"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

A CANDIDATA QUE FALA DILMÊS

 

imagesNão posso deixar de trazer aos leitores o artigo, belíssimo, de Augusto Nunes, em Veja digital. Eu vi a entrevista de Aécio no Jornal das Dez, conduzida por Renata Lo Prete. Foi incisiva, séria, e não deu colher de chá ao candidato. Fez as perguntas que devia fazer…

Augusto comenta que viu a entrevista de Aécio conduzida por William Bonner e Patrícia Poeta, que não vi. Elogiou que ambos se comportaram como jornalistas de verdade. Na matéria cobra para ver se seguirão a mesma linha com a governanta.

O simples fato de relatar mostra que ele não acredita muito. Só vendo. Vou ter que fazer um enorme sacrifício para ver, na 4ª feira (hoje). Mas vou jantar mais cedo e, quando sentar para ver, vou tomar um alka-seltzer, que não sou de ferro.

13 de agosto de 2014
magu

A entrevista com a candidata que fala dilmês dirá se o Jornal Nacional merece respeito

 

MORTE DE EDUARDO CAMPOS FAZ A CAMPANHA PRESIDENCIAL RECOMEÇAR DO ZERO


Eduardo Campos com Marina Silva durante a campanha eleitoral (Foto: Veja)
A classe política brasileira viverá dias de luto com a morte do ex-governador Eduardo Campos, candidato à Presidência da República pelo PSB.
Mas, passado esse período, a lacuna deixada por Campos no cenário eleitoral poderá ser preenchida por um nome indicado pelo PSB ou por uma das siglas coligadas – PPS, PHS , PRP, PPL e PSL.
Um dos caminhos possíveis é que a candidata à vice, Marina Silva, assuma a cabeça da chapa.
 
Com capital político de 20 milhões de votos nas eleições presidenciais de 2010, Marina filiou-se ao PSB no limite do prazo para não ficar fora das eleições deste ano depois que sua Rede Sustentabilidade não conseguiu o registro na Justiça Eleitoral. Desde então, tentava emplacar o discurso de que juntos formavam uma chapa com dois candidatos, cujo propósito era tentar romper a polarização entre PT e PSDB.
 
É fato que sua eventual entrada na corrida eleitoral como candidata poderá mudar o atual cenário registrado em pesquisas. Segundo as regras eleitorais, a indicação de um novo candidato deve ser feita em até dez dias – para isso, é necessária a realização de uma nova convenção do PSB.
 
Politicamente, muitas questões ainda terão ser equacionadas: a principal delas envolve as disputas frequentes entre militantes do PSB e da Rede, que nunca se entenderam na montagem das chapas estaduais e na divisão de forças da campanha presidencial. Caso Marina assuma a candidatura, por exemplo, é provável que o PPS também cobre lugar na chapa.
 
Até a definição do PSB, a disputa presidencial sem Eduardo Campos, cuja candidatura era considerada fundamental para levar a disputa para o segundo turno, tornou-se uma incógnita.
 
 
13 de agosto de 2014
in aluizio amorim

A CANDIDATA É MARINA


 
Não há como a substituta de Eduardo Campos não ser Marina Silva. Especialmente pelo aspecto emocional.
 
O PSB não irá contrariar os desígnios de um Campos tragicamente vitimado em plena campanha, assim como Marina Silva não abandonará uma luta iniciada, em memória do companheiro desaparecido. Sob pena de encerrar a sua carreira política por total ingratidão e traição à memória de Campos.
 
E mais: haverá um pacto na coligação para que as diferenças sejam abafadas em nome de uma missão maior. Marina e sua Rede acatarão as alianças. As várias correntes do PSB cerrarão fileiras com Marina. E como fica o quadro eleitoral?
Marina terá os seus votos e mais os de Campos, chegando ao patamar de 2010.
 
Aécio Neves terá que fazer um grande esforço para subir e alcançar o segundo turno.
O lamentável acidente deixa Dilma ainda mais longe de uma vitória. No segundo turno, não haverá migração de votos da oposição para ela, seja Marina (quase impossível), seja Aécio ( o mais provável) o adversário.
 
Não haverá acordo com o PT "porque esse governo é o único governo que vai entregar o Brasil pior do que recebeu", segundo última declaração de Eduardo Campos.
Para ele, o adversário era o PT. Podemos estar assistindo, assim, a um desígnio superior sendo realizado: a morte de Eduardo Campos vai consolidar a vitória da Oposição nas eleições presidenciais.

AÉCIO LAMENTA A MORTE DO AMIGO


 
 
O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, cancelou os compromissos de campanha agendados no Rio Grande do Norte após saber da morte do também candidato Eduardo Campos. Aécio lamentou a perda do amigo:  

“É com imensa tristeza que recebi a notícia do acidente que vitimou o ex-governador e meu amigo Eduardo Campos. O Brasil perde um dos seus mais talentosos políticos, que sempre lutou com idealismo por aquilo em que acreditava. A perda é irreparável e incompreensível. Nesse momento, minha família e eu nos unimos em oração à família de Eduardo, seus amigos e a milhões de brasileiros que, com certeza, partilham a mesma perplexidade e pesar”, afirmou em nota.
 
O presidenciável estará em São Paulo na tarde desta quarta-feira. Entre os compromissos agendados para hoje no Rio Grande do Norte havia uma visita à fábrica da Guararapes, em Extremoz, na região metropolitana de Natal, e uma caminhada no bairro do Alecrim, na Zona Leste da capital.
 
(VEJA)

CAMPANHA NÃO PODE PARAR


 
A campanha eleitoral para à espera do velório e enterro de Eduardo Campos. No entanto, no próximo dia 19, um novo candidato já deve ser apresentado ao país no horário eleitoral.
O PSB vai ter que tomar decisões em clima de comoção. Continuará com Marina Silva, sabendo que ela desagrega os acordos na maioria dos estados, com destaque para São Paulo?
Escolherá um novo nome para cabeça de chapa? Marina Silva, por sua vez, aceitará ser candidata? O PSB retirará a candidatura e deixará o partido livre para os acordos regionais?
Tudo pode acontecer. Tudo menos a campanha parar.
 
13 de agosto de 2014
in coroneLeaks

LIXA GROSSA

Dilma age como carpideira oportunista ao falar sobre a trágica morte de Eduardo Campos

eduardo_campos_14Quando tragédias acontecem no meio político, sempre há os que por conveniência mudam o semblante e derramam lágrimas mentirosas. É o caso da presidente Dilma Vana Rousseff, candidata à reeleição, que na tarde desta quarta-feira, em pronunciamento no Palácio do Planalto, falou sobre a trágica morte de Eduardo Campos, até então seu adversário na corrida presidencial.

Sem se recordar dos golpes sujos e baixos deflagrados pelo seu próprio governo contra Eduardo Campos, a presidente da República, em determinado trecho do pronunciamento, abusou da insensatez e disparou: “Sem sombra de dúvidas é uma perda. Para além das nossas divergências, nós mantivemos sempre uma forte relação de respeito mútuo”.

O exercício da política exige de seus agentes que a desfaçatez esteja sempre a postos, porque sem esse ingrediente a farsa não tem como seguir adiante. Se não estiver sofrendo de amnésia, Dilma certamente continua um poço de ousadia desmedida. Os brasileiros de bem que acompanham a política nacional ainda se recordam da reação do Palácio do Planalto e do PT por ocasião da decisão de Eduardo Campos de se opor à Medida Provisória dos Portos, situação que se repetiu quando ele decidiu deixar o governo Dilma e embarcar em seu projeto de disputar a Presidência da República.

Sob a sombra da ameaça político-eleitoral, Lula e Dilma arquitetaram uma operação imunda contra o então governador de Pernambuco, que teve de enfrentar “arapongagem” no porto de Suape, além das seguidas acusações acerca da sua administração. EM suma, da parte de Dilma jamais houve a anunciada “relação de respeito mútuo”.
Voltando no tempo
Para que os leitores consigam avaliar a extensão da desfaçatez de Dilma Rousseff, em 4 de abril de 2013 o líder do PPS na Câmara dos Deputados, Rubens Bueno (PR), e o deputado federal Almeida Lima (PPS-SE) protocolaram, na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, requerimento (REQ-229/2013) pedindo a convocação da então ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, do chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência, general José Elito Carvalho Siqueira, e do diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Wilson Roberto Trezza, para que explicassem os motivos que levaram o governo do PT a montar um esquema de monitoramento, com a infiltração de “arapongas” no Porto de Suape, em Pernambuco, para vigiar movimentações sindicais e políticas.

De acordo com reportagem do jornal “O Estado de S. Paulo”, à época, o setor de inteligência do Palácio do Planalto tinha como alvo, além de sindicalistas, as ações do governador pernambucano Eduardo Campos (PSB) em defesa do porto. Na ocasião, Campos já se apresentava ao eleitorado nacional como possível candidato à Presidência da República.

“Depois de a presidente Dilma declarar que em eleição pode se fazer o diabo, temos que tomar todo o cuidado com o uso do aparato de inteligência do Estado. É óbvio que o governo precisa saber o que está acontecendo no país, mas é necessário debater quais os limites para isso. Temos que estar seguros de que essa movimentação em Pernambuco não tem como pano de fundo interesses ligados às eleições de 2014. Por isso é necessário que os ministros e o chefe da Abin venham à Câmara o mais rápido possível para explicar toda essa situação”, ponderou, à época, o líder do PPS.

Na reportagem, o “Estado de S. Paulo” afirmou que o setor de inteligência do governo do PT apurou que trabalhadores que se uniram a Eduardo Campos contra a Medida Provisória dos Portos podem decretar greve geral. O governador pernambucano lidera o movimento opositor à MP, que retira a autonomia dos estados de licitar novos terminais portuários de carga. No mesmo dia, o Palácio do Planalto divulgou nota negando o conteúdo da matéria jornalística.
Óleo de peroba

De boa samaritana Dilma Rousseff nada tem, Aliás, sua presença na inauguração do Templo de Salomão, em São Paulo, principal reduto de fé dos evangélicos da Igreja Universal do Reino de Deus, foi uma aberração, se considerado o discurso pretérito da candidata petista a favor do aborto, que gerou confusão na eleição de 2010 e na sequência contou com o “pano quente” de Gabriel Chalita, que amenizou a revolta dos católicos.

A presidente pode até querer enganar a parcela incauta da opinião pública com o um semblante entristecido de encomenda, mas no íntimo está a esfregar as mãos porque o adversário que poderia levar a disputa ao segundo turno saiu de cena por um trágico capítulo do destino.

À candidata petista e ao próprio PT interessa essa comoção que toma conta do País, mas não será uma carpideira oportunista a pegar carona na dor de uma família que chora a perda de um pai, de um marido, de um irmão e de um filho.
Confira abaixo a íntegra do pronunciamento da presidente Dilma Rousseff acerca da morte de Eduardo Campos
“Boa tarde a todos vocês. Em nome do governo brasileiro e do povo brasileiro eu gostaria de dar os mais profundos pêsames à família do Eduardo Campos, à sua mãe, Ana Arraes; à dona Renata, como ele carinhosamente chamava a sua esposa; e aos seus filhos; e a toda a família, que era uma grande família. Eu quero dizer que hoje o Brasil está de luto e sentido com uma morte que tirou a vida de um jovem político promissor e esse fato entristeceu todos os brasileiros e brasileiras.

O Eduardo Campos, neto de um grande político, um grande democrata, um lutador que foi uma referência para minha geração, Miguel Arraes, que há 9 anos atrás faleceu, Eduardo Campos, neto dessa liderança, seguiu seus passos e por duas vezes foi governador de Pernambuco. Eu convivi com ele, como ministra do presidente Lula, mas também nas campanhas 2006 e 2010, e também no meu governo. Fui recebida em sua família e convivi com eles, de forma muito calorosa.

O Brasil perde uma jovem liderança, com um futuro extremamente promissor pela frente. Um homem que poderia galgar os mais altos postos do País. Sem sombra de dúvidas é uma perda. Para além das nossas divergências, nós mantivemos sempre uma forte relação de respeito mútuo.
A última vez que eu o vi, no funeral do Ariano Suassuna, a quem eu tive o privilégio de conhecer e desfrutar do seu brilhantismo e do seu talento, porque fui apresentada a Ariano pela dona Renata, eu queria dizer que mantivemos ali, mais de uma vez, a reiterada relação afetuosa que construímos ao longo da vida. Espero que o exemplo do Eduardo Campos sirva para mantê-lo vivo na memória e nos corações dos brasileiros e das brasileiras.

Sem dúvida é um momento de pesar, sem dúvida é um momento de tristeza. Um momento que nós devemos, também, acatar com o reconhecimento que nós, seres humanos, somos afetados pela fragilidade da vida, mas também pela força e pelo exemplo das pessoas.

Queria estender minhas condolências a todos os assessores que acompanhavam Eduardo Campos na viagem e queria estender às suas famílias; à família do Alexandre, do Carlos Augusto, do Marcelo e do Pedro, as condolências e o meu pesar. Quero também estender às famílias das vítimas que, por acaso, tenham sofrido as consequências daquele desastre. Quero também me dirigir às famílias dos pilotos Geraldo da Cunha e Marcos Martins.

O governo federal está decretando um luto de três dias e, ao mesmo tempo, eu suspendi hoje a minha agenda e irei fazer o mesmo durante três dias, a partir de hoje, com a agenda de campanha. Acredito que o Brasil vai agora prantear este grande brasileiro que morreu no dia de hoje. Muito obrigado a todos.

Deve estar chegando por agora, eu acredito, no Recife, porque ela se transportou para lá ao saber – ela não sabia – do acontecido e quando eu tentei ligar para ela o avião já tinha partido. Eu tentarei também falar com a Renata, com quem eu tive uma relação pessoal e agradeço sempre a forma muito calorosa com que ela me recebeu todas as vezes que eu estive no Recife, na casa dela.

Sem sombra de dúvidas, assim que souber a data eu comparecerei ao velório. Eu liguei para o governador de Pernambuco colocando todas as condições materiais do governo federal à disposição da família Campos.
Obrigada, gente.”

13 de agosto de 2014
ucho.info

MARINA DECIDE O 2o. TURNO, OU DILMA GANHA, JÁ NO 1o.



O que vai acontecer pra já no quadro de candidaturas à Presidência da República, pouco se me dá. O natural seria que Marina Morena pulasse do cargo de vice para o lugar de preferencial que era de Eduardo Campos.

Mas é só o que falta nesse Brasil da Silva alguma coisa ser natural na história e no cotidiano dos partidos políticos.

Aqui, nesse País, o brasileiro já está acostumado: quando há mudanças políticas, mesmo que sejam para melhor, elas são bem piores.

Em todo caso, pouco se me dá que ponham Marina Verde para escanteio e coloquem o aliado Roberto Freire, dono do PPS, na marca do pênalti. Tanto faz, como tanto fez. O que vai mudar mesmo nessa eleição presidencial não é pra já. É só para o segundo turno.

Aécio Neves de Tancredo Neto só não vai ganhar na prorrogação se Marina não for escalada pelo PSB, porque o treinador e os cartolas do PP são bem capazes de não querer.

Não que ela tenha cacife para entrar em segundo lugar no tempo regulamentar; o seu peso e a sua força estão exatamente na honrosa terceira colocação.

Quando Dilma e Aécio se defrontarem no clássico das multidões no segundo turno, Marina Morena Verde da Silva, vai ser o fiel da balança.

Dou um dedo mínimo pra quem quiser e gostar de dedinhos da mão esquerda se Marina não entrar no time de Aécio Neves. Ela não pode nem ouvir falar em ser reserva de Lula e muito menos jogar ao lado de Dilma.


13 de agosto de 2014
sanatório da notícia

SANATÓRIO (OU SANITÁRIO) DA POLÍTICA BRASILEIRA

A descoberta do milênio

“Quero dizer que hoje o Brasil está de luto e sentido com uma morte que tirou a vida de um jovem político promissor”.

Dilma Rousseff, no pronunciamento em homenagem a Eduardo Campos, revelando que também existe um tipo de morte que não tira a vida.

Neurônio agonizante

“O Brasil quebrou três vezes na época do FHC. Aquilo que hoje ficam falando nos jornais da Argentina, era mais grave”.

Dilma Rousseff, fornecendo a William Bonner e Patrícia Poeta um excelente pretexto para perguntar à entrevistada do Jornal Nacional desta quarta-feira se o psiquiatra vai atendê-la no próprio consultório ou numa sala do Sírio-Libanês.

A serviço da nação

“Por que eles falam que vai haver tarifaço? Isso vai da necessidade deles de apostar que se a situação piorar vai melhorar para eles. Quem faz isso mostra descompromisso com os interesses nacionais”

Dilma Rousseff, explicando que tem adiado há meses o aumento do preço da gasolina e de uma pilha de tarifas não por malandragem eleitoreira, mas por amor à pátria.

Vocação é isso

“Quando teve o mensalão, com ameaça de impeachment, o presidente Lula falou: ‘Pessoal, isso tudo é pra que a gente pare, mas não vamos parar’. E dito e feito. Era uma espuma. E agora vai ser de novo. Confiamos na sabedoria popular”.

Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência, confessando que a turma do mensalão só parou quando foi parar numa cela da Papuda.

Manual da Delinquência

“A pessoa que fez isso fez dois males: para as pessoas afetadas e para nós, o governo. O problema aí foi ter usado o IP do Planalto. Se a pessoa faz isso da casa dela, é um problema dela, mas aqui foi usado um bem público”

Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência da República, ensinando aos companheiros criminosos que, conforme recomenda o Manual da Delinquência Eleitoral, todos devem usar o próprio computador para injuriar, caluniar ou difamar jornalistas que criticam o governo.
 

Se melhorar, estraga

“Não vejo esse clima de crise interna na Petrobras. Pode ter gente menos satisfeita ou mais satisfeita. Mas a empresa continua investindo pesado, tocando o barco”

Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência, garantindo que só estão insatisfeitos com a Petrobras os milhões de brasileiros que não dependem da empresa para sobreviver, lucrar ou virar bilionário.

Turbulências bilionárias

“Não estou dizendo que estamos em uma situação muito confortável. Não há nenhuma empresa do mundo em situação muito confortável. Estamos passando por um período turbulento, mas temos estrutura e perspectiva de reverter esses indicadores”.

José Eduardo Dutra, ex-presidente do PT da Petrobras atualmente homiziado numa diretoria da estatal cuja única atividade é pagar ao diretor uma bolada mensal disfarçada de salário, ensinando que no Glossário da Novilíngua Companheira “período turbulento” é o que antigamente se chamava de “onda de roubos, negociatas e delinquências em geral”.

Culpadas inocentes

“A CPI da Petrobras é um tiroteio político. Primeiro tentaram vincular Dilma Rousseff. Como Graça é muito próxima da presidente, voltaram a artilharia para ela. Estão tentando atirar na Graça para atingir a Dilma”.

José Eduardo Dutra, ex-presidente da Petrobras atualmente homiziado numa diretoria criada para garantir-lhe a vida mansa na velhice, explicando que não admite que as investigações sobre bandalheiras na estatal não podem envolver gente que permitiu, por ação ou omissão, a ocorrência de bandalheiras na estatal.

Investigação tem limite

“Faz 20 anos que o PSDB não permite uma investigação sobre corrupção no governo do estado. Daremos satisfação aos paulistas”.

Renato Simões, deputado federal do PT de São Paulo, sobre a CPI que promete investigar denúncias de formação de cartel em licitações de obras na área do transporte público, ensinando que os governistas anteciparam aos investigados as perguntas dos investigadores da CPI da Petrobras porque não é preciso dar satisfação aos paulistas sobre as bandalheiras ocorridas na estatal controlada pelo clube dos cafajestes.

Vida de poste

“O que me deixa tranquilo é que pode faltar dinheiro no começo, mas sobra militância, sobra campanha e gente na rua. Se precisar, até nisso a militância vai querer contribuir”.

Alexandre Padilha, candidato do PT ao governo de São Paulo, sobre as dificuldades que enfrenta para arrecadar dinheiro, confessando que o índice de 5% que tem conseguido nas pesquisas eleitorais seria ainda mais raquítico se o partido não tivesse colocado nas ruas todos os militantes, além de vizinhos interessados no kit que garante uma diária de R$ 50, sanduíche de mortadela e tubaína.

13 de agosto de 2014
Augusto Nunes, Veja

ATÉ PODERIA SER ENGRAÇADO, NÃO FOSSE ELA PRESIDENTE DO BRASIL...

Ariano ‘Suassuana’ é a mais recente vítima do neurônio solitário que inventou o ‘Antônio’ Garotinho e o Aldo ‘Rabelo’, fora o resto


“Desta vez não vou errar o nome do prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio”, cumprimentou-se Dilma Rousseff durante a convenção do Partido Republicano da Ordem Social (PROS) em junho que formalizou o apoio à candidata ao segundo mandato. O entusiasmo é justificável. O neurônio solitário vive trocando nomes de gente, cidades ou Estados, mas só o companheiro cearense foi castigado em duas ocasiões diferentes por esse mesmo defeito de fabricação.
Na primeira, em julho de 2013, Dilma não conseguiu lembrar como se chamava o prefeito logo ao lado:

https://www.youtube.com/watch?v=JoitnYBl4jU&feature=player_embedded

Quatro meses depois, Roberto Cláudio foi chamado duas vezes de Antônio Cláudio.



Pelo esforço para memorizar o nome composto, a presidente poderia ter ganhado nota 10 não fosse por outro detalhe. Quando resolveu “comprimentá” Anthony Garotinho, Dilma decidiu aportuguesar o nome do ex-governador: ”Quero dirigir um cumprimento especial ao ex-governador do Rio, o deputado federal Antônio Garotinho”.
A troca de nomes de pessoas e lugares deixou de surpreender convidados e assessores há algum tempo. O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, por exemplo, foi rebatizado de Aldo “Rabelo” já durante a posse.
Em 2011, quando participou de um encontro com governadores do Nordeste, Dilma chamou a cidade de Toritama, no sertão de Pernambuco, de Ibotirama. “Eu falei para vocês que não era Ibotirama”, esbravejou a presidente em público. “Vocês vejam o que é uma ótima assessoria”.
Em visita a Mato Grosso do Sul, Dilma foi corrigida pela plateia ao se referir a Mato Grosso. “Do Sul”, acrescentou a presidente. “Vocês me desculpem, Mato Grosso do Sul”.

https://www.youtube.com/watch?v=GI0geSroN5g&feature=player_embedded

Ariano ‘Suassuana’ é a mais recente vítima. A amostra de vídeos avisa que o neurônio solitário implora por reparos urgentes.

13 de agosto de 2014
Augusto Nunes
Veja

CLIMA ECONÔMICO NA AMÉRICA LATINA É O PIOR DESDE 2009

Segundo estudo da FGV, fatores internos explicam piora do cenário do trimestre encerrado em julho

No Brasil, o Indicador de Clima Econômico (ICE)  recuou 22,5%

No Brasil, o Indicador de Clima Econômico (ICE) recuou 22,5% (Rodolfo Buhrer/Reuters/VEJA)
O clima econômico na América Latina deteriorou-se no trimestre encerrado em julho em relação ao período imediatamente anterior, mostrou a pesquisa Sondagem da América Latina divulgada pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quarta-feira.
O Indicador de Clima Econômico (ICE) recuou 7%, para 84 pontos, o menor patamar desde julho de 2009.

Na avaliação da FGV, os problemas domésticos enfrentados pelos países da região explicam parte do cenário ruim. No Brasil, o ICE recuou 22,5%, para 55 pontos.
Na edição anterior, de abril, a instituição já havia destacado que falta de competitividade internacional, baixa confiança no governo, inflação, déficit público e falta de mão de obra qualificada eram apontados como os principais entraves para o crescimento econômico do Brasil. "A avaliação da situação atual vem se deteriorando desde janeiro, com piora nas expectativas e na avaliação da situação econômica em geral", observou a FGV.

Com o resultado, o Brasil ficou por mais um trimestre abaixo da Argentina, cujo ICE recuou 24%, para 57 pontos. "A situação na Argentina pode ser explicada pela crise econômica e pelas incertezas trazidas pelos problemas enfrentados na renegociação da dívida externa com os chamados 'Fundos Abutres'", explicou a FGV.

Leia também: "Só louco investe no Brasil", diz presidente da CSN
Confiança da indústria é a menor desde abril de 2009
Confiança do comércio cai 6,3% no trimestre até julho, aponta FGV


A pesquisa, realizada pela FGV em parceria com o instituto alemão IFO, incluiu um quesito especial na edição do trimestre até julho sobre a questão entre Ucrânia e Rússia.
Segundo a instituição, os especialistas ao redor do mundo avaliaram que o acirramento recente dos problemas na Ucrânia impõe um risco considerável de elevação do preço de energia (especialmente combustíveis) no futuro próximo, com potenciais efeitos negativos sobre o clima econômico.
Na América Latina, contudo, os especialistas entrevistados não avaliaram este ponto como um fator adicional de risco. Logo, a piora do ICE na região latina é decorrente de problemas domésticos, observou a FGV.

Outros países - O ICE da América Latina é ponderado pela participação dos países na corrente de comércio (soma de exportações e importações). Dos cinco principais, apenas o México teve melhora no clima econômico, numa "provável consequência" da recuperação da economia dos Estados Unidos no período, país que responde por 80% da corrente de comércio mexicana.
Por outro lado, Venezuela e Chile figuraram ao lado de Brasil e Argentina entre os que contribuíram para a piora no ICE. "Brasil, Argentina e Venezuela mantiveram suas posições no ranking das piores médias do ICE nos últimos quatro trimestres", destacou a FGV.

(Com Estadão Conteúdo)

13 de agosto de 2014
Veja

A TRAJETÓRIA DE EDUARDO CAMPOS

A HOMENAGEM DOS FILHOS A EDUARDO CAMPOS

"O PT CONFUNDE O ESTADO DE DIREITO COM O DIREITO DE MANDAR NO ESTADO".

 

Pode-se acusar Dilma Rousseff de tudo, menos de não ter sido sincera (pelo menos uma vez) neste período da Era da Mediocridade. Ela está realmente fazendo o diabo para ganhar as eleições — e vai perder justamente porque o diabo é mau conselheiro.

Não há dúvida de que a farsa da CPI da Petrobras nasceu nos salões do Palácio do Planalto. Por mais que os petistas busquem justificativas para este crime, desta vez não cabe o “não sabia” ou o “é normal”.
Um dos estelionatários da investigação do Senado assumiu ter feito o trabalho de esgoto em nome de uma pretensa ideologia que privilegia o uso e o abuso do estado pelo partido, que confunde o Estado de direito com o direito de mandar no Estado.

A MORTE DE EDUARDO CAMPOS E O FUTURO

 

Eduardo Campos, candidato do PSB à Presidência da República, ex-governador de Pernambuco e ex-ministro, está morto. Tinha 49 anos. Um acidente aéreo, em circunstâncias ainda desconhecidas, pôs fim a uma trajetória exitosa.
Há exatos nove anos, morria Miguel Arraes, seu avô, de quem era o herdeiro político. Querem saber? Pior para o país. O que vai acontecer agora? O resto é escuro.
 
Por mais que seja desagradável entrar neste tipo de conjectura, ela precisa ser feita.  
Vamos ao que não pode ser feito: o PSB não pode, por exemplo, se coligar a uma nova frente partidária. Fica com uma de duas escolhas: ou lança uma candidatura ou não lança ninguém. Nessa segunda hipótese, mesmo sem coligação formal, seu tempo na TV não pode nem ser usado em defesa de outra candidatura.
 
A saída que parece natural — desprezados os fatores contrários, dos quais tratarei — é Marina Silva, que veio da Rede, mas está filiada ao PSB, se transformar na candidata do partido.
Não custa lembrar que, na última pesquisa Datafolha em que seu nome foi testado, em abril, ela apareceu com 27% dos votos, contra apenas 14% de Campos. Isso não quer dizer que os números se repetiriam hoje.
O tucano Aécio Neves, então, tinha apenas 18%; no mais recente Datafolha, está 20%. O ex-governador de Pernambuco havia caído na preferência do eleitorado e marcou apenas 8%. Se e quando o nome de Marina voltar a frequentar as pesquisas, o que vai acontecer?
 
A realização de um segundo turno sempre foi mais provável com Marina como candidata do PSB do que com Campos. E esse será certamente um fator muito forte a pesar em favor do seu nome. Mas a solução não é nada simples.
 
Campos e a líder da Rede conseguiram firmar um entendimento que transitava muito mais no terreno afetivo do que no das afinidades eletivas. A relação de Marina com o PSB chega a ser, em muitos casos, explosiva. Há mais divergências de ponto de vista do que convergências. O tempo na TV, destaque-se, é do partido. Com Campos vivo, sempre se apostava que os dois conversariam e que se chegaria a um consenso ao menos afetivo. Sem ele…
 
Não é só uma questão de agenda, não. Também há dificuldades nos Estados. Marina tentou implodir uma série de alianças feitas pelo PSB — e São Paulo é um exemplo claro disso. A dificuldade, em suma, está em o PSB ungir a candidatura de alguém que sabe não pertencer ao partido.
Daqui a pouco, não é segredo para ninguém, ela ruma para a sua própria sigla e leva junto os membros da Rede que conseguirem se eleger.
Não há perspectiva de futuro que consiga, no entanto, nos tirar da perplexidade.
 
13 de agosto de 2014
Reinaldo Azevedo

O "ANÃO DIPLOMÁTICO" USA NOSSO DINHEIRO PARA AJUDAR LÍDERES PALESTINOS E DITADORES CUBANOS

 

O Itamaraty sob o governo do PT merece a alcunha de “anão diplomático”. A acusação é legítima. Já a endossei aqui, e hoje foi a vez de Demétrio Magnoli concordar em sua coluna. Diz ele:
 
O Brasil converteu-se num anão diplomático desde que, 11 anos atrás, Lula inaugurou a sua “nova política externa”. [...] 
Desde que subiu a rampa do Planalto, Lula conferiu à política externa as funções de promover o seu prestígio pessoal e de atender às idiossincrasias ideológicas do PT, contrabalançando no plano simbólico a ortodoxia do governo no terreno da economia.
Dilma Rousseff persistiu na linha de seu patrono, subtraindo apenas a primeira das funções (afinal, dois sóis não devem brilhar no mesmo firmamento). O produto final do desprezo pelo interesse nacional está sintetizado na expressão pouco diplomática de um “sub do sub do sub do sub do sub do sub” que não foi desmentida por nenhum de seus (supostos) seis chefes.
 
[...] A inconsistência tem o condão de destruir a credibilidade diplomática dos países que negociam princípios. O Brasil calou-se diante da anexação da Crimeia pela Rússia, violando os princípios constitucionais da “não intervenção” e da “igualdade entre os estados” com a finalidade mesquinha de não desagradar a Vladimir Putin pouco antes da cúpula do Brics em Fortaleza e Brasília.
Pelo mesmo motivo, logo após o encerramento da reunião, fechou-se em constrangedor mutismo diante da criminosa derrubada da aeronave da Malaysian Airlines no leste da Ucrânia. O anão diplomático não distingue o certo do errado: age caso a caso, segundo tortuosas conveniências políticas e deploráveis tiques ideológicos.
 
Pois bem: a mais nova decisão do “anão diplomático” foi liberar US$ 150 milhões do nosso dinheiro para financiar obras no aeroporto… de Cuba! Como se nossa Infraero fosse um exemplo de eficiência aqui em nosso país, e não uma estatal merecedora do apelido carinhoso Infrazero.
 
                    Aeroporto cubano vai receber $ 150 milhões do BNDES. Fonte: GLOBO
 
Está sobrando dinheiro, Dilma? Vale tudo para ajudar os camaradas cubanos e, por tabela, o grupo Odebrecht, um dos maiores do Brasil? Não bastou emprestar a taxas camaradas mais de US$ 1 bilhão para a ditadura cubana modernizar o Porto de Mariel, usado, segundo várias denúncias, como ponte para o tráfico de drogas internacional?
 
Mas não é tudo. O governo autorizou a doação de até R$ 25 milhões para a Autoridade Palestina Nacional. Será que isso explica o fato de o governo ter tomado um partido no conflito e condenado unilateralmente apenas Israel, ignorando os atos terroristas do Hamas? Mandar nosso suado dinheiro para os palestinos? Será que foi usado para a construção de novos túneis que auxiliam os terroristas e que o governo de Israel tenta destruir para proteger sua população civil?
 
Palestina
 
Nunca antes na história deste país o brasileiro decente sentiu tanta vergonha de ser brasileiro!
 
13 de agosto de 2014
Rodrigo Constantino

ASFALTADA PELA CORRUPÇÃO

 

O mais recente número da prestigiosa revista britânica Financial Times traz reportagem analítica sobre os escândalos na Petrobras ― que há tempos já ressoam nos mercados internacionais. O artigo é explícito e bastante didático. Dou-lhes os dois primeiros parágrafos. Primeiro, no original:
 
Tarred by corruption
 
After years of allegedly secret dealings, the men at the centre of what is potentially Brazil’s biggest corruption case made a careless mistake.
In May 2013, convicted black market money dealer Alberto Youssef bought through third parties a luxury car for his friend and alleged accomplice, Paulo Roberto Costa, a former executive at state-oil company Petrobras. (…)
 
Petrobras 8
 
E agora, em nossa língua:
 
Asfaltada pela corrupção
 
Após anos de hipotéticas relações secretas, os pivôs daquele que é provavelmente o maior escândalo de corrupção no Brasil cometeram um pecado por negligência.
Em maio 2013, o doleiro condenado Alberto Youssef deu de presente, por meio de laranjas, um carro de luxo a seu amigo e presumido cúmplice Paulo Roberto Costa, antigo dirigente da estatal de petróleo Petrobras. (…)
 
Quem se interessar pelo resto do texto, vai encontrá-lo aqui. Está em inglês, é verdade, mas as traduções maquinais de nosso amigo gúgol dão boa pista da sequência.
 
Interligne 18h
 
Só para completar o cenário, segue abaixo o quadro estatístico que mostra o desempenho da Petrobrás nos últimos cinco anos em comparação com a média mundial das empresas de petróleo e gás. Os valores do dia 1° out° 2010 são tomados como índice 100.
 
Petrobras 7

POLÍTICA DO COTIDIANO, DO JORNALISTA CLAUDIO HUMBERTO

“Quem quiser colher com a separação dos dois, vai quebrar a cara”
Ministro Gilberto Carvalho, negando novamente qualquer discórdia entre Lula e Dilma


HELICÓPTERO DE DOLEIRO FICAVA NA BAHIA COM ARGÔLO

O helicóptero azul, prefixo PP-PRL, do doleiro Alberto Youssef, ficava estacionado em Salvador, em um heliporto do empresário Jorge Cirne, dono do Motel Del Rey. Segundo políticos da Bahia, a aeronave foi usada pelo deputado Luiz Argôlo (BA), do Solidariedade (SD), por cerca de um ano, e também ficava estacionada em Alagoinhas e Entre Rios, onde o deputado e o pai, Manoelito Argôlo, têm propriedade rural.

DONO OFICIAL

A aeronave usada por Argôlo está registrada na Anac em nome da Cardiomedica Comércio e Representações de Materiais Médicos Ltda.

ESTRANHO

A empresa proprietária do helicóptero, nome de fantasia Multimédica, de Salvador, tem capital de R$ 500 mil e aeronave de R$ 1 milhão.

LICITAÇÕES

Aberta em 2004, a Multimédica ganhou licitações para fornecer próteses à Universidade Federal da Bahia em 2006, 2008 e 2009.

ESTACIONAMENTO

Jorge Cirne confirmou que a aeronave ficava em seu heliporto, mas não informou o dono, nem o cliente: ”Não tenho autorização”.

ADVERSÁRIOS QUESTIONAM PATRIMÔNIO DE REGUFFE

Quase imbatível na disputa para o Senado, o deputado José Antonio Reguffe (PDT-DF) corre o risco de uma tentativa de “desconstrução” de sua reputação de honestidade. As campanhas de Geraldo Magela (PT) e de Gim Argello (PTB), seus adversários, vasculharam suas finanças e pretendem questionar, por exemplo, a evolução do patrimônio de Reguffe, que saltou de R$ 900 mil em 2010 para R$ 2,8 milhões, hoje.

UM FINANCISTA

Os adversários também planejam provocar Reguffe pelo fato de evoluir de zero para R$ 1,8 milhão em aplicações financeiras líquidas.

CORRUPTOS NÃO DECLARAM

Reguffe disse que declara tudo o que tem e ganha, lembrando que, ao contrário dele, são os corruptos os que mentem à Receita Federal.

LIVRANDO-SE DO SOFÁ

O prefeito paulistano Fernando Haddad (PT) vai mudar toda área de comunicação, como se fosse culpa dos profissionais sua má avaliação.

BALANÇO DO NADA

De 638 requerimentos, a CPMI da Petrobras aprovou cerca de 320, até agora. Destes, 128 são para depoimentos e 156 para requisitar documentos, além de 15 quebras de sigilo de pessoas físicas e 12 de empresas.

CHAMANDO PRA BRIGA

O líder do SD, Fernando Francischini (PR), rejeita os “recados” ameaçadores do senador Delcídio Amaral (PT-MS): “O último que fez isso foi Agnelo Queiroz, e acabou com seis processos no STJ”.

JOAQUIM FORA

Ricardo Lewandowski toma posse na presidência do Supremo Tribunal Federal em 10 de setembro. Joaquim Barbosa, que o detesta, não deve atender ao convite, como é habitual entre ministros aposentados.

UM VELHO GAROTO

Apontado com expoente da nova geração, o prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), revela-se um político tão à antiga quanto Benedito de Lira (PP), que ele escolheu apoiar para o governo de Alagoas.

MAU COMO PICA-PAU

Confirmando a sentença de Ulysses Guimarães de que em política o mais bobo dá nó em pingo d’água usando luvas de boxe, o marqueteiro João Santana sabe que agrada Dilma brigando com a dupla que ela detesta: o ex-ministro Franklin Martins e Rui Falcão, presidente do PT.

MULHER-BOMBA

O relator do processo de cassação de Luiz Argôlo (SD-BA), deputado Marcos Rogério (PDT-RO), quer ouvir no Conselho de Ética, já na quarta (13), Meire Poza, ex-contadora do doleiro Alberto Youssef.

EQUIPARAÇÃO

A Caoa Hyundai sustenta que outras montadoras do Centro-Oeste, como a Mitsubishi, serão beneficiadas com a pretendida “equiparação” aos privilégios tributários concedidas àquelas instaladas no Nordeste.

TIRO NO PÉ

O deputado João Paulo (PT-PE) diz que não atacou o Supremo. Apenas opinou que José Dirceu não deveria ter sido julgado no STF por haver renunciado ao mandato, como o tucano Eduardo Azeredo.

HOMEM-BOMBA DE FESTIM

O ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, amigão do senador Delcídio Amaral (PT-MS), depõe na CPMI da Petrobras amanhã. Combinado?


PODER SEM PUDOR

CORDA EM CASA DE ENFORCADO

O editor e escritor Luiz Fernando Emediato, da Geração Editorial, visitava o então ministro da Cultura de FHC, Francisco Weffort. Brincalhão, antes de entrar no assunto que o levava ao ministro, Emediato foi logo dizendo, bem alto:

- Ministro, estou fazendo um filme!

Atormentado com os escândalos envolvendo os filmes Guarani e Chatô, que quase viraram caso de polícia, Weffort reagiu alarmado:

- Pelo amor de Deus! Cuidado na prestação de contas!


13 de agosto de 2014

EM ATO FALHO, LULA CHAMA O SITE DE SEU PRÓPRIO INSTITUTO DE "BRASIL SEM MUDANÇA"


O DESGASTE DO PT: Lula e Dilma esboçaram um ar de enfado e preocupação em mais um evento montado dentro de quatro paredes, já que tanto o ex-presidente como a "presidenta", fogem das ruas como o diabo foge da cruz. Foto de Veja.
Em mais um evento de sua agenda de candidata, que a cada dia se torna mais extensa, a presidente Dilma Rousseff participou nesta terça-feira do lançamento do site "Brasil da Mudança", criado pelo Instituto Lula para defender a herança política do ex-presidente. A página é descrita como um espaço para divulgar "as grandes transformações vividas pelo país nos últimos doze anos".
 
Durante o evento, realizado em um centro de convenções de Brasília, a equipe de Dilma fez imagens que serão usadas na propaganda eleitoral na televisão. Cerca de duzentos militantes compareceram ao ato.
 
O portal – que, num ato falho, Lula chamou de "Brasil Sem Mudança" –, começou a ser desenvolvido no início do ano. Um dos principais focos do projeto é convencer os jovens de que o governo do PT foi positivo para o Brasil. Nos últimos meses, com a queda na popularidade do partido, Lula tem enfatizado a necessidade de que os petistas convençam os mais novos a aderir às causas do PT.
 
O ex-ministro Franklin Martins, que coordenou a elaboração do site, também atua na campanha de Dilma. A página tem categorias como "democracia" e "combate à corrupção" e terá versões em inglês e espanhol. 
 
No discurso que fez durante a cerimônia, Dilma recorreu a um artifício frequente nos últimos meses: somou números do governo Lula com o seu para tornar mais favorável a comparação com a gestão anterior do PSDB. Foi o que ela fez, por exemplo, ao dizer que ela e o antecessor construíram 1 milhão de cisternas. Mais uma vez, a presidente também disse que é preciso enfrentar "o derrotismo e o pessimismo".
 
Em seu pronunciamento, o ex-presidente Lula repetiu o tradicional discurso de hostilidade aos meios de comunicação. O site "Brasil da Mudança", disse ele, é "um exemplo de competição que nós queremos fazer com setores da imprensa".
 
 
13 de agosto de 2014
in aluizio amorim

COMUNIDADE JUDAICA EMITE NOTA DE REPÚDIO AO PT, PCdoB E PSOL POR MANIFESTAÇÃO ANTISSEMITA QUE REALIZARAM EM SÃO PAULO


O ato liderado pelo PT e seus satélites comunistas foi considerado de cunho discriminatório e desonroso em relação à comunidade judaica
A CONFEDERAÇÃO ISRAELITA DO BRASIL (CONIB) e a FEDERAÇÃO ISRAELITA DO ESTADO DE SÃO PAULO (FISESP), fieis aos princípios pelos quais sempre lutaram, vem a público emitir nota de repúdio ao Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU), ao Partido Comunista do Brasil (PC do B), e ao Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), em virtude de conduta caracterizada por manifestações de cunho discriminatório e desonroso em relação à comunidade judaica.
 
No último dia 19 de julho foi realizado, na cidade de São Paulo, ato para externar solidariedade árabes de Gaza, tendo por objetivo principal protestar contra o posicionamento do Estado de Israel nos recentes conflitos ocorridos no Oriente Médio.
Com ampla divulgação pelos meios de comunicação, a manifestação contou com a participação, dentre outras entidades, dos partidos políticos acima indicados, os quais expuseram suas bandeiras em trios elétricos, nas mãos dos manifestantes, bem como emprestaram seus emblemas para a confecção de cartazes.
 
É certo que, em meio às manifestações, foi possível verificar, no aludido ato, inúmeras condutas tipicamente discriminatórias, que revelam um alto grau de antissemitismo, com o intuito nítido e incontestável de estabelecer discriminação e preconceito em relação aos judeus.
A título ilustrativo, de se citar os numerosos cartazes ostentando uma equação representada com símbolos, que correspondem, em palavras, à expressão “Estrela de David = suástica”.
 
Como é sabido, a Estrela de David sempre foi utilizada para identificar os judeus. A despeito de estar contida na bandeira do Estado de Israel, ela, em si, como exposta nos cartazes contidos na manifestação, simboliza o judaísmo.
A suástica, por outro lado, constitui símbolo representativo do nazismo, isto é, do partido nacional-socialista da Alemanha, responsável pelo extermínio de milhões de judeus e de milhares e milhares de não judeus que tal ideologia considerava indignos de viver, seja por motivos raciais, seja por suas posições políticas, seja por crenças religiosas, por orientação sexual, enfim, por serem considerados seres inferiores.
 
Os cartazes contendo tal equação, ao sugerirem que judeus comportam-se iguais a nazistas, geram não apenas um sentimento ofensivo à honra de todo e qualquer judeu, como também trazem à tona um episódio da história que ainda guarda profundas marcas nas comunidades judaicas. Em última instância, as figuras representadas nos cartazes servem apenas para incitar, na sociedade brasileira, o ódio, o preconceito e a discriminação em relação aos judeus, provocando um acirramento dos ânimos entre brasileiros que sempre conviveram em paz em nosso país.
 
De se lembrar que, justamente pelo peso de seu significado histórico, o uso da suástica em símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda constitui, na legislação em vigor, crime apenado de 2 (dois) a 5 (cinco) anos de reclusão, por força do art. 20, § 1º, da Lei 7.716/89.
Ressalte-se que não se tem a pretensão de coibir – ou mesmo diminuir – a liberdade de expressão, constitucionalmente assegurada, e de fundamental importância em um Estado Democrático de Direito que se preze. Partidos políticos mantêm – e é bom que assim seja – ideologias próprias, e são livres para defender e expor seus ideais pelos meios legítimos.
 
Contudo, não há como se possa aceitar que, a pretexto de respeitar a liberdade de expressão, esses mesmos partidos políticos sejam coniventes com práticas manifestamente preconceituosas e discriminatórias em atos populares aos quais prestam aberto apoio. Espera-se dos partidos políticos, entidades de monumental relevo para uma sólida democracia, uma conduta de integração da sociedade e respeito às diferentes culturas, e não de avalizadores de atos revestidos de pensamentos inquestionavelmente racistas.
 
A Confederação Israelita do Brasil e a Federação Israelita do Estado de São Paulo defendem e sempre defenderão o direito dos cidadãos a manifestações públicas pacíficas, ainda que contrárias aos interesses de qualquer Estado, incluído o Estado de Israel, pois isso faz parte da democracia.
No entanto, estarão sempre vigilantes contra atos que, a pretexto de demonstrar solidariedade a países, grupos ou pessoas, em nada contribuem para a paz entre os povos, gerando, ao contrário, problemas graves no tocante ao relacionamento entre concidadãos, incitando sentimentos de ódio, de preconceito e de discriminação relativamente a um grupo determinado.
 
 
13 de agosto de 2014
in aluizio amorim

DILMA QUER MATAR OS PAULISTA DE SEDE!


Egoísta, Dilma pisoteia o mandamento constituicional sobre uso prioritário da água.
O governo federal quer usar a crise hídrica e a crise energética para promover uma guerra suja contra São Paulo, tudo na boca da urna. Qual é o busílis?
O Operador Nacional do Sistema Elétrico determinou que a Cesp aumentasse de 10 mil litros por segundo para 42 mil litros por segundo a vazão da água liberada pela usina do Rio Jaguari. Depois, recuou para 30 mil litros por segundo. A Cesp não seguiu a determinação e manteve a liberação nos 10 mil litros, conforme o acordado desde sempre com o ONS.
 
Agora, a Agência Nacional de Energia Elétrica decidiu notificar a empresa paulista. Sim, existe uma disputa por água, mas também existe uma disputa que é de natureza política. Aí, meus caros, é preciso saber o que diz a lei. E existe uma lei: é a 9.433, de 1997. Prestem atenção ao Inciso III do Artigo 1º:
Art. 1º A Política Nacional de Recursos Hídricos baseia-se nos seguintes fundamentos:
 
I – a água é um bem de domínio público;
II – a água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico;
III – em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e a dessedentação de animais.
 
Está claro? Em situação de escassez, o consumo humano tem prioridade. E é por isso que São Paulo resistiu à orientação do ONS. A água que sai da represa de Jaguari vai para o Paraíba do Sul e, dali, para a Light. Dilma, com medo do apagão, quer cortar a água de São Paulo para não ver minguar os votos nas urnas, entenderam?
 
Como resolver? Ora, seguindo a lei. E fim de papo. De resto, a eventual escassez de energia hidrelétrica pode ser compensada por termelétrica. A de água, não.
 
Segundo o governo de São Paulo, conforme informa o Estadão, “cidades como Santa Isabel, na Grande São Paulo, que tem cerca de 53 mil habitantes e é abastecida pela Represa Jaguari, podem ser afetadas com a determinação do ONS”. Mais: “A Represa Jaguari é a mesma de onde Alckmin quer fazer a transposição de água para a Represa Atibainha, do Sistema Cantareira.
 
Anunciado em março, o projeto abriu a crise entre São Paulo e Rio. Segundo Alckmin, a obra beneficiará as duas regiões e ajudará na recuperação do Cantareira”.
 
Dilma está tão desesperada para evitar o apagão que não enxerga mais nada. Devagar, presidente! A Hidrovia Tietê-Paraná está paralisada porque a água está sendo redirecionada para as usinas de Ilha Solteira e Três Irmãos, justamente por determinação do Operador Nacional do Sistema.
 

QUANDO O HUMOR DESENHA A REALIDADE


                                             O PT encurraldo!

 
 
13 DE AGOSTO DE 2014

NOTAS POLÍTICAS DO JORNALISTA JORGE SERRÃO

Lava Jato pode descobrir onde foram parar US$ 7 bilhões em fundos da Petrobras com bancos e corretoras

Onde foram parar cerca de US$ 7 bilhões aplicados nos fundos BB Millenium 6, Vênus e Marte – pertencentes à Petrobras? O maior mistério da República Sindicalista do Brazil, que chegou a ser investigado e providencialmente abafado (pelo um acordo sancionador RJ 2010/9547) com a Comissão de Valores Mobiliários, agora pode ser desvendado pelas investigações que seis promotores federais fazem na Operação Lava Jato – que apura operações de lavagem de dinheiro que podem passar de R$ 10 bilhões. O escândalo faz os Mensalões petista (que puniu alguns) e tucano (ainda rolando na Justiça) parecerem roubo de galinha.

Se o MPF for realmente fundo na caixinha preta das finanças da Petrobras, a partir das 1832 contas correntes da empresa controladas pelo ex-diretor de “Abastecimento” Paulo Roberto Costa, mantido preso por ordem da 13ª Vara Federal em Curitiba, pode ser descoberto o destino oculto de bilhões aplicados nos fundos da Petrobras – reclamado por investidores minoritários. Se as investigações forem adiante, principalmente nas subsidiárias BR Distribuidora e PFICO (Petrobras Internacional Finance Company), que respondem por até 30% do faturamento da Petrobras, pode se tornar insustentável a permanência no cargo do diretor financeiro Almir Guilherme Barbassa – poderoso nome sempre poupado e preservado.

A temperatura vai subir no inferno político e financeiro porque os seis promotores que cuidam da Lava Jato estão se debruçando sobre operações de US$ 4,4 bilhões suspeitas de lavagem de dinheiro em três grupos de instituições financeiras: bancos brasileiros que mantêm contas de doleiros, corretoras e bancos que executam operações de câmbio supostamente baseadas em falsas transações de importação e exportação e bancos internacionais que mantêm contas no exterior supostamente para empresas de exportação de fachada. Notícia mais agourenta para os petralhas em um dia 13 de agosto, impossível...

A ação investigativa inicial já atinge poderosos bancos daqui e de fora: Citigroup de Nova York, Santander de Madri, HSBC Holdings de Londres, além dos nacionais Itaú Unibanco Holding e Bradesco. Segundo o MPF, os bancos não estariam facilitando o trabalho... O caso pode complicar ainda mais para o governo se os promotores avançarem sobre o Banco do Brasil, onde operavam a maioria das contas controladas por Paulo Costa. Fica mais feio ainda se abranger a BBDTVM – subsidiária integral do Banco do Brasil que chegou a ser presidida por um antigo ocupante do conselho fiscal da Petrobras, Nelson Rocha Augusto, considerado homem de confiança do ex-ministro Antônio Palocci Filho – que anda meio sumido do noticiário ultilamente...

O Juiz federal Sérgio Fernando Moro, carinhosamente conhecido nos bastidores judiciais como o “Homem de Gelo”, cancelou as proteções de privacidade para as informações bancárias relacionadas à Operação Lava Jato. Assim, a equipe de seis experientes procuradores federais, que já atuaram no escândalo do Banestado, agora focam nos bancos e corretoras, nas suas relações com empresas de fachada e os negócios sob suspeita de Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef. A dupla e seu grupo são suspeitos de desviar pelo menos US$ 445 milhões entre junho de 2011 e março de 2014 por meio de 3.649 operações que incluíram fundos da refinaria Abreu e Lima, da Petrobras, segundo um processo criminal aberto em 22 de abril.

Os investigadores da Lava Jato se debruçam sobre provas de desvios de recursos na Petrobras entre 2009 e 2014. O foco recai sobre contratos superfaturados para empresas que fornecem serviços, direta ou indiretamente, para a Petrobras, com a colaboração e intermediação de Paulo Roberto Costa. O maior temor do governo é que o doleiro Youssef repita o que fez no escândalo do Banestado. Condenado a sete anos de prisão em 2004, ele fez um acordo de delação premiada. Se puder repetir o feito agora, o estrago político tem tudo para se configurar (com ou sem trocadilho infame) em uma Perda Total (PT). Paulo Roberto Costa já teria lançado o factóide segundo o qual, “se falar tudo que sabe, não tem nem eleição”...

Os advogados Antonio Augusto Figueiredo Basto (de Youssef) e Nélio Machado (defensor de Paulo Roberto Costa) proclamam que seus clientes são inocentes. Mas o MPF procura provas para sustentar a acusação preliminar de que Paulo Roberto Costa, que comandou a gestão de abastecimento e refino da Petrobras entre 2004 e 2012, auxiliou a suposta organização de lavagem de dinheiro de Youssef. A tese é que “Paulo Roberto” (como é chamado pela presidente da Petrobras, Graça Foster) teria se aproveitado de seu cargo para obter contratos fraudulentos da Petrobras mesmo depois de ter sido demitido.

O impossível, em toda essa história, é acreditar que Paulo Costa tenha agido sozinho. Questão também intrigante é: como ele tinha 1832 contas correntes do sistema Petrobras sob seu controle pessoal? Afinal, Paulo Roberto Costa não era o diretor Financeiro, mas apenas o de “Abastecimento”... Por isso, a bomba tende a estourar no colo de Almir Guilherme Barbassa, responsável pela área financeira da estatal de economia mista e de várias de suas subsidiárias, incluindo a PFICO – que agora também entra no pente fino da Lava Jato.

Os desdobramentos do escândalo podem obrigar a presidenta Dilma Rousseff a substituir toda a diretoria da Petrobras, inclusive sua amiga e apadrinhada Maria das Graças Foster, antes que o assunto afete seu desempenho na campanha reeleitoral. Por enquanto, Graça está publicamente prestigiada por Dilma. Mas a situação fica inteiramente sem graça, caso o Tribunal de Contas da União tenha de pedir o bloqueio das contas de diretores da empresa, por causa do caso Pasadena. Como Graça era diretora de Óleo & Gas na época da compra da refinaria texana, pode ter seus bens e contas bloqueados junto com outros “companheiros”. Isto ocorrendo, seu afastamento precisa ser automático – conforme já pregou até o Advogado-Geral da União, Luis Inácio Adams.

Agora, a atuação, sem interferência política, do juiz Sérgio Fernando Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, e dos membros do Ministério Público, tende a desvendar um bilionário escândalo nunca antes visto na História do Brasil. Esse é o real e maior temor do governo Dilma Rousseff – que tem os problemas na Petrobras como seu ponto de maior fragilidade. O mercado sabe que é transparente como o petróleo bruto a gestão financeira das empresas do sistema Petrobras – na qual uma opera como cliente da outra, sem fiscalização real de acionistas minoritários. Conselheiros de administração e fiscais não demonstram independência real em relação ao governo da União (acionista controladora da empresa). Os conflitos de interesse com o governo anulam os mecanismos de controle interno da companhia e ferem seu código de ética.

Vale repetir por 13 x 13, até cansar: Se o Brasil operasse em condições minimamente éticas, o estouro de uma operação policial, como a Lava Jato, fatalmente geraria um processo de impeachment da Presidente da República. Ainda mais por que ela comandou o Conselho de Administração da Petrobras e também porque a atual presidente da empresa, Maria das Graças Foster, é uma indicação pessoal da própria Dilma Rousseff. Além disso, quem manda na Petrobras é o seu acionista controlador, o governo da União. Dilma não tem como se dissociar dos problemas na empresa. Só por milagre ela escapará de uma ação judicial movida, fora do Brasil, por investidores da Petrobras. E, também, pode sobrar para seu mentor e antecessor Luiz Inácio Lula da Silva...

O Alerta Total já vinha antecipando que a necessidade de investigar, com detalhes, os negócios de Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef iria obrigar os investigadores da Operação Lava Jato a fazerem uma devassa em três verdadeiras caixas pretas da Petrobras: a BR Distribuidora, a Refinaria Abreu e Lima e a PFICO (Petrobras Internacional Finance Company). Agora, é esperar como grandes bancos, empreiteiras, corretoras e poderosos políticos vão ficar depois que a devassa começar, para valer, por ordem do juiz federal Sérgio Fernando Moro.

A grande expectativa do mercado é: quem, poderoso, vai sentar como réu na 13ª Vara Federal?

Love is all we need...


Fim das Maracutaias?

A Petrobras contratou um grande escritório de advogacia para brigar pela propriedade intelectual do domínio de internet www.maracutaisnapetrobras.com

O Ouro Preto Advogados, especializado em propriedade intelectual, já entrou com uma reclamação oficial no World Intellectual Property Organization (WIPO) para tomar para si o domínio e, certamente, tirá-lo do ar...

Data vênia, não seria mais fácil e barato agir, com eficiência gerencial, para combater tantos escândalos que investidores vêm denunciando na Petrobras do que arrumar uma briga idiota dessas?

Brasil corrupto e gastador


Os otários dos brasileiros que trabalham e produzem já pagaram mais de R$ 1 trilhão em impostos – conforme marca registrada ontem pelo Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo.

Chegamos à absurda média de R$ 180 milhões pagos por hora, desde janeiro, somando impostos, taxas e contribuições para a União, estados e municípios.

Enquanto isto, segundo um estudo da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, o Brasil perde entre 1,4% e 2,3% do seu Produto Interno Bruto anual com a corrupção.

Impostura

O presidente-executivo do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), João Eloi, avalia que a carga tributária no país, em franco crescimento, não condiz com os serviços que o governo presta para o cidadão:

“Nossos impostos são comparáveis aos de países desenvolvidos da Europa, que cobram bastante, mas dão uma assistência melhor à população. Aqui, cobra-se muito e retorna-se pouco. Cerca de 70% da nossa tributação é sobre o consumo ela é injusta porque tributa todos, independentemente da faixa de renda. Esta carga deveria levar mais em conta renda, patrimônio e lucros. Assim, pessoas e empresas teriam mais condições de se desenvolver, ganhar dinheiro em assim, passar a gerar mais impostos”.

Com o trilhão arrecadado até ontem seria possível: construir mais de 10 milhões de quilômetros de redes de esgoto; fazer 28 mil casas populares; comprar mais de 35 mil carros populares ou pagar mais de 66 mil meses de conta de luz para todos os brasileiros.

Manutenção da Mediocridade?


"Só muita torcida contra pode impedir uma pessoa racional de perceber como Dilma é favorita e que a confirmação do cenário mais provável para as eleições mostra continuidade da mediocridade, do descompromisso com a Lógica, do mau humor prepotente do poste que se transformou em porrete contra o senso comum".

Esse é o resumo de um relatório assinado e enviado ontem a investidores brasileiros e estrangeiros por Thais Zara, economista-chefe da Consultoria Rosemberg Associados.

A petralhada ficou PT da vida com o comunicado...

Servidores Confiáveis
 

Sempre por lá...

                           
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.
 
13 de agosto de 2014
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.