"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 25 de dezembro de 2016

A HUMILDADE E A DEVOÇÃO DO POVO BRASILEIRO AO "DIA DOS SANTOS REIS"

O “Dia de Reis”, ou “Dia dos Santos Reis” comemorado em 06 de janeiro é o dia que Jesus Cristo recém-nascido recebeu a visita de três Reis Magos, vindos do oriente.

A noite do dia 5 de janeiro e madrugada do dia 6 é conhecida como “Noite de Reis”.

A data marca, para os católicos, o dia para a veneração aos Reis Magos, que a tradição surgida no século VIII converteu nos santos Belchior, Gaspar e Baltazar.

Os Santos Reis trazem ouro, incenso e mirra ao menino Jesus

A história dos Reis Magos diz que eles esperavam pelo Salvador. Deus os recompensou pela retidão com uma maravilhosa estrela guia, reconhecida pela sabedoria de suas mentes como o sinal a ser seguido, para orientação dos seus passos até onde se achava o Menino Jesus.

Foram eles que mostraram ao mundo o cumprimento da profecia de séculos, chegando no palácio do rei Herodes, de surpresa e perguntando “pelo Messias, o recém-nascido rei dos judeus”. Nesta época aquele tirano reprimia a população pelo medo, com ira sanguinária. Mas os Reis Magos não o temeram, prosseguiram sua busca e encontraram o Menino Jesus.

A Bíblia diz que os Reis Magos chegaram à casa e viram o Menino Jesus com sua Mãe. Isto porque José já tinha providenciado uma moradia muito pobre, mas mais apropriada, do que a gruta de Belém onde Jesus nascera. Alí, os reis magos, depois de adorar o Messias, entregaram os presentes: ouro, incenso e mirra. O ouro, significa a realeza de Jesus; o incenso, sua essência divina e a mirra, sua essência humana. Prestada a homenagem, voltaram para suas nações, evitando novo contato com Herodes, como lhes indicou o anjo do Senhor.


Fim dos festejos do Natal

No dia 06 de janeiro termina para os católicos os festejos natalícios; sendo o dia em que são desarmados os presépios e árvores de natal e por conseguinte são retirados todos os enfeites natalícios.


A Folia de Reis em 06 de janeiro

No dia 06 de janeiro desmonta-se a árvore de natal e o presépio

A “Folia de Reis” é uma festa religiosa católica de origem portuguesa, que chegou ao Brasil no século XVIII. Em Portugal, em meados do século XVII, tinha a principal finalidade de divertir o povo, enquanto aqui no Brasil, passou a ter um caráter mais religioso do que de diversão.

No período de 24 de dezembro, véspera de Natal, a 6 de janeiro, “Dia de Reis”, um grupo de cantadores e instrumentistas percorre a cidade entoando versos relativos à visita dos Reis Magos ao Menino Jesus. Passam de porta em porta em busca de oferendas, que podem variar de um prato de comida a uma simples xícara de café.

A Folia de Reis, herdada dos colonizadores portugueses e desenvolvida aqui com características próprias, é manifestação de rara beleza. Os preciosos versos são preservados de geração em geração por tradição oral.


25 de janeiro de 2016
postado por m.americo

DEVOÇÃO E GRATIDÃO...

MIX - CHEGADA DE FOLIA DE REIS

O DIA DA FESTA DO SANTO REIS - TIM MAIA

O dia da Festa do Santo Reis - Tim Maia - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=qCU39tuy0IY
25 de dez de 2012 - Vídeo enviado por Jair Ferraz
Hoje é o dia do Santo Rei.... Esta é uma das melhores musicas de Tim Maia, podemos ver na "pele" a ...

25  de dezembro de 2016
postado por m.americo

SERTANEJO CANTA FOLIA DE REIS E DO DIVINO

COLETÂNEA > MÚSICAS DE FOLIA DE REIS

MIX - FOLIA DE REIS

FOLIA DE REIS - CHEGADA DE SANTOS REIS

Folia de Reis-Chegada de Santos Reis - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=riIAbiRYnEA
17 de set de 2009 - Vídeo enviado por saopaulo450
Música tipica das Folias de Reis do interior paulista,música por Quintino e Quirino.

25  de dezembro de 2016
postado por m.americo

O NATAL NO FOLCLORE BRASILEIRO, SOB O VERÃO DOS TRÓPICOS


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Em Maceió, à beira-mar, um Bumba meu Boi bem sofisticado
Imunes à parafernália dos símbolos natalinos europeus de neves, Papai Noel, trenós, renas e pinheiros, algumas regiões brasileiras ainda conseguem fazer um Natal adequado a nossa cultura popular, sob o verão dos trópicos. A tradição natalina dos brasileiros manifesta-se, autenticamente, nos cantos e danças inventados pela imaginação criadora do povo para acrescentar novas informações ao legado de nossos antepassados índios, negros, portugueses.
Bois de pano e couro, cangaceiros, reis, rainhas, palhaços, embaixadoras e pastoras saúdam o nascimento do Menino com fé, ingenuidade e a peculiar alegria brasileira. Uma festa bem diferente das realizadas nos grandes centros de consumo.
Há vários folguedos no ciclo natalino, que se inicia em 24 de dezembro e se estende até 6 de janeiro, com a Festa de Reis. Cerimônias, rituais e coletivas, resultantes da trocas culturais entre os indígenas, africanos e portugueses, são encenadas em todo o país, sempre com peculiaridades locais: reisado, guerreiro, bumba-meu-boi, pastoris e folia de reis ou santos reis.
BUMBA-MEU-BOI – O bumba-meu-boi aparece em festas Natalinas nos Estados de Pernambuco, Ceará, Bahia, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. Já no Maranhão, Piauí, Pará e em alguns municípios do Rio de Janeiro, ele aparece nas festas juninas e, em outras regiões, no carnaval e em eventos próprios, como no Festival de Parintins, no Amazonas com o nome de boi-bumbá. Nota-se que o folguedo tem diferentes denominações por onde passa: boi-bumbá, boi-de-mamão e boizinho, tornando-se mais ou menos rico em figurantes e episódios.
O boi, no centro da roda, é a atração principal. Um homem escondido sob um arcabouço de taquara, madeira ou arame, recoberto por pano de chita ou veludo, faz a figura mover-se e dançar. A cabeça, esperta em assustar e investir contra as crianças, é de papelão, madeira ou caveira aproveitada de animal. Os figurantes dançam ao ritmo da batucada (pandeiros, sanfonas e violas), instrumentos improvisados conforme o gosto e as condições dos participantes.
SACRIFÍCIO DO BOI – O tema consiste num boi que dois vaqueiros guardam e um deles sacrifica em momento de raiva. Outra variante é a presença da mulher Catarina, que tem desejo de comer a língua do boi, geralmente, roubada de um rico fazendeiro, condenando-o assim a morrer. No meio da confusão são requisitadas as presenças do doutor, para salvar o animal e do padre-capelão, para benzer o moribundo.
Muitos personagens intervêm, sempre dançando. Marinheiros, soldados, cangaceiros, palhaços, cavalo-marinho (capitão), ema, caipora, alma do outro mundo. Bichos complicados e não identificados, como o jaraguá e o guariba, surgem no meio do espetáculo, fruto da criatividade da imaginação popular.
No decorrer da trama acontecem cenas de todos os tipos, revelando as mais variadas influências, sempre satirizando a vida local. Como tudo é festa, o boi acaba ressuscitando depois de inúmeras peripécias. Só as “damas” e os “galantes” não riem e não dão o troco às diabruras dos personagens que declamam, exclusivamente, “loas” ao Menino Jesus.
REISADOS E GUERREIROS – Os reisados, com características teatrais, têm maior expressão no Nordeste, além de Minas Gerais e São Paulo. Suas origens remontam ao vasto ciclo de representações derivadas das “janeiras” e “reis” portugueses, autos comemorativos da natividade.
Seus integrantes saem às ruas cantando e dançando, ao som da sanfona, tambor e pandeiro. Suas roupas são artisticamente preparadas e muito atraentes: saiotes axadrezados, capas de cetim enfeitadas com galões dourados e prateados, guardas-peito guarnecidos de lantejoulas, contas de aljôfar, espelhinhos brilhantes. Na cabeça, chapéus ornamentados com espelhos redondos, flores e fitas coloridas.
FAZENDO VISITAS – Na “abrição da porta”, um dos rituais do folguedo, pedem para entrar nas casas e tecem louvores aos proprietários. Após as visitas, é hora do teatro, exibido ao público em praça ou local apropriado. O enredo é um sincretismo entre os “reis” portugueses e as “congadas” de origem africana. O grupo canta, dança e declama. O espetáculo, em forma de revista, dramatiza estórias em que se misturam amor e guerra, religião e história local.
O número e as características dos personagens variam conforme a região em que é representado, sendo mais comuns o rei, a rainha, os embaixadores, os palhaços, além de figuras idealizadas como o lobisomem, o urso, o corcunda, o zabelê e o bumba-meu-boi.
Em 1920, surgiu em Alagoas a festa dos guerreiros, como criação local e variante do reisado, embora mais ricos em trajes e episódios. Com o tempo, as representações praticamente substituíram o auto do reisado, reunindo influências também dos caboclinhos e pastoris, que introduziram novos personagens como a lira e o índio Peri. O Mestre é a figura principal do folguedo.
PASTORINHAS
Sob influência portuguesa, o auto do pastoril ou pastorinhas é praticado na Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Alagoas, mas no Natal aparece em outras regiões do país. As pastoras, geralmente, em número de doze, dividem-se em dois grupos, chamados cordões, um azul e o outro vermelho encarnado, cores que ostentam nas vestes. Sobre a cabeça levam chapéus de palhinha, filó ou diademas e, nas mãos, arcos ou bastões cobertos de flores e fitas coloridas.
As duas primeiras pastoras de cada cordão recebem o nome de mestra (azul) e contramestra (vermelho). Entre os dois cordões dispostos em fila, um ao lado do outro, fica Diana, a mediadora, trajando metade vermelho e metade azul. Todas cantam e dançam.
As “jornadas” têm como tema o nascimento de Jesus Cristo e os desafios entre os dois cordões. Cada grupo procura a melhor forma de exaltar suas pastoras e prestam homenagens às flores, símbolo das cores que ostentam, a rosa e o cravo.

25 de dezembro de 2016
Paulo Peres

PRESENTE DE NATAL PARA OS RÉUS DA LAVA JATO


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Charge do Ivan Cabral (ivancabral.com)
No julgamento do mensalão, muitos réus apostaram na chamada tese do caixa dois para tentar escapar da cadeia. Eles admitiram ter movimentado milhões em dinheiro vivo, mas alegaram que não se tratava de corrupção. Tudo se resumiria a “recursos não contabilizados”, uma mera infração da lei eleitoral. A estratégia foi demolida pelo Supremo Tribunal Federal no início de outubro de 2012. “Esta corte assentou que o denominado caixa dois equivale a corrupção”, disse o ministro Luiz Fux. Ele relatou “perplexidade” com o discurso das defesas. “Os parlamentares recebem sua remuneração. Se recebem dinheiro por fora, cometem corrupção”, fulminou.
O ministro Carlos Ayres Britto, que presidia a corte, disse que os advogados tentavam “converter em pecadilhos eleitorais os mais graves delitos contra a administração pública”. “A pretensa justificativa do caixa dois parece tão desarrazoada que toca os debruns da teratologia argumentativa”, afirmou, no seu estilo peculiar.
O ministro Gilmar Mendes também criticou o discurso dos réus. “Sequer há de se falar em caixa dois, entendido aqui como recurso não contabilizado”, disse. “Essa tese foi usada amplamente na mídia”, prosseguiu, em tom de reprovação.
É CRIME? – A ministra Cármen Lúcia, atual presidente do Supremo, foi ainda mais rigorosa. “Caixa dois é crime. Caixa dois é uma agressão à sociedade brasileira. Caixa dois, mesmo que tivesse sido isso ou só isso. E isso não é só, e isso não é pouco”, afirmou.
Passados quatro anos, os políticos investigados pela Lava Jato ensaiam ressuscitar a tese do caixa dois. A ideia não parecia muito promissora, mas os réus acabam de ganhar um alento. O ministro Gilmar Mendes, ele mesmo, declarou que “a simples doação por caixa dois não significa a priori propina ou corrupção”.
“O caixa dois não revela per se a corrupção, então temos de tomar todo esse cuidado”, advertiu o magistrado. Os réus do mensalão não contaram com tanta boa vontade.

25 de dezembro de 2016
Bernardo Mello Franco
Folha

PASTOR QUE RECEBEU REPASSE DE PROPINA DE EDUARDO CUNHA É MUITO AMIGO DE TEMER



Temer, Manoel e Samuel no aniversário do pastor 
A Polícia Federal quer saber se o pastor Samuel Ferreira tinha conhecimento ou não se que R$ 250 mil que recebeu de Eduardo Cunha era propina obtida a partir de desvios e achaques na Petrobras. Houve uma triangulação de repasses de propinas com a igreja evangélica Assembleia de Deus, fundada pelo pastor Manoel Ferreira, ex-deputado federal, que é pai de Samuel Ferreira, que preside a Assembleia de Deus do Ministério Madureira, no Rio de Janeiro.
NA CONTA DA IGREJA – A “doação” que Eduardo Cunha fez à igreja rendeu frutos. E muito além da evangelização, educação e ação social típicas das instituições religiosas. Os autos da Operação Lava-Jato também se multiplicaram. Primeiro, o deputado tratou de repartir a última parte de seu butim de US$ 5 milhões em propinas acertadas com os lobistas Júlio Camargo e Fernando Baiano. O primeiro deveria depositar R$ 250 mil na conta da Assembleia de Deus do Ministério Madureira.
Revelada a trama, sobrou para o pastor Samuel Ferreira. Ele passou a responder a um inquérito por suspeita de lavagem de dinheiro. O caso está agora com o juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba. A PF verifica se o pastor tinha conhecimento ou não de que o dinheiro recebido era propina obtida por Cunha a partir de desvios e achaques na Petrobras.
LOBISTA E FARISEU – Quando o deputado Eduardo Cunha foi cassado pela Câmara, em setembro de 2016, sua fé foi lembrada duas vezes no plenário da Casa, dessa vez associada não a votos, mas a controvérsias criminais.
Filha de um ex-aliado e inimigo mordaz de Cunha, a deputada Clarissa Garotinho (PR-RJ) não perdoou a relação de fé que, a contragosto, mantém com o adversário. Ao discursar na sessão, disse que o peemedebista fazia papel de “caixeiro viajante”, “fariseu”, “lobista” e “psicopata”.
“O terceiro papel desempenhado pelo deputado é o de fariseu, porque ele teve a coragem de colocar carros luxuosos, comprados com dinheiro de propina, em nome de uma empresa fundada por ele, chamada Jesus.com”, apontou Clarissa. Os fariseus eram uma espécie de casta de sacerdotes judeus que, no tempo de Jesus Cristo, no século I, falavam o que deveria ser feito, mas praticavam o contrário, desprezavam a essência da fé em Deus e ainda se apegavam a tradições irrelevantes.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – A investigação é perda de tempo, não vai acontecer nada ao pastor, que simplesmente dirá que todo igreja aceita doações, o que é rigorosamente verdadeiro. Só por curiosidade, informamos que o presidente Temer diz ser amigo do pastor Manoel Ferreira há 35 anos e costuma participar das festas de aniversário dele, em São Paulo. Aliás, Samuel Ferreira foi um dos escolhidos pelo presidente para “abençoar” sua posse no Planalto, quando Temer assumiu interinamente, em maio. O pastor Samuel Ferreira fez então um pedido, que Temer imediatamente atendeu, pois um de seus primeiros atos foi mandar o ministro José Serra conceder passaporte diplomático ao filho do criador da Assembleia de Deus, justamente o pastor Samuel Ferreira, que já era investigado na Lava Jato, e à mulher dele, chamada Keila. Como dizia nosso amigo Ibrahim Sued, em sociedade tudo se sabe(C.N.)

25 de dezembro de 2016
Eduardo Militão
Correio Braziliense