"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

A REPÚBLICA DE PLATÃO (AUDIO LIVRO) - COMPLETO

PARA ENTENDER O LIVRO: A REPÚBLICA DE PLATÃO

EITA! ALMA CARIDOSA...

GRAZZIOTIN DISTRIBUÍA DINHEIRO DA CORRUPÇÃO COM ELEITORES POBRES


Barra de São Miguel, AL – O Brasil está comovido com a alma caridosa da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM). Quando apareceu o seu nome na lista do propinoduto da Odebrecht, a parlamentar declarou que toda grana que recebeu da empreiteira teve um fim filantrópico. E que fim! Foi “socializado com os pobres”, justificou. Ah, ainda bem que a parlamentar confessou para onde foi o suborno antes que algum eleitor maldoso duvidasse da sua honestidade.

É assim que deveriam se comportar os outros comunistas do partido da senadora quando flagrados com a mão na massa: contar uma história como essa para convencer seus eleitores de que a corrupção teve uma causa nobre. Não foi um dinheiro usado pelo partido para esbórnia ou para enriquecimento ilícito de alguns dos seus integrantes.

Grazziotin – a esquerda infantil do parlamento – acredita realmente no que disse. Se é assim, devemos, todos nós brasileiros, fazermos orações diárias para o São Odebrecht e agradecê-lo pela preocupação em socializar os lucros da sua empresa com os mais necessitados pelas mãos generosas da senadora. Agora, sabemos porque os eleitores de Grazziotin mantêm-se fiel à sua representante no Congresso. São pessoas de bem com o mundo: felizes, prósperas e sem preocupação financeira porque passaram a viver dos milagres da Odebrecht desde que ela assumiu o mandato.

Mas não pense o leitor que Grazziotin é uma política despreparada, ingênua, que ignora os problemas do país. Ela se apega aos princípios socialistas e à doutrina marxista para fundamentar as razões que a levaram à distribuição da riqueza no país. Veja quanta profundidade nos seus argumentos para explicar o seu nome na lista da Odebrecht: "Todo mundo sabe que nós, comunistas, fazemos militância política por ideologia e não por qualquer vantagem financeira. O dinheiro que eu recebi era considerado por mim e pelos meus camaradas de Partido como um ato de expropriação contra a burguesia e por isso nós socializávamos (o dinheiro) com os pobres”.

Viu? A senadora não é egoísta nem sovina. Prefere multiplicar os pães entre os seus fiéis eleitores amazonenses. Ela faz também uma revelação surpreendente. Diz que seus camaradas de partido também estavam na caixinha da empreiteira. Portanto, divide com os parceiros as suas ações caridosas numa versão moderna da Madre Teresa de Calcutá. Se é assim, pelo que entendi, o PCdoB deixou de ser um partido político para se transformar numa entidade filantrópica, cujo objetivo é proteger os seus eleitores da fome, da crise econômica e do caos político, distribuindo igualitariamente entre os seus filiados o dinheiro da empreiteira.

Grazziotin está convicta de que a Odebrecht não exigia contrapartida para os agrados que faziam a alegria do partido. Os malotes que abasteciam o PCdoB nas campanhas eleitorais caracterizavam-se como “expropriação contra a burguesia”, segundo a senadora. Aos mais jovens uma explicação: era assim que a esquerda denominava os assaltos a bancos na ditadura. E agora? O que dizer da grana que chegou à senadora via Odebrecht, dinheiro que deixou de ir para a merenda escolar e para a saúde? É a expropriação ao inverso, aquela que tira o alimento das crianças e sacrifica os doentes nos hospitais públicos.

Não tem óleo de peroba para tanta desfaçatez da senadora quando ela culpa também a mídia pelos seus danos morais na política. Veja a profundidade da sua análise: “A imprensa burguesa tenta instrumentalizar a divulgação da lista para macular a imagem dos comunistas em evidente deslealdade tática e estratégica dentro do campo da luta de classes”. Entendeu? Se entendeu, me explique.

Toda essa bobagem da senadora não é fantasia. Foi realmente dita por uma representante do povo, com assento no Senado Federal. Que coisa lamentável. A esquerda brasileira adoeceu, está decadente, contaminada pela mediocridade, se dissolvendo em idiotices e se desmilinguido intelectualmente. Quanto vazio político. É esta pessoa, alienada, que se propõe a pensar o Brasil. Uma senhora que parece zombar dos seus eleitores vomitando sandices para justificar o injustificável: o dinheiro da corrupção da Odebrecht que abasteceu a ela e o seu partido.



16 de dezembro de 2016
jorge oliveira

ITAIPAVA INTERMEDIAVA O PAGAMENTO DE PROPINA DA ODEBRECHT A POLÍTICOS

'ISTOÉ' REVELA SOFISTICADA ENGENHARIA FINANCEIRA DA CORRUPÇÃO
O EX-MINISTRO PETISTA JAQUES WAGNER, LULA E WALTER FARIA, DA ITAIPAVA: BATOM NA CUECA, COPO NA MÃO.

A cervejaria Itaipava intermediava o pagamento de propina a políticos, segundo delação de executivo da Odebrecht na Operação Lava Jato, revelada pela revista IstoÉ que está nas bancas. Leia a reportagem de Aguirre Talento para a revista:

O mundo político ficou em pânico com a delação premiada da Odebrecht após as primeiras revelações, mas não será o único alvo: os depoimentos dos executivos também vão atingir gigantes do setor privado. Os relatos preliminares obtidos pelos procuradores apontam a metralhadora giratória da empreiteira para um parceiro na distribuição de propina: o grupo Petrópolis, dono da marca Itaipava e comandado pelo empresário Walter Faria.

Durante a fase inicial da delação, os executivos da Odebrecht confirmaram as suspeitas dos investigadores baseadas em provas que estavam sendo levantadas há meses. De acordo com os relatos, o grupo empresarial da Itaipava intermediava o pagamento de propina a políticos, a pedido da Odebrecht. A peça-chave para desvendar essa relação é o diretor-presidente da construtora, Benedicto Barbosa Junior. Sediado no Rio, “BJ”, como se tornou conhecido, era um dos elos com Walter Faria. Com ele, a Polícia Federal apreendeu diversas planilhas de pagamentos a políticos que apontaram a relação com o grupo Petrópolis. Em uma delas, ao lado do nome do governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), aparece a palavra manuscrita: “Itaipava”. No fim da linha, o valor total: “1.000”. Na campanha de 2014, vencida por Pezão, a Petrópolis doou R$ 6,6 milhões ao comitê financeiro único da campanha do PMDB ao governo do Rio, além de outros R$ 4 milhões à direção estadual do PMDB do Rio.

A Itaipava se soma a uma sofisticada engenharia financeira montada pela Odebrecht para o pagamento de propina. A profissionalização da corrupção impressionou os investigadores. Dentre os métodos, um dos favoritos era usar operadores financeiros que geravam dinheiro em espécie para os repasses a políticos. Também ocorriam transferências bancárias no exterior, em operações de lavagem de dinheiro, e o uso de empresas intermediárias, como era o caso do grupo de Walter Faria, segundo os relatos da delação.

Os detalhes da delação que serão fornecidos nos próximos dias serão essenciais para explicar como o dinheiro da Odebrecht chegava até o grupo Petrópolis, para que daí fosse redistribuído aos políticos. Os executivos colocaram sob suspeita a construção de três fábricas da cervejaria Petrópolis, feitas pela Odebrecht na Bahia, Mato Grosso e Pernambuco. Investigadores que ouviram os depoimentos contam que as obras seriam moeda de troca para o pagamento de propina a políticos. Em vez de cobrar o custo real da obra, a Odebrecht pediria que o grupo Petrópolis repassasse propina e abateria os pagamentos do valor da obra.

Os procuradores consideram que esses relatos vão ajudar a fechar o quebra-cabeças em torno de Walter Faria, cujos indícios de envolvimento na Lava Jato já surgiram há algum tempo. A delação premiada do administrador Vinicius Borin, responsável por abrir contas secretas para a Odebrecht no exterior, foi um dos indícios mais contundentes até agora: ele contou que um dos herdeiros do grupo Petrópolis, Vanuê Faria, foi sócio da Odebrecht na compra de um banco no Caribe para movimentar propina. Vanuê é sobrinho de Walter Faria e entrou com um terço da participação na filial do Meinl Bank, em Antígua, de acordo com o relato do delator. Também há suspeitas de que uma conta na Suíça de Walter Faria tenha recebido transferências do lobista Júlio Camargo, que atuava na Petrobras.

Walter Faria também mantinha uma relação próxima com o ex-presidente Lula, que já está enrolado até o pescoço na Lava Jato, e com o PMDB fluminense. Essa amizade rendeu frutos. Por exemplo, o dono da cervejaria foi agraciado com empréstimo milionário do Banco do Nordeste para construir uma fábrica, e fez doações igualmente milionárias à campanha presidencial de Dilma Rousseff. Procurado, o Grupo Petrópolis afirmou em nota que “fez exclusivamente doações eleitorais legais e devidamente registradas no TRE”. Não comentou, porém, se as doações foram determinadas pela parceria com a Odebrecht. O caso do sr. Itaipava é só mais um dentre os muitos que serão esmiuçados na chamada mãe de todas as delações.


16 de dezembro de 2016
diário do poder

ENTENDA COMO SE FABRICA UMA MENTIRA

ENTENDA COMO SE FABRICA UMA MENTIRA


16 de dezembro de 2016
postado por m.americo

EFEITO COLATERAL DA ESCOLA DE FRANKFURT NOS EUA

EFEITO COLATERAL DA ESCOLA DE FRANKFURT NOS EUA


16 de dezembro de 2016
postado por m.americo

ESQUERDOLÂNDIA BRASILEIRA É UMA PIADA PRONTA

ESQUERDOLANDIA BRASILEIRA É UMA PIADA PRONTA


16 de dezembro de 2016
postado por m.americo

REPRESENTAÇÃO DA HONESTIDADE...

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16 de dezembro de 2016

NOVO LÍDER DO PT NA CÂMARA REJEITA REFORMA DA PREVIDÊNCIA E PEDE ELEIÇÕES DIRETAS


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Zarattini diz que a base aliada está cada vez mais fraca
Eleito novo líder da bancada do PT na Câmara, o deputado Carlos Zarattini (SP) defendeu nesta quinta-feira (15) a aprovação de uma emenda constitucional para eleições diretas. No pacote de críticas ao Palácio do Planalto, o parlamentar destacou que a base aliada do governo do presidente Michel Temer vem sendo reduzida. O petista acrescentou que o governo Temer, apesar de começar com a articulação política como ponto forte, hoje não consegue mais manter o mesmo nível de diálogo com sua base, o que leva a crise econômica e política a se agravar a cada dia.
Zarattini foi eleito por aclamação hoje após acordo com Paulo Pimenta (RS), que será o líder da bancada em 2018. O petista reiterou que a orientação do partido é de clara oposição ao governo, principalmente contra a reforma da Previdência e mudanças nas leis trabalhistas. “Não vamos ser nem conciliador, nem radical”, resumiu.
LIMINAR DO FUX – Para Zarattini, a decisão do ministro Luiz Fux de devolver à Câmara o pacote das medidas anticorrupção foi equivocada porque a Constituição prevê que os “representantes do povo” façam alterações em projetos de iniciativa popular. “Está profundamente equivocado o ministro Fux”, afirmou.
A bancada, com 58 deputados, ainda não definiu qual candidatura apoiará na sucessão interna da Câmara, mas não descarta a possibilidade de lançar um nome do bloco da minoria para marcar posição, já que as chances de vitória são pequenas.
Zarattini enfatizou que a prioridade do partido é buscar espaço na Mesa Diretora, já que tem a segunda maior bancada e pode pleitear uma vaga no comando da Casa. “Vamos ter uma política ampla de conversar com todo mundo, mas não sabemos como vamos chegar lá”, afirmou. O tema será discutido a partir da próxima semana com o bloco de oposição.
ECONOMIA – Zarattini afirmou que vai avaliar cada uma das medidas anunciadas nesta quinta pelo governo e, o que for insuficiente, a oposição vai tentar melhorá-las. “É um governo que está sem rumo na economia e a economia afundando cada vez mais”, comentou
Zarattini criticou ainda a política de restrição de gastos, disse que programas como Minha Casa Minha Vida estão sendo reduzidos “violentamente” e que as medidas adotadas não dão perspectivas positivas. “Até agora não vi nenhuma proposta econômica significativa. A questão dos juros continua alto, a política monetária é restritiva. Apesar da inflação ter caído, os juros se mantêm no mesmo nível”, completou. O petista também criticou o uso do FGTS para pagamento de dívida e afirmou que, além de ser um recurso reduzido, também houve diminuição no uso do fundo para programas habitacionais.

16 de dezembro de 2016
Deu no Estadão

SUPREMO IMPEDE QUE LUIZ ZVEITER VOLTE A PRESIDIR TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RJ


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Luiz Zveiter queria arranjar uma brecha na lei
O Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou nesta quarta-feira (14) a eleição do desembargador Luiz Zveiter para a presidência do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) para o biênio 2017-2018.
Por sete votos a três, os ministros decidiram revogar uma regra interna do tribunal que permite a reeleição para o cargo após o intervalo de dois mandatos.
Para o STF, deve prevalecer uma regra da Lei Orgânica da Magistratura (Loman), de âmbito nacional, que determina um rodízio entre todos os desembargadores.
Luiz Zveiter já havia comandado o TJ-RJ em 2009 e 2010. No último dia 5, ele foi eleito novamente para o cargo com 113 votos, vencendo a desembargadora Maria Inês Penha Gaspar, que obteve 47 votos. Com a decisão, o TJ-RJ deverá definir um novo presidente.
O atual presidente do tribunal é o desembargador Luiz Fernando Ribeiro de Carvalho.

16 de dezembro de 2016
Por G1, Brasília

LUIZ FUX, DO SUPREMO, ANULA VOTAÇÃO DO PACOTE ANTICORRUPÇÃO PELA CÂMARA


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Charge do Duke (dukechargista.com.br)
O ministro Luiz Fux, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou nesta quarta (14) que a Câmara dos Deputados analise novamente o pacote anticorrupção, votado pelos deputados e enviado ao Senado. O projeto, de iniciativa popular originado a partir da campanha “Dez medidas contra a corrupção”, do Ministério Público, colheu mais de 2 milhões de assinaturas.
A proposta foi votada pelos deputados na madrugada de 30 de novembro. O plenário da Câmara derrubou vários pontos importantes da proposta original. As alterações no pacote foram feitas sempre na linha de suprimir propostas do Ministério Público de endurecimento da legislação ou de simplificação dos trâmites processuais.
Os deputados rejeitaram, por exemplo, pontos como a tipificação do crime de enriquecimento ilícito de funcionário público, a ideia de tornar a prescrição dos crimes mais difícil e a de facilitar a retirada de bens adquiridos com a atividade criminosa.
LIMINAR ACEITA – Fux decidiu em caráter liminar (provisório) em ação impetrada no STF pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PSC-SP) no começo de dezembro. A liminar é mais um capítulo do embate entre Judiciário e Legislativo em torno do assunto.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou em plenário considerar a decisão de Fux “uma intromissão indevida do Poder Judiciário na Câmara dos Deputados.”
O ministro do STF afirma que a tramitação do pacote deve voltar à estaca zero porque o texto do projeto de lei foi alterado com emendas parlamentares. “[…] O plenário desta Corte já entendeu ser vedada pela Constituição a prática de introdução de matéria estranha ao conteúdo de medida provisória no processo legislativo”, diz Fux na decisão.
ACRÉSCIMOS – Fux diz que uma emenda de plenário acrescentou ao projeto de lei “título que dispõe sobre crimes de abuso de autoridade de magistrados e membros do Ministério Público, além de dispor sobre a responsabilidade de quem ajuiza ação civil pública (…) manifesta intenção de promoção pessoal ou visando perseguição política”. A emenda foi votada em separado no plenário da Câmara, aprovada e encaminhada ao Senado, acrescenta o ministro.
Na ação, o deputado alegou violação ao processo legislativo e que a emenda de plenário “violou o âmbito do anteprojeto de iniciativa da lei anticorrupção, tratando de matéria que foge ao objeto”.
Fux também afirma que o projeto, por ser de iniciativa popular, deve ser recebido pela Câmara “como proposição de autoria popular, vedando-se a prática comum de apropriação da autoria do projeto por um ou mais deputados”.
ERRO PROCESSUAL – Segundo o ministro, o fato de o projeto ser apresentado por parlamentar, e não como proposição de autoria popular, “tem consequências relevantes em termos procedimentais, malferindo o devido processo legislativo constitucional adequado”.
Como exemplo, Fux diz que o Regimento Interno da Câmara não permite que as comissões discutam e votem os projetos de lei de iniciativa popular.
Rodrigo Maia afirmou que a assessoria da Câmara estava estudando a medida do STF e declarou no plenário: “Isso significa que se o ministro Fux tiver razão a Lei da Ficha Limpa não tem valor, não vale mais. A assessoria da Câmara está analisando, mas infelizmente me parece uma intromissão indevida do Poder Judiciário na Câmara dos Deputados”.
De fato, a Lei de Ficha Limpa – que endureceu as regras para que políticos condenados possam se candidatar – foi de iniciativa popular, mas, para efeitos de tramitação, teve a autoria assumida por deputados favoráveis à medida.
A Câmara argumenta que se trata de uma simples questão de procedimento, já que não teria condições de checar a veracidade das assinaturas apresentadas. No caso do pacote do Ministério Público, foram entregues mais de 2,4 milhões de assinaturas.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – O ministro Luiz Fux tem razão. Esse tipo de projeto é dá ou desce, como se dizia alhures, não cabe acolher emenda. Ou aprova ou rejeita, item por item. O autor do projeto é o povo brasileiro e precisa ser respeitado. (C.N.)

16 de dezembro de 2016
Letícia Casado, Ranier Bragon e Débora Álvares
Folha

ALELUIA, IRMÃO! JANOT COMUNICA A TEORI QUE JÁ TEM PROVAS SUFICIENTES CONTRA RENAN


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Charge do Giancarlo, reprodução do Arquivo Google
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que tem provas suficientes para denunciar o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), antes mesmo da conclusão do inquérito da Polícia Federal (PF).
O peemedebista foi denunciado na última segunda (12) por Janot, ao lado do deputado Aníbal Gomes (PMDB-CE), pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Os dois parlamentares do PMDB são acusado de terem recebido propina para viabilizar a contratação da empresa Serveng Civilsan pela Petrobras.
O esclarecimento foi enviado ao tribunal nesta terça (13), em resposta a um pedido do ministro Teori Zavascki, relator dos processos da Lava Jato, para que o chefe do Ministério Público anexasse ao processo o relatório final das investigações da PF.
MAIS PRAZO – Teori observou ao procurador-geral que o próprio Janot concordou em dar mais prazo para a Polícia Federal (PF) investigar o caso e elaborar um relatório final, mas apresentou a denúncia sem que o inquérito dos policiais federais estivesse concluído.
Em outubro, a PF pediu à Procuradoria mais tempo para concluir as investigações. No dia 24 do mesmo mês, Janot concordou com o prazo extra de 60 dias e solicitou autorização ao STF, que foi concedida.
Somente depois de Janot fazer os ajustes na documentação, o ministro do STF dará andamento à denúncia, com a notificação dos parlamentares para que eles apresentem defesa prévia. O tribunal ainda precisará decidir em plenário se recebe ou não a denúncia, tornando os políticos réus em ação penal.
JUSTA CAUSA – “Havendo os elementos suficientes de prova (justa causa, com anexação do inquérito integralmente digitalizado), essa foi a razão pela qual o procurador-geral da República ofereceu denúncia antes do fim do prazo de encerramento das investigações”, escreveu Janot na resposta enviada ao relator da Lava Jato no STF.
Janot disse ao magistrado que pediu aos seus subordinados que na próxima denúncia que formalizada contra o senador do PMDB seja anexado o relatório final do inquérito da PF. Para o procurador-geral, “impõe-se a máxima celeridade possível” nas investigações.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– O pedido da dupla Michel Temer e Grace Mendonça ao procurador Janot, para que acelere as delações premiadas da Lava Jato merece concorrer ao Troféu Piada do Ano. Falar em “celeridade” ao se referir ao funcionamento do Supremo é realmente uma anedota da melhor qualidade(C.N.)

16 de dezembro de 2016
Renan Ramalho
G1, Brasília

RENAN PERCEBE QUE NÃO ESTÁ AGRADANDO E RETIRA DE PAUTA O ABUSO DE AUTORIDADE


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Charge do Nani (Nanihumor.com)
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), decidiu remeter o projeto de lei que trata do abuso de autoridade para a Comissão de Constituição e Justiça do Senado, retirando a matéria da pauta do plenário da Casa. Segundo Renan, a decisão foi tomada para atender ao “sentimento” dos senadores, que não queriam votar a matéria hoje (14).
O projeto vinha sendo defendido por ele, que reiterou na manhã hoje o desejo de colocar a matéria em votação ainda em 2016. “Essa lei é muito importante para o Brasil. Nós estamos convivendo a cada dia com mais abusos. É importante que nós tenhamos leis para conter esses excessos”, disse ele, pouco antes de iniciar a ordem do dia.
No entanto, ao iniciarem as discussões para a votação de três requerimentos com pedidos para retirada da urgência da matéria, vários senadores se inscreveram para falar contra o projeto.
PUNIÇÕES POR ABUSO – A matéria prevê que servidores públicos e membros do Judiciário e do Ministério Público possam ser punidos caso sejam determinadas prisões “fora das hipóteses legais”, como ao submeter presos ao uso de algemas sem que apresentem resistência à prisão e fazer escutas sem autorização judicial, atingindo “terceiros não incluídos no processo judicial ou inquérito”.
“Nós estamos míopes diante do que está acontecendo nas ruas. O povo quer que nós votemos projetos para tirar o Brasil dessa crise, que é a maior de sua história”, disse a senadora Simone Tebet (PMDB-MS). “É esta pauta propositiva que nós queremos. Nós temos que mostrar que nós não estamos com medo de delação. Nós temos que mostrar é trabalho, porque nós somos muito bem pagos para isso”, completou a senadora peemedebista.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Caiu a ficha e Renan teve de recuar. A política brasileira vai se limpar, queira Renan ou não, está e realidade que se configura na internet e nas ruas, onde o “exército” de Stédile será fragorosamente derrotado (C.N.)

16 de dezembro de 2016
Mariana Jungmann
Agência Brasil

FALTA DE ALTERNATIVAS NA POLÍTICA NACIONAL


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Charge do Genildo, reprodução da Charge Online
Com a paralisação das atividades do Congresso a partir de hoje e o Supremo Tribunal Federal devagar, quase parando, aumentarão as agruras do Executivo. Deverão continuar os vazamentos das delações dos ex-diretores da Odebrecht, atingindo grandes e pequenas figuras do mundo político. Todos terão direito à defesa, mas a simples inclusão de seus nomes funcionará como sentença irrecorrível para condenar o futuro de todos. Nas eleições de 2018 poderão estar afastados os sonhos de candidatos até à presidência da República, aos governos estaduais, à Câmara e ao Senado. Hoje, não há certeza de quem e quantos vão concorrer. Claro que muitos poderão escapar da degola, mesmo culpados.
Certa parece ser, também, sensível mudança no ministério e em altos postos do governo. Impossível será a permanência de uns tantos ministros envolvidos com o recebimento de propinas e a manipulação de dinheiro podre.
A pergunta que se faz é sobre o papel das empreiteiras nesse período de pós-guerra após o festival de corrupção por elas encenado há anos.  Possivelmente sobreviverão, mas marcadas a ferro e fogo.
E TEMER? – Quanto ao presidente Michel Temer, precisará enfrentar sucessivas tertúlias que nem Papai Noel poderá evitar.  Não surtirão efeito os apelos para que renuncie, sequer as tentativas para a convocação de imediatas eleições gerais. Seguir adiante dentro das disposições constitucionais é sua garantia final. Apesar das sucessivas manifestações de protesto da população, e do risco do aumento da violência, não há sinal de desmoronamento das estruturas institucionais. Pelo menos por enquanto.
É flagrante a rejeição do povo diante das combalidas instituições representativas ortodoxas, mas não surgiu até agora um movimento ou um líder capaz de empalmar o sentimento de mudanças inusitadas.
Em suma, por falta de alternativas, haverá que seguir adiante.

16 de dezembro de 2016
Carlos  Chagas