Este é um blog conservador. Um canal de denúncias do falso 'progressismo' e da corrupção que afronta a cidadania. Também não é um blog partidário, visto que os partidos que temos, representam interesses de grupos, e servem para encobrir o oportunismo político de bandidos. Falamos contra corruptos, estelionatários e fraudadores. Replicamos os melhores comentários e análises críticas, bem como textos divergentes, para reflexão do leitor. Além de textos mais amenos... (ou mais ou menos...) .
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville (1805-1859)
"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville (1805-1859)
"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.
quinta-feira, 5 de outubro de 2017
ARDIL DE GUIDO MANTEGA NÃO DEU CERTO E TUDO INDICA QUE ELE TAMBÉM SERÁ PRESO
O juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal, rejeitou acordo que impedia a prisão do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega nas investigações sobre supostas fraudes em financiamentos do BNDES, sobretudo em relação a empréstimos concedidos a JBS, dos irmãos Joesley e Wesley Batista.
O acordo foi firmado no mês passado entre o procurador Anselmo Lopes e o ex-ministro. Pelo acerto, Mantega se comprometeria a fornecer informações sobre financiamentos suspeitos do BNDES e, em troca, teria a garantia de não ser preso no decorrer das investigações.
PODE SER PRESO – Com a decisão do juiz, a situação do ex-ministro da Fazenda nos governos Lula e Dilma se mantém inalterada. Ou seja, Mantega pode ser investigado, processado e preso se autoridades considerarem a medida necessária.
Mantega é um dos alvos da Operação Bullish, investigação sobre supostas irregularidades em empréstimos do BNDES para empresas do grupo J&F, controladora da JBS. Em um dos depoimentos de seu acordo de delação premiada, Joesley Batista disse que Mantega intermediou pagamentos que fez a parlamentares do PT.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O advogado José Roberto Batochio desistiu de defender Lula, mas continua a trabalhar para Mantega. Foi Batochio que conseguiu revogar a prisão do ex-ministro, alegando que a mulher de Mantega estava sendo operada de câncer, quando ela se submetia a uma simples endoscopia, por “alegada” gastrite. Foi também Batochio que armou esse novo esquema para evitar a prisão de Mantega, mas o juiz Ricardo Leite não engoliu a isca. Com a delação premiada de Palocci, Mantega agora não tem alternativa – ou faz acordo ou vai para a cadeia. Na planilha da Odebrecht, Palocci era chamado de “Italiano” e Mantega tinha o codinome “Pós-Itália”. Na cadeia, poderão comer macarronada juntos. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O advogado José Roberto Batochio desistiu de defender Lula, mas continua a trabalhar para Mantega. Foi Batochio que conseguiu revogar a prisão do ex-ministro, alegando que a mulher de Mantega estava sendo operada de câncer, quando ela se submetia a uma simples endoscopia, por “alegada” gastrite. Foi também Batochio que armou esse novo esquema para evitar a prisão de Mantega, mas o juiz Ricardo Leite não engoliu a isca. Com a delação premiada de Palocci, Mantega agora não tem alternativa – ou faz acordo ou vai para a cadeia. Na planilha da Odebrecht, Palocci era chamado de “Italiano” e Mantega tinha o codinome “Pós-Itália”. Na cadeia, poderão comer macarronada juntos. (C.N.)
05 de outubro de 2017
Jailton de Carvalho
O Globo
TÃO IMORAL QUANTO A CORRUPÇÃO É O FAVORECIMENTO A SONEGADORES COM O REFIS
Independente de julgar se Temer é corrupto ou não, culpado ou não, acho que provavelmente é. Mas há que se seguir o que diz a Constituição e por ela, pelas vias constitucionais-legais, é praticamente impossível se tirar Temer do poder. Vamos ver o lado positivo das coisas e por incrível que pareça há alguns. Temer não tem medo do trabalho, sabe e gosta de fazer política, não tem se omitido na tomada de decisões, em suma, está muito longe de ser ideal, mas é o presidente que temos e é infinitamente melhor (ou menos ruim) do que a antecessora.
Vai aqui mais uma vez uma crítica construtiva que poderia ajudar ainda mais a economia do país e também o governo dele. Com relação ao Refis, ou cancele imediatamente a possibilidade de fazer refinanciamento neste governo (seria o ideal), ou então que se defina o mais rapidamente possível (no máximo, um mês).
SONEGAÇÃO – O fato é que boa parte do empresariado simplesmente está deixando de recolher tributos e/ou não tem o mínimo interesse no parcelamento de tributos atrasados, pois o tempo dos trouxas acabou e ninguém está disposto a aceitar condições que os mais espertos (inclusive, muitos políticos empresários, como o relator Newton Cardoso Júnior) vão tirar proveito deste novo Refis.
E contraditoriamente, o fato de muitos empresários estarem deixando de recolher tributos, tem o seu lado positivo, pois está ajudando na recuperação econômica, através da circulação do dinheiro sonegado. Mas tem o lado nefasto, pois não ajuda em nada no combate ao desequilíbrio fiscal. E o principal motivo, no meu modo de ver, é principalmente a expectativa desse imoral Refis.
05 de outubro de 2017
Willy Sandoval
MORAES NEGA O HABEAS CORPUS AOS TRAFICANTES QUE ESTÃO EM PRESÍDIOS FEDERAIS
O ministro Alexandre de Moraes assinou nesta quarta-feira duas decisões que têm tudo a ver com artigos que publicamos na “Tribuna da Internet”. Conforme previmos, uma decisão nega o habeas-corpus que a Defensoria Pública da União havia impetrado no Supremo Tribunal Federal para tirar dos presídios de segurança máxima os chefes do narcotráfico (só do Rio são 55) e levá-los de volta às penitenciárias de seus Estados. No caso, aqui no Rio, o Complexo de Gericinó (Bangu).
A outra decisão concedeu liminar no habeas-corpus impetrado pelo curador da Exposição que ocorreu no Museu de Arte de São Paulo (Masp) para garantir que o curador fique em silêncio e seja acompanhado de advogado no depoimento que prestará hoje na CPI da Pedofilia, convocado que foi pelo senador Magno Malta.
UM EXAGERO – Considero exagerado chamar o curador para depor na referida CPI. Contra ele não há acusação, ao que se saiba, da prática ou tolerância da prática de pedofilia. Penso, contudo, que o tal sujeito deveria comparecer e dar explicações. Afinal tem ele hoje um palco com plateia cheia para justificar a arte que ele considera expondo um homem nu deitado no chão. Ele deveria também explicar aos senadores a presença no recinto daquela menina de 4 ou 5 anos que foi filmada e fotografada, conforme mostramos aqui na TI, engatinhando até chegar no corpo do homem nu e tocá-lo.
É uma explicação que ele deveria dar à CPI. Certamente será inquirido a respeito, porque foi por esse motivo que o curador foi chamado. Agora, ficar calado, pega muito mal para ele. Deixa entender que ele tem culpa e tem medo e/ou tem responsabilidade pelo que aconteceu. E quem comparecer diante da autoridade e fica em silêncio deixa péssima impressão. Neste caso, o silêncio é reconhecimento de culpa. Quem cala consente.
05 de outubro de 2017
Jorge Béja
NO CASO DE AÉCIO NEVES, É CERTO ATRIBUIR AO SENADO O PAPEL DE JUIZ?
Senador em pleno exercício do mandato, e líder do governo na época, o petista Delcídio do Amaral foi preso por ordem do Supremo Tribunal Federal em novembro de 2015. Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi afastado pelo STF, em votação unânime, seis meses depois. Terminou cassado pela própria Câmara em setembro de 2016, e preso no mês seguinte. Seria diferente o caso de Aécio Neves (PSDB-MG)?
Há quem sugira que defender o mandato do senador tucano, hoje, seria seguir dois pesos e duas medidas; Delcídio não tinha tanto poder e costas quentes quanto Aécio Neves. Os casos, entretanto, são bem diferentes.
OBSTRUÇÃO DE JUSTIÇA – Delcídio foi flagrado em conversas que justificavam sua prisão imediata. Combinava claramente a fuga de Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras envolvido na Lava Jato, a ponto de discutir qual a melhor rota (Venezuela ou Paraguai) e que modelo de avião era o mais indicado.
Tratava-se de tentativa de obstrução de justiça. É sensato supor que, se não fosse preso preventivamente, Delcídio poderia conseguir o seu intento —evitando as delações de Cerveró.
Quanto ao deputado Eduardo Cunha, ele já era réu em processo criminal —coisa que não acontece com o presidente Michel Temer, por exemplo—, e o raciocínio do Supremo foi o de que ninguém na linha de sucessão presidencial pode ser, ao mesmo tempo, objeto de ações judiciais desse tipo.
E AÉCIO? – A primeira diferença é que o senador tucano não é, ainda, réu em nenhuma ação criminal. O STF não votou, não aceitou, nenhuma denúncia contra ele.
A segunda diferença é que, por 3 votos a 2, a primeira turma do STF decidiu que os indícios contra o tucano não eram suficientes para decretar sua prisão pura e simples. Bastariam providências mais brandas, como o afastamento do cargo, a proibição de que Aécio saia de casa durante a noite ou entre em contato com envolvidos na Lava Jato.
Em tese, se o Supremo pode tomar uma medida extrema —a prisão em flagrante, como no caso de Delcídio—, poderia tomar uma medida menos radical. O problema —um dos problemas— é que medidas intermediárias (como essa espécie de prisão domiciliar) não estão previstas na Constituição. Seria possível utilizar dispositivos de uma lei inferior, o Código de Processo Penal, para resolver o caso?
MENOS GRAVES – Em terceiro lugar, as evidências contra Aécio Neves são sem dúvida menos graves do que as apontadas contra Delcídio. Sim, o tucano pediu R$ 2 milhões para Joesley Batista, da JBS, alegando posteriormente que se tratava de um “empréstimo”; cabe julgar, naturalmente, se se trata ou não de propina.
Obstrução de justiça? A Procuradoria-Geral da República pediu o afastamento de Aécio em função das conversas que teve a respeito de projetos de lei sobre anistia ao caixa 2 e reclamando da atuação do ministro da Justiça na nomeação de delegados da Polícia Federal.
VAIVÉM – O pedido tinha sido aceito pelo ministro Edson Fachin, sendo posteriormente recusado por seu colega Marco Aurélio Mello —que terminou derrotado, junto com Alexandre de Moraes, na Primeira Turma.
Todos parecem de acordo, entretanto, que o caso de Aécio é menos grave que o de Delcídio. Mas será correto atribuir ao Senado o papel de juiz, avaliando a culpa de um e de outro? Por outro lado, é aceitável que, sem motivo gravíssimo e sem flagrante, uma maioria de três ministros contra dois determine punições contra um senador, sem exame do plenário da corte?
05 de outubro de 2017
Marcelo Coelho
Folha
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