"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

"GOLPISTAS" INGLORIOUS

No tempo em que com prazer se viajava de carro pelo Brasil, houve um período em que não era incomum cruzar-se por postos ocupados por bonecos de madeira, com a farda da PRF. Na posição ereta e atenta, o boneco transmitia a quem se aproximasse a sensação de estar sob vigilância da autoridade policial. Eram todos gêmeos idênticos e, na imagem que me ficou, usavam bigode. Com o tempo, tornavam-se fisionomias conhecidas dos viajantes. Tenho me lembrado muito de tais bonecos nestes meses em que contemplo severa inatividade em instituições da República.

Considero-me dispensado de apresentar números porque a realidade é mais expressiva do que qualquer indicador registrado em numerais. As pessoas sentem. As pessoas sabem. No dia 9 deste mês, o jornalista Gilberto Simões Pires, em sua coluna no blog pontocritico.com, chamou a atenção para o fato de que no corrente ano, até este momento, segundo dados do próprio governo, foram fechados 1,3 milhão de postos de trabalho. 
Nenhum no setor público. Encolhe o setor produtivo, mas o outro, por ele mantido, não toma conhecimento. Fica evidente a existência de enorme dissintonia entre ambos. Um deles situa-se fora do Brasil real. Diante da crise econômica, política e moral instalada no país, os mais elevados estamentos das instituições de Estado parecem povoados por bonecos de madeira, de terno e gravata, em atitude solene, dedicados à tarefa de fazer de conta. Ressalvadas as dignas, devidas e insuficientes exceções, o mundo oficial transmite à sociedade essa sensação de teatro de fantoches fora de temporada.

O governo - é o que se lê - está mais preocupado com a imagem da oposição do que com o país. Seus mastins de guarda e fabricantes de versões decidiram que 93% da população brasileira é formada por "golpistas" inglorious. E ingratos. De fato, a imensa maioria dos brasileiros quer ver pelas costas um governo que não tem coragem de olhá-los de frente. Segundo o governo, que bem sabe como chegou lá, esta nação esqueceu as supostas grandes realizações levadas a cabo no início do século, exatamente para onde seus desacertos, nos últimos anos, fazem recuar a atividade econômica, a inflação, o desemprego e a imagem externa do país.

"E as instituições? E o mundo oficial?", perguntará o leitor atento a estas entristecidas linhas. Pois feitas as escassas exceções mencionadas acima, comportam-se como bonecos de madeira, com rosto do mesmo material.


13 de novembro de 2015
Percival Puggina

NÃO ACASO, MAS DESCASO

Não sei o que impressionou mais nas imagens da avalanche de lama formada após o rompimento de barragens da mineradora Samarco, em Mariana, Minas Gerais — se o volume, se a força destruidora ou se a velocidade com que o mar de rejeitos de mineração avançou 500 quilômetros rapidamente pelo leito do Rio Doce em direção ao Espírito Santo. 

Já se tinha visto avalanche de terra, como na tragédia da Serra Fluminense, em 2011, que matou cerca 900 pessoas e é considerada um dos dez maiores desastres ambientais do mundo. 

Mas diferente desse tipo de tsunami de barro pastoso, de lama. Os bombeiros rastejando e se segurando uns nos outros ou em pedaços de madeira para não se afundarem naquele terreno movediço, enquanto procuravam corpos, formaram uma cena inédita, em que os que socorriam precisavam também de socorro. 

Mas um dos episódios mais comoventes não apareceu em imagens, o gesto da professora Eliane Almeida, 31 anos, diretora da escola municipal de Bento Rodrigues, distrito de Mariana.

Enquanto os moradores correram para as partes mais altas ao tomarem conhecimento do rompimento, na escola não se sabia que uma muralha de 20 metros estava se aproximando. 

Foi quando apareceu alguém, o marido de Eliane, para avisar. “Ele chegou gritando que tínhamos que correr”. 
Desesperada, ela reuniu seus 58 alunos, na maioria com idade entre 11 e 16 anos, e “em três minutos, todos estavam fora da escola”. 

Ela foi chamada de “heroína” pelo prefeito da cidade. Do estabelecimento de ensino orgulho do vilarejo de 600 habitantes, só o telhado está visível; o resto ficou coberto pela lama e por resíduos de minério de ferro.

O aviso que salvou 58 crianças demonstrou que uma sirene de alerta ou um plano de retirada poderiam ter evitado a morte/desaparecimento de umas três dezenas de pessoas. 


Não foi por falta de advertências. Em 2013, o relatório de um procurador estadual alertou para sérios problemas de segurança nas barragens da Samarco. 
Segundo o documento, um plano de emergência deveria ser criado para Bento Rodrigues, com exercícios práticos. 

Essa teria sido a condição imposta para a renovação da licença das barragens. Mesmo assim, a empresa não tinha sistema de alarme até quinta-feira passada, dia do rompimento. 

Mas alegou que, por telefone, avisou os moradores do entorno do desastre iminente. Líderes comunitários ouvidos pelas enviadas especiais Mariana Sanches e Dandara Tinoco negaram ter recebido qualquer comunicado. 

Na televisão, ouvi também alguém afastar a cômoda hipótese da fatalidade. Na verdade, tudo indica que não foi obra do acaso, mas do descaso.

13 de novembro de 2015
Zuenir Ventura

A CONSPIRATA CONTRA LEVY AUMENTA O RISCO POLÍTICO

A trama de Lula e do PT contra o ministro da Fazenda amplia a margem de risco do fragilizado e impopular governo Dilma Rousseff.

Especula-se sobre os reais objetivos do ex-presidente. Lula saiu do governo há cinco anos, mas insiste no papel de ex-presidente insatisfeito com a perda de poder. Desde o ano passado, nos primórdios da campanha de reeleição, ele manobra para indicar os responsáveis pela condução da política econômica.

Seus argumentos variam conforme a ocasião, porém obedecem a uma sequência coerente, regular, lógica: ele escolheu e elegeu Dilma, portanto, tem o encargo de administrar e de exercer influência sobre a ungida, caso contrário ela ficaria desprotegida no centro da arena política. Há vasta literatura política sobre isso: tutela.

Desde a chegada ao Planalto, ao contrário do antecessor, ela nunca delegou a condução da política econômica.

Dilma recebeu, em 2011, uma economia subterraneamente corroída nos fundamentos, mas encoberta por uma dinâmica de múltiplos incentivos ao consumo, orçamento generoso na partilha de recursos do Tesouro e uma extraordinária carteira de investimentos subsidiados pelo Estado — da fabricação de automóveis ao projeto de construção, simultânea, de cinco refinarias de petróleo, entre outros.

Seu governo, a partir de suas decisões, potencializou a herança deficitária. A crise fiscal que explodiu no bolso de 200 milhões de brasileiros foi fabricada por Lula e potencializada por Dilma nos últimos cinco anos.

Evento insólito, revelador da centralização imposta por Dilma à condução da economia, foi o anúncio antecipado da demissão do ministro da Fazenda em plena campanha, no ano passado. O economista Guido Mantega passou o último quadrimestre de 2014 ocupando a cadeira ministerial — e apenas isso.

Dilma rebarbou Lula ao optar por Joaquim Levy. Comandou a construção de uma proposta de um necessário ajuste fiscal mas, diante das críticas do PT insuflado por Lula, deixou o ministro da Fazenda exposto, diante de um Congresso onde a maioria dos aliados disputa influência sobre o Orçamento e o crédito público.

O movimento de Lula e do PT para derrubar o ministro da Fazenda não reflete nada além da luta capitaneada por um ex-presidente contra a própria aposentadoria e pelo papel de tutor da sucessora. Contribui, sim, para ampliar a confusão no atual cenário político e econômico, já bastante desordenado. Hoje não importa quem esteja na Fazenda, porque estará condenado a enfrentar dificuldades com a presidente, seu antecessor, o PT, e a rebeldia interessada de partidos aliados no Congresso.

A conspirata conduzida por Lula só tem um resultado previsível: mais e maiores prejuízos ao país.



13 de novembro de 2015
O Globo

O HUMOR DO SPONHOLZ...

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13 DE NOVEMBRO DE 2015

CHEGA DE POLÍTICOS! VAMOS ELEGER SÉRGIO MORO PARA PRESIDENTE

Nosso amigo e mestre Carlos Chagas escreveu na semana passada um artigo alinhando prováveis e possíveis candidatos à sucessão presidencial de 2018. 
Foram citados os de sempre, como Lula, Aécio Neves, Geraldo Alckmin, José Serra, Michel Temer, Roberto Requião, Paulo Skaff, Marina Silva, Ciro Gomes, Marta Suplicy e Eduardo Paes. 
Fora do quadro partidário, o jornalista oportunamente citou também Joaquim Barbosa e Sérgio Moro. 

Alguns dias depois, atendendo a pedidos, Chagas incluiu mais três, Álvaro Dias, Jair Bolsonaro e Ronaldo Caiado, esquecendo propositadamente aqueles já tradicionais ilustres desconhecidos que em todas as eleições se lançam atrás de quinze minutos de glória, sem embasamento real e com raízes na megalomania.

Com toda a franqueza, na lista de políticos profissionais, fica muito difícil escolher o menos pior, evidenciando que a política brasileira tem andado para trás. Não existem mais líderes de verdade, que apresentem propostas de interesse nacional. Nenhum desses partidos jamais se preocupou em produzir realmente um programa de governo que tenha um mínimo de consistência, como o sempre lembrado “Plano de Metas” apresentado e cumprido por Juscelino Kubitschek na eleição de 1955.
Vejam o caso do PT. Passou mais de 20 anos perseguindo o poder, fazendo oposição implacável, 
chegando a expulsar em 1985 os três deputados federais que votaram em Tancredo Neves contra Paulo Maluf (Aírton Soares, Bete Mendes e José Eudes) e depois, em 1988, proibiu toda a bancada de assinar a a nova Constituição. 

Em 2003, quando afinal chegou ao Planalto, o PT descobriu que não tinha plano de governo. Nada, nada. A sorte de Lula foi ter convidado a dupla Carlos Lessa e Darc Costa para comandar o BNDES, porque os dois então colocaram em prática suas idéias próprias, fazendo a economia crescer solidamente, chegando a 7% de aumento do PIB em 2010, quando Dilma Vana Rousseff herdou o poder, assumiu irresponsavelmente o governo e colocou tudo a perder.

Sem medo de errar, pode-se afirmar que Dilma é um estrupício, como se dizia antigamente. Tudo o que faz sempre dá errado. Recebeu um PIB crescendo 7% e cinco anos depois estamos com recessão de 3%, quer dizer já baixou em 10% e não está satisfeita, porque deve baixar mais 3% em 2016. Desde novembro de 2014, a presidente anuncia um ajuste fiscal que nunca é colocado em prática e que não tem a menor possibilidade de êxito.

A economia está derretendo, mas Dilma mantém a farra do boi e o aparelhamento da máquina pública, sonhando em aumentar a receita com a recriação do CPMF, a repatriação de dinheiro sujo e a legalização do jogo, três medidas nojentas que ela tenta enfiar pela goela do Congresso Nacional. Não pode sair mais às ruas, nem mesmo aparecer na TV, pois tem certeza de que será vaiada ou provocará panelaço e buzinaço. Dilma e o PT não representam mais ninguém, tornaram-se um zero à esquerda, mas ela ainda sonha em continuar, para a desgraça deste país.

De qualquer forma, revendo a lista de candidatos que Chagas publicou, temos convicção de que qualquer um deles será melhor do que Dilma Vana Rousseff. Até o Tiririca pode dizer que, sem ela, pior não fica. Mas a grande esperança seria a candidatura de Sergio Moro a presidente da República em 2018. Ganharia facilmente e seria a renovação que falta à política brasileira.



13 de novembro de 2015
Carlos Newton

PRESSÃO DO GOVERNO DO CRIME ORGANIZADO FAZ CÂMARA APROVAR PROJETO QUE LEGALIZA A LAVANDERIA BRASIL

O desgoverno do crime organizado deu ontem mais um passo importante para dar tons de legalidade ao dinheiro desviado do setor público. A Câmara aprovou por 230 votos favoráveis (213 contra e 7 curiosas abstenções, o polêmico projeto que permite a repatriação ou regularização de recursos enviados por brasileiros ao exterior, sem declaração (obrigatória) à Receita Federal. A soma estimada atingiria R$ 50 bilhões.

O negócio é indecente, pois pretende trazer ao Brasil recursos que estejam aplicados lá fora, a maioria em nome de "laranjas" dos políticos. Tal dinheiro sujo, na prática, já volta ao País, para ser "esquentado", no formato cínico de "Investimentos Estrangeiros Diretos". O Banco Central do Brasil, a Receita Federal e o Coaf fazem vistas grossas para tais operações - que são escancaradas e ocorrem de tempos em tempos, sobretudo nas especulações com o dólar.

A Procuradoria-Geral da República chegou a produzir uma nota técnica pela reprovação do projeto. Mas os parlamentares, induzidos pelo governo, nem deram bola. Ontem, policiais federais chegaram a comparecer ao plenário para explicar aos que essa anistia de recursos provenientes de lavagem de dinheiro beneficiará os envolvidos em grandes crimes financeiros - como a Lava-Jato. Como crimes penais retroagem para beneficiar os réus. muitos advogados de defesa podem aproveitar a regra (inclusive faturando uns honorários a mais) para pedir a revisão de penas ou, automaticamente, inocentar os clientes.

A aprovação do projeto teve até uma jogada de cena da "oposição". O PSDB conseguiu aprovar um destaque proibindo quem tem cargos eletivos e seus familiares (cônjuge, parente até segundo grau ou por adoção) a se beneficiarem da repatriação. Tal emenda, praticamente apoiada por todos os partidos, em nome de uma alegada "falsa moralidade", foi aprovado por 351 votos a favor, 48 contra e cinco abstenções. A regra é inteiramente inútil. A maior parte do dinheiro ilícito, guardado fora do Brasil, está em nome de "laranjas" e não na titularidade das "excelências" e sua parentada corrupta.

O texto-base aprovado permite a legalização de dinheiro e bens e concede anistia aos seguintes crimes: sonegação fiscal, evasão de divisas, lavagem de dinheiro, descaminho (sonegar imposto na entrada ou saída de produtos), sonegação de contribuição previdenciária, uso de identidade falsa para operação de câmbio, crime contra a ordem tributária, falsificação de documento público, falsificação de documento particular e falsidade ideológica.

O interessado na regularização só será excluído do programa se apresentar documentos falsos para provar a origem do dinheiro. O problema será fazer a aferição prática do que é recurso lícito daquela grana desviada por crimes de descaminho ou lavagem de dinheiro. Em resumo, o desgoverno Dilma Rousseff, no desespero para arrumar recursos para fechar as contas públicas arrombadas, vai entrar para a História como o legitimador da laranjada e da lavanderia.

Vitória na Guerra! O Crime Organizado, cada vez melhor de gestão e governança, agradece!



13 de novembro de 2015
Jorge Serrão

A VÍTIMA E SUA LINGUAGEM

“A linguagem política (…) é projetada para fazer com que as mentiras soem verdadeiras (…) e para dar aparência de solidez ao puro vento”.

A frase é do escritor e jornalista inglês George Orwell, autor de dois clássicos- “A Revolução dos Bichos” e “1984” - onde retrata com angustiante precisão como seria a vida num sistema totalitário, que ele combateu com todo a força de seu talento.

No Brasil, o PT é especialista no uso desse tipo de linguagem. Esta semana, o partido divulgou uma alentada ‘cartilha”, de mais de 30 páginas, com a finalidade de fornecer aos seus militantes um receituário recheado de desculpas, meias verdades, aforismos, lugares comuns, palavras de ordem e eufemismos, que servem mais para confundir do que esclarecer.

O nome do documento é pretensioso, o que denuncia o vício de origem de um partido que nunca se preparou para a convivência democrática: “Em defesa do PT, da democracia e da verdade”. Nada mais e nada menos do que a verdade. E a democracia, um valor que é tanto mais caro ao PT quanto mais ele vem esvaziado de seu significado mais profundo, que é a convivência entre os contrários.

O PT nasceu com um DNA bélico e veio ao mundo não para unir mas para confrontar. Sua melhor defesa sempre foi o ataque. Um ataque puramente retórico, de linguagem, um ataque que não é para valer, mas para marcar território, como fazem os gatos.

Não é por acaso que seu Líder Supremo, uma espécie de Guia Genial dos Povos um tanto tardio, construiu toda a sua trajetória política em cima desse truque retórico de dividir o país entre “nós”, os de alma pura, e “eles”, a elite branca, exploradora e desalmada.

Na hora H, ao mesmo tempo em que dispara a sua metralhadora giratória- de novo, pura linguagem- o PT acaricia as forças de mercado e só consegue chegar ao poder quando divulga uma “carta ao povo brasileiro” onde se compromete a guardar seu programa de governo na gaveta e manter a mesma política econômica, os mesmos compromissos e contratos de seus antecessores.

Nessa “carta”, o partido usou a linguagem entendida pelo mercado e não fez muita questão de fazer-se entender pelos seus militantes. Muito pelo contrário. Tanto que até hoje muitos petistas sabem sequer que a “carta” existiu e poucos militantes saberiam entendê-la.

Na cartilha divulgada esta semana para alimentar a valentia verborrágica de seus militantes, o PT usa sua velha retórica bélica e seu histórico vitimismo, para dizer-se vítima de “uma campanha de cerco e aniquilamento”.

A imprensa “monopolizada”, os partidos políticos, o Ministério Público, a Polícia Federal, o Judiciário, todos se uniram numa megaconspiração para aniquilar o PT.

Fazer-se de vítima é uma das características históricas mais profundas da trajetória do PT. Como ele sozinho representa o bem, ao passo que todo o mal se reparte entre instituições da sociedade civil, fazer o jogo do maniqueísmo é um truque barato, mas de grande ressonância junto à massa militante.

Virar alvo de “ódios”, “intolerâncias” e “mentiras" é um truque que se fecha em si mesmo, mas funciona bem junto ao público limitado a quem se dirige. A catilinária do PT não serve para convencer ninguém, mas pregar para os convertidos é uma tática para inflar a autoestima de seus próprios fiéis.

É assim que funcionam as religiões, mesmo as laicas, como a do PT: a fé cresce na adversidade e dispensa comprovações.

É irônico que ao se dizer vítima de “manipulações”, o PT esteja praticando a maior delas, que é a de mentir sem nenhum escrúpulo.



13 de novembro de 2015
Sandro Vaia

LULA: ABUTRE OU CHACAL?

A pergunta que se faz é a seguinte: para onde vai a dinheirama que o Partido dos Trabalhadores acumula desde que teve livre acesso aos cofres públicos do País, em 2003? Melhor: onde se esconde a colossal fortuna que a legenda mais rica do planeta sacou do Erário, nos sucessivos governos de Lula da Silva e Dilma Rousseff? Melhor ainda: que misteriosos caminhos percorrem as incalculáveis contribuições que mais de 100 mil militantes (aparelhados em “cargos de confiança” e nas boquinhas da máquina do Estado) enfiam mensalmente no saco sem fundo deste partido comunista que institucionalizou entre nós a “ética de resultados”? E mais: para onde vai o repasse milionário das cotas do Fundo Partidário dispensado pela nação perplexa ao partido vermelho?

Diante das escandalosas evasões de recursos públicos tragados pelas correntezas do mensalão e do petrolão, transbordantes de maracutaias e pixulecos, a cúpula do PT costuma responder, em estribilho monótono, que “todas as doações recebidas foram consideradas legais e as contas partido aprovadas pela Justiça Eleitoral”. E fim de papo.

No entanto, legal ou ilegal, ante as denúncias diárias dos delatores da operação Lava-jato, a resposta da cúpula petista se desmancha no ar e a pergunta, renitente, persiste: para onde vai a espantosa soma de recursos sacada dos cofres da nação pelos comunistas do PT? Seria apenas para o enriquecimento pessoal da cúpula partidária? Para manter a hegemonia do poder ao preço da compra de votos dos políticos aliados? Ou tão somente gastas nas prodigiosas campanhas eleitorais administradas pelo PT?.

Todas essas respostas são mais do que factíveis, mas acrescento uma outra quanto ao destino dos fabulosos recursos sugados dos cofres da Viúva pelo partido vermelho. Antes de evidenciá-la, abro um necessário parêntese.

É o seguinte: a práxis política do PT segue ao pé da letra as lições professadas pelo bolchevique Vladimir Lênin, o guru do socialismo soviético e mentor do famigerado Terror Vermelho, responsável direto, entre 1919/21. pelo massacre de 24 milhões de russos indefesos. Já nas suas Obras Completas, Lênin, para fincar os pilares de sua doutrina criminosa, ensina a cada página como o militante da causa deve matar, roubar, mentir e espoliar os bens da população, burguesa ou não. E olha que suas obras completas somam 250 volumes!

No capítulo da gestão financeira, Lênin sustenta, com ênfase revolucionária, que é dever do Politburo (comitê central do PC) “expropriar” o dinheiro público para aliciar futuros aliados políticos, devendo, para tal fim, meter a mão nas sólidas reservas de ouro do Banco de Moscou. Outra orientação dada por ele ao Comitê Central reporta-se a sigilosa remessa de proventos para a expansão, no exterior, do movimento comunista internacional. Aliás, com esse objetivo, o “pragmático” Lênin, após saquear meio bilhão de rublos-ouro pertencente à família imperial, ordenou que a escória comunista fuzilasse, na calada da noite, os dezessete membros do clã Romanov. Não foi por outra razão, de resto, que o historiador russo Dmitri Volkogonov, ao tecer considerações sobre o caráter predador do guru ideológico do PT, indaga na sua biografia sobre o chefão russo: “Lênin, afinal, era abutre ou chacal?”

Quanto à fortuna do PT, sou dos que admitem que boa parte da dinheirama que abastece os cofres petistas deve servir para financiar no exterior a ação subversiva do Foro de São Paulo, entidade instituída pela dupla Fidel-Lula, em 1990, em São Paulo, com o objetivo de “criar na América Latina o espaço perdido no Leste Europeu”, depois da queda do Muro de Berlim.

Alguma dúvida, é só olhar o seu mapa manchado de vermelho. De fato, sem o dinheiro petista dificilmente países como Argentina, Venezuela, Bolívia, Equador, Uruguai, Nicarágua, etc., poderiam expandir o comunismo leninista na América Latina, um projeto subversivo bilionário, que mobiliza hoje mais de 200 mil ativistas. Como se sabe, essa gente se reúne de dois em dois anos em assembléias regionais, propondo “avanços programáticos” e tomando deliberações para expandir no subcontinente “o que foi perdido no Leste Europeu”. É muita grana!

Para manter o Foro atuante, o socialista Lula tem feito do Brasil gato e sapato. Não tanto quanto Lênin, ainda. Todavia, como Lênin também.



13 de novembro de 2015
Ipojuca Pontes

E O BRASIL::

Ora, o Brasil, quer dizer, nós, os que habitamos este imenso território, nós que procriamos, trabalhamos, sofremos, pagamos impostos, assistimos em silêncio à tempestade que se forma sobre nossas cabeças e que a cada dia se avoluma, e que só temos voz na hora de votar, nós que nos danemos!

Assim pensam as autoridades deste país que só regride, regride, regride. Mas, como disse o pedreiro Antonio Furtado Costa, morador da Grande Belém, capital do Pará: “A gente é simples, mas não é besta” (O Globo, 12/11, pg. 3).

Pois é isso mesmo, Antonio. Bestas não somos. Os graúdos que se cuidem...

O jornalista Ricardo Noblat postou neste seu Blog, em 11/11, nota intitulada “Lula deve estar triste”. E explica qual o motivo, em sua opinião, para a tristeza do ex-presidente: o susto que levou ao ser informado dos descalabros do mensalão e do petrolão, pois o coitado, ingênuo, de todo inocente, não tinha a menor ideia do que se passava naquela empresa que já foi grande e que hoje é um camundongo acuado.

Pois ouso discordar do Noblat, meu mestre, cuja credibilidade é de tal ordem que digo claramente: ele forma minha opinião. Mas, como toda regra, há exceções e esta é uma delas: Lula está triste, sim, mas não pelo susto que não levou. Ele está amargurado por causa das agruras e desventuras do presidente da Câmara, o homem que tem em suas mãos a caneta que pode dar partida para o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Segundo o ex-ministro Nelson Jobim (de qual pasta? já nem lembro, foram tantas...), conselheiro do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para questões jurídicas e políticas, “O melhor cenário para Lula é o impeachment”.

Como Lula é uma metamorfose ambulante, pode ser que hoje a opinião de Jobim seja a errada, assim como é possível que o ex-presidente sinta tristeza pelos motivos citados por Noblat.

Mas, certamente, o Brasil não é o motivo principal de sua tristeza. Pois, se fosse, a cartilha assinada pelo PT e publicada ontem, teria sido rasgada em mil pedaços e engolida pelos que a assinaram.

Pelo menos é o que eu faria com um texto que acusa “a força-tarefa da Operação Lava Jato, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e setores da imprensa de agirem deliberadamente, com base em "mentiras", para "eliminar o partido da vida política brasileira."

Ao contrário do que diz essa cartilha que é uma ode aos malfeitos, nós, brasileiros, devemos aplaudir e honrar o bravo juiz Sergio Moro, o Ministério Público e a PF e resistir aos que tentam rotular de modo injusto o ministro Gilmar Mendes, do STF.

Porém, mais do que tudo, devemos ser gratos à Imprensa, essa instituição que é a que mais pensa no país, já que é a que nos mantém, a nós, os indigitados cidadãos, informados de todas as patranhas perpetradas contra o Brasil.

Podem esquadrinhar todos os palanques de Lula e dona Dilma nestes últimos meses e verão que eles só sabem lutar por uma causa: a manutenção do poder. Governar o país é de somenos importância. O que importa é manter o leme em mãos petistas, agora e, se possível, por muitos e muitos anos!

Contudo, muita gordura nas mãos pode prejudicar as manobras e aí o leme, escorregadio, acaba levando a nave para o lado oposto do que querem seus comandantes.

Como não somos bestas, não é, Antonio, recomendamos aos graúdos que lavem bem as mãos, retirem toda a gordura e segurem com firmeza o leme para que o Brasil volte a navegar para o futuro e deixe de vez a miragem do passado para trás.



13 de novembro de 2015
Maria Helena RR de Sousa

ENTREVISTA: OLAVO DE CARVALHO PARA LEANDRO RUSCHEL - A REVOLUÇÃO BRASILEIRA

CARTILHA FASCISTA: PROCURADORES DIZEM QUE DOCUMENTO DO PT É DELIRANTE



A Associação Nacional dos Procuradores da República lançou nota criticando a cartilha petista que ataca a operação Lava Jato, o juiz Sérgio Moro, o ministro Gilmar Mendes e outros desafetos do partido totalitário. Não só por ter institucionalizado a corrupção, mas por ser visceralmente antidemocrático, o PT deveria ser erradicado. É uma das agremiações mais nefastas da história brasileira:


Em nota pública divulgada na tarde desta sexta-feira, 13, a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) rebateu conteúdo de cartilha elaborada pelo PT  na qual o partido acusa a força-tarefa da Operação Lava Jato, o juiz Sergio Moro, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e setores da imprensa de tentarem "eliminar" o partido. Assinada pelo presidente, o procurador regional da República José Robalinho Cavalcanti, o texto da associação diz que a argumentação da legenda é "vazia de nexo e conteúdo" e "delirante".

O texto considera que há uma repetição da estratégia usada pelo PT durante o julgamento do mensalão. “Da mesma forma, agora, ataca-se o trabalho do MPF (Ministério Público Federal) na Operação Lava Jato sob o argumento delirante de que a investigação teria por objetivo perseguir o Partido dos Trabalhadores. Nada, porém, é mais absolutamente distante da realidade”, diz a nota.

A associação observa que, no caso da Lava Jato, a investigação em torno do envolvimento de agentes políticos envolve diversos partidos e tem amplitude muito além do PT. A nota critica ainda o partido por se manifestar “com afirmações sabidamente falsas”.

Para os procuradores, o trabalho “exemplar e extenso” desenvolvido pelo Ministério Público resultou em condenações inéditas pelo STF no caso do mensalão e o mesmo nível técnico do trabalho desenvolvido pelos procuradores da época foi aplicado na Lava Jato. 

“Pressupor que uma operação com as dimensões da Lava Jato (com 941 procedimentos instaurados, 75 condenados, R$ 1,8 bilhão recuperados e 85 pedidos de assistência jurídica internacional) está atrelada a interesses particulares ou político-partidários demonstra a falta de fundamento das críticas encontradas na cartilha”.

Para a instituição, a argumentação do PT na cartilha é “vazia de nexo e conteúdo” e são “descabidos” os ataques à atuação do Ministério Público. “A publicação, sem qualquer fundamento ou verossimilhança, acusa o MPF e também a Justiça de desrespeitarem princípios intrínsecos às carreiras e às instituições das Magistraturas, quais sejam a imparcialidade e a impessoalidade”, diz o texto.

Ao observar que a Constituição de 1988 garantiu ao Ministério Público as prerrogativas de independência funcional, a ANPR reafirma que “os procuradores da República continuarão a se esmerar para que a lei seja aplicada indistintamente a todos e que tentativas de intimidação não interferirão no desempenho de suas atribuições constitucionais”. 

Os procuradores dizem ainda que cidadãos, partidos políticos e empresas envolvidas nas investigações devem informações de seus atos à população. "Não há ninguém acima da Lei”, afirma a nota.

Cartilha. Em 34 páginas, a cartilha “Em defesa do PT, da verdade e da democracia”, distribuída à militância nesta semana, relaciona as conquistas do partido nos 12 anos de poder, inclusive na área do combate à corrupção”, e descreve o que chama de campanha para criminalizar o partido, dirigentes e o seu maior expoente: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Mentem sob a proteção da toga, nos mais altos tribunais, afrontando a consciência jurídica da Nação em rede nacional de TV. 
Mentem sob a impunidade parlamentar, disseminando o ódio nas redes sociais. 
Mentem sob a proteção da autonomia funcional, forjando procedimentos investigatórios sem base alguma, apenas para produzir manchetes. 
Mentem sob a proteção do anomimato covarde, contrabandeando para a mídia dados parciais e manipulados por meio de vazamentos criminosos”, diz o texto. 

Conforme a cartilha, “desde a campanha eleitoral de 2014 adversários escolheram as investigações da Operação Lava Jato para insistir em criminalizar o partido”. (Estadão).


13 de novembro de 2015
in blog do orlando tambosi

GRANDE MUDANÇA NA POLÍTICA DOS EUA NO ORIENTE MÉDIO



Charge de Latuff (reprodução Operamundi)


















Finalmente o presidente Obama definiu sua estratégia de segundo mandato para o Oriente Médio. A linha vermelha está sendo ultrapassada – pela primeira vez os EUA enviarão soldados de solo para a Síria para assessorar e aconselhar terroristas [ditos “rebeldes moderados”] que combatem o ISIS (?!), disse o porta-voz Josh Earnest, da Casa Branca, dia 30 de outubro.
Os EUA mandarão para a Síria “menos de 50” forças das Operações Especiais, que serão mandados para o território controlado por curdos no norte da Síria. Os soldados norte-americanos ajudarão forças curdas e árabes locais, com logística, no combate contra o ISIS/ISIL/Daesh/Estado Islâmico; e visam a amplificar o efeito de seus esforços. A Casa Branca insistiu que absolutamente não é caso de “superdistender a missão”. “A missão não mudou”, disse Josh Earnest, secretário de imprensa da Casa Branca. “Essas forças”, acrescentou ele, “não têm missão de combate”.
Mesmo assim, o envio de soldados para a Síria é a escalada mais significativa de toda a campanha militar dos EUA contra o ISIS/ISIL/Daesh/Estado Islâmico até o presente.
AINDA EM NOVEMBRO
O primeiro grupo de coturnos das Forças Especiais sairá dos EUA e poderá já estar no norte da Síria ainda em novembro, segundo alto funcionário da Defesa. Uma vez lá, os soldados serão baseados principalmente num quartel-general não oficial, onde estão representantes de árabes sírios (sic), curdos e outros grupos. Por razões de segurança, o local não foi revelado. Esses coturnos norte-americanos permanecerão na Síria por períodos que podem variar de semanas a meses de cada vez, disse o funcionário.
Pode acontecer de serem mandados mais coturnos. Espera-se que esses soldados não entrem em combate, mas têm direito de se autodefender e podem requerer autorização, se forem necessários em campo. Haverá mais forças de Operações Especiais disponíveis para ataques na Síria e no Iraque quando se identificarem alvos do ISIS/ISIL/Daesh/Estado Islâmico, de alto valor.
Além do envio de soldados das Operações Especiais, o presidente Obama autorizou o envio de aviões de combate A-10 e F-15 para a base aérea de Incirlik, na Turquia. Os A-10s podem prover apoio aéreo próximo, aos combatentes em solo. Os F-15s podem executar grande variedade de missões de combate ar-terra.
TAMBÉM NO IRAQUE
Os EUA também consideram estabelecer uma força-tarefa de Operações Especiais no Iraque, para ampliar os esforços na luta contra o ISIS/ISIL/Daesh/Estado Islâmico e seus líderes, informou o secretário do governo Obama.
Além disso, Obama autorizou aumentar a ajuda militar à Jordânia e ao Líbano para enfrentarem o ISIS/ISIL/Daesh/Estado Islâmico. E os EUA também aumentaram a ajuda militar aos grupos locais, com entrega por ar de armas, munições e outros itens para as forças “rebeldes moderadas” dentro da Síria. O número de soldados dos EUA no Iraque já inchou para mais de 3.500, desde que Obama anunciou que estava mandando para lá os primeiros 300 conselheiros/instrutores militares norte-americanos, em junho de 2014.
O Pentágono quer construir uma barreira por trás das forças aliadas aos EUA – curdos e a coalizão sírio-árabe que o governo Obama apoia –, para permitir que esses combatentes conservem o território que tomaram. Um dos modos para conseguir isso, disse um funcionário do Departamento de Defesa, é garantir que o equipamento e outros suprimentos entregues cheguem rapidamente até essas forças.
No momento, disseram funcionários, não há planos para mandar soldados dos EUA para além do ‘quartel-general’ improvisado da oposição no norte da Síria. Eles não patrulharão nem viajarão com grupos de oposição. Mas os funcionários também disseram que isso pode mudar, se a situação assim exigir.
MISSÕES DE COMBATE
A ‘notícia’ de que esses soldados não participarão de missões de combate não condiz com o que anuncia o governo dos EUA. Antes de essa notícia aparecer, o secretário de Defesa  Ashton Carter declarara perante a Comissão de Serviços Armados do Senado, dia 24 de outubro, que o Pentágono estaria ampliando os ataques contra o ISIS/ISIL/Daesh/Estado Islâmico – inclusive mediante “ação direta em campo” no Iraque e na Síria.
O secretário anunciou que “os EUA iniciarão” “ação direta em campo” contra forças de ISIS/ISIL/Daesh/Estado Islâmico no Iraque e na Síria, com o objetivo de aumentar a pressão sobre os militantes [sic], enquanto o progresso contra eles permanecer difícil. “Não deixaremos de garantir apoio a parceiros capazes, em ataques oportunistas contra o ISIL, ou de conduzir diretamente tais missões seja por ataques aéreos ou ação direta em campo” – disse Carter.
Ora… O que ninguém sabe é como soldados “conduzem” ação direta “em campo” sem entrar em combate! Evidentemente, é só mais e mais conversa, para confundir. É possível que o secretário Carter da Defesa e Ernst, de Imprensa, saibam mais do que dizem.
WALL STREET JOURNAL
Dia 4 de novembro, o The Wall Street Journal noticiou que os EUA e aliados regionais combinaram aumentar os embarques de armas e outros suprimentos para ajudar os rebeldes sírios “moderados” a defender os próprios avanços e impedir qualquer progresso da ação dos russos e iranianos em defesa do presidente sírio Bashar al-Assad.
As entregas feitas pela CIA, pela Arábia Saudita e por outros serviços de inteligência aliados aprofundaram os combates entre as forças que combatem na Síria – apesar das muitas promessas feitas pelo presidente norte-americano Obama de que não permitiria que o conflito se convertesse em guerra à distância dos EUA contra a Rússia.
O artigo do WSJ diz que no mês de outubro, ante a intensificação dos ataques russos, a CIA e seus parceiros aumentaram o fluxo de suprimento militar para “os rebeldes” no norte da Síria, incluindo mísseis TOW antitanques de fabricação norte-americana – segundo informação daqueles funcionários. Esses suprimentos continuarão a aumentar nas semanas vindouras, para recompor os estoques consumidos na crescente ofensiva militar do governo sírio. O diretor da inteligência nacional, James Clapper, alertou essa semana que a atual intervenção na Síria “arrisca-se a converter-se no que se tornou a intervenção no Afeganistão, nos anos 1980s, para os soviéticos. Pergunto-me se [os russos] têm alguma estratégia para decolar logo de lá, e se conseguirão evitar outro atoleiro” – disse Clapper.
UM NOVO VIETNÃ
É declaração que finge que não vê o fato de que os EUA, não a Rússia, é que anunciam a decisão de enviar coturnos em solo para a Síria, arriscando-se a converter a Síria no que foi a invasão dos EUA ao Vietnã em 1961-1974.  Lá também, os EUA começaram por mandar conselheiros das Operações Especiais.
Some-se tudo isso, e vê-se claramente que a presença militar dos EUA na região está aumentando. Passo a passo, os EUA vão metendo os pés pelas mãos e empurrando seus próprios soldados para o fundo de mais uma guerra sem fim. É a primeira vez que os EUA mandam forças para a Síria e informam o mundo sobre o que estão fazendo, expandindo o alcance geográfico das operações militares norte-americanas no Oriente Médio.
Com a presença dos EUA mantida no Iraque, e a decisão recém tomada de manter as tropas norte-americanas também no Afeganistão até no mínimo o próximo ano, o próximo presidente dos EUA herdará, no mínimo – e só até agora – três grandes conflitos militares!
(artigo enviado por Sergio Caldieri)

13 de novembro de 2015
Andrei Akulov
Strategic Foundation

NOITE DE TERROR EM PARIS

ATÉ AGORA 40 MORTOS. ENQUANTO MATAVAM AS PESSOAS OS ASSASSINOS ISLÂMICOS GRITAVAM "DEUS É GRANDE".


Equipes de resgate trabalham perto dos corpos cobertos fora de um restaurante que foi metalhado. Abaixo os vidros estourados à bala. Fotos: Veja
Uma série de ataques em Paris na noite desta sexta-feira deixou mais de 40 mortos, de acordo com a imprensa local. Dois homens armados abriram fogo contra o bar Le Carillon, no 10º distrito, matando 11 pessoas. A polícia de Paris informou que houve outro ataque próximo dali, no 11º distrito, que deixou 35 mortos na boate Bataclan, onde cerca de 100 pessoas são mantidas reféns.
Explosões foram ouvidas nos arredores do Stade de France, onde acontecia o amistoso entre França e Alemanha. A rede de televisão iTélé informou que o presidente da França, François Hollande, foi retirado do estádio por precaução.
Uma testemunha que estava na boate Bataclan no momento do ataque contou a uma rádio local que os atiradores gritavam palavras em árabe enquanto atiravam na multidão. Segundo o jovem, que assistia ao show com a mãe e conseguiu fugir do local, eles diziam "Allahu Akbar", ('Deus é grande', em português).
Há relatos de um quarto ataque, no bairro de Les Halles, no centro da capital francesa, ainda não confirmado.
A relação entre os episódios é provável, mas ainda não foi confirmada. Do site da revista Veja

ATUALIZAÇÃO 21:24 - O presidente Hollande declarou estado de emergência no país, e as autoridades confirmaram que os ataques desta sexta-feira foram coordenados, segundo o jornal britânico The Guardian.

ATUALIZAÇÃO 21:37 - Vídeos acima mostram o momento do jogo França X Alemanha quando se escuta o bombardeio terrorista.

ATUALIZAÇÃO 21:48 - HOLLANDE DIZ QUE SABE DE ONDE VEM O TERROR MAS NÃO REVELA. EXÉRCITO NAS RUAS E FRONTEIRAS.
O presidente francês François Hollande se pronunciou sobre a série de ataques que aterroriza Paris nesta sexta-feira. Ele afirmou que convocou seu conselho de ministros para decidir as ações do governo nas próximas horas, mas já anunciou medidas de resposta aos terroristas. As fronteiras da França serão fechadas, para impedir que os responsáveis pelos ataques saiam do país ou que outros terroristas cheguem ao território francês. O Exército também foi colocado nas ruas.

"É mais uma provação terrível que mais uma vez nos acomete. Sabemos quem são. Sabemos de onde vêm esses criminosos", afirmou Hollande. "Nesses momentos muito difíceis temos de ter compaixão e solidariedade. Mas também unidade e sangue frio. Frente ao terror, a França deve ser grande, ser forte. As autoridades devem ser duras e chamar cada um à sua responsabilidade", prosseguiu.

O presidente francês estava no estádio onde ocorria a partida entre a seleção nacional e a Alemanha. Ele foi retirado do local durante os ataques e levado para o gabinete de crise. Hollande pediu ainda que os franceses mantenham a confiança. "Somos uma nação que sabe se defender e que, mais uma vez, saberá enfrentar os terroristas. Viva a República. Viva a França", encerrou.

13 de novembro de 2015
in aluizio amorim

MEDO DA LAVA JATO: PT JÁ COGITA SE DISFARÇAR DE NOVO PARTIDO ESQUERDISTA PARA SOBREVIVER

A ameaça da Lava Jato de partir para cima dos partidos envolvidos no Petrolão – em especial o PT, PMDB e PP – segue abalando as convicções petistas. Rui Falcão, presidente do Partido dos Trabalhadores, já havia deixado no ar a possibilidade durante a semana. Eliane Cantanhêde solta agora no Estadão que as articulações andam bem mais sérias do que se imagina.

O projeto basicamente pegaria várias siglas menores da esquerda e tentaria forjar a partir delas um novo partido esquerdista que tentaria deixar no passado toda a rejeição observada nas pesquisas mais recentes e, malandramente, os bilhões do Petrolão que os investigadores querem que devolvam aos cofres públicos. Estariam mantendo conversas parlamentares do PT, PSOL, PDT, PSB e até mesmo da Rede, de Marina Silva, além de lideranças da CUT, MST, MTST e UNE.


Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr

A colunista do Estadão reconhece que se trata ainda de um “balão de ensaio” e não será estranho se for logo desmentido por autoridades petistas um tanto orgulhosas. 
Mas o instinto de sobrevivência costuma se pronunciar nas crises brasileiras e saídas do tipo já foram utilizadas em outros verões até mesmo pela direita.

13 de novembro de 2015
Marlos Apyus

JUSTIÇA BLOQUEIA R$ 300 MILHÕES DA SAMARCO

UMA DAS RAZÕES DO BLOQUEIO É A INCERTEZA QUANTO AO FUTURO FINANCEIRO DA MINERADORA
SAMARCO MINERAÇÃO PERTENCE A VALE E A ANGLO-AUSTRALIANA BHP FOTO: ANTÔNIO CRUZ/ ABR


A justiça de Minas Gerais determinou o bloqueio de R$ 300 milhões na conta da Samarco Mineração. O dinheiro será utilizado para a reparação dos danos causados as vítimas do rompimento da barragem.

O juiz Frederico Esteves Duarte Gonçalves afirma que o valor é compatível, “com a extensão do dano e não se divorcia da razoabilidade constitucional, ao se imaginar que mais de 500 pessoas foram atingidas imaterialmente e materialmente”.

Uma das razões do bloqueio é a incerteza quanto ao futuro financeiro da mineradora, que foi rebaixada pela agência de classificação de risco de investimento Moody’s e a suspensão das atividades decretada pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente.

Mais de 500 pessoas estão desabrigadas, seis pessoas morreram, três corpos aguardam identificação e dezenove pessoas estão desaparecidas. Cerca de 180 edifícios foram, além de casas, ruas, plantações e automóveis foram destruídos em Bento Rodrigues.

A Samarco Mineração pertence a Vale e a anglo-australiana BHP.



13 de novembro de 2015
diário do poder

MAIS UM REGISTRO VERGONHOSO NA JÁ ENVERGONHADA REPÚBLICA

Sonegadores, traficantes e outros criminosos em festa: Câmara aprova a repatrição de dinheiro sujo de corrupção e sangue.


Na terceira tentativa de votação das últimas semanas, o governo conseguiu aprovar na noite desta quarta-feira, no plenário da Câmara, o texto-base do projeto de Lei da repatriação. A proposta foi aprovada por 230 votos favoráveis e teve 213 contrários. Houve ainda 7 abstenções. Parlamentares começam agora a analisar as emendas à matéria apresentadas por governistas e opositores. 

O texto-base aprovado há pouco foi a subemenda substitutiva global de plenário elaborada pelo relator da matéria, deputado Manoel Júnior (PMDB-PB). Trata-se do mesmo texto apresentado na semana passada, quando o governo propôs acordo para adiar a votação, por não ter votos suficiente. As emendas que estão sendo votadas agora foram fruto de negociações que acontecem desde ontem.

Pelo acordado, governo e oposição devem aprovar emenda apresentada pelo DEM - e incorporada pelo relator - prevendo que a declaração de regularização dos recursos poderá ser usada como elemento ou indício para embasar a abertura de investigação, processo criminal ou procedimento administrativo de natureza cambial ou tributária contra a pessoa ou empresa, mas não poderá ser o único.

Na prática, a emenda de Manoel Júnior retoma o texto original enviado pelo governo, que já previa que a declaração não poderia ser o único elemento para abrir investigação. Com isso, o relator voltou atrás do que ele mesmo tinha proposto. No substitutivo, ele tinha alterado o trecho estabelecendo que a declaração não poderia ser utilizada "por qualquer modo" para esse fim.

O governo também cedeu e aceitou manter em 30% a alíquota da multa (15%) e do Imposto de Renda (15%) que incidirão sobre o valor do bem ou do montante repatriado. A ideia inicial da equipe econômica era estabelecer esse porcentual em 35% (17,5% para multa e 17,5% para IR), mas o relator propôs em seu substitutivo os 30%.

Divergências

Na votação das emendas, a principal disputa será em relação ao destino dos recursos arrecadados com a multa. Enquanto o relator não abre mão de enviar o dinheiro a Estados e municípios, por meio dos fundos constitucionais (FPE e FMP, respectivamente), o Executivo insiste na proposta de que os recursos sejam direcionados para fundos regionais que permitirão a reforma do ICMS.

13 de novembro de 2015
in coroneLeaks

ROMBO DE R$ 382 BILHÕES

Dilma e Lula acabaram com a Petrobras. A perda é de R$ 382 bilhões.

O resultado do período entre julho e setembro representa uma piora em relação ao trimestre anterior, quando a petroleira teve lucro líquido de R$ 531 milhões. No 1º trimestre de 2015, a estatal obteve lucro de R$ 5,33 bilhões.

No acumulado nos 9 primeiros meses do ano, a petroleira acumula lucro líquido de R$ 2,102 bilhões, o que representa uma queda de 58% na comparação com o mesmo período de 2014.

O mais impressionante do entanto é que Lula e Dilma destruíram o valor da empresa.  Em valor de mercado, a companhia encolheu mais de R$ 15 bilhões em 2015, segundo dados da Economatica. 
No fechamento do pregão da véspera, a petroleira estava avaliada na bolsa em R$ 112,1 bilhões, ante R$ 127 bilhões no final de 2014.

No auge, em maio de 2008, o conjunto de ações da Petrobras na Bovespa somou R$ 510,4 bilhões. Portanto, nos últimos oito anos, Dilma e Lula desvalorizaram a Petrobras ém R$ 382 bilhões.

13 de novembro de 2015
in coroneLeaks

JUIZ MORO QUEBRA SIGILO TELEFÔNICO DE VACCARI E DA SEDE DO PT



Quebra do sigilo telefônico complica a situação de Vaccari
O juiz federal Sérgio Moro decretou a quebra do sigilo telefônico do PT e de pelo menos seis números que seriam usados pelo ex-tesoureiro do partido João Vaccari Neto, preso desde março, em Curitiba, acusado de ser operador de propinas no bilionário esquema de corrupção na Petrobrás. A abertura de dados alcança um período de quase cinco anos, 2010 a 2014 – abrangendo três campanhas eleitorais.
A força-tarefa da Operação Lava Jato aponta o uso da legenda como forma de ocultar dinheiro desviado da estatal por meio de contribuições e doações de campanha.
Moro atendeu um pedido do Ministério Público Federal, que acusa formalmente Vaccari em uma ação penal pelo uso de uma gráfica ligada ao partido para supostamente lavar dinheiro da Petrobrás. O ex-tesoureiro é réu acusado de corrupção e lavagem.
“Defiro o requerido e decreto a quebra do sigilo dos terminais telefônicos acima, incluindo dos dados das ligações efetuadas no período de 22 de julho de 2010 a 31 de dezembro de 2014”, decidiu Moro.
NO CORAÇÃO DO PT
A ordem de quebra do sigilo atinge o coração do PT, cuja sede fica situada na Rua Silveira Martins, Centro de São Paulo. “A medida pretendida é adequada e necessária para possibilitar a identificação dos registros das chamadas originadas e recebidas pelos terminais-alvos da investigação e seus respectivos interlocutores, bem como a localização geográfica em que se encontravam os alvos no momento das comunicações de interesse da investigação criminal, por meio de antenas que captaram o sinal”, sustenta o MPF no pedido.
Os investigadores da Lava Jato descobriram que propina do esquema da Petrobrás teria sido canalizado para a Editora Gráfica Atitude por meio de repasses do executivo Augusto Ribeiro Mendonça – do grupo Setal -, um dos delatores da operação. Ele revelou que o ex-tesoureiro lhe pediu R$ 2 milhões para o partido e sugeriu que o depósito fosse feito em favor da gráfica. Mendonça diz que repassou parte do montante.
“No tocante à ligação da Editora Gráfica Atitude com o denunciado João Vaccari Neto com o Partido dos Trabalhadores – PT, deve-se salientar que, a partir de pesquisas em bancos de dados, verificou-se que os sócios da Editora são o Sindicato dos Empregados de Estabelecimentos Bancários de São Paulo/SP e o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, de notória vinculação ao Partido dos Trabalhadores, sendo que Juvandia Moreira Leite, presidente do primeiro Sindicato, figura como administradora da Editora.”

13 de novembro de 2015
Ricardo Brandt, Fausto Macedo e Julia Affonso, Estadão

PESQUISA EM MG APONTA ELEIÇÃO DE AÉCIO NEVES NO 1º. TURNO

COM LULA E MARINA, TUCANO TERIA MAIS DE 50% DOS VOTOS VÁLIDOS

COM LULA E MARINA, TUCANO TERIA MAIS DE 50% DOS VOTOS VÁLIDOS


A Paraná Pesquisas realizou levantamento em Minas Gerais e verificou que, se as eleições fossem hoje, o senador Aécio Neves (PSDB) seria eleito no primeiro turno com 50,05% dos votos válidos (43,5% do total). O ex-presidente Lula (PT) aparece em segundo com 19,79%, seguido por Marina Silva (Rede) com 16,45% e Ciro Gomes (PDT) com 5,17%. Os demais candidatos não atingiram 5%. Votos nulos e eleitores indecisos somaram 13,1% do total dos votos.

Em caso de segundo turno, Aécio venceria com 72,2% dos votos válidos contra 27,8% de Lula. Votos nulos e indecisos somaram 17,2% do total de votos. Em caso de disputa entre Aécio e Marina, o tucano venceria com 66,1% dos votos válidos contra R$ 33,9% de Marina. Votos nulos e indecisos somaram 16,1% do total de votos.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, caso seja o candidato do PSDB, também aparece em primeiro com 25,4% dos votos, seguido por Marina Silva (22,8%), Lula (18,4%) e Ciro Gomes (6,3%). Os demais candidatos não atingiram 5%. Votos nulos e indecisos somaram 18,9%.

A Paraná Pesquisas ouviu 1.583 eleitores em 84 municípios entre os dias 7 e 11 de novembro com checagem simultânea de 19,9% das entrevistas. O nível de confiança da pesquisa é de 95% com uma margem de erro é de 2,5% para mais ou menos.



13 de novembro de 2015
diário do poder

RIO DE JANEIRO, UMA CIDADE COM DEFICIÊNCIAS OLÍMPICAS




Quem mora aqui no Rio de Janeiro consegue perceber nitidamente que esta cidade não tem cara alguma de “Cidade Olímpica”. Exemplos do que vemos por aqui cotidianamente:
– Coleta de lixo deficiente.
– Engarrafamentos nos mais diversos bairros, até mesmo fora do horário de rush;
– Obras visivelmente mal feitas sendo entregues às pressas;
– Transportes públicos desorganizados, sujeitos a acidentes constantes e a ações de violência urbana;
– Guerras entre grupos fortemente armados pelo domínio de comunidades pobres;
– Caos absurdo no serviço de saúde pública federal, estadual e municipal;
– Rede hoteleira que presta maus serviços, mas que cobra caro por eles;
– Serviços deficientes de táxis, com frequentes atos desonestos praticados por muitos dos seus motoristas;
– Aeroportos ainda repletos de problemas diversos;
– Baía de Guanabara, que será palco de competições náuticas, altamente poluída por esgotos, óleos e lixo flutuante;
– Lagoas da Barra da Tijuca e Jacarepaguá, vizinhas do Parque Olímpico e da Vila dos Atletas, absurdamente contaminadas, exalando até mau cheiro;
– Diversas praias poluídas por esgotos clandestinos e até mesmo “oficiais”;
– Parte das grandes obras em curso demonstrando fortes chances de ameaçadores atrasos;
– Desemprego crescente, camuflado com tintas coloridas pela grande imprensa;
– Miséria visível nas vias, praias, calçadas, parques e praças, configurando ineficiência das ações sociais diversas.
DESÂNIMO TOTAL
Moro neste Rio de Janeiro desde 1997. E percebo claramente que não há mais aquele ânimo que antes havia no povo desta cidade perante os Jogos Olímpicos de 2016. Pelo contrário: noto a revolta em muitos, no dia-a-dia desta metrópole. Principalmente porque fica cada vez mais claro que tal evento esportivo não deixará um legado – ao Rio de Janeiro – condizente com as dezenas de bilhões de reais que estão sendo investidas.

13 de novembro de 2015
Isac Mariano