DELATOR AFIRMA QUE MERCADO SABIA DO ROUBO NA PETROBRAS
Elton Negrão de Azevedo Júnior, outro ex-executivo da empreiteira Andrade Gutierrez que prestou depoiumento ao juiz Sérgio Moro, nesta segunda-feira (25), afirmou que todo o mercado da construção civil sabia das propinas pagas para o fechamento de negócios junto à Petrobras. Ele é acusado dos crimes de organização criminosa, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e chegou a ser preso na 14ª fase da Operação Lava Jato, mas foi solto em fevereiro deste ano, após fechar um acordo de delação premiada.
O ex-executivo respondeu assim a indagação sobre se que ele sabia do pagamento de propinas pela Andrade Gutierrez para obter contratos com a Petrobras. "Tinha conhecimento sim, o mercado todo tinha. Eu não sabia como, quando, quem, quanto, de que forma conseguia o dinheiro. Isso eu não sei dizer", afirmou.
Sobre o cartel formado pelas maiores empreiteiras do País para combinar preços e fraudar licitações na Petrobras, ele disse que as empresas podiam até escolher onde e como queriam atuar. "Como a quantidade de obras que tinha era muito superior às empresas que estavam ali para fazer, tinha condição de colocar até primeira prioridade, segunda prioridade, terceira prioridade, porque as empresas não tinham condição de fazer", explicou.
26 de julho de 2016
diário do poder
Elton Negrão de Azevedo Júnior, outro ex-executivo da empreiteira Andrade Gutierrez que prestou depoiumento ao juiz Sérgio Moro, nesta segunda-feira (25), afirmou que todo o mercado da construção civil sabia das propinas pagas para o fechamento de negócios junto à Petrobras. Ele é acusado dos crimes de organização criminosa, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e chegou a ser preso na 14ª fase da Operação Lava Jato, mas foi solto em fevereiro deste ano, após fechar um acordo de delação premiada.
O ex-executivo respondeu assim a indagação sobre se que ele sabia do pagamento de propinas pela Andrade Gutierrez para obter contratos com a Petrobras. "Tinha conhecimento sim, o mercado todo tinha. Eu não sabia como, quando, quem, quanto, de que forma conseguia o dinheiro. Isso eu não sei dizer", afirmou.
Sobre o cartel formado pelas maiores empreiteiras do País para combinar preços e fraudar licitações na Petrobras, ele disse que as empresas podiam até escolher onde e como queriam atuar. "Como a quantidade de obras que tinha era muito superior às empresas que estavam ali para fazer, tinha condição de colocar até primeira prioridade, segunda prioridade, terceira prioridade, porque as empresas não tinham condição de fazer", explicou.
26 de julho de 2016
diário do poder
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