forças Armadas e conclamando o povo a lutar e derrotar as forças imperialistas e reacionárias. Essa Resolução definiu os seguintes objetivos a alcançar: repulsa ao FMI; limitação da remessa de lucros ao exterior; nacionalização das concessionárias dos serviços públicos; reforma agrária radical; revogação da Lei de Segurança Nacional; legalidade para o PCB; reforma da Lei Eleitoral; direito de voto aos analfabetos, soldados e marinheiros; mudança da política externa; expurgo nas Forças Armadas; plebiscito para extinção do parlamentarismo.

Nesse ambiente, o comandante do então III Exército, general Jair Dantas Ribeiro declarou-se impotente para garantir a ordem “se o Congresso não aprovar o plebiscito”.

Em 1 de setembro, o gabinete do Primeiro-Ministro Brochado da Rocha renunciou e nova greve geral foi decretada pelo CGT. Brizola e Brochado da Rocha acusaram o Congresso Nacional de corrupção e Mauro Borges, governador de Goiás, declarou que “a espoliação é a causa da crise”.

Em 3 de setembro, o governador Brizola ocupou uma cadeia de rádio e afirmou que se dependesse dele, “o Congresso estaria fechado desde 15 de agosto”. Em 6 de setembro, em um comício no Rio de Janeiro, Brizola ameaçou Carlos Lacerda, governador da Guanabara, de “deposição”.

Em 10 de setembro, o Primeiro-Ministro Brochado da Rocha renunciou e somente em 14 de setembro foi formado um novo Gabinete, chefiado pelo Primeiro-Ministro Hermes Lima, considerado um Gabinete-tampão destinado apenas a preparar o plebiscito. A campanha pelo plebiscito permitiu a atuação pública do PCB. Nesse mesmo dia, Brizola chamou o general Nelson de Mello (Ministro da Guerra de Jango de julho a setembro de 1962) de “golpista”.

Em 20 de setembro o PCB publicou a relação de seus candidatos para as eleições parlamentares e de governadores de 3 de outubro. Realizado o pleito, diversos comunistas foram eleitos e em Pernambuco foi eleito Miguel Arraes. O problema da posse dos sargentos eleitos, negado pela Justiça Eleitoral, foi motivo de grande agitação.

Em 2 de dezembro, em plena crise de abastecimento, o Exército começou a distribuir arroz em diversos locais do Rio de Janeiro.
Em 6 de dezembro foi apreendido um carregamento de armas para grupos de guerrilha, em Goiás. Destinavam-se ao Movimento Revolucionário Tiradentes, fundado por Francisco Julião.

Em 1963 a agitação no país aumentou e se propagou às Forças Armadas. Em 15 de janeiro o general Osvino Ferreira Alves, um aliado dos comunistas, foi oficialmente homenageado peloCGT, e em São Paulo, cerca de 6 mil soldados, cabos e sargentos realizaram uma passeata reivindicando a posse dos sargentos eleitos em 3 de outubro.

O CGT, dominado pelo PCB e cada vez mais audacioso, divulgou um Manifesto responsabilizando o governo pela carestia e assinalando que os ministros não inspiravam confiança.

Em março, em um momento cheio de tensões, o PCB decidiu realizar um Congresso Continental de Solidariedade a Cuba no então Estado da Guanabara. Proibido pelo governador Carlos Lacerda, o Congresso foi realizado em Niterói, na sede do Sindicato dos Operários Navais. Nesse Congresso, Prestes discursou dizendo que o Brasil disputava com outros países sul-americanos a glória de ser o segundo país do continente a instaurar o socialismo. Disse também que o PCB já estava na legalidade de fato, restando apenas formalizá-la.

Em 28 de fevereiro de 1963, em entrevista ao jornal “Revolución”, de Havana, Francico Julião disse que “se Cuba for atacada, haverá guerra civil no Brasil”.
Em 27 de março, em palestra na Escola Superior de Guerra, o Ministro Hermes Lima (ex-Primeiro Ministro e então Ministro do STF) negou que houvesse infiltração comunista no governo.

Em abril, o sargento Garcia Filho, um dos eleitos em 3 de outubro e não empossado, acusou o Ministro da Guerra, general Amaury Kruel de “conspiração”, e o PCB, através do jornal “Novos Rumos”, porta-voz do partido, exigiu a demissão de Kruel e publicou uma nova Resolução Política conclamando as esquerdas a “derrotar os gorilas” e a política de conciliação. Miguel Arraes atacou o programa Aliança para o Progresso e Oscar Niemeyer recebia, em Moscou, o Prêmio Lênin de Paz.

Com a presença do Ministro do Trabalho e do governador Miguel Arraes, o CGT, em uma reunião de líderes sindicais, foi autorizado a decretar greve geral quando julgasse conveniente. Nessa reunião, o CGT exigiu do presidente da República a organização de um novo ministério que incluísse pessoas identificadas com as esquerdas. Cedendo às pressões, Jango reformou seu ministério.

Em 8 de abril, o general Osvino Ferreira Alves, no aniversário do I Batalhão de Guardas, na GB, disse que João Goulart “é Vargas redivivo”.

Em 19 de abril, em palestra na Faculdade Nacional de Direito, no Rio, o Ministro do Trabalho disse que “os estudantes devem ser mais rebeldes”.

Em 3 de maio, o governador Carlos Lacerda, da GB, disse que vai percorrer o país, em pregação democrática, “para substituir o desespero pela esperança”.
Em 6 de maio, em discurso pronunciado em Natal/RN, Leonel Brizola disse que “é preciso botar mais lenha na fogueira” e pressionar o Congresso. Concitou os soldados a pegarem em armas, se preciso, e atacou o comandante do Exército na área, general Muricy.

Em 24 de maio, em almoço no Forte de Copacabana, o general Osvino Ferreira Alves disse que “é preciso expulsar do Brasil os que vivem do capital estrangeiro”.
Em 18 de junho, dois mil homens, armados, sob a direção do falso padre Aníbal Mendes, invadem sete fazendas em Capivari, no Rio de Janeiro.

Em julho de 1963, em nova Resolução Política, o PCB deu apoio à criação da Frente de Mobilização Popular, através da qual o partido passou a controlar todas as forças esquerdistas do país. Assim terminava a Resolução: “O momento exige que os comunistas empreendam com energia e entusiasmo todas as suas forças, estreitem sua ligação com as massas trabalhadoras das cidades e do campo e intensifiquem sua atividade no sentido de ampliar e fortalecer a Frente Única. Através das lutas, nosso povo consolidará as vitórias já alcançadas e marchará para novas e decisivas vitórias”.

A seguir Prestes participou de um comício, em Recife, ao lado de Miguel Arraes e Pelópidas da Silveira, prefeito da cidade, e assinalou que o PCB “estava no governo, mas ainda não detinha o Poder”.

Em 3 de julho, dois mil oficiais, reunidos na sede do Clube Militar, no Rio, fizeram uma violenta manifestação contra o governo. Em conseqüência, sete oficiais que usaram da palavra na reunião, foram presos. Essa punição gerou uma segunda reunião de protesto, realizada em 8 de julho. Nesse mesmo dia, o governo proibiu o governador Carlos Lacerda de falar no Rádio e na TV.

Em 15 de agosto, em Belém/PA, o marechal Augusto Magessi, presidente do Clube Militar, afirmou que “militares verdadeiramente patriotas não precisam proclamaram-se nacionalistas”.

Em 23 de agosto, véspera do aniversário do suicídio de Vargas, o Comando Geral dos Trabalhadores promoveu uma grande concentração na Cinelândia, no Rio. Com a presença de Jango, o comício foi um espetáculo explícito de comunismo. Jango iniciou seu discurso falando da necessidade de “reformas”, todavia, a massa, aos gritos, exigiu dele uma definição. O presidente, então, foi forçado a mudar o tom e citou o CGT como “a entidade máxima dos trabalhadores brasileiros”, considerou válida a pressão das massas e prometeu realizar as reformas em curto prazo.

Em decorrência de uma greve no Porto de Santos, em todo o país marítimos, metalúrgicos, bancários e outras categorias, paralisaram suas atividades. O PCB convocou o povo “para aluta” e Arraes e Brizola – este pelos microfones da Rádio Mayrink Veiga, no Rio, escoltado por uma segurança composta por fuzileiros navais - realizavam audaciosos pronunciamentos.

Em 1 de setembro, um decreto suspendeu as atividades do IBAD-Instituto Brasileiro de Ação Democrática, uma entidade anticomunista.

Em 12 de setembro, sargentos da Marinha e Aeronáutica declararam-se em rebelião, em Brasília – ocupando diversos ministérios, a Companhia Telefônica e o aeroporto – por discordarem da decisão do Supremo Tribunal Federal negando a elegibilidade dos sargentos - rebelião logo dominada pelo Exército. Apenas Hermes Lima, então ministro do STF, votou a favor. Estranhamente, nesse dia 12 de setembro, o presidente estava fora de Brasília. Os comunistas, tendo à frente o deputado federal Neiva Moreira, fiel aliado de Brizola, apoiaram a insurreição e passaram a exigir imediata anistia para os revoltosos.

Em 3 de outubro, o governo enviou ao Congresso um pedido de Estado de Sítio e intervenção nos governos do Rio de Janeiro e São Paulo, mas foi obrigado a retirá-lo por imposição dos comunistas. O PCB emitiu seguidos Manifestos, conclamando o povo à luta. Um desses Manifestos dizia o seguinte: “O povo exige a libertação imediata dos graduados e praças das Forças Armadas presos em conseqüência do protesto de Brasília, a abolição das medidas discriminatórias adotadas contra os sargentos e a revogação do Decreto nº 9070, que ameaça o direito de greve”.

Logo a seguir, o PCB deu início a uma intensa campanha em favor da moratória, pela encampação das refinarias particulares e pela anistia aos sargentos presos em Brasília, anunciando que havia uma única solução para a crise permanente do governo Jango: a constituição de um novo governo baseado nas “forças progressistas”. A implantação do comunismo estava à vista e o estopim estava colocado. Bastaria apenas uma fagulha para detonar a carga explosiva. E essa fagulha não demoraria a surgir.

Em 7 de outubro, o deputado federal Nina Ribeiro denunciou uma tentativa de seqüestro e eliminação do governador Carlos Lacerda, que seria executada por pára-quedistas. O comandante da Divisão Aeroterrestre negou o fato e disse que a tropa saiu “para adestramento e, por coincidência, estava em local próximo do governador, que inaugurava obras”. O gabinete do Ministro da Guerra disse que “ignora a operação”. Na Câmara Federal foi instalada uma CPI para apurar o complô contra o governador Lacerda. Em 18 de outubro, um relatório do I Exército assinalou que “houve movimentação irregular da tropa” no caso da tentativa de seqüestro do governador. 

Em 18 de novembro, o general Alfredo Pinheiro, conhecido pela alcunha de “Faz Tudo”, foi exonerado do comando da Divisão Aeroterrestre. A seguir, em 21 de novembro, o coronel Boaventura Cavalcanti, do Grupo de Obuses da Divisão Aeroterrestre, foi transferido para a guarnição de Curitiba por negar-se a prender o governador Carlos Lacerda, segundo declarou em entrevista. No dia seguinte, o coronel Boaventura escreveu carta-aberta ao Ministro da Guerra reclamando que “foi destituído por ter sido fiel à Lei e à Ordem”. Em 27 de novembro, João Goulart, em entrevista no Palácio Laranjeiras, desmentiu o atentado à integridade física do governador Lacerda.
 
(continua)

05 de novembro de 2014 Carlos I. S. Azambuja é Historiador.