Eunício, o “Índio” da Odebrecht, se afasta de Renan para presidir o Senado
Favorito para assumir a presidência do Senado no próximo ano, o líder do PMDB na Casa, Eunício Oliveira (CE), procura agora se distanciar da imagem do atual presidente Renan Calheiros (PMDB-AL). Para buscar apoio dos partidos, Eunício tem afirmado em conversas reservadas que não é “da turma do Renan”.
Eunício declarou a parlamentares e ao presidente Michel Temer que pretende, se eleito, fazer uma gestão diferente, com foco na conciliação entre os três Poderes. Para evitar o enfrentamento com o Judiciário, ele considera apoiar votações com apelo popular, como a proposta que acaba com o foro privilegiado, tema preterido neste ano por Renan. O texto é de autoria do senador Álvaro Dias (PV-PR) e teve parecer favorável do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), mas a votação emperrou na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
AFASTAMENTO – Segundo interlocutores de Eunício, ele e Renan se afastaram após desentendimentos nas últimas semanas acerca da pauta de votações definida pelo atual presidente da Casa. Renan desafiou o Judiciário ao tentar colocar em votação apressadamente o pacote de medidas anticorrupção da Câmara e o projeto que atualiza a Lei de Abuso de Autoridade.
O senador tem comentado que também não concorda com a condução de Renan na presidência, pois avalia que ele envolve rivalidades políticas em suas decisões. Para o peemedebista, muitas vezes o correligionário age por vingança e acaba prejudicando o andamento dos trabalhos legislativos.
COM LIRA E ROSE – Na terça-feira, Eunício se reuniu em Brasília com os senadores Raimundo Lira (PMDB-PB) e Rose de Freitas (PMDB-ES) para fazer uma avaliação da sua candidatura. Para Lira, a candidatura do correligionário está “consolidada” e este é um assunto “totalmente definido”, pois ele tem um apoio “muito grande” entre as legendas da Casa. No mesmo dia, Eunício teve um encontro com Temer para discutir a conjuntura política.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Na planilha da Odebrecht, Eunício é citado como o “Índio”, que recebeu propina milionária para aprovar medidas provisórias do interesse da empreiteira. Seu afastamento de Renan é conversa fiada. Só para variar um pouco, o Senado desta vez poderia eleger um parlamentar acima de qualquer suspeita. É apenas um sonho, claro, mas que até poderia se realizar.(C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Na planilha da Odebrecht, Eunício é citado como o “Índio”, que recebeu propina milionária para aprovar medidas provisórias do interesse da empreiteira. Seu afastamento de Renan é conversa fiada. Só para variar um pouco, o Senado desta vez poderia eleger um parlamentar acima de qualquer suspeita. É apenas um sonho, claro, mas que até poderia se realizar.(C.N.)
25 de dezembro de 2016
Deu no Correio Braziliense
A situação do Brasil é muita complicada nos três poderes da República. Foram treze anos de um desgoverno nunca visto na política brasileira. Por isso, querendo ou não, doa a quem doer, teremos de passar o Brasil a limpo, se realmente quisermos ver o país tomar novo rumo, não só na política mais em todos os setores, principalmente do Legislativo, Judiciário e Executivo. Por isso, devemos continuar apoiando a operação Laja Jato, para continuar desmascarando os bandidos de colarinho que hora estão travestidos de funcionários públicos, hora de político e hora de empresários, mas na realidade são bandidos piores do que os que andam assaltando pelas ruas de nossas cidades Brasil a fora, simplesmente, por causa desses bandidos de colarinho branco, milhares de brasileiros morrem por ano por falta de médicos e remédios nos hospitais públicos, por falta de saneamento básicos, principalmente no interior do pais e por falta de seguranças nas ruas de nossas cidades. Os recursos públicos que deveriam ser investidos nessas necessidades do povo são desviados por esses bandidos de colarinho branco, nas obras superfaturadas, para poderem dar a famigerada propina. Por isso, repito vamos continuar dando todo o nosso apoio ao juiz Sérgio Moro e sua equipe, para colocar esses bandidos de colarinho branco na cadeia, principalmente os que estão na política no Congresso Nacional, até porque as decisões que eles tomam atingem todo o país.
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