"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

GENERAL DO EXÉRCITO ASSINOU NO ESTADÃO UM ARTIGO ASSUSTADOR SOBRE INTERVENÇÃO MILITAR



“Se o clamor popular alcançar relevância, as Forças Armadas poderão ser chamadas a intervir, inclusive em defesa do Estado e das instituições.”

Rômulo Bini Pereira é descrito no Estadão como General de exército e ex-chefe do Estado-Maior do Ministério da Defesa. Neste 15 de dezembro, ele assina no jornal artigo intitulado “Alertar é preciso! (2)“.

A notícia boa é que Pereira tem uma visão muito realista da situação. Ele faz severas e justas críticas aos três poderes. E pergunta se o segundo artigo da Constituição ainda “está em vigor ou é um princípio fundamental inócuo?” Trata-se do artigo que define: “São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário“.

A ruim é que de fato ele não descarta a possibilidade de as Forças Armadas intervirem nos rumos políticos do país. O Implicante toma a liberdade de reproduzir os dois últimos parágrafos:

“É nesse cenário de ‘desgraças’ que as instituições maiores e seus integrantes deverão ter a noção, a consciência e a sensibilidade de que o País poderá ingressar numa situação de ingovernabilidade, que não atenderá mais aos anseios e às expectativas da sociedade, tornando inexequível o regime democrático vigente. O aludido brejo é significativo. É um caso, portanto, a se pensar.

Desse modo, se o clamor popular alcançar relevância, as Forças Armadas poderão ser chamadas a intervir, inclusive em defesa do Estado e das instituições. Elas serão a última trincheira defensiva desta temível e indesejável ‘ida para o brejo’. Não é apologia ou invencionice. Por isso, repito: alertar é preciso.”


O Implicante não quer acreditar que isso seja possível.


16 de dezembro de 2016
implicante

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