"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 18 de junho de 2016

MPF PEDE BLOQUEIO DE BENS DE ELISEU PADILHA E DEVOLUÇÃO DE R$ 300 MIL

MPF pede bloqueio de bens de Eliseu Padilha e devolução de R$ 300 mil
Ele é acusado de ter mantido funcionária 'fantasma' quando era deputado.
Padilha alega que ação se vale de escutas e provas já anuladas pelo STF.



O Ministério Público Federal (MPF) pediu à Justiça Federal o bloqueio dos bens do ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB), e a devolução de R$ 300 mil em uma ação de improbidade administrativa na qual o peemedebista é acusado de ter mantido uma funcionária "fantasma" em seu gabinete na época em que era deputado federal.

A informação foi publicada na edição desta semana da revista "Veja" e confirmada pela TV Globo e pelo G1.

A ação de improbidade proposta pelo MPF é decorrente de outra investigação, iniciada em 2008, que tinha como objetivo apurar o envolvimento de agentes públicos e empresários no desvio de recursos públicos destinados à compra de merenda escolar no município de Canoas (RS).

No decorrer das investigações, a Polícia Federal autorizou escutas telefônicas para apurar o envolvimento de suspeitos no esquema de desvio de recursos. Durante a apuração, o nome de Padilha surgiu como um dos integrantes do grupo que fraudava as licitações, o que ele nega.

Na investigação, a PF identificou que uma dona de casa recebeu salário como funcionária do gabinete de Padilha por quatro anos sem nunca ter trabalhado para o parlamentar. A suspeita da PF era de que o atual ministro da Casa Civil teria contratado a funcionária "fantasma" como pagamento de favores a um empresário.

Em 2011, segundo a "Veja", Padilha foi indiciado pela PF por formação de quadrilha. O Supremo Tribunal Federal (STF), porém, considerou que as gravações telefônicas nas quais Padilha aparecia eram ilegais, já que ele tinha foro privilegiado quando era deputado e, portanto, as escutas deveriam ter sido autorizadas pelo STF.

Antes de arquivar o processo, porém, a Corte enviou cópia das escutas para a Justiça Federal para dar andamento à ação de improbidade administrativa contra Padilha pela suspeita de que ele manteve a funcionária "fantasma" por quatro anos.

O pedido de bloqueio de bens e a devolução dos R$ 300 mil ainda não foi aceito pela Justiça, que aguarda parecer da Advocacia-Geral da República (AGU) sobre a continuidade ou não do processo.

Procurado pelo G1, o ministro Eliseu Padilha afirmou que a ação proposta pelo MPF leva em conta dados obtidos de forma ilegal pela PF e que, por isso, devem ser considerados nulos pela Justiça. Ele informou que seus advogados já entraram na Justiça com pedido de nulidade da ação.

"O inquérito [sobre as fraudes em licitações] já foi arquivado pelo STF, que considerou a ação da PF ilegal, já que eu tinha prerrogativa de foro. Tudo que estava lá dentro foi anulado pelo Supremo. Portanto, o que é nulo, não existe juridicamente. [...] Tenho certeza que o juiz vai considerar o pedido [do Ministério Público] ilegal", disse, por telefone.

Ele explicou ainda que, apesar de a funcionária nunca ter frequentado seu gabinete em Brasília ou em Porto Alegre, como deputado, mantinha funcionários em diversos municípios do Rio Grande do Sul para cuidarem dos seus interesses no estado.

"Isso é normal, todos os deputados mantêm funcionários espalhados pelo estado. E o regimento interno da Câmara permite isso. Ou seja, não tem nada ilegal nisso", concluiu o ministro



18 de junho de 2016
G1 Brasília

TRUMP: ONU É INIMIGA DA LIBERDADE E DA DEMOCRACIA! O BOLSONARO DOS ESTADOS UNIDOS

ESTADO ISLÂMICO CRIA CANAL EM PORTUGUÊS E PREOCUPA O EXÉRCITO BRASILEIRO

OS GENERAIS SURPREENDEM

GENERAIS SURPREENDEM!
18 de junho de 2016

postado por m.americo

RONALDO CAIADO LEVA SEU TRATOR PARA O SENADO

RONALDO CAIADO LEVA SEU TRATOR PARA O SENADO

  • 1 dia atrás
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Na Comissão do Impeachment no Senado,
Ronaldo Caiado indagou a testemunha de
defesa da Presidente afastada mostrando
números sobre repasses via BNDES para 

18 de junho de 2016
postado por m.americo

OS LOBOS (NADA) SOLITÁRIOS DO ISIS E DA AL-QAEDA


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De maneira reiterada, serviços de segurança ocidentais e jornalistas que cobrem temas relacionados com a segurança, afirmam que entre as estruturas dos grupos jihadistas militam alguns indivíduos que se radicalizam sós, atuam sós e cometem atos terroristas sós pois, segundo seu ponto de vista, são induzidos ao crime por meio das redes sociais.
Esta versão que fez carreira e rapidamente se dá por veraz, na realidade não é certa. Não há tais lobos solitários. ISIS e Al-Qaeda são organizações piramidais, estruturadas por células articuladas que atuam sob os critérios da guerra revolucionária e que gravitam ao redor da conspiratividade, da clandestinidade e da compartimentação.
Ninguém que integre um grupo terrorista, seja islâmico como o ISIS, Hamas, Hizbolah ou Al-Qaeda, ou comunista como as FARC ou o ELN, pode atuar só. As estruturas armadas de uns e outros são células terroristas imbuídas por uma doutrina definida, uma organização básica, e dirigidos por responsáveis político, financeiro, militar, de organização e propaganda, que por sua vez prestam contas a cabeças de nível intermediário e estes aos cabeças superiores.
Nessa ordem de idéias, as ações de cada célula são avaliadas pelas estruturas superiores, devem acoplar-se a um programa tático e estar inseridas em um plano estratégico. A razão é simples: se uma organização terrorista não impõe a disciplina interna, corre o risco de cair na anarquia ou na infiltração do adversário.
Nos casos de terroristas que no último ano atuaram nos Estados Unidos, até o presidente Obama disse que não existe ligação com células jihadistas, em que pese que os cabeças do ISIS reconheceram a autoria. Tal situação raia entre a ingenuidade, o desconhecimento do proceder tático-estratégico dos jihadistas, ou o que é mais grave, o desejo de ocultar informação verdadeira para evitar o pânico.
O ataque terrorista na maratona de Boston, o massacre de San Bernardino-Califórnia e a matança em Orlando-Florida, para citar três casos concretos, corroboram que os terroristas buscaram o mesmo efeito político-estratégico, que os chefes jihadistas internacionais os colocaram de exemplo como mártires para imitar, e que os autores das atrocidades não atuaram sozinhos.
O problema para os países ocidentais radica em que se confunde agressão terrorista com um assunto policial, sem dar-lhe a categoria de segurança nacional que lhe corresponde. Finalmente, repete-se de maneira irresponsável a idéia de que as comunidades islâmicas são discriminadas, que a pobreza é causadora da radicalização e que as mesquitas ou centros de estudos corâmicos não têm nada a ver na radicalização de jovens nascidos no Ocidente, quase todos filhos de muçulmanos que receberam a liberdade que não tinham em seus países de origem.
E na ordem internacional, há dupla moral nos regimes da Arábia Saudita e Paquistão, que amiúde negam qualquer relação de seus funcionários com os terroristas islâmicos, em que pese que os documentos apreendidos do ISIS e da Al-Qaeda, assim como os interrogatórios a jihadistas, digam o contrário.
A isto soma-se o carnaval de interesses excludentes dos países afetados pelos jihadistas, com a óbvia falta de coordenação dos serviços de inteligência devido a desconfianças mútuas, ou nos casos do Paquistão, Arábia Saudita e seus satélites, dos quais há maiores evidências de cumplicidade com os terroristas.
Em síntese, toda ação terrorista por parte de qualquer jihadista no mundo é a conseqüência de um plano refinado e aprovado por estruturas superiores, de acordo com interesses táticos, estratégicos, políticos e geopolíticos. Em tal sentido, é duvidosa a existência de lobos solitários pois, ao tolerá-los, os grupos jihadistas poderiam cair na anarquia.

18 de junho de 2016
CEL. LUIS ALBERTO VILLAMARÍN PULIDO
Tradução: Graça Salgueiro

A ESQUERDA CONTRA ISRAEL

INTERNACIONAL - ORIENTE MÉDIO

Mahmoud Abbas (esquerda) e Ismail Haniyeh (direita) em março de 2007, ambos enviaram parentes próximos para se submeterem a tratamentos médicos em Israel.


Desde a criação do Estado de Israel, palestinos, árabes e muçulmanos têm sido o esteio do antissionismo, juntamente com a esquerda, desde a União Soviética aos professores de literatura, seus auxiliares. Este cenário no entanto pode estar mudando: conforme muçulmanos vagarosamente, relutantemente e de maneira díspar começam a aceitar o estado judeu como uma realidade, a Esquerda está se tornando cada vez mais vociferante e obsessiva em sua rejeição a Israel.

Uma série de evidências apontam nessa direção: pesquisas de opinião realizadas no Oriente Médioapresentam rachas no tocante à oposição a Israel, enquanto uma abrangente pesquisa de opinião americana mostra que, pela primeira vez, democratas de esquerda são mais anti-Israel do que pró-Israel. Os governos saudita e egípcio mantêm verdadeiras relações de segurança com Israel, ao passo que uma figura (judaica) como Bernie Sanders declara que "para estarmos no patamar que os israelenses desejam para termos um relacionamento positivo, eu acho que terão que melhorar seu relacionamento com os palestinos".

Eu gostaria de dirigir o foco sobre um pequeno exemplo ilustrativo de uma instituição das Nações Unidas: AOrganização Mundial da Saúde deturpou o relatório A69/B/CONF./1 em 24 de maio com o atraente título: "Condições da saúde no território palestino ocupado, incluindo Jerusalém Oriental e o Golã sírio ocupado: Proposta de resolução apresentada pela delegação do Kuwait, em nome do Grupo Árabe e Palestino".

O documento de três páginas exige "uma avaliação 'in loco' a ser conduzida pela Organização Mundial da Saúde", com especial atenção nos tópicos: "ocorrência de atrasos ou recusa de serviço de ambulância" e "acesso adequado aos serviços de saúde aos prisioneiros palestinos". É óbvio que o documento, em sua plenitude, segrega Israel como negador ao livre acesso à assistência médica.

Isso pode ser categorizado como um absurdo todo especial, dado que a OMS contratou um consultor na vizinha Síria, que está ligado a alta esfera do regime de Assad, ainda que este regime cometa atrocidades estimadas em meio milhão de mortos e 12 milhões de desabrigados (de um total de uma população pré-guerra de 22 milhões de habitantes). Contrariamente, tanto a esposa quanto o cunhado de Mahmoud Abbas, líder da Autoridade Palestina, cuja condição e riqueza garantem que eles possam receber tratamento em qualquer lugar do mundo, escolheram ser tratados em hospitais israelenses, a exemplo da irmã, filha e neta de Ismail Haniyeh, líder do Hamas em Gaza, inimigo jurado de Israel.

Malgrado esses fatos, a OMS votou em 28 de maio pela aprovação da proposta de avaliação 'in loco' com o previsível resultado tendencioso de 107 votos a favor, 8 votos contra, 8 abstenções e 58 ausências. Tudo isso até aqui não passa de uma maçante rotina.

Contudo, a formação dos blocos votantes é que faz com que a decisão seja digna de nota. A composição dos votos a favor incluiu todos os países da Europa exceto dois: Bósnia Herzegovina (onde metade da população é muçulmana) e San Marino (população: 33.000); ambos os países não compareceram à votação por razões desconhecidas por mim.

Repetindo: Todos os outros governos europeus, exceto aqueles dois, apoiaram a tendenciosa avaliação 'in loco' e a inevitável condenação de Israel. Para não deixar margem a dúvidas, os governos que votaram a favor: Albânia, Andorra, Áustria, Belorússia, Bélgica, Bulgária, Croácia, Chipre, República Checa, Dinamarca, Estônia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Islândia, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Macedônia, Malta, Moldávia, Mônaco, Montenegro, Holanda, Noruega, Polônia, Portugal, Romênia, Rússia, Sérvia, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Suécia, Suíça e Reino Unido.

O que faz dessa quase unanimidade européia ser ainda mais incrível foram os diversos governos que se ausentaram, cujos países compõem uma grande ou esmagadora maioria de população muçulmana: Burkina Faso, República do Chade, Costa do Marfim, Eritréia, Etiópia, Gabão, Gâmbia, Quirguistão, Líbia, Moçambique, Serra Leoa, Sudão, Tadjiquistão, Tanzânia, Togo, e Turcomenistão.

De modo que a Islândia (que praticamente não tem muçulmanos) votou pela ratificação e contra Israel enquanto o Turcomenistão (que conta com mais de 90% de muçulmanos), não. Chipre e Grécia, que têm relações conturbadas com Israel, votaram contra Israel, ao passo que os líbios, historicamente hostis, se ausentaram. A Alemanha, com sua história maligna, votou contra Israel e o Tadjiquistão, parceiro do regime iraniano, estava ausente. A Dinamarca, com a sua nobre história, votou contra Israel e o Sudão, governado por um islamista, não.

Esta conduta, nada plausível, sugere que a hostilidade monolítica muçulmana está rachando, ao passo que os europeus que são predominantemente de esquerda, a ponto de até partidos de direita que cortejampolíticas de esquerda mais suaves, deplorarem cada vez mais Israel. Como se isso não bastasse, até aqueles que não compartilham dessa atitude acompanham-na, mesmo em um obscuro voto da OMS.

Angela Merkel, a chanceler declaradamente de direita da Alemanha, permite que um refugiado em Berlim tire uma selfie com ela.


Muçulmanos, não esquerdistas, ainda são os responsáveis por quase a totalidade dos ataques violentos contra Israel; e o islamismo, não o socialismo, permanece na imperante ideologia antissionista. Essas mudanças apontam para o esfriamento das relações de Israel com o Ocidente e o aquecimento com seus vizinhos.


Publicado no Washington Times.

18 de junho de 2016
Daniel Pipes (DanielPipes.org, @DanielPipes) é o presidente do Middle East Forum. © 2016 por Daniel Pipes. Todos os direitos reservados.

Tradução: Joseph Skilnik

A MEDICINA COMUNISTA


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O horror e a repressão de uma medicina que se tornou em arma estatal.

O Estado - enquanto organização de pessoas que naturalmente tende à própria perpetuação e ao aumento do seu poder e de suas funções - pode transformar-se num perigoso elemento de totalitarismo numa sociedade. O Estado também pode instrumentalizar todas as instituições e grupos da sociedade para o propósito final de crescer cada vez mais, drenando tudo e todos.
Já a medicina, que detém grande autoridade científica e social, pode ser um eficaz instrumento de controle e manipulação da sociedade, para o bem ou para o mal. O médico tem o poder para remover alguém do trabalho, aposentá-lo, abrir seu corpo causando um dano controlado chamado cirurgia, declarar alguém morto e, talvez o mais assombroso, nomear uma doença e determinar parcialmente o futuro de um paciente. Talvez este último seja o mais sutil e poderoso elemento da profissão médica.
Quando estamos diante de uma doença claramente identificável, como um carcinoma basocelular na pele de um paciente, não há muito que duvidar. Pode chamá-lo por outro nome, pode tratá-lo de diferentes formas, mas a evolução e as repercussões físicas são bem objetivas e previsíveis. O problema começa quando estamos diante da doença psiquiátrica. Há, obviamente, um espaço muito maior para elementos subjetivos de comportamento que podem alterar radicalmente o prognóstico do paciente, e é justamente aí que um grande perigo pode surgir.
A mistura é explosiva. De um lado, um Estado ocupado por perigosos psicopatas[1], sedentos de poder e controle. Do outro, a medicina, capaz de gerar gigantesca influência na sociedade. Una tudo isso a um governo do tipo revolucionário e totalitário[2] e voilá! A máquina de moer carne humana está pronta. E qualquer um que se oponha poderá ser denominado louco ou doente. A racionalidade por trás de tudo isso é cruel: “nós temos a perfeição encarnada no sistema, qualquer um que avance contra nós é louco e perigoso.”
Nenhum regime encarnou tão bem o ideal do totalitarismo político e espiritual – no sentido de domínio sobre a mente do sujeito – do que o Comunismo em suas diversas encarnações.
Os maiores crimes contra a vida humana podem simplesmente ser cobertos pela desculpa de que pessoas precisam de tratamento psiquiátrico. Ainda hoje alguns manifestantes e oposicionistas dos regimes de esquerda (Rússia, China e tantos outros) desaparecem da sociedade quando adentram um hospital psiquiátrico para que sejam “tratados”. É uma solução muito cômoda, porque muitas explicações seriam necessárias se simplesmente matassem o indivíduo, certo?[3]
Conforme o que o próprio Nikita Khrushchev disse em 1959:
“Um crime é um desvio dos padrões geralmente reconhecidos de comportamento, frequentemente causado por problemas mentais. É possível que existam doenças, problemas mentais, entre certas pessoas da sociedade comunista? É evidente que sim. Se é assim, logo existirão ofensas características de pessoas com mentes anormais... Para aqueles que comecem a erigir oposição ao Comunismo de tal forma, nós podemos dizer que... claramente seu estado mental não é normal.” [4]
Não é surpresa o intenso trabalho vindo de terras socialistas e comunistas a leste investido na pesquisa dos processos psicológicos e psiquiátricos, muitos buscando a chave de como manipular o comportamento humano. O bom e velho Pavlov, e toda uma hoste de pesquisadores da psicologia social e da manipulação não me deixam mentir.
Aliado ao uso da medicina psiquiátrica para fins totalitários, basta misturar a manipulação da cultura conforme os ditames de Antônio Gramsci e de toda a Escola de Frankfurt[5] e teremos o caminho para a escravidão perfeitamente pavimentado.
E novamente voltamos ao problema da medicina que perdeu sua identidade. Uma vez que a proteção da vida e da integridade do paciente movida por um compromisso inegociável com a beneficência for trocada por qualquer outra coisa ou qualquer outra fidelidade, está encerrada a medicina tradicional hipocrática e cristã.
Ao invés de direcionar-se ao paciente como objetivo concreto e imediato da prática médica, o juramento médico soviético, por exemplo, se direcionava à abstrata humanidade e à sociedade, demonstrando o predomínio do utilitarismo social contra a beneficência direta ao ser humano. Ao invés de apelar para uma lei universal, apela-se à moralidade comunista – isso é assustador para qualquer um que tenha lido o mínimo de história soviética – e à obediência ao Estado. Sem dúvida nenhuma é o juramento que todos os Estados com tendência totalitarista gostariam de impor aos seus médicos.[6]
Voltando aos dias de hoje, longe no tempo e na geografia, não estranho nem um pouco a insistente atenção dada aos médicos e à educação – ou deseducação – pelos governos da esquerda radical no Brasil. O constante desmanche da autoridade médica, substituída é claro pela autoridade ideológica radical que ocupa o vácuo deixado, e o trabalho de hegemonia cultural sempre presente nas universidades e escolas, onde temos ideólogos manipuladores aliados aos piores índices educacionais internacionais, deixam bem claro a tendência entrópica de nossa elite.
A progressiva substituição do perfil médico brasileiro, saindo de uma classe profissional altamente científica e técnica, com padrões de qualidade reconhecidos internacionalmente, porém quase que completamente destituída de formação política, para uma classe subserviente ao Estado, menos qualificada e muito mais ideologizada, claramente remete a uma intensa medida de engenharia social. Pessoalmente, considero os dois modelos errados e distantes da identidade tradicional da medicina, que deve ansiar por excelência em termos científicos, técnicos e morais, incluindo a política.
Junto com a destruição da identidade médica, atos frontalmente contrários à vida humana - e à opinião majoritária do provo brasileiro, diga-se de passagem - são cotidianamente instituídos. Prega-se o abortamento voluntário e a eutanásia, por exemplo, e a vida humana deixa de ser sagrada.


Cartaz educativo sobre o aborto seguro na União Soviética.

Realmente sagrado deve ser o Estado - esse Leviatã insaciável - e a vontade de nossa elite política esquerdista, certo?
Não. Certo é o compromisso mais que milenar de nossa Medicina com a vida humana e com o ser humano concreto, de carne e osso, que todos os dias senta-se à frente de seu médico e pede auxílio, socorro e compreensão. Certo é defender a vida humana, pressuposto de qualquer atividade médica. Certo é defender nossa própria identidade moral contra os enxertos desumanos que ideologias monstruosas tentam empurrar à força sobre a sociedade.
A boa medicina, de raiz cultural hipocrática e cristã, tem sua própria escala de valores a ser defendida.
Notas:

[1] LOBACEWSKI, Andrew. Ponerologia Política. Campinas: Vide Editorial, 2015.
[2] Na concepção de Olavo de Carvalho, revolução é a concentração de poder mediante a promessa de um futuro melhor, justificando a inversão moral, isto é, desculpando atos imorais para se alcançar um distante fim desejável.
[3] VAN NOREN, Robert. Ending political abuse of psychiatry: where we are at and what needs to be done.BJPsych Bulletin (2016), 40, 30-33, doi: 10.1192/pb.bp.114.049494
[4] Ibid.; KNAPP, M. Mental Health Policy and Practice Across Europe: The Future Direction of Mental Health Care. McGraw-Hill, 2007.
[5] CARVALHO, Olavo de. A Nova Era e a Revolução Cultural. Campinas: Vide Editorial, 2015.
[6] Association of American Physicians and Surgeons. Comparison between Oath of Hippocrates and Other OathsInternethttp://www.aapsonline.org/ethics/oathcomp.htm

18 de junho de 2016
Prof. Dr. Hélio Angotti Neto, 
autor do livro A Morte da Medicina, é coordenador do Curso de Medicina do UNESC, diretor da Mirabilia Medicinæ (Revista internacional em Humanidades Médicas), membro da Comissão de Ensino Médico do CRM-ES, visiting scholar da Global Bioethics Education Initiative do Center for Bioethics and Human Dignity em 2016, membro do Comitê de Ética em Pesquisa do UNESC e criador do Seminário de Filosofia Aplicada à Medicina, SEFAM - www.medicinaefilosofia.blogspot.com.br.

O "CHOCANTE DOCUMENTO" QUE MOLDOU O ORIENTE MÉDIO COMPLETA 100 ANOS

INTERNACIONAL - ORIENTE MÉDIO


Mark Sykes (esquerda) e François Georges-Picot (direita).


O acordo Sykes-Picot que moldou e distorceu o Oriente Médio moderno foi assinado há 100 anos em 16 de maio de 1916. No documento, Mark Sykes do lado britânico e François Georges-Picot do lado francês, além da participação dos russos, alocaram grandes parcelas de território daquela região, ficando pendentes alguns detalhes, de menor importância, resultantes da derrota imposta à Tríplice Aliança na Primeira Guerra Mundial.

Sykes-Picot (nome oficial: Acordo da Ásia Menor), vale a pena lembrar, porque seus dois gravíssimos equívocos correm o risco de serem repetidos: um no tocante à forma e o outro à substância.

Forma: negociadas em sigilo pelas três potências imperiais européias, se tornou símbolo da perfídia européia. Não é de se admirar que a divisão do território central do Oriente Médio realizada secretamente pela Tríplice Entente, sem consultar seus habitantes, provocou uma reação de indignação (George Antonius, salientou em 1938: "um documento chocante ... ponto culminante da ganância ... uma trapaça inacreditável"). Sykes-Picot preparou o terreno para a proliferação de uma mentalidade conspiratória com profundas consequências que afetam a região desde então.

O acordo Sykes-Picot criou um mal-estar de medo em relação a intervenções externas, o que explica a generalizada inclinação de encontrar supostas motivações ocultas frente às manifestas. O que em 1916 parecia ser uma divisão inteligente de território entre aliados, na realidade abriu o caminho para um século de desconfiança, medo, extremismo, violência e instabilidade. Sykes-Picot contribuiu substancialmente para transformar o Oriente Médio na região enferma que é hoje.

Substância: em poucas palavras, a França ficou com a Síria e o Líbano, a Grã-Bretanha com a Palestina e o Iraque. Mas em termos operacionais não foi tão simples assim, já que as fronteiras, administrações e reivindicações conflitantes precisavam ser geridas Por exemplo, as forças francesas destruíram o que se acreditava ser o Reino Árabe da Síria. Em uma bela tarde Winston Churchill, divagando, inventou o país que hoje é conhecido como Jordânia. Sob pressão dos libaneses católicos, o governo francês aumentou o tamanho do Líbano às custas da Síria.

Mas o problema maior, é claro, era o imbróglio sobre o controle da área da Terra Santa ou Palestina, um problema que Londres complicou ainda mais por tê-la prometido de maneira impensada, tanto aos árabes (na correspondência de McMahon-Hussein de janeiro de 1916) quanto aos sionistas (na declaração de Balfour de novembro de 1917). Parecia que Londres não só vendeu o mesmo território duas vezes como também traiu tanto os árabes quanto os judeus, articulando (no próprio acordo Sykes-Picot) manter o controle sobre ela.

Visto a partir da perspectiva de um século depois, o acordo Sykes-Picot teve, poder-se-ia dizer, uma influência puramente maligna sem nenhuma contrapartida positiva. Ele plantou a semente para os futuros estados párias da Síria e do Iraque, a guerra civil libanesa, bem como a exacerbação do conflito árabe-israelense.

Em seu centenário, o principal feito do acordo Sykes-Picot, a criação dos estados sírios e iraquianos parece estar em frangalhos. Em um paralelo surpreendente cada um deles encolheu celeremente, transformando os poderosos estados totalitários de Hafez al-Assad e Saddam Hussein em três microestados. Ambos têm um governo central de orientação xiita apoiados pelo Irã; uma oposição sunita apoiada pela Turquia e pela Arábia Saudita; e uma força curda apoiada pelos Estados Unidos e pela Rússia.

Saddam Hussein do Iraque (esquerda) e Hafez al-Assad da Síria (direita) em 1979.


O Estado Islâmico (ISIS, ISIL ou Daesh) proclamou "o fim do acordo Sykes-Picot" quando eliminou os postos de fronteira ao longo da fronteira Síria/Iraque; ainda assim muitos observadores, incluindo eu, veem a ruptura desses dois estados párias em cinco miniestados, noves fora, como algo positivo, pelo fato dos estados pequenos serem mais homogêneos e menos poderosos do que os regimes antecessores.

Sykes-Picot nos deixa uma lição para os dias de hoje, uma singela e importante lição: as potências estrangeiras não devem procurar determinar unilateralmente o destino de regiões distantes e, acima de tudo, não clandestinamente. Isso pode parecer um aconselhamento antiquado ou óbvio demais, mas em uma época de estados falidos e anarquia, novamente as potências se sentem tentadas a resolver as coisas por conta própria, como fizeram na Líbia em 2011, onde suas intervenções fracassaram miseravelmente. Iniciativas dessa natureza podem estar no horizonte na Síria, Iraque e Iêmen. Mais além desses conflitos, Michael Bernstam da Hoover Institution defende redesenhar, de maneira abrangente, o "antiquado e artificial mapa" da região.

Não. Em vez de procurar impor a sua vontade em uma região sensível e anárquica, as potências deviam se conter e lembrar os autóctones da sua própria necessidade de assumirem suas responsabilidades. Em vez de tratarem os autóctones do Oriente Médio como eternas crianças, os estrangeiros deveriam reconhecê-los como adultos a ajudá-los a progredir. Somente assim, e com o passar do tempo, é que o volátil, brutal, e fracassado Oriente Médio poderá evoluir para algo melhor. Somente assim é que ele poderá superar o rasteiro legado do acordo Sykes-Picot.

Publicado no Washington Times.


18 de junho de 2016
Daniel Pipes (DanielPipes.org, @DanielPipes) é o presidente do Middle East Forum.
Tradução: Joseph Skilnik

MACHADO FAZ DENÚNCIAS SEM PARAR, MAS NÃO APRESENTA PROVAS CONTRA NINGUÉM

Denúncias de Machado são tratadas com desdém no Congresso


Ao protagonizar o papel de delator da Lava Jato, o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado empunhou uma metralhadora giratória. Disparou tiros para todos os lados atingindo 25 políticos de sete partidos. Nas denúncias, ele apontou para mesadas recebidas por parlamentares do PMDB do Senado e listou milionárias distribuições para campanhas que remetem ao final da década de 1990. Envolveu na trama os principais líderes do PMDB, mas não poupou petistas. Até Jandira Feghali, do PCdoB-RJ, foi relacionada.

Executivo, Legislativo e Judiciário se viram alvejados pelos petardos de um delator que, por causa de crimes já desvendados terá de devolver R$ 75 milhões aos cofres públicos. Mas, na tarde da quinta-feira 16, depois que todo o conteúdo da delação veio à tona, os principais agentes políticos constataram que da metralhadora saíram muitos tiros de festim. Ou seja, ele fala muito, mas prova pouco em relação àqueles que procura comprometer.

Segundo um ministro do STJ que teve acesso à íntegra da delação, o que Machado demonstra com incrível riqueza de detalhes é como ele próprio tinha acesso à propina e como movimentou o dinheiro no exterior com a ajuda de três filhos. “Sobre os políticos que teriam recebido recursos desviados, a delação não apresenta provas”, complementa.

É MAIS UMA CONFISSÃO – No Supremo Tribunal Federal (STF), em privado, ministros diziam que os depoimentos prestados pelo ex-presidente da Transpetro e os filhos estão mais para “uma confissão do que uma delação para apontar terceiros”.

Diante dos procuradores, Machado e seus três filhos (Daniel, Sergio e Expedito) relacionaram contas e empresas no exterior, detalharam investimentos pessoais e mostraram como o ex-presidente da Transpetro movimentou fora do Brasil mais de R$ 100 milhões entre 2007 e 2013, dinheiro proveniente de propinas pagas por empresas que tinham contratos com a Transpetro.

Apenas em uma conta em nome de Sergio Filho e operada pelo caçula Expedito passaram R$ 72 milhões. Esquadrinharam também como anualmente cerca de R$ 2 milhões eram repassados diretamente para Machado. Até aí, convenceram as autoridades.

DENÚNCIAS FURADAS – Mas há uma outra parte da delação que não se sustenta por si só. É a que se refere ao repasse de propina aos parlamentares e ex-parlamentares citados, inclusive o presidente Michel Temer.

O primeiro a constatar que as acusações feitas por Machado têm mais pirotecnia do que conteúdo foi o ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF. Na terça-feira 14, o ministro negou o pedido de prisão feito pelo procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, contra os senadores Romero Jucá (PMDB-RR), Renan Calheiros (PMDB-AL) e o ex-presidente José Sarney. Para sustentar o pedido, Janot usou a delação e as gravações entregues por Machado para apontar que os três peemedebistas tramavam contra a Lava Jato.

Ao analisar tecnicamente o material, Teori foi contundente na decisão. “Ao contrário do que sustenta o procurador-Geral da República, nem se verifica – ao menos pelos elementos apresentados – situação de flagrante de crimes inafiançáveis cometidos pelos aludidos parlamentares.”

TEMER SE DEFENDE – Na quinta-feira 16, foi a vez do presidente Michel Temer se pronunciar. Machado o acusou de ter pedido R$ 1,5 milhão para a campanha de Gabriel Chalita à Prefeitura de São Paulo em 2012 e de ter voltado ao comando do PMDB para arbitrar uma disputa por propina entre as bancadas da Câmara e do Senado. Em pronunciamento à imprensa, o presidente desmontou as denúncias. “É uma manifestação leviana, mentirosa e criminosa”, afirmou. “Alguém que teria cometido aquele delito irresponsável que o cidadão Machado apontou não teria condições de presidir o País.”

A própria Procuradoria foi unânime em avaliar que a delação não fornecia elementos concretos sequer para que se desse início a uma investigação contra o presidente. Mas, mesmo assim, o governo aproveitou a ocasião para demonstrar que age, em casos de denuncias, de forma bem diferente da adotada pelas gestões petistas. Não protege os aliados que entram na linha de tiro, dando foro privilegiado. Pelo contrário.

Os suspeitos deixam rapidamente os cargos. Foi assim com o ministro do Turismo, Henrique Alves (PMDB-RN). Ele pediu demissão para se defender. “O momento nacional exige atitudes pessoais em prol do bem maior”, escreveu Alves, em sua carta de despedida. “Confio no Estado Democrático de Direito. Por isso, vou me dedicar a enfrentar as denúncias.” O gesto acabou esvaziando a estratégia dos defensores da volta de Dilma, de usar a delação para desestabilizar o governo Temer.

TRATADOS COM DESDÉM – No Congresso, os tiros disparados pelo ex-presidente da Transpetro, que no início da semana espalharam tensão, também foram tratados com desdém na quinta-feira 16. Até mesmo os petistas, que a princípio imaginavam usar o conteúdo para repartir as responsabilidades do Petrolão com outras legendas, acabaram contidos.

Concluíram que nas acusações feitas existem até erros históricos. Machado disse que Aécio Neves (PSDB-MG) teria atuado em um esquema de distribuição de propinas para a eleição de deputados com o objetivo de se tornar presidente da Câmara em 2001. Mas, segundo o tucano, o acordo que propiciou a eleição foi fechado bem depois do pleito e envolveu uma costura entre PMDB e PSDB. Uma sigla comandaria o Senado e o outro, a Câmara.

Só a senadora Gleisi Hoffman (PT-PR), comandante da tropa de choque de Dilma, insistiu em usar a delação de Machado para atacar a gestão Temer.

Foi interrompida pelo senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) que a ironizou: “Vamos parar de falar em corda em casa de enforcado”. Se as acusações de Machado são vista com desdém no meio político, são avaliadas como irresponsáveis no meio jurídico. Como gostam de lembrar juristas favoráveis e contrários à colaboração de criminosos com a Justiça, palavras de um delator sem documentos nada acrescentam. Ao contrário. Podem jogar a reputação de figuras públicas sérias na vala comum.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – É bom saber que já não estamos sozinhos nesta luta que a Tribuna da Internet iniciou contra determinadas acusações levianas de Machado. Só quem acredita nelas é o procurador Janot, que chegou a pedir irresponsavelmente que o Supremo fizesse uma “intervenção” contra a ascensão de Temer ao poder, vejam em que nível de esculhambação jurídica este país se encontra. As revistas Veja e Época também parecem acreditar e deram na capa desta semana o “envolvimento” de Temer. Hoje, a Folha vai além e especula que Temer “pode aparecer” na delação de Marcelo Odebrecht. E ainda dizem que isso é jornalismo… (C.N.)

18 de junho de 2016
Mário Simas Filho
IstoÉ

REVOGA-SE A PODRIDÃO


Verdade, mentira ou exagero, tanto faz como classificar as delações premiadas do ex-senador Sérgio Machado. Melhor será marcar um “X” nos três quadradinhos. Mais importante será verificar que o sistema político brasileiro apodreceu. A corrupção generalizou-se e atinge a prática eleitoral. Inviabiliza os partidos, os candidatos, o voto e as leis.

Fazer o quê? De início, revogar tudo, mas quem exercerá essa função? O povo, isto é, o eleitor, mas como? Por meio de uma nova lei elaborada pelos políticos, através do voto barganhado por candidatos selecionados pelos partidos?

De uns dias para cá recrudesce a proposta da antecipação das eleições gerais, acoplada à convocação de uma assembleia constituinte exclusiva, destinada a redigir a reforma política. Não vai dar certo, pois os candidatos a exclusivos serão os mesmos políticos de sempre.

Entregar o poder ao Judiciário teve sucesso no passado, em 1945. Mesmo assim, garantia não há da repetição da experiência.

Fala-se do parlamentarismo, mas o entusiasmo arrefece quando se lembra de que esse sistema amplia ao máximo os poderes do Legislativo. Lembra-se da ditadura militar, de memória mais triste ainda.

Em suma, não passamos da constatação de que o país está podre. Que tal um decreto dispondo “revoga-se a podridão!”


18 de junho de 2016
Carlos Chagas

É HORA DO DÁ OU DESCE NO BRASIL



Até quando Michel Temer se submeterá ao vexame de entregar seus anéis para tentar salvar os dedos de ministros maculados pela Lava Jato? No popular, o Presidento interino está com o dele na reta. Apesar da retórica de inocência generalizada diante de calúnias de delatores premiados, Temer foi obrigado a aceitar a perda de um dos membros de sua cota pessoal: Henrique Eduardo Alves, que nem deveria ter assumido o Ministério do Turismo, da mesma forma como outros ilustres enrolados pela "República de Curitiba". Quando Temer sairá da defensiva para governar?

"Inconfidências" ou deduragens - como as dos Sérgios Machados da vida - eram amplamente conhecidas, previamente, da maior parte da cúpula da politicagem em Brasília. A desinformada opinião pública ainda é submetida à tortura de assistir ao teatrinho de desqualificados políticos - que fingem surpresas com "revelações feitas por homens-bomba". Até as incrédulas velhinhas de taubaté sabem que a corrupção brasileira é cultural, sistêmica, organizada e institucional, sendo gerenciada pelos principais partidos políticos. PT, PMDB, PP e PSDB, dentre outros menos ou mais votados, estão com o filme irremediavelmente queimado.

No entanto, a lavagem cerebral, promovida ideologicamente desde a década de 60, tem tudo para produzir mais uma aberração política. Contaminados pelas mentiras populistas de esquerda, os eleitores correm o risco de embarcar em devaneios autoritários, claramente golpistas contra os princípios democráticos (que não praticamos na oclocracia brasileira). O Brasil se contaminou pela retórica de canhota, especializada em gerar divisões artificiais e conflitos que só impedem a unidade nacional e o pleno desenvolvimento brasileiro.

O País está com todas as pré-condições para embarcar no papo canalha de falsos "salvadores da Pátria". O cenário nunca esteve tão escancarado para a ação de demagogos e extremistas que não têm compromisso, nem vontade de debater um projeto estratégico para a Nação. Pior ainda, existe margem folgada para um retorno do fundamentalismo da petelândia, graças à incompetência política que vem sendo demonstrada por Michel Temer em fazer a transição da Era Dilma para um governo repleto de incertezas. $talinácio pode ir para o saco (ou para a cadeia), mas vai deixar filhotes e seguidores fanáticos.

Assistir às audiências na Comissão Especial do Impeachment no Senado é uma tortura mental. Enche o saco ouvir o papo furado dos três patéticos (Lindbergh Farias, Gleisi Hoffmann e Vanessa Grazotin, em parceria com o milionário advogado-geral da Dilma José Eduardo Cardoso). Péssima gestora, "incompetenta" até a medula e arrogante além do limite suportável, a Presidenta afastada Dilma Rousseff já vou detonada politicamente. Pouco importa se cometeu crime fiscal. Ela já caiu por culpa dela mesma e da Lava Jato que expôs a corrupção que todos em Brasília e adjacências têm pleno conhecimento e "domínio dos fatos".

No modelo atual, é inviável governar com seriedade nas esferas federal, estadual e municipal. O regramento excessivo facilita a ação criminosa. A Lei de Licitações (formulada por empreiteiros, ora, ora, pois, pois) dá margem para todas as sacanagens. Os tais "tribunais de contas" (que não são órgãos do judiciário, mas auxiliares do corrupto poder legislativo) falham, descaradamente, na fiscalização e prevenção de crimes contra a administração pública. Por que ninguém abre processos e investigações contra as omissões e erros dos TCUs da vida? Resposta simples: porque eles têm hegemonia política. #prontofalei!

O Ministério Público e o Judiciário também falham feio no combate ao crime politicamente organizado. O bom exemplo da Lava Jato não vale como regra, porque, infelizmente, é uma exceção, um ponto fora da curva cultural da impunidade. A deturpação do foro privilegiado para políticos (que deveria existir apenas para garantir o direito à liberdade de expressão parlamentar) dificulta a apuração e punição aos crimes hediondos de corrupção com o dinheiro público. Aos políticos ladrões não interessa meter o dedo nesta ferida...

Por que não temos varas judiciais, na primeira instância, especializadas em julgar crimes contra a administração pública? Não é papel originário do STF, STJ ou dos Órgãos Especiais dos Tribunais de Justiça julgar políticos que cometem crimes. A judicialização da politicagem é um crime de lesa-democracia. Além disso, é inconstitucional, pois confere direitos especiais a bandidos comuns - cujo único privilégio é ter um mandato eletivo, financiado, na maioria esmagadora dos casos, com farto dinheiro da corrupção.

Voltemos à inquisição contra Dilimnha... Fazer perícia nas pedaladas - como ordenou o Supremo Tribunal Federal - é mais uma inútil manobra protelatória, para desperdiçar tempo e, pior ainda, recursos públicos de um País falido ética, moral, política e economicamente. Aliás, o STF continua devendo... O juiz Sérgio Fernando Moro já condenou 105 pessoas na Lava Jato. O Supremo ainda não saiu do zero, e nem existe previsão de quando algum julgamento pode acontecer. Nada custa lembrar que o Mensalão se arrastou por quase dez anos... Não temos tempo para tanta demora e impunidade!

É necessária uma urgente Intervenção Cívica Constitucional que restaure a verdadeira Democracia nas instituições públicas. A vida privada brasileira não pode mais ficar refém de um modelo estatal capimunista - canalha, corrupto, centralizados e cartelizador. A sociedade brasileira deseja dar um basta ao desgoverno do crime organizado. O problema é que o cidadão ainda se comporta de forma demasiadamente "bunda mole", sem comprovar que tem plena capacidade de exercer seu legítimo poder instituinte para mudar as coisas para melhor, com base na lei, na ordem e na paz.

O Brasil vive um momento institucionalmente perigosíssimo, na guerra de todos contra todos - ou dos tolos contra tolos, também conhecida como guerra do fim dos imundos. Criamos a mania de que tudo se resolve apelando a tribunais (de inquisição) ou a fórmulas jurídicas mágicas. Este é o caminho escancarado para uma brutal onda autoritária. Já vimos este filme... Mas tem muito idiota pedindo replay... Assim não é possível.

Chegamos ao momento do "dá ou desce". O que vai acontecer? Melhor não pagar para ver...





Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!



18 de junho de 2016
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.

A MORTE DE ARAFAT


Yasser Arafat morreu em Paris no dia 11 de novembro de 2004, após uma doença rápida. A causa da morte não ficou clara. Em julho de 2013, relatórios suíços sobre testes feitos nas roupas de Arafat indicavam que poderia ter morrido em decorrência de envenenamento por polônio 210. Em novembro de 2012, uma equipe internacional de patologistas forenses abriu a tumba de Arafat em Ramallah e tirou amostras de partes do seu corpo para proceder a mais investigações.

Até agora só houve um outro caso conhecido de morte por envenenamento com polônio 210, a do ex-oficial do KGB Alexander Litvinenko, em 2006, que havia desertado para a Inglaterra e revelado alguns segredos avassaladores do KGB/FSB ao serviço de Inteligência britânico, MI-6. Um desses segredos, que se tornou público, foi que Ayman al-Zawahiri, um dos líderes da Al-Qaeda, foi treinado ao longo de seis meses pelo KGB/FSB, no Daguestão, em 1997.

Outra revelação, extremamente prejudicial à Inteligência russa, foi que Romano Prodi, ex-Primeiro Ministro da Itália e o décimo presidente da Comissão Européia, fora por longo tempo um agente do KGB/FSB. Litvinenko relatou ter sabido disso por meio do general do KGB Anatoly Trofimov durante o período em que ele, Litvinenko, ainda trabalhava para o KGB/FSB. Trofimov foi morto a tiros, em Moscou, em 2005. Em 2002, a Comissão Mitrokhim, um comitê parlamentar estabelecido pelo parlamento da Itália para investigar supostos laços do KGB com políticos italianos, concluiu que Prodi era “o homem do KGB na Itália” e que ele estivera, ainda que de maneira distante, envolvido no assassinato, em 1978, do Primeiro-Ministro Aldo Moro, seqüestrado e morto por uma organização terrorista financiada pelo KGB, as Brigadas Vermelhas.

Em 1 de novembro de 2006, Litvinenko adoeceu subitamente – igual a Arafat – e foi hospitalizado. A doença de Litvinenko foi atribuída a envenenamento por polônio-210, um isótopo altamente tóxico, conhecido por ser usado pela União Soviética como gatilho de Nêutron para armas nucleares. Litvinenko morreu em 22 de novembro de 2006 em Londres. O Serviço Judicial da Coroa pediu, em 22 de maio de 2007, a extradição para a Inglaterra do cidadão e residente russo Andrey Lugovoy – um ex-agente do KGB – sob a acusação de ter matado Litvinenko. No dia 5 de julho do mesmo ano, a Rússia negou a extradição. Do dia para a noite ele se tornou membro da Duma, assim recebendo imunidade parlamentar!

Há motivos sólidos para sugerir que o KGB/FSB possa ter se cansado de Arafat e decidido se livrar dele, pois Arafat tinha se tornado o símbolo da DESINFRMAÇÃO e terrorismo atuais, e começou a ser conhecido como homem do KGB – no topo da comunidade de Inteligência do KGB ele era cognominado ”Cheyadbom”(de Chelovecheskaya Yadernaya Bomba ou bomba nuclear humana -. Documentos originais vazados dos arquivos do KGB/FSB, depois da queda da União Soviética, jogaram lenha na fogueira.

Documentos do arquivo Mitrokhin descrevem a colaboração estreita de Arafat com o DIE romeno e com o KGB, no início dos anos 70. Outros documentos revelam o treinamento secreto que o KGB forneceu às guerrilhas de Arafat e os canais super-secretos utilizados pela Inteligência soviética para entregar carregamentos de armas à OLP. Alguns desses documentos põem a público a dachasuper-secreta do KGB, cognominada “Barvika-1”, utilizada por Wadie Haddad, chefe da organização de fachada de Arafat e encarregado de contrabandear armas da União Soviética. Outros documentos do KGB expostos por Mitrokhin mostram que o então diretor do KGB, Andropov, buscou a aprovação de Brejnev para usar Haddad para seqüestrar o encarregado da estação da CIA no Líbano.

No dia 28 de maio de 1970, foi aprovado o seqüestro, e o novo chefe do Departamento V – seqüestros e assassinatos -, general Nikolay Pavlovich Gusey, designou Haddad para a missão, mas a operação terminou em fracasso.

Outro segredo do KGB que se tornou público, mostrou que durante a visita a Moscou, em maio de 2001, Arafat forjou uma aliança secreta com o Irã, envolvendo carregamento de armas pesadas do Irã para a OLP. Essa nova parceria foi firmada numa reunião clandestina entre dois dos principais assessores de Arafat (Fuad Shobaki, chefe das finanças para operações militares e Fathi al-Razem, vice-comandante da polícia naval palestina) e um oficial do governo iraniano cujo nome não foi revelado. Em troca da ajuda, Arafat concordou em fornecer ao Irã acesso à Inteligência palestina sobre as posições militares de Israel.

Sete meses depois, no dia 4 de janeiro de 2002, unidades da Marinha e da Força Aérea israelenses capturaram um cargueiro, no Mar Vermelho, com cerca de 50 toneladas de armas que haviam sido embarcadas no Irã. O navio – o Karine A – pertencia à Autoridade Palestina (AP) e era capitaneado por um polícia naval da AP. Os militares israelenses levaram o navio capturado para Israel, onde foram exibidas publicamente as armas encontradas nele.

A AP está proibida de portar a maioria dessas armas em razão do acordo assinado em Oslo, por Arafat, em 1993. Entre as armas estavam foguetes Katyusha de longo alcance e fabricação soviética, morteiros de longa distância, mísseis antitanque e uma grande quantidade de explosivos semtex. O Tenente-General Shaul Mofaz, chefe do Exército israelense, disse que se esse equipamento tivesse chegado às mãos dos terroristas palestinos, poderia ter aumentado drasticamente as atividades terroristas no Oriente Médio.

É significativo que embora Israel e EUA tenham publicado provas escritas incontestáveis provando que Arafat estava envolvido pessoalmente no caso do navio Karine A, referente ao contrabando de armas proibidas vindas do Irã, ele negou teimosamente, até numa carta pessoal amplamente divulgada que enviou ao presidente George Bush, que tivesse conhecimento.

Em 2002, Arafat realizou outra manobra para enganar as massas, cujos detalhes operacionais indicavam que ele ainda tivesse conselheiros de DESINFORMAÇÃO do KGB/FSB o ajudando. Na primavera de 2001, homens-bombas tinham se tornado ocorrência quase diária em Israel.

Esses ataques culminaram com o “Massacre de Páscoa”, de 27 de março de 2001. Um terrorista palestino entrou na sala de jantar do Park Hotel, situado na cidade costeira de Netanya, e detonou uma bomba, matando 29 pessoas e ferindo outras 140. Não querendo mais agüentar assassinatos diários de seus civis, Israel lançou a operação “Escudo Defensivo” – 29 de março a 21 de abril de 2001 -. Seu propósito era desmantelar a estrutura terrorista da OLP, escondida na cidade de Jenin, que tinha se transformado numa completa sede terrorista, dotada de fábrica de bombas.

Quando as tropas de Israel adentraram o campo terrorista da OLP em Jenin, em abril de 2002, encontraram toda uma rede de túneis e contêineres cheios de explosivos prontos para detonar quando os israelenses lá chegassem. Treze soldados palestinos morreram quando um suicida palestino de 14 anos de idade detonou uma série de explosões que demoliram um desses prédios quando os soldados faziam uma busca em seu interior. A Autoridade Palestina lançou, com sucesso, uma operação de DESINFORMAÇÃO de três frentes, a qual seguia precisamente as regras do KGB para minimizar um desastre nacional: negar seu envolvimento direto no caso, minimizar os danos e, quando a verdade viesse à tona, insistir em que o inimigo era o culpado.

Em maio de 2002, após os corpos terem sido recuperados no campo de Jenin, o oficial vice-chefe da Comissão da ONU na cidade, Charles Kapes, relatou que somente 44 palestinos tinham de fato sido mortos. Os israelenses relataram ter encontrado apenas 46 mortos entre os destroços, incluindo uma pilha de cinco corpos que tinham caído numa das armadilhas que tinham sido preparadas pelos terroristas da OLP.

“Não importa quais critérios tenham sido adotados”, concluiu David Holley, um inglês especialista em assuntos militares que estava trabalhando para a Anistia Internacional, “não houve massacre algum’. O Secretário de Estado norte-americano, Colin Powell, também anunciou oficialmente que não havia indício de qualquer massacre israelense em Jenin, como alegado pelos palestinos.

Em abril de 2002, o ex-diretor da CIA, James Woosley, repudiou a alegação da OLP de que seu presidente tenha sido eleito democraticamente: “Arafat foi, em essência, eleito da mesma maneira que Stalin, mas não tão democraticamente quanto Hitler o foi, o qual, pelo menos, ainda teve adversários”, declarou Woosley. Ele sabia do que estava falando, pois estava à frente da CIA quando a OLP de Arafat começou a fazer a sua grande conversão, de uma organização terrorista sangrenta em um suposto órgão de governo, aparentemente com eleições justas. A exposição da mentira de Jenin, que tinha por toda parte marcas de uma operação de DESINFORMAÇÃO estilo KGB, parece ter sido a última gota para Arafat. Era hora de ele ir embora.

Um novo e mais ocidentalizado líder foi posto no lugar de um Arafat manchado de sangue, antiquado, desmascarado. Poucas pessoas atentaram a que Mahmoud Abbas, que assumiu o cargo de Arafat e continua a ser presidente da (rebatizada) Autoridade Nacional Palestina, também foi educado na ex-União Soviética. Abbas se graduou na Universidade Patrice Lumumba, em Moscou, uma escola controlada pelo KGB, cuja tarefa secreta era criar uma nova geração de estrangeiros dedicados a promover os interesses de Moscou em seus países natais.

Os primeiros 288 estudantes de 47 países se formaram em 1965. Pouco depois disso, o general Aleksandr Sakharovsky, que fora conselheiro chefe daSecuritate romena antes de se tornar diretor da da Inteligência Estrangeira soviética, pediu ajuda ao DIE romeno para encontrar “estrangeiros amigáveis” aos quais se pudesse dar bolsas de estudos na Lumumba. Todos os estudantes estrangeiros na Patrice Lumumba estavam cooperando, de um modo ou de outro, com o braço estrangeiro do KGB.

Mais ainda: poucas pessoas se deram conta que após a morte de Arafat, a própria ONU se transformou em fantoche do KGB/FSB. Em 2 de dezembro de 2004, o Secretário-Geral da ONU, Kofi Annan endossou as propostas do “Painel de Alto Nível sobre Ameaças, Desafios e Mudanças”por ele encarregado de planejar uma “ONU para o Século XXI”. O painel recomendou que os EUA e Israel fossem mais isolados ainda através do estabelecimento da regra de que apenas a ONU poderia declarar guerras preventivas contra o terrorismo ou quaisquer outras ameaças.

É difícil acreditar, mas é a verdade, que o principal membro do painel da cúpula de Annan fosse o ex-general do KGB Yevgeny Primakov, homem que foi ex-Conselheiro de Inteligência soviético de Saddam Hussein, chegou a chefiar o Serviço de Espionagem Russo por algum tempo, e que chegou a cantar trechos de ópera com a Secretária de Estado americana Madeleine Albright, enquanto por suas costas e em segredo, dirigia o vergonhoso caso de espionagem de Aldrich Ames.

Outro membro eminente era Qiam Qichen, um ex-oficial de Inteligência da China Vermelha, que trabalhara sob disfarce diplomático no exterior, pertencera ao Comitê Central do Partido Comunista quando este ordenou a sangrenta repressão da Praça Tiananmen em 1989, posteriormente ascendera ao Politburo e, em 1998, tornara-se vice-presidente do Conselho de Estado da China. E ainda havia Amr Moussa, o Secretário-Geral da Liga Árabe, que “sente falta do equilíbrio de Poder que a União Soviética trazia”, e até agora é incapaz de condenar – para não falar em prevenir – o terrorismo.
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O texto acima é o resumo de um dos capítulos do livro “Desinformação”, escrito pelo Tenente-General Ion Mihai Pacepa – foi chefe do Serviço de Espionagem do regime comunista da Romênia. Desertou para os EUA em julho de 1978, onde passou a escrever seus livros, narrando importantes atividades do órgão por ele chefiado, e que influenciaram diretamente alguns momentos históricos do Século XX -, e pelo professor Ronald J. Rychlak - advogado, jurista, professor de Direito Constitucional na Universidade de Mississipi, consultor permanente da Santa Sé na ONU, e autor de diversos livros -. O livro foi editado no Brasil em novembro de 2015 pela editora CEDET.



18 de junho de 2016
Carlos I. S. Azambuja é Historiador.