"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 26 de julho de 2016

SENADORES INDECISOS VÃO DEFINIR ENTRE TEMER E OS MILITARES

VOLTANDO DILMA, OS JUIZES DE LULA NO STF VÃO PROCESSAR E FECHAR O LEGISLATIVO

Voltando Dilma os JUIZES de LULA no STF vao PROCESSAR e ...

https://www.youtube.com/watch?v=cFTGeoSEeOU
4 de jun de 2016 - Vídeo enviado por PENSE NISSO
Voltando Dilma os JUIZES de LULA no STF vao PROCESSAR e FECHAR o LEGISLATIVO igual fez .

26 de julho de 2016
postado por m.americo

JUIZ SÉRGIO MORO VISITARÁ O CONGRESSO NACIONAL EM DIA DE TURBULÊNCIA E ALTA ANSIEDADE

Em um dia de esperada turbulência política, o juiz federal Sergio Moro visitará o Congresso Nacional no próximo 4 de agosto, mesma data em que o Senado deve impor mais uma derrota à presidente afastada Dilma Rousseff e aprovar, na comissão especial, o relatório que sustenta o impeachment da petista. Moro, no entanto, deve passar longe das discussões sobre o futuro de Dilma: ele vai à Câmara dos Deputados debater um conjunto de propostas para endurecer a legislação voltada ao combate à corrupção.


Relator do chamado pacote anticorrupção, o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) se reuniu nesta segunda-feira com Moro para formalizar o convite para o juiz inaugurar os debates sobre a nova legislação. 

Ao site de VEJA, o parlamentar informou que o juiz responsável pelas investigações da Lava Jato confirmou a presença no dia 4. “Ele fará o primeiro depoimento da comissão e levará as suas contribuições sobre o tema. Nós precisamos construir o maior consenso possível para que esses instrumentos sejam eficientes”, disse Onyx.

A audiência com Moro está prevista para ter início às 9h30, enquanto a comissão do impeachment deve começar às 11h. Após sair do colegiado, o processo por crime de responsabilidade tem de ser votado em plenário para confirmar o impeachment da petista.

No próximo dia 4, os senadores vão se debruçar sobre o parecer do relator Antônio Anastasia (PSDB-MG), que tende a responsabilizar Dilma por irregularidades fiscais durante sua gestão. 
Apesar de a petista ter tido sua campanha abastecida com dinheiro de caixa dois pago pelo lobista Zwi Skornicki, réu na Lava Jato, conforme afirmou o ex-marqueteiro João Santana em acordo de delação premiada, as implicações do petrolão não devem constar no parecer final.

A poucos metros dali, por outro lado, a comissão que terá a participação de Moro deve discutir, entre outros pontos, justamente medidas para coibir o caixa dois. 
O pacote em análise prevê a criminalização da prática e a responsabilização dos partidos políticos pela movimentação paralela à contabilidade exigida nas regras eleitorais.
O esforço é para que as medidas sejam aprovadas ainda neste ano pela Câmara dos Deputados. Do site de Veja


26 de julho de 2016
in aluizio amorim

PIMENTEL E A SOMA DE TODOS OS PROCESSOS


O governador de Minas Gerais está a cada dia mais próximo do  esgoto. Não bastassem as denúncias escabrosas envolvendo Fernando Pimentel e a mulher Carolina Oliveira na operação Acrônimo, desencadeada pela Polícia Federal, mais indícios de malfeitos surgem sobre o governador.

Os investigadores  fazem o cerco numa suposta  atuação da Secretaria de Aviação Civil junto com a JHSF para construir o aeroporto Catarina, na cidade paulista de São Roque, atendendo pedido de Fernando Pimentel.
Curiosamente, no último pleito presidencial o enfrentamento político tinha como foco um outro aeroporto, o de Cláudio, construído pelo governo de Aécio Neves em imóvel de propriedade de um tio do senador mineiro.

Enquanto o comitê de campanha de Aécio Neves se desdobrava para explicar aos eleitores que nada de ilegal havia na construção do aeroporto de Cláudio, Fernando Pimentel agia para que a Secretaria de Aviação Civil entregasse para a JHSF a construção do aeroporto Catarina, no interior paulista.

A força tarefa da operação Acrônimo está querendo saber quem na Secretaria de Aviação Civil ajudou Fernando Pimentel na operação Catarina. Foi na delação de Benedito de Oliveira, o amigo de todas as horas e lugares do casal Pimentel, que surgiu essa nova face da Acrônimo. Bené já havia oferecido material substancioso sobre a movimentação do ex-ministro de Dilma nos financiamentos do BNDES às empreiteiras envolvidas nas negociatas da operação Lava Jato.

A denúncia oferecida pela Vice-Procuradoria Geral da República contra Fernando Pimentel é um verdadeiro passeio pela legislação penal, como corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O atual governador mineiro nega veementemente  as malfeitorias, mas o material e o depoimento ofertados por Benedito de Oliveira são comprometedores e nada republicanos.

Pesa, ainda, contra o casal que ocupa o Palácio das Mangabeiras um fato pra lá de conflituoso: as faturas do cartão de crédito da madame e suas viagens turísticas foram pagas pela sócia da agência Pepper, Danielle Fonteles, e pelo amigo (olha ele aqui de novo) Benedito de Oliveira. Convém salientar que a empresária Danielle Fonteles está negociando sua colaboração e possivelmente novos fatos aparecerão no cenário nacional.

Em delação premiada e já homologada judicialmente, Bené acusa Fernando Pimentel, ex-ministro de Dilma Rousseff, de ter recebido ilegalmente 14,5 milhões de reais das empreiteiras Odebrecht e OAS. Além, é claro, do imbróglio do caso CAOA e a propina de 2 milhões de reais, segundo ainda Benedito de Oliveira. A defesa do atual governador mineiro nega as afirmações do delator. Isso não é tudo.

Na justiça eleitoral corre um processo sobre os gastos de campanha de Fernando Pimentel para o governo de Minas Gerais.
Os números são assustadores, pelo volume e pela  origem – como dizer? – suspeita.
Confirmadas as denúncias contra Fernando Pimentel o efeito será devastador, pois estarão no mesmo barco a presidente afastada e alguns  dirigentes do BNDES, estes na época em que Pimentel estava como titular do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Antigos processos, dos tempos de prefeito de Belo Horizonte, assombram o atual governador mineiro.
O prazo de validade de Pimentel está se esgotando.


26 de julho de 2016
Nilson Borges Filho

DILMA, A TIRANA QUE TENTOU DINAMITAR O CAMINHO DO FUTURO


Augusto Nunes tem razão: Dilma deveria ser demitida por não falar a língua oficial do país. A tirana só se expressa no primitivo dilmês. E fez coisas ainda piores em seus nefastos mandatos. Sigam o texto de Nunes:


A perda do poder, a deserção dos aliados, a diáspora dos áulicos, o sumiço dos convites e das cerimônias oficiais, a interrupção da farra aérea, os buracos na agenda agora sem serventia, a falta do que fazer no palácio assombrado — esse clima de velório que precede a queda de um governante costuma abalar o mais equilibrado dos estadistas. Era inevitável que a mente nada brilhante de Dilma Rousseff sofresse danos consideráveis, mas ninguém imaginou que o estrago chegaria às dimensões que alcançou.

Só uma cabeça severamente avariada poderia parir o falatório que atribuiu a decretação do impeachment pelo Congresso a uma conspiração urdida por deputados e senadores para submeter o Brasil a uma ditadura parlamentarista — um singularíssimo regime totalitário controlado por parlamentares eleitos diretamente pelo povo. Parece mentira? Pois releiam a sopa de letras que custou a Dilma mais uma internação no Sanatório Geral:

“Por trás desse golpe, tem uma ambição muito forte pelo parlamentarismo. No Brasil, todas as transformações ocorreram pelo voto majoritário para presidente. No voto proporcional, há uma imensa quantidade de filtros, oligarquias regionais, filtros de segmentos que fazem com que, na maioria das vezes, o Parlamento no Brasil seja mais conservador que o Executivo”.

Como constatou o comentário de 1 minuto para o site de VEJA, o palavrório reafirma que Dilma deveria ter sido demitida já no primeiro dia do primeiro mandato, no momento em que abriu a boca para tentar juntar sujeito e predicado. Não pode ser presidente da República quem não sabe falar a língua oficial do país. Tampouco se pode entregar o Brasil a uma incapaz capaz de tudo. Assassinar a História, por exemplo. Ou torturar os fatos com perturbadora selvageria.

Se, como informa um trecho do pronunciamento de hospício, existe “uma ambição muito forte pelo parlamentarismo” por trás dos procedimentos constitucionais que Dilma insiste em chamar de golpe, a declarante está obrigada a identificar os ambiciosos fantasiados de representantes do povo. Eduardo Cunha é carta fora do baralho. Renan Calheiros é um bom companheiro da Assombração do Alvorada. Rodrigo Maia foi apoiado pelo PT no segundo turno da eleição na Câmara. Como FHC foi senador há muito tempo, Dilma acabou de inventar o complô sem comandantes.

Desde a Proclamação da República, o Executivo só não controlou o Legislativo durante os períodos de crise que precipitaram o fim de governos sem sustentação no Congresso. Foi assim com Getúlio em 1954, com Jânio Quadros em 1961, com Fernando Collor em 1982 e com Dilma Rousseff desde o início do segundo mandato. Abstraídas tais exceções — além do Estado Novo e da ditadura militar —, quem sempre deu as cartas no Brasil republicano foi o inquilino do gabinete presidencial.

O presidencialismo imperial vigorou até mesmo entre setembro de 1961, quando o Congresso aprovou a instauração do regime parlamentarista para remover o veto dos chefes militares à posse do vice-presidente João Goulart, e janeiro de 1963, quando um plebiscito devolveu a Jango os poderes desmaiados. Formalmente, o país teve três primeiros-ministros em 17 meses. É até possível que Dilma lembre que um deles foi Tancredo Neves. Perderá dinheiro quem apostar que o neurônio solitário guarda na memória os nomes de Brochado da Rocha e Hermes Lima.

O tedioso velório da mulher condenada pelo povo à morte política é o derradeiro tapa na cara do país que ela quase destruiu. As delinquências que amparam juridicamente o impeachment são quase irrelevantes se confrontadas com as anotações em tons de cinza na alentada folha de desserviços à nação. A pior chefe de governo desde o Descobrimento conseguiu o aparentemente impossível: expandir a herança maldita que Lula legou.

O legado ampliado por Dilma inclui, entre incontáveis abjeções, o aparelhamento da máquina administrativa por liberticidas gatunos, a infestação de ladrões e ineptos disfarçados de ministros, a transformação de amigas quadrilheiras em servidoras da pátria, a entrega da chave do cofre a parceiros fora-da-lei, a inflação sem controle, o mundaréu de obras abandonadas, os 12 milhões de desempregados, a política externa da canalhice, o sistema de saúde em frangalhos, o sistema de ensino reduzido a usina de idiotas com diploma, a economia putrefata, a roubalheira institucionalizada e a agonia da Petrobras devastada pelo maior esquema corrupto de todos os tempos, fora o resto.

Dilma fez o que pôde para desonrar o cargo que ocupou e dinamitar os caminhos do futuro. É preciso abreviar os gemidos da alma penada, e anexá-la o quanto antes às más lembranças do passado. (Veja.com).



26 de julho de 2016

"DISCRIMINAÇÃO", "PRECONCEITO", E ESTUPIDEZ POLITICAMENTE CORRETA




O economista Thomas Sowell não poupa críticas às ideias politicamente corretas, geralmente absurdas e jamais testadas no mundo real:

Se houvesse uma disputa para ver qual é a ideia mais ignara da política atual, minha escolha seria aquela que afirma que, se não fosse o preconceito e a discriminação, todas as pessoas (homens e mulheres, negros e brancos, gays e heterossexuais, cristãos, judeus, muçulmanos, ateus, budistas etc.) seriam igualmente distribuídas em termos de renda, ocupação, posição em empresas e premiações recebidas.

Cruzadas políticas, impérios burocráticos, e lucrativas carreiras pessoais voltadas para a reclamação e exigência de mais "direitos" já foram erguidos tendo exclusivamente por base essa suposição, a qual praticamente nunca foi testada contra quaisquer fatos.

Peguemos o mais recente exemplo dessa obtusidade. Um artigodo The New York Times viu como um problema o fato de que mulheres estão extremamente sub-representadas no ranking mundial dos melhores jogadores de xadrez. Igualmente, vários artigos, reportagens de TV e lamúrias políticas já foram produzidos tendo por base uma suposta "sub-representação" de mulheres no Vale do Silício, algo visto como um grave problema que tem de ser urgentemente resolvido.

Por acaso há um exército de meninas que estão ávidas para jogar xadrez, mas que estão sendo negadas a esta oportunidade? Por acaso há um exército de mulheres com um Ph.D. em ciências computacionais pelo Massachusetts Institute of Technology e pelo Instituto de Tecnologia da Califórnia sendo friamente rejeitadas quando vão ao Vale do Silício se candidatar a um emprego?

Será que meninos e meninas não podem ter interesses distintos? Se as meninas tivessem o mesmo interesse em xadrez que os meninos, mas fossem banidas dos clubes de xadrez, aí sim haveria um argumento. Mas isso seria algo muito diferente do fato de que elas simplesmente não têm o mesmo interesse por xadrez que os meninos. Quanto aos rankings de xadrez, não se trata de algo subjetivo: eles se baseiam em quais jogadores (e suas respectivas pontuações) você já venceu e perdeu para.

Por acaso não se deve permitir que mulheres e homens tomem decisões diferentes em relação a como irão gastar seu tempo e viver suas vidas?

Jogar xadrez não é o único empreendimento que pode exigir uma grande parcela de tempo em sua vida, bem como um perseverante esforço, para se chegar ao topo. Se você quer se tornar um grande cientista, um sócio em uma grande firma de advocacia, ou o executivo-chefe de uma grande corporação, você muito dificilmente conseguirá tal façanha apenas trabalhando de 9 às 17h, tirando várias licenças para ter filhos e criá-los.

Mas tudo pode piorar.

Aplicar essa mesma e infundada suposição sobre "diferenças de representatividade" para diferentes grupos raciais e étnicos tornou-se hoje uma política lucrativa: ela gera várias e ruidosas reclamações e cruzadas políticas, além de milhões de dólares em processos judiciais acusando "discriminação" — tudo sem uma única evidência senão números que não se encaixam nas pressuposições dominantes.

E o fato é que você pode estudar inúmeros grupos, em vários países ao redor do mundo, hoje ou mesmo ao logo dos séculos da história, e não encontrará um único exemplo desses "resultados iguais" que possam ser utilizados como referência para estipular que "está havendo discriminação".

Eis aí um fenômeno que não possui confirmação histórica, um fenômeno que, não obstante uma ausência de qualquer exemplo prático, é hoje presumido como sendo a norma: igualdade de realizações, de diferentes grupos (de cor, etnia e gênero), em um dado período do tempo.

No entanto, o que mais temos hoje são grupos de interesse e movimentos sociais apresentando estatísticas — que são solenemente repercutidas pela mídia — alegando que, dado que os números de realização, premiação e representação ocupacional não são aproximadamente iguais para todos, isso seria uma prova de que alguém foi discriminatório com outro alguém

E isso, segundo o salto lógico realizado por esses ideólogos, seria uma comprovação de que os resultados seriam iguais para todos caso alguém não tratasse mal outra pessoa.

O problema, só para começar, é que mesmo algo tão simples e básico quanto diferenças de idade entre grupos pode arruinar qualquer pressuposição de resultados iguais.

Se cada porto-riquense que vive nos EUA tivesse uma renda idêntica à renda de cada nipo-americano de 20 anos de idade — e rendas idênticas também para todas as outras idades —, o nipo-americanos ainda assim teriam, em sua totalidade, uma renda média superior à dos porto-riquenses nos EUA. E seria assim porque a idade média dos nipo-americanos é muito maior que 20 anos de idade. Há muito mais nipo-americanos com mais de 20 anos de idade do que porto-riquenses. Se um grupo é formado por pessoas com mais anos de experiência de trabalho, então esse grupo normalmente ganha maiores salários.

A média de idade na Alemanha e no Japão é de mais de 40 anos, ao passo que a média de idade no Afeganistão e no Iêmen é de menos de 20 anos. Mesmo que as pessoas destes quatro países tivessem absolutamente o mesmo potencial intelectual, o mesmo histórico, a mesma cultura — e os países apresentassem rigorosamente as mesmas características geográficas —, o fato de que as pessoas de determinados países possuem 20 anos a mais de experiência do que as pessoas de outros países ainda seria o suficiente para fazer com que resultados econômicos e pessoais idênticos sejam virtualmente impossíveis.

Pessoas com 20 anos a mais de experiência de trabalho normalmente ganham maiores salários. E diferenças etárias são apenas uma das várias diferenças entre os grupos.

Mais ainda: uma igualdade geral de resultados jamais foi testemunhada, em qualquer período da história, até mesmo entre aqueles vários grupos que hoje são ajuntados e classificados como "brancos". Sendo assim, por que então as diferenças estatísticas entre negros e brancos, ou entre homens e mulheres, produzem afirmações tão dogmáticas — e geram tantas ações judiciais e trabalhistas por discriminação — sendo que a própria história mostra que sempre foi comum que diferentes grupos seguissem diferenciados padrões ocupacionais ou de comportamento?

Um dos motivos é que ações judiciais não necessitam de nada mais do que diferenças estatísticas para produzir vereditos, ou acordos fora de tribunais, no valor de vultosas somas monetárias. E o motivo de isso ocorrer é porque várias pessoas aceitam a infundada presunção de que há algo de estranho e sinistro quando diferentes pessoas, de diferentes cores, gêneros e opções sexuais, apresentam diferentes graus de êxito pessoal.

O desejo de intelectuais de criar alguma grande teoria que seja capaz de explicar padrões complexos por meio de algum simples e solitário fator produziu várias ideias que não resistem a nenhum escrutínio, mas que não obstante têm aceitação generalizada — e, algumas vezes, consequências catastróficas — em vários países ao redor do mundo.

A vida é, sem dúvida nenhuma, injusta. Mas isso não é o mesmo que dizer que as injustiças ocorreram exatamente em todos os lugares em que as estatísticas foram coletadas. As origens das desigualdades de resultados frequentemente remetem a diferentes ambientes familiares vividos na infância ou a diferentes arranjos geográficos e culturais para grupos e nações.

Essas diferenças entre nações, bem como as diferenças entre indivíduos e grupos, refletem o fato de que o mundo jamais apresentou condições equitativas para todas as pessoas em todos os lugares do mundo. O renomado historiador Fernand Braudel disse que "Em nenhuma sociedade, todas as regiões e todas as partes da população se desenvolveram de maneira uniforme e homogênea".

Por mais quanto tempo vamos continuar tratando como se fosse uma regra algo que não apenas nunca ocorreu na história do mundo, como também dificilmente virá a ocorrer? (IMB).



26 de julho de 2016
in orlando tambosi

TODOS CONTRA DILMA, MENOS LEWANDOWSKI


De José Nêumanne, no Estadão, comentando as estranhezas da República pós-Lula:

“Dilma aceita trâmite célere no Senado” – eis o título do texto de Fábio Fabrini e Gustavo Aguiar que ocupa o alto da pág. A11 do Estadão deste domingo, 17 de julho de 2016. A última notícia que eu tinha lido até então sobre a “celeridade” do julgamento do afastamento definitivo de Dilma Rousseff da Presidência da República dava conta de que o juiz supremo do processo, Ricardo Lewandowski, havia determinado que a votação em que dois terços do plenário do Senado poderão manter Michel Temer na chefia do governo federal até dezembro de 2017 não poderá ser realizada enquanto se disputar a Olimpíada no Rio de Janeiro.

Não conheço dispositivo constitucional ou da lei de 66 anos que preveja a jabuticaba amarga e podre decretada por Sua Excelência. Algo do gênero: “O julgamento de um presidente eleito pelo povo não pode coincidir com a realização de uma Olimpíada no País”. Lembro-me, sim, de que o diretor-geral do comitê organizador dos Jogos, Sidney Levi, disse que pediu a Temer para evitar essa coincidência, pois ela geraria uma “distração” maléfica na Nação. O que distrai quem, cara-pálida? Disse ele que o Comitê Olímpico Internacional (COI) também tem tal preocupação. Ou seja, nem Temer nem Dilma. Durante a Olimpíada do Rio, o governo será do COI? Santo Deus! Ao ler interferência de tal jaez nos negócios republicanos por um figurão que não pertence ao Legislativo, ao Executivo nem ao Judiciário, ocorreu-me concordar com ele num ponto: por que não reunir o Senado para julgar Dilma antes de se abrir o torneio?

Ficou, pois, sacramentado em minha ingênua cabeçorra que o julgamento estava previsto para 26 de agosto. Agora não mais, conforme a notícia do Estadão segundo a qual José Eduardo Martins Cardozo, procastinador-geral da República, concorda em fazer um acordo com a acusação para reduzir o total de testemunhas de defesa – que seriam mais 25 –, desde que a acusação aceitasse também fazê-lo. Acontece, segundo os repórteres, que todos os 81 senadores poderão inquirir as 50 testemunhas, o que adiaria a realização do julgamento para as calendas gregas. Ou melhor: para depois de 10 de novembro, quando se encerra o prazo para o Senado julgar. E, então, embora o processo continue, Dilma voltaria à Presidência.

Há algo mais preocupante na reportagem: “A equipe do ministro (leia-se Lewandowski) estuda o impeachment desde abril e está familiarizada com o processo. Em 10 de setembro, ele será substituído no processo pela ministra Cármen Lúcia. A transição poderia implicar algum atraso no processo ou mesmo mudanças no entendimento sobre a forma de conduzi-lo”. Ou seja: Lewandowski quer postergar a posse da vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) em seu lugar, a menos que ela aceite manter seu modus faciendi? Ou cogita ser mantido comandando o impeachment, mesmo com a sucessora presidindo o STF? Tenho razão ou estarei vendo chifre em cabeça de cavalo?

Antes de dirimir essa dúvida, caro leitor, reflita sobre qual seria o jeito de tocar o impeachment de Sua Excelência Mais Que Excelentíssima. Digamos que o presidente do Supremo esteja seguindo rigorosamente o precedente Collor, como ele e seus colegas de colegiado garantem. O impeachment de Collor foi aberto pela Câmara em 29 de setembro de 1992. E seu afastamento, decretado em 29 de dezembro, 91 dias depois. A saída de Collor era apoiada por praticamente toda a população – à diferença da atual. E foi o presidente do STF à época, Sydney Sanches, quem recusou na sessão de julgamento a renúncia do atual senador alagoano, considerando-a oportunista, pois seria apenas um jeitinho malandro para livrá-lo da inelegibilidade por oito anos depois do afastamento definitivo.

O impeachment de Dilma foi aberto por decisão de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), então presidente da Câmara, em 3 de dezembro de 2015. Se a votação final fosse mesmo (pelo visto, sê-lo-á muito depois) feita em 26 de agosto, ter-se-ão passado quase nove meses, uma gestação normal, ou seja, o triplo dos três meses e um dia do caso anterior. Terão sido 266 dias, mais do que três vezes os 91 dias do suplício do carcará sanguinolento.

Neste ínterim, o STF já desautorizou o rito do processo na Câmara, invadindo prerrogativa evidente de outro Poder republicano, pretensamente para adotar o precedente Collor. Autocraticamente, o presidente da Corte autorizou a convocação de 40 (!) testemunhas de defesa e atropelou decisão da Comissão Processante do Senado, atendendo ao defensor da presidente afastada, ao mandar fazer uma perícia por três técnicos da Casa de outra, feita anteriormente por 50 (!) peritos do Tribunal de Contas da União. Quando o garboso Cardozo exigiu que tal equipe fosse trocada, o presidente da Comissão, Raimundo Lira (PMDB-PB), e seu relator, Antonio Anastasia (PSDB-MG), na certa para evitar mais delongas com provável decisão favorável do Supremíssimo Juiz dos Juízes, atendeu à demanda. Só falta agora Lewandowski adiar a posse de Cármen Lúcia ou manter, mesmo com ela empossada no lugar dele, no comando do impeachment, não por merecimento, e sim por antiguidade.

Acompanhei pessoalmente as sessões da CPI do PC Farias, que levou ao impedimento de Collor, e ao processo propriamente dito, e escrevi um livro a respeito – A República na Lama, Geração Editorial, São Paulo, 1992. Testemunho que a Constituição foi seguida à risca naquele processo. E Sydney Sanches em momento nenhum exorbitou de sua função de presidente da sessão final no Senado. Prefiro deixar ao julgamento do leitor se, de fato, a atuação do atual presidente por mais 50 e poucos dias do STF de fato segue à risca a Constituição, a Lei do Impeachment e os regimentos internos da Câmara e do Senado. E não me digam os senadores que não foram avisados da hipótese de postergação sem troca de chefia, insinuada na reportagem do Estadão de domingo, aqui citada.

De fato, o caso Collor não é igual ao caso Dilma. A rejeição dele era quase unânime. A dela não é. Mas pode ser medida. Na Comissão de Impeachment da Câmara dos Deputados, o afastamento dela foi aprovado por 38 a 27 votos. No plenário a decisão foi tomada por mais de dois terços de 513 deputados (342): 367 a favor, 137 contra, 4 abstenções e 2 ausências. Na Comissão de Processamento do Senado, o sim teve 16 votos contra 5. Eram necessários 14. No plenário, a autorização de processar foi dada por 55 senadores contra 22, seis menos do necessário para impedi-la. Na eleição para presidente da Câmara, na semana passada, os três candidatos contra o impeachment – Marcelo Castro (PMDB-PI), Luiza Erundina (PSOL-SP) e Orlando Silva (PCdoB-SP)– tiveram 108 votos no primeiro turno: 21%, um quinto. Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Rogério Rosso (PSD-DF), da base de Temer, 455 (66%). Alguns eram do PT, do PDT e do PCdoB. E daí? Seriam suficientes para mudar o resultado?

Se Dilma tivesse humildade e o PT, juízo, as manchetes de dois dos maiores jornais brasileiros no domingo 17 de julho os fariam capitular. Segundo o Estadão “nos últimos meses, o real se valorizou mais de 20% e a Bovespa acumulou ganho de 28%, com perspectiva de manutenção da alta. Uma das medidas mais usadas para medir o risco de inadimplência, a taxa de CDS, caiu quase à metade do fim do ano passado para cá. Como consequência, fundos de investimento já avaliam a possibilidade de desembolsar cerca de US$ 50 bilhões no País, neste ano e no próximo”.

Pesquisa Datafolha constatou que 50% dos brasileiros preferem que Temer fique e 32% (menos de um terço, 33,33…%), que Dilma volte. Será mais do que Collor tinha em 1992? Sem dúvida. Mas é imperioso que Dilma tenha menos apoio do que Collor para ser mantida com mais seis votos no Senado ou com sua permanência antes do 181º dia sem a sentença que a defenestre definitivamente? E se o povo virar, se ela propuser eleição direta para presidente agora? Lula pede, o PT também. Mas, e o povo? Se o Datafolha estiver correto, 3%. Que tal?

Mas, e se Lewandowski conseguir afastar Cármen Lúcia do comando do julgamento do processo e autorizar o insaciável Cardozão a convocar tantas testemunhas quantas necessárias para Dilma ser reempossada na primeira quinzena de novembro? De quem nosso Primeiro Magistrado conseguirá apoio, caso queira mesmo impor mais essa vontade pessoal suprema, ao custo de quebradeira generalizada de empresas, mais milhões de desempregados e menos US$ 50 bilhões em investimentos estrangeiros no País? Vade retro!



26 de julho de 2016

O FRACASSO DA EUROPA NA TURQUIA: GOLPE DE ERDOGAN JÁ DURA 14 ANOS

Enquanto os governos ocidentais caem na conversa de que os militares turcos são a única ameaça à democracia, o sultão Erdogan vai corroendo as instituições e atropelando o Estado de Direito. Artigo de Rui Ramos no Observador:


O golpe de Estado de sexta-feira na Turquia aconteceu num regime que é um golpe de Estado permanente, há anos denunciado pela sua restrição das liberdades e perseguição das oposições”. Porque é que então tantos governos ocidentais se dispuseram a aceitar a mentira piedosa de que os militares insurrectos são a única ameaça à democracia na Turquia? Porque é que condenaram o golpe que durou 4 horas, em vez do golpe que dura há 14 anos?

Não se sabe o que os militares pretendiam. Mas deveria talvez ser óbvio que o maior perigo para a causa democrática no país vem, neste momento, de quem governa, porque é o presidente Recep Tayyip Erdogan quem de facto atropela o Estado de direito e inviabiliza a alternância pacífica no poder. No rescaldo do golpe militar, Erdogan precipitou uma orgia de retaliações, saneamentos e ameaças de morte contra milhares de juízes, militares e funcionários. Foi esse o verdadeiro golpe. Só pela força o reino de Erdogan poderá um dia ter fim: se já era verdade na sexta-feira, ainda é mais verdade agora.

Durante muito tempo, os governos europeus esforçaram-se o mais que puderam para acreditar que Erdogan, no poder há 14 anos, liderava uma espécie de versão islâmica dos partidos democrata-cristãos que dirigiram a integração europeia no pós-guerra. Foi assim que se dispuseram a aceitar a candidatura turca à UE em 2005. Mas Erdogan não é um Konrad Adenauer. Erdogan é o chefe de um dos movimentos islamistas que desde o fim do século XX disputam o poder aos militarismos nacionalistas que outrora dominaram o Médio Oriente. Em 1997, os militares derrubaram o primeiro governo islamista da Turquia. Erdogan esteve preso. A sua janela de oportunidade abriu-se quando a pressão europeia, numa época de crise financeira, obrigou as forças armadas a aceitar a vitória eleitoral dos islamistas em 2002. Erdogan soube cultivar as expectativas internacionais. Deu-se uns ares pró-europeus, fez-se reformista, e propôs-se pacificar os curdos. Pôde infiltrar o Estado para desmontar a única força secular na Turquia – os militares. No Egipto, entre 2012 e 2013, a Irmandade Muçulmana tentou seguir a mesma estratégia, mas as forças armadas, ainda coesas, reagiram. Na Turquia, os islamistas ganharam – com a bênção europeia e americana.

Há na Turquia muita gente que gostaria de viver numa democracia liberal. A Turquia não é só Erdogan. É também Orhan Pamuk, por exemplo (autor de um romance, Neve, que é uma introdução sugestiva à política do seu país). Mas neste momento, é Erdogan e não Pamuk quem manda. O seu regime aproxima-se, sem muita originalidade, do tipo de autocracia apurado por Putin na Rússia ou Chávez na Venezuela. Há eleições, mas reduzidas a plebiscitos; as perseguições políticas são legalmente maquilhadas por tribunais obedientes; e nunca faltam conspirações para justificar mais uma brutalidade do poder.

Porque é que os governos ocidentais levaram tanto tempo a reconhecer que a onça não era um gato doméstico? Não apenas porque na década de 1990 acreditaram que a globalização significaria a ocidentalização do mundo, mas também porque a Turquia — uma população jovem de 80 milhões de habitantes, uma das 20 maiores economias do mundo, com altas taxas de crescimento, e o maior exército da NATO depois dos EUA –, é demasiado importante para ser afrontada por uma Europa envelhecida, desarmada e afligida pelas migrações e terrorismo do Médio Oriente. O novo sultão não precisa de cavalaria para ameaçar Viena: basta-lhe deixar passar mais migrantes, como no ano passado. Em Novembro, a UE aceitou fechar os olhos ao autoritarismo de Erdogan, desde que ele guardasse as fronteiras que a UE já não é capaz de guardar. “Esqueceram-se de todos os seus valores”, comentou Orhan Pamuk. Não, não se esqueceram: simplesmente, já não têm força para os lembrar.



26 de julho de 2016
in orlando tambosi

BOLSONARO É A MOSCA QUE POUSOU NA SOPA DO PT...

BOLSONARO É A MOSCA QUE POUSOU NA SOPA DO PT


26 de julho de 2016
postado por m.americo

ENQUANTO A ESQUERDA CONTINUAR PROTEGENDO O TERRORISMO ISLÂMICO, TRUMP CONTINUARÁ CRESCENDO

Candidato republicano aparece com uma larga vantagem na frente de Hillary Clinton em recente pesquisa

Depois de confirmada a candidatura, Donald Trump cresceu nas pesquisas. E muito. 
Com 44%, segundo a medição da CNN, deixou Hillary Clinton 5% atrás
Ao se considerar que se trata de um veículo notadamente democrata, fica a suspeita de que a margem de votos em benefício do candidato republicano pode ser bem maior.

A imprensa vem destacando os efeitos do longo discurso feito por Trump na convenção republicana, bem recebido por três em cada quatro espectadores. 
Mas todos os recentes atentados terroristas protagonizados pelo Estado Islâmico – ou imigrantes que juraram lealdade ao grupo – devem ter influenciado na decisão. 
Mais ainda, pesa o corpo mole feito pela esquerda a respeito do tema, seja nos Estados Unidos ou Europa, sempre buscando direcionar as tragédias a pautas de interesse próprio, como o controle de armas.

Enquanto Barack Obama não tomar uma atitude contundente contra o terrorismo islâmico, Donald Trump caminhará livremente na direção da Casa Branca. 
E cabe até discussão sobre se isso de fato é ruim, ou há muito exagero da imprensa envolvido.

26 de julho de 2016
implicante

DEPOIS DA PETROBRAS, MINISTÉRIO PÚBLICO E TÉCNICOS DO TCU AGORA INVESTIGAM O BNDES

Segundo o que corre nos bastidores, a coisa é grande.

Porto de Mariel, em Cuba: obra controversa que foi financiada pelo BNDES.

A Operação Lava Jato, maior investigação já realizada em toda a história do país, também é chamada de “Petrolão”, já que seu foco inicial foram os casos de corrupção na referida estatal. Conforme as coisas foram progredindo, mais e mais empresas apareceram na alça de mira e chegou-se ao ponto atual, de podridão generalizada.

E agora a coisa tende a ficar ainda mais severa.

Isso porque, segundo informa a coluna Painel (FSP), investigadores do MP e técnicos do TCU estão há meses esquadrinhando documentos do Banco de Desenvolvimento. Evidentemente, os contratos no exterior estão na lista.

E mais: o atual governo agora dá LIVRE ACESSO à investigação.

Aguardemos.

Leia também: BNDES financiou mais em obras no exterior do que dentro do Brasil


26 de julho de 2016
implicante

GRUPO TERRORISTA ASSUME ASSASSINATO DE PADRE NA FRANÇA

TERRORISTAS INVADEM IGREJA DURANTE MISSA E MATAM O PADRE

POLÍCIA MATOU DOIS HOMENS ARMADOS QUE FAZIAM REFÉNS EM IGREJA NA NORMANDIA (FOTO: REPRODUÇÃO/TWITTER MOMENTS)


O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) assumiu a autoria do ataque a uma igreja católica de Saint-Etienne-du-Rouvray, na Normandia, nesta terça-feira, 26, segundo informações do SITE Intelligence, que observa a ação de radicalizados na internet. Os extremistas teriam informado por meio de um comunicado emitido por sua agência de notícias, Amaq, que dois "soldados" do EI lideraram o atentado. "Eles realizaram a operação em resposta ao pedido para alvejar os países da coalizão", disse o grupo em referência às nações que combatem os jihadistas no Iraque e na Síria.

O presidente da França, François Hollande, foi até Saint-Etienne-du-Rouvray e afirmou no começo da manhã acreditar que o EI estaria por trás do ataque. Dois homens usando armas brancas entraram na igreja nesta terça-feira, fizeram diversos reféns e mataram um deles, um padre.

Segundo Hollande, os dois agressores - que foram mortos pela polícia - haviam declarado lealdade ao EI. Além do padre, entre os reféns estavam duas freiras e dois fiéis, de acordo com a emissora BFM TV.

A ação dos criminosos ocorreu entre 9h e 9h30 (4h e 4h30 em Brasília). A seção antiterrorista da promotoria de Paris assumiu a investigação do ataque. O Ministério Público determinou que a Subdireção Antiterrorista (SDAT) e a direção-geral da Segurança Interior (DGSI) assumam as investigações do caso, afirmou a Promotoria em comunicado.

Imagens de televisão mostraram que a polícia bloqueou rodovias de acesso à igreja e paramédicos foram vistos puxando macas de ambulâncias. Um porta-voz do Ministério do Interior afirmou à BFM TV que um ferido está "entre a vida e a morte".

Hollande deve se reunir com o ministro do Interior francês, Bernard Cazeneuve, informou o porta-voz Pierre-Henry Brandet. O estado de emergência contunia em vigor no país, lembrou Hollande.

Igreja. O Vaticano condenou o “assassinato bárbaro” do padre e disse que o papa Francisco está horrorizado com a notícia. “Estamos particularmente chocados em razão dessa violência horrível que aconteceu em uma igreja, na qual o amor de Deus é anunciado”, disse o porta-voz da Santa Sé, Federido Lombardi.

Ele disse que o pontífice está sentindo “a dor e o horror dessa violência absurda” e “condena da forma mais radical qualquer forma de ódio”.

O ato é o mais recente em uma série de atentados na Europa. Na França, o ataque acontece 12 dias após um tunisiano matar 84 pessoas com um caminhão em Nice, em uma ação cuja autoria tambémn foi reivindicada pelo grupo jihadista Estado Islâmico.



26 de julho de 2016
postado por m.americo

DELATOR: PT EXIGIU PROPINA DE EMPREITEIRA POR OBRA ATÉ NA VENEZUELA

EMPREITEIRA PAGOU AO PT POR OBRA FINANCIADA PELO BNDES
FLÁVIO GOMES MACHADO FILHO, DA ANDRADE GUTIERREZ, APONTA ACERTO DE VANTAGEM INDEVIDA SOBRE OBRA DA EMPREITEIRA NA VENEZUELA (FOTO: REPRODUÇÃO)


Um dos delatores da Andrade Gutierrez na Operação Lava Jato, o executivo Flávio Gomes Machado Filho, relatou em quase 30 minutos de depoimento ao juiz federal Sérgio Moro que a empreiteira pagou propina ao PT sobre obras na Venezuela financiadas pelo BNDES. O empresário declarou que o pagamento foi feito por meio de ‘doações oficiais’.

Os valores, segundo Machado, estariam dentro de uma exigência de 1% de propina feita em 2008 pelo então presidente do PT, Ricardo Berzoini.

A imposição de Berzoini, segundo o delator contou a Moro, ocorreu durante reunião que teria tido também a presença do tesoureiro do PT à época, Paulo Ferreira, de seu sucessor João Vaccari Neto e do então presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo.

“Teve uma outra participação também que eu fui envolvido, também nada a ver com Petrobrás, um assunto ligado a um financiamento no exterior, uma obra na Venezuela, que quando começou a liberação financeira do BNDES me solicitaram também dentro deste acordo. Tudo isso eu voltava para dentro da empresa. Eu era demandado pelo João Vaccari, eu voltava para dentro da empresa, porque eu não tinha autonomia para tomar decisão nenhuma nesse sentido. No caso do BNDES foi pago, referente ao financiamento que correspondia a 35% do valor total do contrato.”

Flávio Machado declarou que a Andrade Gutierrez pagou propina também sobre obras da Eletronuclear. “No caso específico, da Venezuela, do BNDES, e da Eletronuclear, foram feitos pagamentos através de doações oficiais. E, no caso específico da Eletronuclear, foi pago não o solicitado 1%, que segundo o diretor da área específica não teria como fazê-lo. Isso foi feito com 0,5%.”

“O que acontecia na verdade é que eu não tinha nenhum tipo de controle de nenhuma ação. Era uma situação, seguinte: nós tomávamos uma decisão na empresa, capitaneada pelo dr Otávio Azevedo, no sentido de ‘vamos dar uma ajuda ao Partido dos Trabalhadores, no valor x’, ou qualquer outro partido. Não tinha nenhuma regra preestabelecida, nenhum controle. Eu recebia já uma situação concluída, definida que vamos fazer uma ajuda tal. Eu levava a demanda para o Otávio e eventualmente depois voltava, recebia de volta e se fazia a operacionalização através de doação oficial para o Partido dos Trabalhadores.”

O executivo afirmou que ‘era demandado por diversos políticos, partidos, principalmente em épocas de campanha, mas não era exclusividade’.

“Eventualmente, políticos, como têm bases em outros Estados, procuravam outros executivos da Andrade em outras situações”, disse.



26 de julho de 2016
diário do poder

COMO FUNCIONA A FÁBRICA DE MENTIRAS

26 DE JULHO DE 2016


POSTADO POR M.AMERICO

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