"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

COMO FUNCIONA A DESINFORMAÇÃO DA ESQUERDA

DEBATE NO SENADO: 'DÉBIL MENTAL' ;;; 'E VOCÊ É SAFADO!'

23 DE DEZEMBRO DE 2016
POSTADO POR M.AMERICO

A MODERNIDADE COMO CIVILIZAÇÃO - IMAGINÁRIO E INSTITUIÇÕES - LIBERDADE E DOMINAÇÃO

PSDB FOI CÚMPLICE EM ACABAR COM A LAVA JATO

A ARTE DE PASSAR VERGONHA DA ESQUERDA CAVIAR

A ARTE DE PASSAR VERGONHA DA ESQUERDA CAVIAR



23 de dezembro de 2016
postado por m.americo

ENTREVISTA COM A CONSULESA DA FRANÇA, ALEXANDRA LORAS

Entrevista com a Consulesa da França, Alexandra Loras - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=HhBBP3gsG6A
11 de mar de 2015 - Vídeo enviado por AASPonline
Nessa breve entrevista, muito simpática e receptiva, a Consulesa responde algumas perguntas ...

23 de dezembro de 2016
postado por m.americo

ENTENDA COMO FOI DESMONTADA A LUTA PELA IMPLANTAÇÃO DE UM PROJETO BRASIL



Celso Furtado queria industrializar o país 


Na terceira parte da importantíssima entrevista de Zuenir Ventura com o editor e jornalista Cesar Benjamim, feita em 2007 para o livro “1968: o que fizeram de nós”, o futuro secretário de Educação da Prefeitura do Rio de Janeiro fala com pessimismo sobre o futuro do Brasil, devido ao desmonte dos projetos de desenvolvimento econômico e social que estavam se formando com base nas teses de grandes pensadores brasileiros, que têm sido abandonadas por sucessivos governos, que têm mantido o país subjugado a interesses internacionais.

ZUENIR VENTURA
– Como você está vendo o Brasil?
CESAR BENJAMIM – Com pessimismo. Tive uma forte ligação intelectual e afetiva com uma geração de grandes brasileiros, que vem dos anos 30, mais ou menos de Gilberto Freyre até Darcy Ribeiro. Entre eles, temos Sérgio Buarque, Caio Prado, Álvaro Vieira Pinto, Roland Corbisier, que eu não conheci; Celso Furtado, Inácio Rangel e Darcy, que foram meus amigos. São uns 10 ou 12 intelectuais de grande estatura, trabalhando com diferentes perspectivas, freqüentemente divergindo entre si, mas com algo em comum: todos gostavam muito do Brasil e tentavam decifrar o nosso enigma. O horizonte de Furtado era transformar o Brasil em uma economia industrial desenvolvida. O do Caio Prado era completar a transição do Brasil-colônia ao Brasil-nação, processo que ele chamava de revolução brasileira. O do Gilberto Freyre era a potencialidade da cultura de síntese que se formara aqui. O do Darcy, o mais utópico de todos, era o do Brasil como um novo projeto civilizatório para substituir a civilização fria e triste dos países desenvolvidos, que está chegando ao fim.

Era uma geração de otimistas, não?

Mas não era um otimismo bobo. Decorria de um enorme trabalho intelectual e de uma inteireza moral. Era um otimismo construído pelo esforço de decifrar o enigma brasileiro e sinalizar caminhos. Até os anos 20 acreditava-se que o Brasil não teria futuro. Havia uma série de argumentos para mostrar isso. A construção da idéia de que somos um país viável, com futuro, é uma reviravolta importante em nossa história. Hoje, estamos perdendo o contato com essa herança. O que me manteve nessa longa militância, dos meus longínquos 13 anos até os meus 53 atuais, foi a crença de que o Brasil vai dar certo. O Darcy dizia: “Quando o Brasil der certo, vai dar muito certo. Isso aqui vai ser a nova Roma.” Exageros à parte, ele tinha certa razão, porque basta conseguirmos meia dúzia de coisas mais ou menos fáceis e triviais para garantir dignidade a todos e, a partir daí, construir um projeto civilizatório novo. Temos sol, alegria, música, sensualidade, sincretismo, coisas que os países lá de cima não têm. O Darcy inverteu todos os argumentos que eram jogados contra nós: “Vocês são mestiços, tropicais, resultado da reunião de gente desgarrada do mundo inteiro. Isso aí não pode dar certo.” Ele respondia: “Isso é que é bom, isso é que vai dar certo!” Eu acho estimulante esse ponto de vista. Mas ele nos incita a buscar caminhos próprios.

Mas pelo jeito, você acha que o Brasil está longe de dar certo, não?

A atual crise brasileira é muito grave. E, lamentavelmente, o sistema político que substituiu o regime militar falhou, pois não é capaz de gestar alternativas nacionais consistentes. É comandado, de um lado, por forças supranacionais, que controlam a formulação e a execução da política econômica; de outro, por forças subnacionais, que formam bancadas no Congresso Nacional – a bancada do agronegócio, da construção civil, das escolas privadas – e recebem pedaços do Estado em concessão. Fazer política, no Brasil, é gerenciar esse arranjo. Não há nenhuma instância pensando a dimensão nacional e o longo prazo. Não ouvimos falar mais na esperança-Brasil, mas sim no custo-Brasil. Estamos saindo da história. Isso me dói.

Mas e o Bolsa Família e o PAC?

Ô, Zuenir! O Bolsa Família é uma migalha: transfere 0,3% do PIB. Dá 60 reais a cada família, em média. Isso representa 15 reais por mês por pessoa, 50 centavos por dia, um pãozinho! Se o nosso horizonte de expectativas passou a ser esse, se consideramos isso uma grande conquista, então nos tornamos um povo de quinta categoria. O sistema distributivo relevante no Brasil é a Previdência Social, nascida na Constituição de 88, que transfere 8,2% do PIB na forma de direitos, não de favores. Ela está sendo desmontada, gradativamente substituída por esse programa baratinho, que nega direitos e distribui favores, sob aplausos do Banco Mundial. Isso é uma merda. Você fala do PAC. Muitas críticas se podem fazer ao plano de metas do Juscelino ou ao II PND do Geisel, mas eles mudaram o Brasil. Traduziam um esforço intelectual sério, buscavam levar a economia brasileira a novos patamares. O PAC é intelectualmente indigente, é uma reunião de projetos que já estão aí rolando há anos. Juntaram os projetos numa apostila e chamaram de plano. Mas ele não tem visão de futuro, não propõe nenhuma mutação, não tem qualidade. Serve para o Lula viajar, inaugurando insignificâncias e promessas. O aspecto mais relevante, no Brasil contemporâneo, é a ascensão da mediocridade como valor. Não me refiro apenas ao governo, mas à sociedade. Pensamos pequeno, fazemos tudo malfeito e compensamos isso com doses cavalares de marketing. Nem sempre foi assim. No início da década de 1950, o Brasil contratou uma equipe de geólogos, chefiada por um norte-americano, para descobrir petróleo aqui. Eles escreveram um parecer, dizendo que não tínhamos petróleo. O país ficou indignado. Getúlio respondeu, criando a Petrobrás. Hoje sabemos que o laudo não era uma sacanagem, como na época se pensou, pois o Brasil tem petróleo no mar. O laudo estava certo, para os padrões técnicos da época. Mesmo assim, nós reagimos com base na nossa auto-estima, em uma visão de futuro, na crença de que éramos capazes de fazer, e acertamos na mosca. Achamos petróleo inverossímil, a dois mil metros abaixo do nível do mar. O país criou a Petrobrás em 53, quando não tinha técnica, não tinha quadros, era uma economia fraquíssima. Mas ousava. Eu poderia dar muitos exemplos assim. Quando terminou a Segunda Guerra Mundial houve a expectativa de um Plano Marshall para a América Latina, que não veio. Sabe o que o Brasil fez? Criou o BNDES! Havia uma idéia de Brasil que nos permitia reagir ativamente aos desafios vindos do sistema internacional. Nosso lugar natural é muito periférico, Zuenir. Sempre que deixamos o sistema-mundo definir o nosso lugar, fomos para o fim da fila. Só evitamos isso, no século XX, com um grande esforço endógeno. O que perdemos nos últimos vinte anos foi justamente a capacidade de sustentar esse esforço, até mesmo de concebê-lo ou simplesmente imaginá- lo. Estamos indo para o nosso lugar natural.

O que seria hoje uma visão de longo prazo?

Deixe-me dar um exemplo. Estamos vivendo o fim do ciclo do petróleo, que no século XX se associou às técnicas metal-mecânicas. Há uma nova família de técnicas que será decisiva no século XXI: as biotecnologias. A grande matéria-prima das biotecnologias é a diversidade genética, e o Brasil dispõe de 60% da diversidade genética do mundo. Não precisamos procurá-la sob a terra ou o mar. Ela está, basicamente, na Amazônia, expondo-se de modo exuberante. Hoje, porém, não somos capazes de fazer, em relação às biotecnologias, o que o Getúlio fez em relação ao petróleo. Por que a Petrobrás é poderosa? Porque reúne um núcleo de mais ou menos sete mil brasileiros de alto nível técnico – especialistas em robótica, em eletrônica, em química, em geologia, em todas as engenharias – organizados numa estrutura que tem uma sinergia de saberes. O Brasil precisaria criar hoje uma “Petrobrás” da biotecnologia, para, daqui a dez ou quinze anos, ter sete mil zoólogos, geneticistas, meteorologistas, biólogos, bioquímicos trabalhando juntos, tendo em vista assumirmos a vanguarda em um setor novo, de ponta. Mas o sistema político brasileiro sequer percebe que esse tipo de questão existe. Nos limitamos a medir, a cada ano, quanto destruímos da floresta para extrair madeira e plantar soja ou pastagem, atividades que são do período Neolítico. É desesperador. Eu poderia te dar inúmeros exemplos do que seria um projeto nacional para o século XXI, mas me sinto falando sozinho. Os partidos estão preocupados em costurar alianças para as eleições municipais. O horizonte deles termina aí.

Você acha que os governos de FH e Lula levaram valores de 68 ao poder?
O Fernando Henrique está muito longe de ter a estatura intelectual que lhe dão. Quando se tornou presidente, fui reler seus textos, como um dever de ofício. São uma fraseologia que não diz nada, um sociologuês que não leva a lugar nenhum. Quanto ao Lula, ele se destacou como sindicalista no melhor momento para se fazer política sindical: uma ditadura fraca, caminhando para o fim, uma economia crescendo em altas taxas, com pleno emprego, salário muito achatado e com as multinacionais prontas para dar aumento salarial. As filiais brasileiras estavam assumindo papéis importantes nas estratégias internacionais dessas empresas, e o trabalho no Brasil era baratíssimo. As multinacionais do ABC paulista tinham muita folga para negociar. O Lula teve méritos, senão não teria aproveitado esse bom momento. Mas também deu a sorte de pegar uma conjuntura sindical extremamente favorável. Quando ele surgiu no cenário nacional, encontrou uma oposição crescente, porém ainda dispersa, que precisava de um pólo de aglutinação. Dentro dessa oposição havia setores marxistas que sonhavam com a revolução operária. O Lula foi a chegada do Messias. Era o que a esquerda esperava: a idéia de um operário metalúrgico liderando uma revolução socialista se encaixava direitinho na doutrina.

Sem falar nos intelectuais, não é?

A junção de pessoas e movimentos, que estavam relativamente dispersos, gerou o PT e criou um impulso que durou até, pelo menos, 89. Um partido jovem, militante, aglutinando católicos, marxistas, sindicalistas. Foi um sonho que eu sonhei. Hoje eu vejo que foi um grande erro.

Você acha? Por quê?

O PT nasceu querendo reinventar a história, dizendo que ela começava com ele. O que acontecera para trás não tinha valor. Renegou a mais brilhante geração de intelectuais brasileiros e não compreendeu o movimento endógeno do Brasil. Tudo era impuro e ele era puro. Como não foi capaz de construir uma doutrina em bases sólidas, acabou facilmente cooptado pelo que há de pior. Não se constituiu nem mesmo como um partido reformista sério, o que já estaria de bom tamanho. Num partido arrogante e frágil, sem história, Lula e Zé Dirceu encontraram um campo fértil para implantar a estratégia desagregadora que conceberam.


23 de dezembro de 2016
Mário Assis Causanilhas

EX-MINISTRO DE DILMA DISSE QUE "DESVIO DE DINHEIRO É NATURAL"

VERGONHA
CID GOMES DIZ QUE ROUBALHEIRA É 'INTRÍNSECA' AO SERVIÇO PÚBLICO
EX-MINISTRO DE DILMA: 


DESVIAR DINHEIRO É 'NATURAL E INTRÍNSECO'

CID GOMES


Circula nas redes sociais um vídeo revelador do ex-governador do Ceará e ex-ministro de Dilma, Cid Gomes. No trecho de cerca de quatro segundos, o político afirma que o "desvio de dinheiro é natural e instrínseco ao serviço público" (vídeo).

Apesar de não ser possível precisar a data e o local onde foram feitas as afirmações, Cid não fugiu ao costume de dar declarações polêmicas e atacar seus adversários, como quando foi ao Congresso, ainda ministro, para acusar os deputados de tentarem achacar o governo Dilma. 
"Eles querem é que o governo esteja frágil porque é a forma de eles achacarem mais", disse Cid.

O costume parece ser mesmo de família. O irmão Ciro Gomes, ex-ministro e ex-candidato a presidente, certa vez acusou o senador Tasso Jereissati (PSDB) de ter mandado atirar em policiais que participavam de greve em 1997, quando era governador do Ceará. "Houve um motim na Polícia Militar e eu estava junto com o Tasso quando ele mandou atirar nos grevistas. Mandou atirar", disse


Cid Gomes acredita que desvio de dinheiro público seja natural ...

https://www.youtube.com/watch?v=aCR4vIHuVm4
26 de dez de 2014 - Vídeo enviado por Mobilização Patriota
Cid Gomes, novo Ministro da Educação, declara que “desvio de dinheiro é natural no serviço público ...


23 de dezembro de 2016
diário do poder

EMENDA REGIMENTAL: LEWANDOWSKI TRAVA REGRA DE INDICAÇÃO AO TSE

RESOLUÇÃO REPOUSA EM UMA GAVETA DO MINISTRO DO STF DESDE 2012
SEGUNDO FONTES DO STF, EXISTEM PRESSÕES INTERNAS PARA QUE LEWANDOWSKI LIBERE A REPRESENTAÇÃO. (FOTO: STF)

Repousa desde março de 2012 em uma gaveta do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), uma resolução de emenda regimental que altera a forma de escolha dos ministros juristas que compõem o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A substituição de dois dos sete ministros do TSE ainda no primeiro semestre do próximo ano é vista como um trunfo do governo contra a ameaça de cassação da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer.

Atualmente, o STF se restringe a encaminhar para o presidente da República uma lista tríplice com nomes de juristas com “notável saber jurídico e idoneidade moral” pré-elaborada pelo próprio TSE.

Em abril e maio de 2017 vencem os mandatos dos ministros Henrique Neves e Luciana Lóssio, ambos indicados por Dilma. Os mais cotados para assumir as vagas são Admar Gonzaga Neto, ligado ao PSD do ministro Gilberto Kassab (Ciência e Tecnologia), e Tarcisio Vieira Carvalho Neto, próximo ao PMDB do senador Eunício Oliveira (CE). A escolha vai caber ao presidente Temer.

Interlocutores do presidente dizem que ele espera essa indicação para garantir uma margem folgada no TSE caso a cassação da chapa vá a julgamento. 

A estratégia do governo é empurrar o caso até maio, quando Temer poderá ter maioria folgada no colegiado indicando dois novos integrantes da corte.

Estratégia

Se aprovada a proposta de mudança regimental feita pelo então presidente do STF Cezar Peluso, em 2012, o governo seria obrigado a mudar de estratégia.

Pela proposta cada um dos 11 ministros da Corte indicaria dois advogados eleitorais com pelo menos dez anos de experiência. Então os ministros fariam uma eleição interna e os três mais votados seriam submetidos à escolha de Temer.

Entre os críticos da fórmula atual está a ministra Cármen Lúcia, presidente do STF. O ministro Marco Aurélio Mello chegou a adiantar seu voto favorável à mudança, mas Lewandowski pediu vista.

Segundo fontes do STF, existem pressões internas para que Lewandowski libere a representação e a mudança seja votada na primeira sessão administrativa de 2017. 

Procurado por meio de seu gabinete, o ministro não explicou por que pediu vista em março de 2012 de uma resolução que tem apenas sete linhas e até hoje não liberou o processo. (AE)


23 de dezembro de 2016
diário do poder

NOTA AO PÉ DO TEXTO

Até quando o país vai suportar esse tipo de conchavo? Até quando o país ficará a mercê de vontades que não atendem ao interesse geral do Brasil? Até quando veremos atitudes personalistas, subordinada a interesses menores, dificultando os trabalhos da suprema corte do país? 
E diante dos olhos de uma platéia inerte, diante das pressões, continua a chover no molhado...
"Quosque tandem, Catilina, abutere pacientia nostra?"
m.americo

EUA INDICAM R$ 50 MILHÕES EM PROPINA PARA A CAMPANHA DE DILMA



O repasse da dinheirama, em 2010, foi em troca de benefícios para a Braskem, a pedido do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega. Feliz Natal, Dilma:

Documentos do Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DoJ) indicam o repasse de R$ 50 milhões da Odebrecht, pago pelo departamento de propina da empresa, à campanha da ex-presidente Dilma Rousseff em troca de um benefício à Braskem. Os americanos descrevem uma ação da Odebrecht e da Braskem junto a autoridades do governo, de 2006 a 2009, para garantir um benefício tributário à petroquímica. Para avançarem nas negociações, as empresas receberam um pedido de um ministro do governo Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o Estado apurou, o ministro que solicitou os R$ 50 milhões foi Guido Mantega, então titular da Fazenda.
O DoJ não menciona os nomes das autoridades e executivos envolvidos nas tratativas, mas descreve o acerto da propina feito com autoridades do alto escalão. Primeiro foi feito um apelo a uma autoridade brasileira do governo Lula, identificada como o ex-ministro Antônio Palocci. Mesmo depois de deixar o governo, Palocci atuava como consultor da Braskem, segundo os investigadores. Esse apelo era para que Lula fizesse uma intervenção junto a Mantega, para que o ministro da Fazenda tratasse sobre o assunto. Os documentos americanos relatam também um encontro de um executivo da Odebrecht diretamente com Lula

Após uma série de reuniões da Odebrecht com Mantega, ele pediu contribuições para a campanha eleitoral de Dilma e escreveu “R$ 50 milhões” em um pedaço de papel. Como resultado das tratativas, em 2009, o governo chegou a uma solução. De acordo com os americanos, foi lançado um programa de créditos tributários da qual a Braskem se beneficiou.

A Polícia Federal já tinha apontado, na 35.ª fase da Lava Jato, a Omertá, mensagens e e-mails de executivos da Odebrecht sobre atuação de Palocci para dar alternativas ao governo, no âmbito dos créditos de IPI. A PF aponta que Marcelo Odebrecht conseguiu benefícios fiscais para a Braskem em 2009 por meio de Palocci e de Mantega. Em uma planilha de repasses ilícitos da Odebrecht, a PF encontrou um pagamento de R$ 50 milhões ligado ao codinome “Pós Itália”, que os investigadores brasileiros relacionam a Mantega.

Depois da obtenção da medida que beneficiou a Braskem, o Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, conhecido como departamento da propina, foi usado pela Braskem para fazer o pagamento de R$ 50 milhões à campanha de Dilma. Além disso, os americanos identificaram um pagamento de R$ 14 milhões a Palocci, pelos “esforços envolvidos”. Segundo o DoJ, “apesar de o pagamento ter sido solicitado como uma contribuição de campanha, o executivo da Braskem sabia que o dinheiro não seria utilizado durante a campanha eleitoral”.

“No lugar disso, o executivo entendeu que eles iriam distribuir o dinheiro, depois da próxima eleição, para benefício pessoal de vários políticos”, continua o relatório americano.

Em proposta de delação premiada entregue à Procuradoria-Geral da República, o ex-diretor de relações institucionais da Odebrecht, Cláudio Melo Filho, cita a Medida Provisória 470, de 2009, relacionada ao parcelamento de débitos das empresas beneficiadas pelo crédito prêmio de IPI, como uma das medidas legislativas de interesse da empresa. Segundo ele explica no contexto dessa MP, quem tratava de temas junto ao Executivo era “prioritariamente” o herdeiro e ex-presidente do grupo, Marcelo Odebrechet.

“Igualmente, como os próprios e-mails deixam claro, o ponto de contato da empresa com Antônio Palocci era Marcelo Odebrecht e Alexandrino Alencar”, escreveu o executivo. Alexandrino, ex-executivo do grupo, é apontado pela PF como o responsável por tratativas com Palocci sobre os benefícios relacionados ao crédito de IPI.

Procurada, a assessoria da ex-presidente Dilma não foi localizada. O advogado José Roberto Batochio, responsável pela defesa de Mantega e de Palocci, afirmou que os clientes “negam peremptoriamente todos os fatos”. “Desconhecem ambos qualquer eficácia ou validade de atos de autoridades de Estado estrangeiro em face da soberania do Estado Brasileiro. Qual seria a eficácia da elucubração da polícia brasileira em relação a uma autoridade americana?”, afirmou o advogado. (Estadão).



23 de dezembro de 2016
in orlando tambosi

O MAIOR TRAFICANTE DE INFLUÊNCIA DA HISTÓRIA

A planilha "Amigo" chegou à Folha de S. Paulo. Mas chegou da maneira errada. Ao contrário do que diz a reportagem...  leia mais


23 de dezembro de 2016
oantagonista

A ODEBRECHT É UMA ILHA CERCADA DE CORRUPÇÃO POR TODOS OS LADOS

SETE PAÍSES DA AMÉRICA LATINA INVESTIGAM PROPINA DA ODEBRECHT
EMPREITEIRA ASSINOU ACORDO DE LENIÊNCIA COM OS EUA E SUÍÇA


SEGUNDO OS ESTADOS UNIDOS, A EMPREITEIRA PAGOU MAIS DE US$ 1 BILHÃO EM PROPINA A FUNCIONÁRIOS DE GOVERNOS EM 12 PAÍSES (FOTO: JF DIORIO/ESTADÃO CONTEÚDO)


Pelo menos sete países da América Latina anunciaram hoje (23) que vão investigar o suposto pagamento de propina de executivos da empreiteira brasileira Odebrecht, investigada na Operação Lava Jato, em troca de vantagens em contratos públicos.

As medidas foram tomadas em reação à divulgação de documentos nos quais o Departamento do Estado dos Estados Unidos confirmou que a Odebrecht pagou mais de US$ 1 bilhão, cerca de R$ 3,3 bilhões, em propina a funcionários de governos em 12 países.

As informações foram divulgadas na quarta-feira (21) após a confirmação de que anúncio de que a empreiteira assinou acordo de leniência com autoridades do Estados Unidos, Suíça e do Brasil simultaneamente.

Peruano nega propina

O presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, negou ter recebido dinheiro quando era presidente do Conselho de Ministros no governo do ex-presidente Alejandro Toledo, que ocupou o cargo entre 2001-2006. Kuczynski disse que apoia a investigação sobre as denúncias.

"Eu posso garantir que não recebi nada, nem sei de nada. Obviamente, deve-se investigar tudo isso e sou a favor de uma profunda investigação", disse.
Diante das novas denúncias, a procuradoria do Peru decidiu reabrir uma investigação na qual Kuczynski foi acusado de favorecer a Odebrecht em uma concessão pública durante o período em que ocupou cargo no Conselho de Ministros.

Equador investigará propina

O governo do Equador anunciou que pediu ao Ministério Público que investigue supostos pagamentos de propina pela Odebrecht no país. Uma das principais obras feitas pela empreiteira foi a construção do metrô da capital, Quito.

Em 2008, o atual presidente, Rafael Correa, expulsou a Odebrecht do país sob a alegação de que houve irregularidades da usina hidrelétrica de San Francisco, financiada com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Colômbia cancelará contratos

Por meio do secretário de Transparência da Presidência da República, Camilo Enciso, a Colômbia anunciou que vai cancelar todos os contratos nos quais ficar comprovada que a Odebrecht pagou propina.

"No momento em que for demonstrado de maneira clara que houve pagamento de subornos, o estado colombiano não duvidará de nenhuma maneira em tomar as decisões necessárias para terminar de maneira unilateral seus contratos e para evitar que a Odebrecht continue tendo negócios no país", disse Enciso.

Argentina pede informações a investigadores

Na Argentina, o órgão responsável pelo combate à corrupção informou que pediu informações à força-tarefa de investigadores da Lava Jato para obter informações mais detalhadas sobre as denúncias de que US$ 35 milhões foram pagos em propina para funcionários públicos entre 2007 e 2015, fato que teria ocorrido durante o governo da ex-presidente Cristina Kirchner.

Oposição da Venezuela vai apurar denúncias


Na Venezuela, parlamentares oposicionistas ao governo do presidente Nícolas Maduro afirmam que vão investigar as denúncias por meio da Comissão de Controladoria do Parlamento.

As suspeitas são sobre supostos pagamentos de propina a funcionário do governo de Maduro e do ex-presidente Hugo Chavez.

Panamá anuncia punição


O governo do Panamá prometeu processar e punir integrantes do governo, que teriam recebido mais US$ 59 milhões em propina. O Ministério Público local informou que pedirá informações aos Estados Unidos sobre o caso.

México abre investigações

O governo mexicano e a Pemex, estatal petrolífera, informaram que abriram investigação para apurar o suposto pagamento de aproximadamente US$ 10 milhões para que a Odebrechr fosse beneficiada em contratos da estatal.

O outro lado

Ao assinar o acordo de leniência com autoridades dos Estados Unidos, Brasil e Suíça, a Odebrecht divulgou nota à imprensa na qual pede desculpas e diz que "se arrepende profundamente da sua participação nas condutas que levaram a este acordo e pede desculpas por violar os seus próprios princípios de honestidade e ética.”

No comunicado, a Odebrecht diz que "permanecerá cooperando com as autoridades e adotará as medidas adequadas e necessárias para continuamente aprimorar seu compromisso com práticas empresariais éticas e de promoção da transparência em todas as suas ações." (ABr)



23 de dezembro de 2016
diário do poder

http://lorotaspoliticaseverdades.blogspot.com/2016/12/a-odebrecht-e-uma-ilha-cercada-de.html

É MAIS OU MENOS ASSIM...

Resultado de imagem para lorotas políticas


23 DE DEZEMBRO DE 2016
POSTADO POR M.AMERICO

REPORTAGEM-BOMBA DE ISTOÉ: R$ 50 MILHÕES PARA DILMA; R$ 100 MILHÕES PARA PT. LULA AUTORIZOU ESQUEMA,SEGUNDO DELAÇÃO ÀS AUTORIDADES NORTE-AMERICANAS

A edição da revista IstoÉ que chega às bancas nas vésperas deste Natal traz em detalhes as revelações do Departamento de Justiça dos Estados Unidos sobre o acordo de delação premiada da Odebrecht que também foi firmado com as autoridades americanas. Os números são espantosos. Os sites noticiosos anunciaram a conta-gotas o teor desse verdadeiro petardo que espantou aos autoridades americanas. A reportagem da revista IstoÉ faz um resumo organizado das intrincadas operações para efetivação da roubalheira.
A entidade norte-americana ficou impressionada com a prática criminosa da empreiteira. Em um comunicado, o Departamento de Justiça classificou de “maior caso de pagamento global de propina da história”. Lula, Dilma, o PT e seus sequazes estão envolvidos nesse mega escândalo. Não é à toa que o Brasil foi parar no fundo do poço. O mais incrível de tudo isso é que há ainda quem defenda esses demolidores do Brasil. A seguir, a parte inicial da reportagem:
PERPLEXIDADE MUNDIAL
Documentos do Departamento de Justiça dos Estados Unidos revelados na última quarta-feira 21, e que integram a papelada sobre o acordo de delação premiada da Odebrecht, causaram perplexidade mundial pela grandeza dos números. Segundo a papelada, o grupo Odebrecht pagou mais de US$ 1 bilhão (R$ 3,3 bilhões) em propinas a governantes e políticos de 12 países desde 2003. A maior parte desses subornos – US$ 599 milhões ou quase R$ 2 bilhões – foi repassada a autoridades brasileiras. O que mais chama a atenção, no entanto, é que entre os principais beneficiários estão a ex-presidente Dilma Rousseff. Apesar da fartura de evidências, a mais importante delas as próprias delações dos executivos da empreiteira que já apontavam a sua participação direta nas negociações de propina e caixa dois, a petista insistia em vender uma imagem de política pura e imaculada. A investigação dos EUA ajuda a desmontar esse discurso. De acordo com a documentação em poder das autoridades norte-americanas, a campanha de Dilma em 2010 foi irrigada com R$ 50 milhões em propinas.
A ex-presidente é descrita nos documentos americanos como a “Brazilian Official 2”. O texto do acordo com a Odebrecht mostra que a fortuna foi negociada pelo então presidente Lula em 2009 junto a Alexandrino Alencar, na época diretor do grupo. Lula, identificado na papelada como “Brazilian Official 1”, autorizou que Alexandrino acertasse com o ministro da Fazenda Guido Mantega, que nos documentos dos EUA é conhecido como “Brazilian Official 4”, a concessão de benesses para a petroquímica Braskem. A empresa integra o grupo Odebrecht. Mantega, segundo a papelada, disse que atenderia a petroquímica em troca de propina para a campanha de Dilma. O valor negociado ficou registrado num pedaço de papel: R$ 50 milhões. Os diretores da empresa fizeram os repasses por meio do já proverbial “departamento de propinas” do grupo.

MEA CULPA Diretor jurídico da Odebrecht, Adriano Juca, deixa Tribunal em Nova York, onde confessou que a empreiteira pagou US$ 1 bi em propinas. Foto: IstoÉ
R$ 100 MILHÕES PARA O PT
O objetivo da Braskem era “assegurar uma vantagem imprópria para obter e manter seus negócios”. O órgão também calcula que a Odebrecht se beneficiou em US$ 1,9 bilhão como resultado dos pagamentos de subornos. Segundo o Departamento de Justiça, a “negociação espúria” deu certo e o governo implantou um programa que permitiu à Braskem continuar tendo abatimentos em impostos. A partir de 2006, estava em discussão a mudança no sistema de tributos de empresa. Por isso, a Braskem procurou integrantes do governo Lula para negociar uma legislação que não prejudicasse o grupo. E isso custou à Braskem a contribuição para a campanha de Dilma.
Em outro trecho do documento, os americanos dizem que o “Brazilian Official 4” (Mantega) negociou com a Braskem o pagamento de propinas no total de R$ 100 milhões para diversos candidatos petistas em 2014, incluindo Dilma Rousseff, candidata à reeleição. Antes de liberar os R$ 100 milhões para o PT, a Braskem iniciou uma tentativa de convencer o governo federal em 2011 a implantar mudanças tributárias que beneficiaram o setor petroquímico. A legislação foi apresentada no Congresso Nacional em 2013, mas enfrentou resistências dos parlamentares e acabou sendo paralisada por causa disso. “A Braskem precisou pagar quantias significativas para vários membros do Congresso para manter a tramitação do projeto”, diz o documento. Depois disso, a legislação foi aprovada. “A Braskem foi solicitada para pagar um adicional de R$ 100 milhões além do que o Empregado da Braskem 1 havia previamente acordado com o ‘Brazilian Official 1’ (Lula) para pagar ao partido político e aos membros do governo federal. Este acréscimo foi negociado pelo ‘Brazilian Official 4” (Mantega) e foi pago por doações a integrantes do partido nas eleições de 2014”, descreve o documento.
MAIOR PROPINA DO MUNDO
Os dados foram divulgados pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, órgão com o qual a Odebrecht assinou, em conjunto com Brasil e Suíça, seu acordo de leniência –tipo de delação premiada para empresas. A entidade norte-americana ficou impressionada com a prática criminosa da empreiteira. Em um comunicado, o Departamento de Justiça classificou de “maior caso de pagamento global de propina da história”. De acordo com a documentação, houve pagamentos de propina relacionados a mais de cem projetos da Odebrecht nesses 12 países: Angola, Argentina, Brasil, Colômbia, Equador, Guatemala, México, Moçambique, Panamá, Peru, República Dominicana e Venezuela. A documentação divulgada contém um panorama geral das revelações feitas na delação premiada, mas não identifica os nomes dos funcionários da Odebrecht nem dos políticos envolvidos. Suas identidades até então são mantidas sob sigilo. 


23 de dezembro de 2016
in aluizio amorim

http://lorotaspoliticaseverdades.blogspot.com/2016/12/reportagem-bomba-de-istoe-r-50-milhoes.html