Ninguém se surpreenda se os santos nomes de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Vana Rousseff (lembram dela?) entrarem, de repente, para a listinha negra da Interpol. Lula e Dilma são contados como alvos do processo aberto pelo Departamento de Justiça dos EUA para investigar e punir falcatruas nas negociatas entre Petrobras, Odebrecht e coligadas. Brevemente, a dupla petista de ex-Presidentes corre o risco de ficar impedida de deixar o Brasil.
O relatório norte-americano não cita nomes, o que escancara margem para especulações e futricas. Quem seriam os tais de “Braziliam Official 1” e “Braziliam Official 2”?. No documento assinado pelos investigadores dos EUA, está escrito um recado aos integrantes da Organização Criminosa Tupiniquim: "Não é apenas porque estão fora da nossa vista que isso significa que estão fora do nosso alcance. O FBI usará todos os recursos disponíveis para por um fim nesse tipo de comportamento corrupto."
O noticiário, antes amigo, se torna cada vez mais inimigo do companheiro $talinácio. Lula é apontado como o beneficiário da conta “Amigo” – que recebia cuidados prioritários do “Setor de Operações Estruturadas” da transnacional baiana que cuidava do “pagamento de propinas” e “gestão de caixa dois”. “Amigo” é uma alusão à relação próxima que Lula tem (ou tinha) com Emílio Odebrecht, pai do Marcelo que segue preso pela “República de Curitiba”.
Noves fora nada, o Instituto Lula só não deixa de ter razão em uma bronca sobre um fenômeno que deveria merecer repúdio veemente de quem defende princípios básicos de Justiça – coisa que não se respeita no Brasil da plena Insegurança do Direito. O ente do Ipiranga dá o seu grito de desespero: "Repudiamos atribuições de intenções ou interpretações referentes ao ex-presidente Lula feitas de forma leviana pelo vazamento ilegal de versões de supostas delações que são sigilosas”.
Haja álcool e cigarro para segurar tanta tensão pré-condenação na Lava Jato. Pior que o pobre $talinácio, que pode nem ter o direito a uma prisão domiciliar porque nunca admite que é dono de alguma casa, é a situação de Michel Temer. A desaprovação do Presidente chega a 77% - conforme revela a pesquisa Pulso do Instituto Ipsos, realizada entre 30 de novembro e 12 de dezembro, com 1,2 mil pessoas em 72 cidades. O responsável pelo levantamento, Danilo Cersosimo, listou uma combinação de três fatores que ferram a vida do temerário titular do Palácio do Planalto.
Os motivos do filme queimado de Temer: 1) A insatisfação da população com as respostas do governo para a crise econômica; 2) A agenda de reformas do pemedebista, vista como impopular pela maioria dos entrevistados. 3) As delações da Lava-Jato que comprometem Temer e seus aliados. O terceiro fator é apontado como o decisivo para destruir a imagem presidencial. Apesar disso, como o Alerta Total já antecipou, Temer não corre risco de queda, porque tem a sustentação mágica do sistema financeiro.
Consolo para o maridão da bela Marcela? A reprovação de Renan Calkheiros chega a 79%... No mais, Temer, Lula & Cia são obrigados a aturar, certamente com muito ciúme e inveja, a alta popularidade do juiz Sergio Fernando Moro, titular da 13ª Vara de Curitiba. Dois em cada três pesquisados apoiam o magistrado responsável pela Lava Jato. Seu índice de aprovação teve alta de 12 pontos percentuais em relação a novembro ao alcançar 66%. A desaprovação a Moro recuou de 27% para 22%.
O recesso (parlamentar e judiciário) com muita recessão promete acabar, definitivamente, com muita (falsa) amizade entre os corruptos... A Odebrecht já se arrependeu... Falta os beneficiados por ela fazerem o mesmo, se a cara de pau permitir...
Enquanto isso, fica uma dúvida que vale bilhões: Será que Temer tomará a temerária decisão de assinar a nova lei das telecomunicações que faz uma doação de patrimônios públicos de até R$ 100 bilhões para empresas do setor?
Prontos para um repeteco?
Cadeia à vista?
Listados
Padilha vai para casa?
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!
23 de dezembro de 2016
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
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