O governador de Minas Gerais está a cada dia mais próximo do esgoto. Não bastassem as denúncias escabrosas envolvendo Fernando Pimentel e a mulher Carolina Oliveira na operação Acrônimo, desencadeada pela Polícia Federal, mais indícios de malfeitos surgem sobre o governador.
Os investigadores fazem o cerco numa suposta atuação da Secretaria de Aviação Civil junto com a JHSF para construir o aeroporto Catarina, na cidade paulista de São Roque, atendendo pedido de Fernando Pimentel.
Curiosamente, no último pleito presidencial o enfrentamento político tinha como foco um outro aeroporto, o de Cláudio, construído pelo governo de Aécio Neves em imóvel de propriedade de um tio do senador mineiro.
Curiosamente, no último pleito presidencial o enfrentamento político tinha como foco um outro aeroporto, o de Cláudio, construído pelo governo de Aécio Neves em imóvel de propriedade de um tio do senador mineiro.
Enquanto o comitê de campanha de Aécio Neves se desdobrava para explicar aos eleitores que nada de ilegal havia na construção do aeroporto de Cláudio, Fernando Pimentel agia para que a Secretaria de Aviação Civil entregasse para a JHSF a construção do aeroporto Catarina, no interior paulista.
A força tarefa da operação Acrônimo está querendo saber quem na Secretaria de Aviação Civil ajudou Fernando Pimentel na operação Catarina. Foi na delação de Benedito de Oliveira, o amigo de todas as horas e lugares do casal Pimentel, que surgiu essa nova face da Acrônimo. Bené já havia oferecido material substancioso sobre a movimentação do ex-ministro de Dilma nos financiamentos do BNDES às empreiteiras envolvidas nas negociatas da operação Lava Jato.
A denúncia oferecida pela Vice-Procuradoria Geral da República contra Fernando Pimentel é um verdadeiro passeio pela legislação penal, como corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O atual governador mineiro nega veementemente as malfeitorias, mas o material e o depoimento ofertados por Benedito de Oliveira são comprometedores e nada republicanos.
Pesa, ainda, contra o casal que ocupa o Palácio das Mangabeiras um fato pra lá de conflituoso: as faturas do cartão de crédito da madame e suas viagens turísticas foram pagas pela sócia da agência Pepper, Danielle Fonteles, e pelo amigo (olha ele aqui de novo) Benedito de Oliveira. Convém salientar que a empresária Danielle Fonteles está negociando sua colaboração e possivelmente novos fatos aparecerão no cenário nacional.
Em delação premiada e já homologada judicialmente, Bené acusa Fernando Pimentel, ex-ministro de Dilma Rousseff, de ter recebido ilegalmente 14,5 milhões de reais das empreiteiras Odebrecht e OAS. Além, é claro, do imbróglio do caso CAOA e a propina de 2 milhões de reais, segundo ainda Benedito de Oliveira. A defesa do atual governador mineiro nega as afirmações do delator. Isso não é tudo.
Na justiça eleitoral corre um processo sobre os gastos de campanha de Fernando Pimentel para o governo de Minas Gerais.
Os números são assustadores, pelo volume e pela origem – como dizer? – suspeita.
Confirmadas as denúncias contra Fernando Pimentel o efeito será devastador, pois estarão no mesmo barco a presidente afastada e alguns dirigentes do BNDES, estes na época em que Pimentel estava como titular do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Os números são assustadores, pelo volume e pela origem – como dizer? – suspeita.
Confirmadas as denúncias contra Fernando Pimentel o efeito será devastador, pois estarão no mesmo barco a presidente afastada e alguns dirigentes do BNDES, estes na época em que Pimentel estava como titular do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Antigos processos, dos tempos de prefeito de Belo Horizonte, assombram o atual governador mineiro.
O prazo de validade de Pimentel está se esgotando.
Nilson Borges Filho
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