"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 17 de abril de 2016

A GERRA DOS TRONOS

É hoje. O Palácio do Planalto de Dilma enfrenta o Palácio do Jaburu cujo soberano é Michel Temer, pela Presidência da República. É um enfrentamento meio estranho, primeiro, porque disputa de Presidência travada a partir de Palácios é quase uma contradição em termos. Vamos juntar o crucifixo do Aleijadinho? Vamos juntar as obras do Athos Bulcão? E vamos lutar por eles? Não é o caso.

O segundo motivo é que tem gente achando que vai ter guerra mesmo. Que no momento em que estiver todo mundo na rua, aplaudindo ou condenando o impeachment, muita gente irá para a briga também. Pois pode tirar o cavalinho da rua. Tanto a polícia de Brasília quanto a de São Paulo, que são as mais fortes, já determinaram as distâncias e os produtos que podem ou não aparecer numa manifestação. Por exemplo, se alguém aparecer lá com uma foice, ou com um facão, ele não vai entrar na briga não, por mais que pense que vá. A coisa vai correr tranquilamente.

Agora este colunista vai dar um palpite; palpite mesmo, não mais do que isso, porque no momento não dá para outra coisa a não ser um palpite: ganha o presidente Temer.

Dilma perde o mandato e Temer poderá até mantê-lo, dependendo do Tribunal Superior Eleitoral, TSE. Mas até lá, esse outro julgamento, é ele que ficará. Será ele que vai tentar realizar de novo o grande sonho das conversas em Brasília que negociem as diferenças entre os vários partidos.

Só não fique muito otimista. Existe ainda o juiz Sergio Moro que, agora, neste momento em que escrevo, já está há quatro dias tomando o depoimento do Príncipe dos Empreiteiros, Marcelo Odebrecht. Se o Marcelo contar tudo o que sabe, será melhor mesmo começar tudo de novo.



17 de abril de 2016
Carlos Brickmann

A CHANTAGEM DO PARAÍBA COMUNISTA


O Brasil é o único país da Via Lactea que tem um Paraíba comunista chamado Lindberg, que soa ridículo por sê-lo. Carreirista sem vergonha, aproveita a audiência do impeachment para chantagear o Brasil com uma ameaça: O senador Lindberg Farias está aproveitando os holofotes no Salão Verde para propagar o medo: "Se eles vencerem, nós vamos nos levantar. Vamos ter profunda instabilidade no Brasil. Os movimentos sociais vão se levantar. Serão dias terríveis".

17 de abril de 2016
in selva brasilis

O JOGO VIROU! OS ALIADOS DO GOVERNO QUEREM "FORA DILMA"!


O PDT e o PR, que eram a esperança de Dilma e sua trupe, resolveram ajudar o Brasil Os deputados estão todos surpreendidos. 

17 de abril de 2016

NA SEQUÊNCIA DO IMPEACHMENT VIRÁ UMA FAXINA GERAL COM A PROSCRIÇÃO DE PARTIDOS E DE REDES COMUNISTAS




Quem se lembra da grande mídia durante o processo de impeachment de Collor. Quem se lembra dos famosos "caras pintadas"? É muito diferente do que está ocorrendo agora. O noticiário é pausterizado. No caso de Collor o movimento pró-impeachment era liderado pelo PT e demais partidos comunistas. Nesse tempo o impeachment era visto então como unidade nacional.

Notem que agora a coisa é diferente. Os veículos da grande imprensa nacional, rádio e televisão se esforçam ao máximo, de forma meticulosa, em transmitir para leitores e telespectadores que o país está dividido entre aqueles que defendem o impeachment e os que defendem a Dilma.

É que desta feita os fatos contrariam a narrativa esquerdista. Então os comunistas mostram as unhas. O caso da Folha de S. Paulo é o mais emblemático, mas todos os grandes veículos de mídia tentam edulcorar o episódio, relativizar os fatos, fazer crer que tanto a oposição como o PT tem a mesma natureza, que o número de brasileiros que postulam o impeachment é igual ao que defende o PT.

A cobertura fotográfica e televisiva das manifestações segue as diretrizes do Foro de São Paulo. Os jornalistas em sua esmagadora maioria - 99% - são esquerdistas, bundalelês, politicamente corretos e maconheiros incuráveis. Eu os conheço perfeitamente pois sou jornalista há mais de 40 anos e trabalhei quase 20 anos e redação de jornal diário. E acreditem, não estou exagerando nem um pouquinho. Quem é do métier sabe que eu tenho razão.

É incrível que todo o noticiário, todos os editoriais, todos os colunistas políticos tratam o PT como um partido normal, quando na verdade é um partido comunista. E bota comunismo nisso! Eles são o estereótipo mais perfeito do neo-comunismo do século XXI e não é à toa que foram Lula e o PT os operadores de Fidel Castro na criação do Foro de São Paulo. Tanto é que Lula
continua o chefão geral desse Foro vermelho.

Portanto, face a tudo isso cabe a seguinte indagação e comparação: algum jornalista brasileiro ou qualquer cidadão concordaria com a existência de um Partido Nazista? A resposta evidente é Não! Pois bem. E qual a diferença entre partidos comunistas como o PT e seus satélites e Partidos Nazistas. Ambos são nacionais socialistas, dos trabalhadores, totalitários e estatistas. São rigorosamente iguais!

Por isso a questão política e ideológica é fundamental. Tem de ficar muito claro para as pessoas. Mas é justamente aí que a grande mídia joga um papel fundamental na lavagem cerebral das pessoas ao sonegar esse debate essencial. Por isso a massa ignorante e boa parte da própria classe média e da dita elite não são capazes de formular uma ideia correta do que está de fato rolando no Brasil e em toda a América Latina.

Este debate tem de ser feito e, aí digo eu, nem que for a pau! É essencial que as pessoas saibam separar o joio do trigo e parem de cair nas armadilhas do pensamento politicamente correto que escamoteiam o essencial, ou seja, a montagem de um regime de terror disfarçado de democracia. Tanto é que Cuba e Venezuela se auto-intitulam democracias, certo? Entretanto, nesses países as prisões estão cheias de presos políticos e os supermercados e as mesas vazios.

Depois de passada a refrega do impeachment a Nação precisa se levantar, abrir os olhos e detonar para sempre os comunistas.

Há algum tempo dependíamos desses hipsters de botequim que dominam os grandes veículos de comunicação. Mas com a internet na mão e o poder das redes sociais e blogs independentes temos condições de virar este jogo num tempo recorde. E isso será feito porque é questão de vida ou morte. E as coisas começarão pela proscrição de todos os partidos políticos de viés comunista e socialista, inclusive aqueles que se escondem atrás de uma rede vermelha toda esburacada.

17 de abril de 2016
in aluizio amorim

PERDIDOS SEJA QUAL FOR O RESULTADO DA VOTAÇÃO DO IMPEACHMENT


Atenção, deputados! Mesmo que este governo venha a sobreviver a este domingo, não sobreviverá às delações da Odebrecht e da OAS
Estamos, finalmente, ficando grandes. Estamos, finalmente, ficando adultos. Como queria São Paulo, estamos começando a deixar de pensar como meninos

Chegamos ao grande dia. Este 17 de abril de 2016 vai definir se um mínimo de 342 deputados expõe, com graus distintos de consciência, a real natureza do PT, ou se a farsa continuará por mais algum tempo, mas não muito.

Sem querer abusar da grandiloquência, o fato é que 513 deputados optarão entre o impeachment e a desonra. Se, por qualquer razão, não se conseguirem os 342 votos, será um sinal de que pelo menos 172 parlamentares, entre “nãos” e ausências, terão escolhido a desonra. E, como poderia ironizar Churchill, terão o impeachment.

O que quero dizer?

Eu nunca quero; sempre digo: caso não se consiga o número necessário de deputados para enviar o processo ao Senado, teremos a continuidade do que aí está, sob a gerência de Lula — enquanto ele estiver solto ao menos. E assim será até que o fatal se imponha, e o arranjo se desfaça. E então saberemos quantas reputações irão com ele para o ralo da história.

Escrevo ainda com mais clareza: mesmo que esse governo venha a sobreviver à votação deste domingo, não sobreviverá às delações premiadas da Odebrecht e da OAS, que estão em curso.

Se os senhores parlamentares ainda não entenderam: alinhar-se, agora, com Lula e Dilma é um procedimento, necessariamente, de curta duração. Os ilustríssimos que escolherem esse caminho estarão entregando a honra por nada. Nem mesmo haverá tempo para usufruir dos eventuais benefícios que tal escolha implicaria. As delações premiadas que estão em curso não permitiriam.

É preciso perceber a hora em que os arranjos se desfazem. E os do petismo chegaram ao fim. E não se tratou de uma conspiração deste ou daquele contra a presidente. Os caminhos que ela escolheu se mostraram inviáveis em sentido literal: não podem ser transitados.

O erro
E por que o governo não tem como sobreviver? O principal erro de Dilma, acreditem, foi confiar nos dons demiúrgicos de Lula. Ora, ele nunca foi a resposta para todos os males — nem mesmo para um único mal. Ao contrário: ele era e é o nome da doença.

Mesmo aqueles que eventualmente apostam na honestidade pessoal de Dilma — e a política nunca consiste num juízo subjetivo de individualidades —, sabem que Lula se tornou, vamos dizer assim, um ser indesculpável.

Quando a presidente da República terceirizou o governo e permitiu que se instalasse a República do Quarto de Hotel, estava abrindo mão não só do seu papel institucional, mas também da sua dignidade.

Ao fim deste domingo, com ou sem o mínimo dos 342 votos em favor do impeachment — e eu acho que haverá uma boa folga além desse mínimo necessário —, fecha-se um ciclo, assiste-se ao enterro de uma quimera. O Brasil que não aceita ser tutelado por um partido diz um “Basta!”.

Não! Não se está elegendo ninguém para ficar no lugar de Lula. Não se está escolhendo partido nenhum para ficar no lugar do PT. Não se está substituindo a “utopia companheira” por nenhuma outra.

Estamos, finalmente, ficando grandes. Estamos, finalmente, ficando adultos. Como queria São Paulo, estamos começando a deixar de pensar como meninos.

Estamos começando a pensar como adultos.


17 de abril de 2016
Reinaldo Azevedo

COMEÇOU GUERREIROS! AGORA É IMPEACHMENT!!!


A ABOMINÁVEL BBC, VEÍCULO DE DESINFORMAÇÃO COMUNISTA E O IMPEACHMENT DE DILMA

Vejam o que um calhorda comunista infiltrado na estatal do PT britânico, a BBC, que supostamente deveria relatar as notícias do Brasil escreve sobre o impedimento de Dilma [cuidado para não vomitar]:

From billions being stolen from state oil giant Petrobras by private construction firms and politicians, to a powerful senator negotiating for a key witness to flee from jail, the country has been rife with jaw-dropping corruption revelations. Virtually the whole political class has been implicated in some sort of dodgy deal. Yet with all the investigations into corruption, one person has managed to keep a fairly clean record - President Dilma Rousseff. Even her opponents tend to acknowledge President Rousseff's reputation as a honest politician. Ironically she is the one who may end up paying the highest price for many of the scandals Brazil is now facing.

17 de abril de 2016
in selva brasilis

PRESIDENTE DA CÂMARA PREVÊ 5 HORAS DE VOTAÇÃO DO IMPEACHMENT DE DILMA

SEGUNDO ESTIMATIVA DE CUNHA, IMPEACHMENT ESTARÁ DEFINIDO ÀS 22H

PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, EDUARDO CUNHA. FOTO: MARCELO CAMARGO/ABR


A votação da admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma está prevista para começar por volta das 14 horas deste domingo (17). Todo o procedimento de votação deverá durar entre quatro horas e cinco horas, uma vez que cada um dos 513 deputados, segundo cálculos da presidência da Casa, gastará, em média, 30 segundos para proferir seu voto.

“Estou prevendo quatro horas [de votação]. São 513, tem segunda chamada daqueles que não compareceram, tem o tempo de deslocamento até o microfone. [Somando] o gasto com cada procedimento desse meio minuto, serão 256 minutos, o que dá 4 horas e 16 minutos”, estima o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Com informações da Agência Brasil.



17 de abril de 2016
Tiago de Vasconcelos
diário do poder

GOVERNISTA "COOPTAM" VICE-PRESIDENTE DA CÂMARA CONTRA O IMPEACHMENT

NÚCLEO DURO DE DILMA TENTA "COOPTAR" VICE-PRESIDENTE DA CÂMARA

NÚCLEO DURO DO GOVERNO FLAGRADO NO GABINETE DA VICE-PRESIDÊNCIA DA CÂMARA. FOTO: RODRIGO VILELA/DIÁRIO DO PODER


O núcleo duro do governo Dilma na Câmara dos Deputados foi flagrado há pouco no gabinete da vice-presidência da Câmara dos Deputados. José Guimarães (PT-CE), líder do governo, José Mentor (PT-SP), Paulo Teixeira (PT-SP), Sibá Machado (PT-AC), Afonso Florence (PT-BA), líder do PT, e Givaldo Vieira (PT-ES) ansiosamente aguardam uma conversa com Valdir Maranhão (PP-MA), o vice de Cunha.

Os deputados governistas estão na antessala de Maranhão há cerca de 20 minutos e até agora não foram reebidos. O líder do governo, José Guimarães, chegou a receber uma ligação e saiu correndo. Ao telefone, ouviu-se Guimarães dizer: "venha logo, o pessoal não pode ficar sozinho no Plenário não".

Vice da Câmara agora é contra o impeachment

Valdir Maranhão deu uma entrevista coletiva, de 20 segundos, às 14h45 no Salão Verde da Câmara dos Deputados. Segundo o vice-presidente da Câmarra "é hora de olhar para o País, respeitar nosso futuro e a história". Reafirmou sua posição contrária ao
impeachment prometeu 12 votos do seu partido, o PP, no mesmo sentido. O PP fechou questão contra Dilma, mas Maranhão não explicou seu posicionamento.

Durante a semana, o deputado Valdir Maranhão havia declarado ter "mudado de lado" e apoiaria a presidente Dilma, após rumores de que o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), teria prometido a ele uma vaga na chapa para disputar uma vaga no Senado.



17 de abril de 2016
diário do poder

GOVERNO TENTA ATRAVÉS DO STF INCLUIR TEMER NO IMPEACHMENT DE HOJE. MINISTRO NEGOU.

GOVERNO TENTOU 'MELAR' IMPEACHMENT NO STF, MAS MINISTRO NEGOU

MINISTRO MARCO AURÉLIO MELLO, DO SUPREMO. FOTO: DIDA SAMPAIO/AE



O governo Dilma entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal, com pedido de liminar, para incluir o vice-presidente Michel Temer no pedido de processo de impeachment a ser votado neste domingo (17). A liminar será analisadapelo ministro Marco Aurélio Mello, que vem tomando decisões favoráveis a Dilma nos últimos julgamentos do STF.

O mandado de segurança pretende que a Corte exija a juntada imediata da denúncia contra o vice-presidente da República, Michel Temer, ao processo de impedimento de Dilma. Na peça, o petista pede a suspensão da votação de hoje e o retorno do processo à fase da Comissão Especial.

Lopes disse ter realizado a peça por decisão própria, sem articulação com a defesa da presidente.

Marco Aurélio foi o ministro que determinou, há dez dias, que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), instaure um processo de impeachment contra Temer. O ministro é conhecido por tomar decisões polêmicas e divergir da maioria do plenário.

Aos finais de semana, as decisões com pedido liminar são decididas de forma monocrática pelo ministro relator, podendo, posteriormente, passar pela apreciação do plenário.

Decisão

No meio da tarde deste domingo (17), o ministro Marco Aurélio decidiu negar o pedido de liminar no mandado de segurança impetrado pelo governo. No despacho ele diz que não cabe a paralisação do processo de impeachment contra a presidente, considerada a denúncia formalizada contra o vice. Ele diz ainda que há de haver autonomia na apuração dos atos. Para Marco Aurélio, a instrução do processo foi finalizada na comissão especial e a votação está marcada para hoje e não será desmarcada.



17 de abril de 2016
diário do poder

DILMA É UMA VIRGEM MARIA EM AMBIENTE 'MENOS HONESTO' - DIZ MALUF

ELE DIZ QUE PROBLEMA DE DILMA É O AMBIENTE EM QUE SE METEU

DEPUTADO DISSE NÃO VER MOTIVO JURÍDICO, MAS BRASIL PRECISA DE MUDANÇA. FOTO: LEONARDO PRADO/CÂMARA



Ao chegar à Câmara para a votação do impeachment, o deputado Paulo Maluf (PP-SP) comparou a presidente Dilma Rousseff à Virgem Maria e disse que não existe motivo jurídico para o afastamento da petista. Segundo Maluf, no entanto, o Brasil precisa de uma mudança.

"Dilma é uma mulher honesta, correta, uma Virgem Maria que foi contratada para ser cozinheira em um ambiente menos honesto", disse o deputado. "Para a presidente não tem nenhuma questão jurídica, mas acho que o Brasil precisa de mudança", completou.

Maluf tem declarado que vai votar a favor do impeachment mas hoje evitou verbalizar sua posição. "Você lê os jornais?", perguntou ele a um repórter que indagou qual seria seu voto. Ao Placar do Impeachment do grupo Estado, Maluf se declarou favorável ao afastamento da presidente.

O deputado também rasgou elogios ao ex-presidente Lula, a quem chamou de "grande estadista" e o colocou, ao lado do Juscelino Kubitschek, entre os maiores presidentes da história do País.



17 de abril de 2016
diário do poder

DILMA ACOMPANHA VOTAÇÃO DO IMPEACHMENT NO ALVORADA AO LADO DE MINISTROS

PRESIDENTE ESTÁ NO PALÁCIO DA ALVORADA COM MINISTROS PRÓXIMOS

PRESIDENTE DILMA PEDALOU NA MANHÃ DO DIA DA VOTAÇÃO DO IMPEACHMENT. FOTO: WILTON JÚNIOR/AE


A presidente Dilma Rousseff está no Palácio da Alvorada ao lado de vários ministros, acompanhando o desenrolar da sessão do plenário da Câmara que definirá se o seu impeachment será o não aprovado. Se a votação terminar tarde, de acordo com interlocutor direto da presidente, ao invés de dar uma declaração ao vivo, Dilma divulgará uma nota se posicionando sobre o placar.

Dilma está reunida desde cedo com seus auxiliares mais próximos no Alvorada. O ex-presidente Luiz Inácio da Silva, que voltou de São Paulo perto da hora do almoço e se reuniu com a presidente no Alvorada, já deixou o local. Neste momento, Dilma está com os ministros Jaques Wagner, do gabinete pessoal, José Eduardo Cardozo, da Advocacia-Geral da União, Miguel Rossetto, do Trabalho e o assessor especial Giles Azevedo. O ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, esteve lá até há pouco. Os governadores do Ceará, Camilo Santana, do Amapá, Waldez Góes, e do Acre, Tião Viana.

O clima é de apreensão. A maior preocupação do governo, no momento, é com o quórum alto, que estava em 505 dos 513 deputados. O governo trabalhava com a falta de pelo menos 20 deputados, mas contava com até um pouco mais, pelas suas negociações, podendo chegar até a 30. (AE)



17 de abril de 2016
diário do poder