PF PRENDE NO RIO CARLOS ARTHUR NUZMAN, DO COMITÊ OLÍMPICO BRASILEIRO
É SUSPEITO NO ESQUEMA DE COMPRA DE VOTOS PARA OS JOGOS 2016
É SUSPEITO NO ESQUEMA DE COMPRA DE VOTOS PARA OS JOGOS 2016
A PRISÃO DE NUZMAN É TEMPORÁRIA, POR CINCO DIAS, MAS PODERÁ SER ALONGADA PELO JUIZ MARCELO BRÊTAS. (FOTO: REPRODUÇÃO DA TV) |
O juiz federal Marcelo Bretãs mandou prender no início desta manhã, no Rio, o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman,. A Policia Federal também tem ordem para prender Leonardo Gryner, diretor-geral de operações do comitê Rio 2016.
A ação é um desdobramento da Unfair Play, referência a jogo sujo e que é mais uma etapa da Lava Jato no Rio de Janeiro. Os alvos são suspeitos de envolvimento no esquema de compra de jurados da eleição da cidade sede da Olimpíada de 2016.
Em março, o jornal francês Le Monde havia denunciado que, três dias antes da escolha da cidade, houve pagamento de propina a dirigentes do Comitê Olímpico Internacional.
LEONARDO GRYNER, O DIRETOR-GERAL. |
No mês passado, o Ministério Público Federal (MPF) pediu o bloqueio de até R$1 bilhão do patrimônio de Carlos Arthur Nuzman, do empresário Arthur Cesar Soares de Menezes Filho, o "Rei Arthur", e de Eliane Pereira Cavalcante, ex-sócia do empresário, para reparar os danos causados pelo trio devido às proporções mundiais da acusação.
De acordo com o Ministério Público, as fronteiras internacionais não limitaram a atuação da organização criminosa do ex-governador Sérgio Cabral. Para os procuradores, “trata-se de um esquema altamente sofisticado, que agia internacionalmente com desenvoltura e uma engenhosa e complexa relação corrupta”. Prova disso é que, para alcançar o atual estágio da investigação, o MPF teve que realizar pedidos de cooperação jurídica internacional com nada menos que quatro países diferentes: Antígua e Barbuda, França, Estados Unidos e Reino Unido.
Durante as investigações, o Ministério Público Francês colheu substancioso material para demonstrar que houve compra de votos para escolha da sede dos Jogos Olímpicos de 2016. Um dos votos foi comprado de Lamine Diack, então presidente da Federação Internacional de Atletismo e então membro do Comitê Olímpico Internacional, por meio de seu filho, Papa Massata Diack.
05 de outubro de 2017
diário do poder
De acordo com o Ministério Público, as fronteiras internacionais não limitaram a atuação da organização criminosa do ex-governador Sérgio Cabral. Para os procuradores, “trata-se de um esquema altamente sofisticado, que agia internacionalmente com desenvoltura e uma engenhosa e complexa relação corrupta”. Prova disso é que, para alcançar o atual estágio da investigação, o MPF teve que realizar pedidos de cooperação jurídica internacional com nada menos que quatro países diferentes: Antígua e Barbuda, França, Estados Unidos e Reino Unido.
Durante as investigações, o Ministério Público Francês colheu substancioso material para demonstrar que houve compra de votos para escolha da sede dos Jogos Olímpicos de 2016. Um dos votos foi comprado de Lamine Diack, então presidente da Federação Internacional de Atletismo e então membro do Comitê Olímpico Internacional, por meio de seu filho, Papa Massata Diack.
05 de outubro de 2017
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