"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

LIBERDADE

*DISCURSO DO GENERAL PAULO CHAGAS.*

*Liberdade para quê?* *Liberdade para quem?*
*Liberdade para roubar, matar, corromper, mentir, enganar, traficar e viciar?*
*Liberdade para ladrões, assassinos, corruptos e corruptores, para mentirosos, traficantes, viciados e hipócritas?*
*Falam de uma “noite” que durou 21 anos, enquanto fecham os olhos para a baderna, a roubalheira e o desmando que, à luz do dia, já dura 26!*
*Fala-se muito em liberdade!*
*Liberdade que se vê de dentro de casa, por detrás das grades de segurança, de dentro de carros blindados e dos vidros fumê!*
*Mas, afinal, o que se vê?*
*Vê-se tiroteios,* *incompetência, corrupção, quadrilhas e*
*quadrilheiros, guerra de gangues e traficantes,* *Polícia Pacificadora, Exército nos morros, negociação com bandidos, violência e muita hipocrisia.*
*Olhando mais adiante, enxergamos assaltos, estupros, pedófilos, professores desmoralizados, ameaçados e mortos, vemos “bullying”, conivência e mentiras, vemos crianças que matam, crianças drogadas, crianças famintas, crianças armadas, crianças arrastadas, crianças assassinadas.*
*Da janela dos apartamentos e nas telas das televisões vemos arrastões, bloqueios de ruas e estradas, terras invadidas, favelas atacadas, assaltos a mão armada.*
*Vivemos em uma terra sem lei, assistimos a massacres, chacinas e sequestros. Uma terra em que a família não é valor, onde menores são explorados e violados por pais, parentes, amigos, patrícios e estrangeiros.*
*Mas, afinal, onde é que nós vivemos?*
*Vivemos no país da impunidade onde o crime compensa e o criminoso é conhecido, reconhecido, recompensado, indenizado e transformado em herói!* *Onde bandidos de todos os colarinhos fazem leis para si, organizam “mensalões” e vendem sentenças!*
*Nesta terra, a propriedade alheia, a qualquer hora e em qualquer lugar, é tomada de seus donos, os bancos são assaltados e os caixas explodidos. É aqui, na terra da “liberdade”, que encontramos a “cracolândia” e a “robauto”, “dominadas” e vigiadas pela polícia!*
*Vivemos no país da censura velada, do “microndas”, dos toques de recolher, da lei do silêncio e da convivência pacífica do contraventor com o homem da lei. País onde bandidos comandam o crime e a vida de dentro das prisões, onde fazendas são invadidas, lavouras destruídas e o gado dizimado, sem contar quando destroem pesquisas científicas de anos, irrecuperáveis!*
*Mas, afinal, de quem é a liberdade que se vê?*
*Nossa, que somos prisioneiros do medo e reféns da impunidade ou da bandidagem organizada e institucionalizada que a controla?*
*Afinal, aqueles da escuridão eram “anos de chumbo” ou anos de paz?*
*E estes em que vivemos, são anos de liberdade ou de compensação do crime, do desmando e da desordem?*
*Quanta falsidade, quanta mentira, quanta canalhice ainda teremos que suportar, sentir e sofrer, até que a indignação nos traga de volta a vergonha, a autoestima e a própria dignidade?*
*Quando será que nós, homens e mulheres de bem, traremos de volta a nossa liberdade?*

*Paulo Chagas é General da Reserva do Exército do Brasil.*
*Após a leitura, não deixe de repassar. É o retrato do nosso Brasil.*



23 de novembro de 2016
Recebido por email
Arthur Jorge C. Pinto

CIRCO MIDIÁTICO DE DEFESA DE LULA DARÁ CERTO?

A CONTRA OFENSIVA DA ESQUERDA MUNDIAL

NINGUÉM AGUENTA MAIS A ESQUERDA!

OLAVO DE CARVALHO FALA ALGUMAS VERDADES SOBRE O "GOLPE MILITAR" DE 64

OLAVO DE CARVALHO FALA ALGUMAS VERDADES SOBRE CLÓVIS DE BARROS E LENADRO KARNAL E MAIS...

BASTIDORES DO COMPLÔ! VEJA O RESUMO DO JOGO SUJO PARA IMPEDIR APROVAÇÃO DAS 10 MEDIDAS. VERGONHA!

DESESPERO TOTAL! LINDBERGH SURTA NO SENADO E ADVOGADOS DE LULA SURTAM EM FRENTE AO JUIZ MORO

LULA ESTÁ NO FUNDO DO POÇO

DIRETORA DA H.STERN IA À CASA DE CABRAL LEVAR JÓIAS PAGAS COM DINHEIRO VIVO

À PF, MARIA LUIZA TROTTA CITA 'HOMEM DA MALA' DO EX-GOVERNADOR

MARIA LUIZA TROTTA DISSE À PF QUE CABRAL E SUA MULHER 'SELECIONAVAM' ANÉIS DE BRILHANTES E PEDRAS PRECIOSAS E QUE VALORES DE ATÉ R$ 100 MIL ERAM REPASSADOS À LOJA POR CARLOS MIRANDA (FOTO: REPRODUÇÃO)


Segundo depoimento de Maria Luiza Trotta, diretora comercial da H.Stern, à Polícia Federal, o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) e sua esposa, Adriana Ancelmo, pagavam com dinheiro vivo ‘seleção’ de joias, anéis de brilhante e pedras preciosas.

Em depoimento, no âmbito da Operação Calicute, que prendeu o ex-governador do Rio de Janeiro na última semana, Maria Luiza disse que levava as joias na residência de Cabral e que o dinheiro em espécie era levado a uma loja da joalheria, em Ipanema, por Carlos Miranda – apontado como o ‘homem da mala’ do peemedebista.

“Chegou a vender joias no valor de até R$ 100 mil a Sérgio Cabral, tais como anéis de brilhante ou outros tipos de pedras preciosas, sendo o pagamento ainda que em tais quantias realizado em dinheiro”, diz trecho do depoimento.


No dia da prisão do ex-governador do Rio, em 17 de novembro, a PF exigiu de Luiza Trotta em 24 horas ‘todas as cópias de notas ficais de venda realizadas entre H.Stern e Sérgio Cabral e Adriana Ancelmo’.

“Todas as joias tinham certificados que eram entregues a Sérgio Cabral e/ou esposa, sendo certo que a empresa não guarda cópia de tais certificados por questão de confidencialidade”, declarou. A diretora não soube informar sobre a emissão de notas fiscais.


No depoimento, a diretora da H.Stern disse ainda que passou a atender Cabral ‘pessoalmente’ quando ele ainda estava no comando do Governo do Rio, em 2013.

Em depoimento à PF, no dia em que foi preso, Sérgio Cabral declarou que ‘não se recorda’ das compras das joias.

Cabral é suspeito de comandar um esquema de R$ 224 milhões em propinas. Os valores, segundo investigação do Ministério Público Federal, saíram de obras de empreiteiras contratadas pelo governo do Estado. 
O Ministério Público Federal aponta que o ex-governador recebeu 5% sobre os valores dos contratos durante seus dois mandatos, entre 2007 e 2014.

23 de novembro de 2016
diário do poder

PARECER DO RELATOR SOBRE AS MEDIDAS ANTICORRUPÇÃO ESVAZIA A OPERAÇÃO ABAFA



Dallagnol, da Lava Jato, apoia o parecer de Lorenzoni
O relatório que trata das medidas de combate à corrupção, apresentado na noite desta terça-feira pelo relator Onyx Lorenzoni (DEM-RS), inclui as dez medidas propostas pelo Ministério Público Federal e traz novidades, como a criminalização do eleitor que vender seu voto, com pena de até quatro anos de prisão. Esse foi o quarto parecer do relator, que, na versão final, reduziu de 17 para 12 as medidas. A votação ocorrerá nesta quarta-feira na comissão especial. Caso o relatório seja aprovado, seguirá para votação em plenário.
O relator disse que preservou 95% das medidas dos procuradores federais, como a criminalização do caixa dois e do enriquecimento ilícito, o aumento de penas em casos de corrupção e a prisão preventiva para se buscar a recuperação do ilícito.
As duas medidas novas (além das dez sugeridas pelo Ministério Público) tratam do relato público, que permite a pessoas denunciarem corrupção com proteção da identidade, mas sem o anonimato. E também prevê o acordo penal, no qual permite que a sanção penal possa ser negociada e aceita pelo autor do crime.
CRIMINALIZAR ELEITOR – A inclusão de criminalizar eleitor que vende voto foi uma sugestão que o relator acatou do deputado Valdir Colato (PMDB-SC).
— Introduzi ainda essa nova tipificação penal, do crime de se vender o voto. Como é do conhecimento de todos, hoje a lei só apena a compra de voto, mas a venda é a contrapartida dessa ação, é igualmente reprovável e danosa ao pleito eleitoral — justificou o relator. Quem cometer esse crime pode ser condenado de um a quatro anos.
O relator deu os seguintes exemplos de possibilidades de pessoas fazerem denúncias:
– Uma merendeira de uma creche que constata que os alimenTos estão estragados. A assistente de um dentista ou de outro profissional de saúde que tenha conhecimento que o médico adota práticas não corretas, quantas vidas pode salvar?!
TESTE DE INTEGRIDADE – Onyx disse que manteve o que chamou de “polêmico” teste de integridade, por se tratar de ferramenta que tem se mostrado eficaz nos países onde é aplicado. Mas frisou que no Brasil será usado com moderação e não resultará na demissão do servidor. O teste é uma espécie de “pegadinha”, em que o agente público é submetido a uma simulação de tentativa de ser corrompido.
— O Brasil irá começar a experimentar essa ferramenta. E sua adoção será voluntária pelos órgãos públicos. Não serão obrigados a adotarem — disse.
Em meio a pressões de boa parte dos partidos que insistiam em estabelecer punições para promotores e magistrados no projeto que trata das medidas contra corrupção, o relator do projeto passou o dia costurando o novo texto. Sob a desconfiança de deputados que preferiam votar a versão que mais se aproximava da proposta original do Ministério Público Federal, Onyx se trancou numa sala com líderes para construir um novo projeto.
No início da noite, Onyx chamou para conversar um dos procuradores da força-tarefa da Operação Lava-Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, um dos autores da proposta, e que acompanhou as discussões. A proposta de punição a magistrados e procuradores ficou fora do projeto.
DEPUTADO PROTESTA – No início dos trabalhos da comissão, o deputado Fernando Francischini (SD-PR) foi surpreendido com a decisão de seu partido de excluí-lo da comissão. Ele é um dos quatro autores do projeto, que teve como base proposta do Ministério Público.
— Quero denunciar essa manobra espúria de retirarem meu nome no último minuto. Iria votar sim ao relatório — disse Francischini.
Em primeira análise, os procuradores da República que acompanham o debate não identificaram ações para prejudicar o combate à corrupção. A redação dada à tipificação do crime de caixa dois foi comemorada, bem como a manutenção da proposta que aumenta a pena a corrupção, de acordo com o tamanho do prejuízo causado aos cofres públicos. Os procuradores, porém, lamentaram a retirada de um dispositivo, incorporado pelo próprio relator, que permitia acordos de cooperação internacional para investigações conjuntas.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Se os procuradores da República estão apoiando, é sinal de que o parecer está bem estruturado. Vamos aguardar, porque essa etapa do processo é fundamental para abortar a Operação Abafa, destinada a inviabilizar a Lava Jato(C.N.)


23 de novembro de 2016
Evandro Éboli
O Globo

RELATÓRIO DE ROMÁRIO APONTA RELAÇÕES ENTRE DEL NERO E FILHO DE LULA

E-MAILS CONFIRMAM CONVERSAS ENTRE LUIS CLAUDIO E PRESIDENTE DA CBF

DE ACORDO COM DOCUMENTO, O FILHO CAÇULA DE LULA FOI ATRÁS DE DEL NERO PARA FECHAREM NEGÓCIOS (FOTO: MARCOS OLIVEIRA/AG. SENADO)


O presidente da CPI do Futebol, o senador e ex-jogador Romário, apresentou nesta quarta-feira, 23, um relatório em que aponta relações entre o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, e Luís Cláudio Lula da Silva, filho caçula do ex-presidente Lula.

O documento paralelo segue o caminho contrário do relator da CPI, senador Romero Jucá (PMDB-RR), que apresentou um relatório brando, que se abstém em relação aos possíveis crimes cometidos por cartolas da CBF e sugere o simples repasse das informações para órgãos investigativos.

“Existem comunicações que exigem cavadas averiguações, por exemplo entre Marco Polo Del Nero e Luís Claudio Lula da Silva, o ‘Lulinha’, filho do Lula, ex-Presidente da República, sobre negócios envolvendo a ‘LFT’ e a ‘Sport Promotion'”, indica o relatório de Romário e do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

Romário revelou à CPI um e-mail de 16 de agosto de 2011, em que Lulinha questiona Del Nero, presidente da então Federação Paulista de Futebol, sobre possibilidades de negócios.

“Olá, presidente Marco Polo, tudo bem com o senhor? Gostaria de saber se tem alguma novidade com o projeto futebol feminino ou com nossa participação na Federação Paulista. Fico no aguardo. Grato. Luis Claudio Lula da Silva (Lulinha)”, diz a mensagem eletrônica.

Lulinha teve resposta no mesmo dia, de acordo com o documento: "Já tenho alguma coisa, passe por aqui. Abraços. Marco Polo".

Menos de um mês depois, Lulinha fez novas propostas de negócios com o atual presidente da CBF. "Já conversei com o pessoal da Sport Promotion e fizemos um rascunho do projeto, gostaria de ir apresentar ao senhor. "Fora esse assunto, o que o senhor acha de fazermos as placas nos estádios de LED para a Série A, usando máxima tecnologia como é feito na Sul-Americana?", escreveu. Os dois acertaram de se ver no dia 13 de setembro daquele ano.

Romário e Randolfe também pedem o indiciamento de dos dois antecessores de Del Nero na CBF: Ricardo Teixeira e José Maria Marin. A CPI foi criada em julho do ano passado após a prisão de Marin por conta de investigações das justiça dos Estados Unidos por esquema de corrupção no futebol mundial



23 de novembro de 2016
diário do poder

ESTRATÉGIA DA DEFESA DE LULA É TIRAR MORO DO SÉRIO

DEFESA DE LULA TENTA DESESTABILIZAR JUIZ PARA ALEGAR SUSPEIÇÃO
DEFESA DE LULA TENTA DESESTABILIZAR MORO PARA REQUERER SUSPEIÇÃO


A defesa de Lula adotou a estratégia de tentar desestabilizar o juiz Sérgio Moro, nos depoimentos de testemunhas do processo em que o ex-presidente é acusado de corrupção passiva, pela propina de R$ 3,7 milhões da empreiteira OAS. Deputados do PT apostavam na Câmara, nesta terça (22), que o juiz, cedo ou tarde, perderá a paciência. O suficiente para que os advogados de Lula requeiram sua “suspeição”. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

A defesa de Lula repete um velho truque de assembleias estudantis, atrapalhando os depoentes, o MPF e até o juiz, retirando-os do foco.

O processo por corrupção passiva contra Lula tramita na Justiça e não numa assembleia, mas ele acha que sua defesa deve ser só “política”.

Os advogados de Lula não conseguiram desestabilizar o juiz Sérgio Moro, que tem conduzido os depoimentos com firmeza e tranquilidade.

Lula anda desesperado porque, apesar das tentativas, não consegue tirar seus processos das mãos de Sérgio Moro. E acha que será preso.



23 de novembro de 2016
diário do poder

GEDDEL SE COMPLICA, PORQUE SEU PRIMO/SÓCIO É ADVOGADO DA IMOBILIÁRIA NO IPHAN



André Moura, líder do governo, está apoiando Geddel
Um primo e um sobrinho do ministro Geddel Vieira Lima atuam como representantes do empreendimento La Vue junto ao Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). O prédio está sendo erguido numa das áreas mais nobres da capital baiana, a Ladeira da Barra, e virou alvo de polêmica após o pedido de demissão do ministro da Cultura, Marcelo Calero. Em entrevista à Folha no sábado (19), Calero disse que entregou o cargo porque o ministro Geddel Vieira Lima (Governo) o pressionou para que o Iphan derrubasse uma decisão contrária à obra.
Geddel disse na ocasião ter um apartamento no local. Mas suas ligações com o empreendimento são na verdade maiores, uma vez que parentes do ministro representam formalmente o projeto na disputa com o Iphan.
Em um documento anexado no processo administrativo que tramitou junto ao Iphan, a Porto Ladeira da Barra Empreendimento, empresa responsável pelo La Vue, nomeou como procuradores os advogados Igor Andrade Costa, Jayme Vieira Lima Filho e o estagiário Afrísio Vieira Lima Neto.
PRIMO E SÓCIO – Jayme é primo de Geddel e sócio dele no restaurante Al Mare, em Salvador. Afrísio é filho do deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), irmão de Geddel. A procuração foi assinada em 17 de maio de 2016, cinco dias depois de Geddel tomar posse como ministro. Ela não tem prazo de validade.
Semanas antes, ainda na gestão Dilma Rousseff (PT), o Iphan havia embargado a obra por considera que o prédio afetaria monumentos tombados da região como o Forte de São Diogo e a Igreja de Santo Antônio da Barra.
O documento possibilita aos advogados e ao estagiário “representar o outorgante [empreendimento La Vue], conjunta ou separadamente, perante o Iphan”, dando poderes para “interpor recursos perante qualquer juízo, instância ou tribunal”.
SÓCIO DO ESCRITÓRIO – O outro signatário da procuração, o advogado Igor Andrade Costa, é sócio de Jayme num escritório de advocacia.
Costa ainda assina como representante legal do empreendimento na ata de constituição do condomínio do La Vue registrada em cartório de imóveis de Salvador.
A procuração que colocou parentes de Geddel como representantes do La Vue junto ao Iphan foi assinada depois de o ministro ter adquirido o apartamento.
Em entrevista, o ministro afirmou que assinou um contrato de compra e venda de um imóvel no empreendimento em 2015.
OUTROS PARENTES – A Folha ainda apurou que, além de Geddel, outros parentes do ministro adquiriram apartamentos no La Vue.
A empresa Upside Empreendimentos consta como proprietária do apartamento 1101. Entre os sócios da empresa está Fernanda Vieira Lima Paolilo, prima de Geddel.
Com 30 pavimentos, o edifício La Vue é composto por 23 apartamentos que chegam a valer R$ 2,6 milhões. O custo total é estimado em R$ 32 milhões.
O La Vue foi autorizado em 2014 depois de um parecer do então coordenador-técnico do Iphan na Bahia, Bruno Tavares. Ele respaldou sua decisão em um estudo interno, sem valor legal, que traçava uma área de proteção ao patrimônio no bairro da Barra na qual o terreno onde fica o La Vue estaria fora. Em junho deste ano, já na gestão de Temer, Tavares foi alçado ao comando regional do Iphan na Bahia.
OUTRO LADO – Igor Andrade Costa afirmou à Folha que foi o único advogado da Vieira Lima Filho Associados a atuar no processo junto ao Iphan. E nega que o ministro Geddel Vieira Lima tenha tido qualquer interferência no processo. Segundo ele, os nomes do primo e do sobrinho de Geddel constam na procuração porque, “segundo o Código de Processo Civil, todos precisam ser listados no processo”.
A reportagem enviou mensagens e deixou recados na caixa postal de Jayme, primo de Geddel, mas ele não retornou o contato.
Procurado, o ministro Geddel Vieira Lima foi questionado sobre um possível conflito de interesses na atuação de um primo e um sobrinho dele em um processo junto ao Iphan no período em que ele já era ministro.
“Não tenho nada a ver com isso. Isso é um assunto do Jayme Vieira Lima, que é um profissional liberal”, afirmou. Geddel ainda afirmou que não falaria mais sobre o assunto, que está sendo apurado pelo Conselho de Ética da Presidência.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – André Moura, líder do governo. levou a Geddel carta de apoio de 27 líderes e vice-líderes da base. Não adianta nada, porque as provas contra Geddel se avolumam e a credibilidade do ministro já caiu abaixo de zero. Será conveniente que se demitisse e fosse cuidar da fortuna acumulada ilicitamente(C.N.)

23 de novembro de 2016
João Pedro Pitombo
Folha

EXECUTIVOS DA ODEBRECHT FARÃO ACORDOS INDIVIDUAIS DE DELAÇÃO

EXECUTIVOS DA ODEBRECHT JÁ ASSINAM SEUS ACORDOS DE DELAÇÃO
MPF E EXECUTIVOS DA ODEBRECHT COMEÇAM A FECHAR DELAÇÕES PREMIADAS


Os executivos da Odebrecht enrolados na Lava Jato começaram a assinar, individualmente, os acordos de delação premiada junto ao Ministério Público Federal (MPF). Em vez de um documento unificado, serão firmadas cerca de 80 colaborações antes do início dos depoimentos de cada um dos executivos.

As homologações só devem ocorrer depois das oitivas e confirmação das informações relatadas, o que deve durar mais de um mês e só serão concluídas no início de 2017.

Grande parte das delações deve ser submetida ao Supremo Tribunal Federal (STF) para homologação do ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato na Corte, já que, provavelmente, incluem políticos com foro privilegiado. Posteriormente, as investigações serão divididas entre a Procuradoria-Geral da República (PGR) e o MPF no Paraná.

Com a lista de cerca de 300 nomes de políticos e a existência de um "departamento da propina" na empresa, as delações dos executivos da Odebrecht é tão temida por políticos quanto aguardada pela população.



23 de novembro de 2016
diário do poder

QUADRILHA DE CABRAL SE COMUNICAVA EM TELEFONE QUE NÃO PODIAM SER RASTREADO



Cabral atendia as ligações no celular da dona Nelma
Além de “Nelma”, nome que o Ministério Público Federal afirma ter sido utilizado pelo ex-governador Sergio Cabral em um telefone secreto para a negociação de propinas, auxiliares do peemedebista também se valeriam de números com registros de terceiros para cometer crimes. Os investigadores apontam que Carlos Miranda e Wilson Carlos usavam celulares secretos para se comunicarem, segundo o MPF.
O registro do telefone secreto atribuído ao ex-governador foi revelado pelo colunista José Casado. E a existência dos telefones foi revelados por Alberto Quintaes, ex-diretor da construtora Andrade Gutierrez responsável pelo pagamento de propina da empresa.
Em depoimento, ele confirmou que entregava dinheiro vivo a Carlos Miranda, empresário do ramo agropecuário e apontado como operador de Cabral. Miranda usava número registrado em nome de “Boomerang Comércio de Veículos”.
WILSON CARLOS – Já Wilson Carlos, braço-direito e ex-secretário de governo de Cabral, atendia em número registrado em nome de “Luis Claudio Maia”. Ao tentar contato com os telefones citados, O Globo ouviu mensagem dizendo que não era possível completar a ligação para a Boomerang Comércio de Veículos, enquanto os outros dois telefones caíram na caixa postal.
O MPF aponta, ainda, que “os representados utilizavam sofisticados aplicativos de criptografia, como Wickr, Confide e Wire para evitar que as comunicações da organização criminosa fossem interceptadas”, aplicativos de celular usados para não deixar rastros de mensagens enviadas e recebidas.
LINHAS CRUZADAS – O MPF utilizou registros do Sistema de Investigação de registros Telefônicos e Telemáticos (Sittel) para auxiliar as atividades de recepção, processamento e análise de informações acobertada pelo sigilo. O sistema se conecta aos computadores das operadoras de telecomunicações e recebe os registros telefônicos.
A quebra de sigilo revelou que foram feitas 645 ligações entre o número registrado como sendo de Nelma de Sá Saraca e Pedro Ramos de Miranda, assessor pessoal de Cabral, e outras 125 ligações com o número de Luciana Rodrigues Silva, secretária pessoal do ex-governador.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Torna-se mais do que evidente a formação de quadrilha para dilapidar os recursos públicos. Um dos integrantes, conhecido por Pezão, agora está sendo acusado pelo chefe da quadrilha e diz que está tranqüilo. Só pode ser inscrição para o troféu Piada do Ano. Enquanto isso, os servidores não conseguem mais receber salários(C.N.)


23 de novembro de 2016
Deu em O Globo

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PODE PEDIR A PRISÃO DA MULHER DE SÉRGIO CABRAL

Charge sem assinatura, reproduzida do Estadão


O Ministério Público Federal analisa pedir a prisão da mulher do ex-governador Sérgio Cabral, Adriana Ancelmo. Integrantes da força-tarefa da Lava Jato dizem que a investigação sobre os desvios de Cabral e seus aliados já continham elementos para incriminar a advogada, e que documentos e objetos apreendidos pela operação Calicute devem tratar de amarrar as pontas que ainda estavam soltas e fizeram com que ela apenas tivesse pedida a condução para depor.

No site do Estadão, a coluna de Andreza Matais e Marcelo de Moraes revela que , temendo ser presa, Adriana Ancelmo se reuniu com o advogado Aristides Junqueira para avaliar a situação em que a família se encontra. Estava acompanhada de um advogado do Rio. Ela ainda não visitou o marido na prisão.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Adriana Ancelmo, que chegou a ser ex-mulher de Cabral, quando ele se apaixonou pela cunhada do empresário, amigo e cúmplice Fernando Cavendish, precisa mesmo de um grande advogado. Na penitenciária feminina de Bangu não há privadas aquecidas. (C.N.)


23 de novembro de 2016
Vera Magalhães
Estadão

DECLARAÇÃO DE MOREIRA FRANCO SOBRE GEDDEL CAUSOU ESTRANHEZA NO PLANALTO


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Geddel é assediado pela imprensa, que não lhe dá trégua
A manifestação de Moreira Franco, em Paris, colocando em dúvida a permanência de Geddel Vieira Lima no governo não foi bem recebida. Ministros do PMDB, do Planalto e da Esplanada cochicharam sobre o fato no Conselhão. Avaliam que ela foi desnecessária e, por isso, não entendem por que Moreira se empenhou em fragilizar Geddel ainda mais.
Na opinião pública há uma ideia disseminada, independe de culpa ou não, de que o ministro Geddel Vieira Lima deve ser crucificado. Ontem, o presidente Temer o segurou, mas nada indica que o fará amanhã. Ministros avaliam que é natural que o presidente Temer, em seu primeiro ato, seja solidário com Geddel. Mas o futuro, acreditam, vai depender da proporção que o assunto tomar na sociedade. Tudo vai depender da temperatura dos próximos dias. No início do governo, o presidente do PMDB, Romero Jucá, e o ex-ministro Henrique Alves foram colocados na frigideira e obrigados a deixar a Esplanada.
Os movimentos que foram às ruas pelo impeachment de Dilma batem cabeça diante da situação vivida pelo ministro Geddel Vieira Lima. O MBL está em silêncio. O Vem Pra Rua, a exemplo dos tucanos, pede o afastamento dele.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Em sua coluna no jornal O Globo, Ilimar Franco, acrescenta que o presidente “deu uma chamada em Moreira Franco. Ontem, em Paris, depois de ter insinuado (anteontem) que Geddel era um risco, (Moreira) pediu para virar o disco. Contam que ele andou ligando para o Planalto, dizendo que não tinha sido bem assim”. Em tradução simultânea, isso significa que o clima está mesmo sinistro no Planalto, onde se trava uma guerra surda na disputa do poder, conforme temos divulgado aqui, sempre com absoluta exclusividade. (C.N.)


23 de novembro de 2016
Ilimar Franco
Site de O Globo