"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

EM DELAÇÃO, ODEBRECHT REVELA ESTRATÉGIA PARA MANTER LULA INFLUENTE

DELATOR REVELOU UMA 'CONTA' EM NOME DE LULA PARA PROJETOS
A 'CONTA' FOI USADA PARA FINANCIAR PROJETOS COMO A COMPRA DE UM TERRENO EM SÃO PAULO PARA O INSTITUTO LULA.


O ex-presidente e herdeiro do grupo Odebrecht, Marcelo Odebrecht, relatou a procuradores da Lava Jato que uma espécie de conta que a empresa mantinha em nome de Luiz Inácio Lula da Silva tinha o objetivo de manter o petista influente depois que saísse da Presidência da República.

Após a saída do Planalto, com alta aprovação popular, a expectativa era que ele continuasse a ter relevância no cenário político, o que de fato ocorreu. Segundo Odebrecht, foi criada uma 'conta' financiada pelo departamento de propinas, gerenciada pelo ex-ministro Antônio Palocci, preso em setembro.

Segundo a delação, divulgada pela Folha de S. Paulo, Branislav Kontic, ex-assessor de Palocci, é apontado como um dos encaregados de transportar o dinheiro em espécie que abastecia a 'conta'.

Batizada de 'amigo' em referência a Lula, a 'conta' foi usada para financiar projetos como a compra de um terreno em São Paulo que deveria abrirar a sede do Instituto Lula.

O Intituto afirmou, em nota à reportagem, que não comenta "especulações sobre supostas delações".


23 de dezembro de 2016
diário do poder

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