"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 8 de fevereiro de 2014

PIZZOLATO TERIA DOSSIÊ QUE RESPINGARIA EM ALGUNS POLÍTICOS

 




Condenado no processo do mensalão, Henrique Pizzolato foi, muitas vezes, um petista com atuação no bastidor, apadrinhado pelos colegas que viviam sob os holofotes.
A posição de coadjuvante foi mantida diante de uma fracassada campanha ao governo do Paraná em 1990, quando obteve menos de 5% dos votos.
Foi diretor da Previ, bilionário fundo de previdência do Banco do Brasil, mas foi com escândalos em sua diretoria no banco e o mensalão que seu nome passou a ganhar destaque na imprensa.
 
Atrás das grades, depois de dois meses e meio foragido, Pizzolato, de 61 anos, apega-se a um dossiê que, segundo amigos, poderia respingar em alguns políticos. Ninguém revela quem.
O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou Pizzolato por entender que ele autorizou a liberação de R$ 73 milhões da Visa Net para a DNA Propaganda, de Marcos Valério, sem garantias dos serviços contratados. Ele teria recebido cerca de R$ 300 mil em espécie.
 
Na época, ele comprou um apartamento por aproximadamente R$ 400 mil em Copacabana. O ex-diretor disse que jamais embolsou o dinheiro e que não chegou a abrir o pacote, entregue no mesmo dia que recebeu a um emissário do PT, onde o recurso estava.

Essa operação, dizem amigos de Pizzolatto, teria ocorrido em março de 2004, quando os petistas do Rio preparavam-se para as eleições municipais. Mas o nome do emissário nunca foi revelado.
 
LIGADO A GUSHINKEN

Funcionário de carreira do Banco do Brasil, Pizzolato chegou à diretoria de marketing da instituição em 2004, após ajudar na arrecadação para campanha presidencial de Lula em 2002. Era ligado ao secretário de Comunicação, o ex-ministro Luiz Gushiken, morto em setembro de 2013 e inocentado pelo Supremo.

Foi na conta de Gushiken e do ex-presidente do BB Cássio Casseb que Pizzolato pôs a culpa pela antecipação de pagamentos feitos pela Visa Net à DNA Propaganda, que teriam abastecido o esquema do mensalão. Embora a nota técnica com a autorização para a antecipação desses pagamentos tenha sua assinatura, ele alegou que consultou Casseb e Gushiken antes de assiná-la. Em depoimento na CPI dos Correios em dezembro de 2005, Pizzolato disse que foi um “inocente útil” do PT.

A verdade é que o ex-diretor nutria uma mágoa pelo partido que ajudou a fundar no Paraná. Sentia-se esquecido pelos companheiros, ofuscado por outras figuras envolvidas no escândalo, como o ex-ministro José Dirceu e o ex-deputado José Genoino. Ao fim de seu depoimento à CPI, sua mulher, Andréa Haas, irritada, ameaçou:

— O PT vai pagar o que fez com ele.

Andréa não engoliu a falta de apoio ao marido e tentou fazê-lo pedir a desfiliação. Os amigos demoveram Pizzolato da ideia. O sentimento de mágoa é potencializado ao ver que petistas mais conhecidos recebendo doações para pagar suas multas. A que foi imposta por Pizzolato foi a maior entre todos eles: R$ 1,3 milhão (ainda sem correção).

COM VALÉRIO

O nome de Pizzolato veio à tona no escândalo do mensalão quando, em junho de 2005, a ex-secretária Fernanda Karina Somaggio o mencionou em depoimento ao Conselho de Ética.
Ela disse que o então diretor mantinha um relacionamento estreito com Valério.
Desgastado com o mensalão, Pizzolato se antecipou à decisão já tomada pelo governo de substituí-lo e apresentou seu pedido de aposentadoria em julho de 2005.

Pizzolato teve passagem turbulenta pelo BB no governo Lula. Em 2004, a instituição patrocinou um show da dupla sertaneja Zezé di Camargo & Luciano que arrecadou recursos para construção da nova sede do PT, ideia que acabou sendo abortada. O patrocínio de R$ 40 mil foi usado para compra de ingressos distribuídos a clientes do banco.

— Já comemos torresmo com muito mais cabelo — disse ele, ao desdenhar da polêmica.

O dinheiro foi devolvido com a divulgação do episódio, mas a imagem de Pizzolato ficou abalada. Muitos pediram a cabeça do diretor, mas ele não caiu porque tinha o apoio de Dirceu. Agora, a ajuda já não vem do ex-ministro, mas de amigos menos conhecidos:

— Vamos ter que pensar no que ajudar — afirmou Alexandre Teixeira, amigo do ex-diretor do BB, ao saber da prisão.

08 de fevereiro de 2014
Juliana Castro, O Globo

GOVERNO DE CUBA JÁ COMEÇOU A PERSEGUIR A FAMÍLIA DA DRA. RAMONA


O governo cubano já está tomando providências para se vingar do ato corajoso da médica cubana. Segundo relato da Dra. Ramona à imprensa brasileira, uma irmã dela foi despejada da casa aonde morava, lá em Cuba, pela polícia e por membros do Partido Comunista, já que o imóvel pertence ao Estado.
Sua filha, no entanto, mora em outro lugar. Está se formando em Medicina, e tem recebido visitas diárias de membros do governo cubano, que lhe perguntam sempre a mesma coisa: – você sabia que sua mãe iria desertar do programa brasileiro?
É uma pressão psicológica bem típica de países ditatoriais.

QUANDO O HUMOR DESENHA A REALIDADE


 
Foto
 
08 de fevereiro de 2014


 

REMOVIDA A DELEGADA FEDERAL QUE INVESTIGAVA ENVOLVIMENTO DE LULA COM O MENSALÃO

 

Responsável pelo inquérito que investiga a suposta participação do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva no esquema do mensalão, a delegada Andrea Pinho foi removida do cargo na sexta-feira, 7. O inquérito que tem Lula como alvo será tocado por outro delegado, ainda não designado que pode pedir novas diligências ou o arquivamento do caso.

Pinho, que era delegada substituta da delegacia de crimes financeiros, foi transferida para a divisão de desvio de recursos públicos. Ela passará a despachar na sede da Polícia Federal em Brasília, mesmo prédio onde trabalha o diretor-geral, Leandro Daiello, que assina sua remoção, e não mais na superintendência da Polícia Federal no DF.

A delegada foi responsável pela Operação Miqueias que desarticulou um esquema de desvio de recursos de fundos de previdência municipais em vários Estados. Novata, Pinho foi escalada para tocar a operação de maior visibilidade no segundo semestre do ano passado, o que foi interpretado por colegas na PF como uma forma de lhe dar atribuições em meio às investigações sobre o ex-presidente Lula.

O inquérito sobre Lula foi aberto a partir de um novo depoimento prestado pelo operador financeiro do mensalão, o publicitário Marcos Valério, que implicou o ex-presidente e outros petistas.
Revelado com exclusividade pelo jornal O Estado de S.Paulo, no depoimento Valério afirmou que Lula tinha conhecimento do esquema que resultou na condenação de 25 pessoas, entre elas José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil do governo Lula, Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT, José Genoíno, ex-presidente do PT e João Paulo Cunha, ex-presidente da Câmara pelo PT. O inquérito tramite sob sigilo.

(enviado pelo comentarista PC)

08 de fevereiro de 2014
O Estadão

FÁBIO RAPOSO, O BLACK BLOC JÁ PEDIU PENICO


E apareceu o primeiro envolvido e inocente útil no caso do rojão que acertou o cinegrafista da Band.

Fabio Raposo, foi o primeiro Black Bosta macho pra caraleo com a cara encoberta a aparecer para pedir penico.

O cara mesmo parecendo um pateta chapado, ou um cagão gaguejante disse que não tinha a intenção de ferir ninguém quando passou o rojão para o outro delinquente acender e acabar dando no que deu.

O que pensa um cretino quando acende um artefato explosivo no meio de uma multidão? Que ninguém vai se machucar? Se aceitarem essa desculpa é melhor dar um prêmio para o meliante e um ministério no governo Dilmarionett. E a família do ferido que se phoda.

Ahhhh!!! mas ele afirmou que o artefato não era dele, que havia achado no chão, alguém com bom senso crê nisso?

É óbvio que alguém ira se ferir, mas, acontece que dessa vez não foi um truculento, ditador, mal preparado, prepotente, violento e burro policial militar, foi um membro da imprensa amestrada que trabalha apenas mostrando as atitudes dos PMs, e o romantismo de jovenzinhos emaconhados que vão às ruas para fazer o serviço sujo da esquerda festiva da Pocilga.

Quem assistiu a entrevista percebeu o quanto o "Black Bloc" está com o cu na mão, ele sabe que se o cinegrafista morrer ele entra como co autor do crime. E a cara de bobinho gaguejante não vai livrar o rabinho tratado a Toddynho e leite de peras da cana braba.

O verdadeiro culpado não foi identificado e muito provavelmente irá ficar escondido rezando para não ser encontrado, e o bobão cheio de tatuagens caiu na própria burrice, vai pagar o pato sozinho. Tatuagem é uma marca permanente que identifica qualquer pessoa, e esse se phodeu por conta delas. Otário!!!

E o mais bizarro nisso tudo é ver a toda poderosa Rede Globo em tempo integral tentando livrar o próprio rabo desse angu. A redação da emissora deve ser uma pocilga vermelha e a ordem por lá é mostrar a truculência da polícia em nome da próxima eleição e com isso não perder o patrocínio estatal que rende uma baba em grana pública para comprar as penas de jornalistas vagabundos que trabalham para a manutenção de uma ditadura do proletariado neste país.

Agora temos a família do cinegrafista em momento de angustia e incerteza, a polícia tentando fazer o trabalho em identificar o bandido que atentou contra mais uma vida, a Rede Globo passando o pano para o jornaleiro vagabundo que berrou aos quatro ventos TER VISTO a PM jogar o artefato no colega, e a família do rebeldinho sem causa tendo que gastar uma puta baba para livrar a cara do rebento burro e arruaceiro que deveria estar estudando e não servindo de massa de manobra para partido político que mais parece uma quadrilha.

E o jornaleiro Bernardo Menezes, se tivesse um mínimo de vergonha na cara e de hombridade pediria demissão, pois mostrou que sua imparcialidade ou tem preço, ou tem ideologia, e isso é péssimo para a liberdade de imprensa.
E em um país minimamente sério esse cidadão iria sentir o peso da lei por ter veiculado uma notícia tendenciosa que poderia incitar a opinião pública contra a PM e acabar em mais conflitos ou até em mortes.
 
A irresponsabilidade que campeia nas redações dos jornais deste país são perigosas demais para a manutenção da democracia. E tem gente que ainda berra contra a ditadura militar, vivemos em um regime de excessão, onde o cidadão desarmado fica entre o estado bandido e os bandidos própriamente ditos, estejam eles de chinelos ou gravatas.

E quando a população ordeira e cansada de tanta impunidade resolve tomar a justiça nas próprias mãos, começa a ladainha politicamente correta em dizer que essas atitudes são um perigo para a sociedade. Mas...acusar em tempo integral a polícia de atitudes que ela não comete, ou fazer jornalismo rasteiro para agradar os poderosos são um perigo para quem então?

E o sindicato dos jornaleiro vendidos ao governo já estava preparando uma churrascada para comemorar a naba que a polícia iria levar, agora estão como vagabundos que são com o rabos entre as pernas focando novamente em atirar pedras em Rachel Sheherazade que foi o que sobrou para que essa cambada destile a própria mediocridade e agrade com fidelidade canina aos donos de suas penas corações e mentes.. 
Pobre Brasil!!!! 

Em tempo: Acabo de assistir na Grobonius que o jovenzinho cagão e gaguejante já tem DUAS passagens pela polícia no ano passado pelos crimes de ameaça e depredação.
Um anjinho paparicado por papais permissivos e babacas que acabam criando um traste para a sociedade. 

CANA NO VAGABUNDO!!!

E digo mais, as imagens da tentativa de homicídio só vieram à público porque um jornalista de veículo estrangeiro divulgou para o mundo. Pois, se fosse um jornaleiro Brasuca as imagens iriam sumir e a polícia levaria no rabo. Então meus caros, muito cuidado com tudo o que lemos na imprensa a verdade deles nem sempre é a verdadeira.
 
08 de fevereiro de 2014
omascate

A CADENTE ESTRELA VERMELHA CHAMADA PETRALHA

FRAQUINHO, SEM DISCURSO E FUGINDO DA IMPRENSA, LULA VAI SE TRANSFORMANDO NUM ESPANTALHO. É O PRENÚNCIO DO APAGÃO DO PT.
 
Pelo conteúdo do discurso de Lula em evento político na cidade de Ribeirão Preto (SP), nota-se que se desenha o apagão do PT nestas eleições presidenciais. Sem falar no evidente desgaste natural de uma dédada no poder, restará ao PT apelar para a luta de classes e o assassinato de reputações por meio de dossiês fajutos e pelo serviço de bastidores que boa parte do aparelho judiciário aparelhado pela turma do direito achado na rua presta ao partido.
 
Prova disso é que continua sendo negado ao Governo do Estado de São Paulo o acesso aos autos do rumoroso processo de suposto cartel dos trens. Todas as notícias são liberadas à conta-gotas para os jornalistas serviçais do PT. Ninguém dá a mínima para essas matérias. Servirão apenas para reunir recortes de jornais e trechos de reportagens de TV para serem veiculados nos programas eleitorais petistas. É mais do mesmo, ou seja, o assassinato de reputações com a conivência criminosa da grande imprensa!
 
Golpeado pelo câncer quando beira os 70 anos de idade, Lula está longe de ser aquele palanqueiro que fomentava a agitação. Uma coisa é estar na oposição atirando pedras sem ter de mostrar qualquer serviço; outra é justificar mais de uma década no poder ser ter realizado uma mínima obra de infra-estrutura de vulto. 
 
O realinhamento dos planetas coincidindo com uma possível e milimétrica alteração no eixo da Terra e explosões solares violentas, porém normais, têm tudo para enxugar os reservatórios de água das usinas de energia elétrica.
 
Note-se que a infra-estrutura energética é ainda aquela construída pelos governos militares destinada a suprir a demanda de um Brasil com cerca de 90 milhões de habitantes. Este número atualmente chega a 200 milhões.
Some-se a isto o fato do barateamento de eletrodomésticos pela produção em escala global e se poderá concluir, sem qualquer dúvida, que os próximos meses até as eleições serão dramáticos com a falta d’água e o racionamento de energia.
Não se trata de torcer pelo pior. Entretanto, esta é a realidade nua e crua.
Lula e seus sequazes vão ficando cada vez mais ridículos quando atribuem aos governos militares e ao de FHC, todas as mazelas que castigam a Nação. Os militares chegaram ao poder faz 50 anos! FHC já está aposentado. Seu governo terminou há mais de uma década.
 
Basta fazer uma comparação entre a situação do Brasil em termos de energia, transporte, comunicações, segurança pública, educação e saúde e estabilidade econômica durante os governos militares e de Fernando Henrique.
 
Sem falar na corrupção, na queda de ministros em série por roubalheiras; na tentativa, via mensalão com a compra de votos no Congresso, visando a transformação do Brasil numa republiqueta comunista, de viés cubano e venezuelano.
Sem falar na escandalosa importação dos médicos cubanos em sistema de escravidão e fazendo a Polícia Federal de capitão do mato, como ficou evidenciado na deserção da médica cubana Ramona Rodriguez que teve de refugiar-se na liderança do Partido Democratas na Câmara Federal.
 
Tem tanta coisa para comparar que rende um livro e tanto! Por tudo isso, Lula, o falastrão de Garanhuns, que eu mesmo quando militava na imprensa diária o entrevistei em várias ocasiões aqui em Florianópolis, se reduz a uma espécie de águia cansada e desasada.
 
Na verdade, um fantasma político que hoje em dia se esconde dos jornalistas de forma vergonhosamente obstinada. Fala apenas por intermédio de seus ventríloquos que patrulham as redações ou então editam blogs regiamente financiados pelas estatais, como a Petrobras, já falida; Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil.
 
Lula está encerrando a sua carreira de forma melancólica, porquanto evoca um discurso extemporâneo que não faz mais qualquer sentido. O tempo passou na janela e só Lula não viu.
 
Têm razão os candidatos presidenciais Aécio Neves e Eduardo Campos quando afirmam que o ciclo do PT já acabou. Cada vez que Lula, Dilma e seus sequazes abrem a boca se confirma o diagnóstico dos dois candidatos oposicionistas. 
O Brasil não pode continuar dando voo de galinha. Ainda mais galinha vermelha. Tchau Lula! Tchau, petralhas.
 
08 de fevereiro de 2014
Reynaldo Rocha

TEMPOS PETRALHAS DE BARBÁRIE!

O GOVERNO QUE LEVA A DESGRAÇA ONDE FOR POSSÍVEL: REPORTAGEM-BOMBA DA REVISTA 'VEJA' ARRASA! A BARBÁRIE INSTALADA PELO GOVERNO DO PT QUE DESTRÓI O BRASIL E AS REVELAÇÕES DA MÉDICA CUBANA SOBRE O REGIME DE ESCRAVIDÃO QUE TEM APOIO DE LULA E SEUS SEQUAZES!

 
A reportagem-bomba da revista Veja supre mais uma vez a ausência de informação  verdadeira. A grande mídia continua patinando na narração e interpretação dos fatos com base nos ditames do pensamento politicamente correto.
O título de capa divide o Brasil em dois países: o Brasil da Copa e da Olimpíada, o Brasil potência, segundo marketing mentiroso e irresponsável do desgoverno do PT; e o Brasil verdadeiro, da barbárie.
Veja parte do funesto episódio em que um adolescente de 15 anos de idade acusado de roubos foi preso num com a trava de bicicleta a um post na orla carioca.
A revista recoloca as coisas no seu devido lugar e pratica o jornalismo de verdade e não se ajoelha ante o PT e o Foro de São Paulo, dizendo o que deve ser dito: “A volta dos “justiceiros”, criminosos impunes, colapso no transporte, caos aéreo e apagões”.
E indaga: “Onde está o Brasil equilibrado, rico em petróleo, educado e viável que só o governo enxerga?”
Mas essa edição de Veja que estará nas bancas neste sábado não se resume a apenas uma reportagem-bomba. Há outras tão incadescentes quantos a “civilização & barbárie”.
Veja ouviu a médica cubana Ramona Rodriguez que desertou do programa Mais Médicos e conta detalhes do regime de escravidão comunista de Fidel Castro com a cumplicidade de Lula, Dilma e seus sequazes.
E a coisa está ficando tão dramática que os brasileiros já buscam a segurança na Flórida, Estados Unidos. Acontece aqui no Brasil o mesmo que ocorre na Venezuela onde boa parte da população do bem já fez as malas e zarpou para Miami, Tampa, Naples e outras cidades desse que é o um dos mais aprazíveis e desenvolvido Estado norte-americano.
Portanto, esta edição de Veja vem quente, tinindo, trazendo a verdade dos fatos que a maioria dos veículos da grande imprensa brasileira escamoteia de forma criminosa em favor do esquema comunista do PT.
08 de fevereiro de 2014
in aluizio amorim

PROJETO PARA IMPEDIR QUE GOVERNO TORNE SIGILOSOS OS EMPRÉSTIMOS PARA CUBA E OUTROS PAÍSES

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=ZcOneKZDjpA

 
Na sessão desta quinta-feira (06), o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) apresentou projeto de sua autoria com objetivo de extinguir o sigilo bancário nas operações de crédito e empréstimos feitos por instituições oficiais brasileiras, como o BNDES, para um outro país. O projeto de Alvaro Dias, que altera o artigo 1º da Lei Complementar nº 105, foi, segundo ele, motivado pelas recentes manifestações de indignação da população com a transferência de recursos do país para a construção de um porto em Havana, capital de Cuba. O porto, Mariel, foi construído graças ao empréstimo de US$ 800 milhões do BNDES para a ditadura cubana, mas como lembrou o senador, nem o Congresso nem a população tem acesso aos detalhes desta operação de crédito, que recebeu a tarja de “sigiloso” do governo brasileiro.

Em seu projeto, o senador Alvaro Dias destaca que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e outras instituições oficiais de crédito têm recebido vultosos recursos subsidiados do Tesouro Nacional que são repassados na forma de operações de crédito a tomadores finais. Como afirma o senador, os custos do Tesouro Nacional com as emissões que lastreiam esses empréstimos finais têm sido sistematicamente superiores ao retorno que obtém e, o que é mais preocupante, esses custos têm crescido exponencialmente.

“Se existe esse imenso subsídio nas operações de crédito lastreadas em endividamento público, é incompreensível que o benefício seja estendido a outras nações à custa do sofrido contribuinte brasileiro, que sofre cada vez mais com a precária infraestrutura brasileira. Esses são recursos que estão indo para Cuba pertencem aos trabalhadores brasileiros, são retirados da nossa população com juros subsidiados para outros povos de outros países. O governo não tem esse direito. E ainda mais com essa inovação, de fazer com que o empréstimo tenha a tarja de secreto, quando a nossa Constituição institui que deve haver transparência e publicidade dos atos públicos”, afirmou o senador Alvaro Dias, ao apresentar seu projeto na Tribuna.

No Plenário, o senador paranaense lembrou que o governo Dilma, recentemente, divulgou, por ocasião da inauguração do Porto de Mariel, em Cuba, que, a despeito do empréstimo subsidiado de cerca de US$ 800 milhões para aquele país, teríamos nos beneficiado na operação, pois, como ela afirmou, “teriam sido criados mais de 150 mil empregos no Brasil”. Empregos diretos, indiretos e induzidos, esses últimos de estranha e incomum classificação, todo decorrentes das encomendas necessárias à construção do Porto de Mariel.

“Ora, se US$ 800 milhões de exportações de bens e serviços gerassem de fato 157 mil empregos como afirmou a presidente Dilma, então a soma de exportações do Brasil no ano passado, US$ 242 bilhões, teria gerado 47,5 milhões de empregos diretos, indiretos e induzidos, o equivalente a 50% da mão-de-obra ocupada no Brasil. Ocorre, entretanto, que as exportações brasileiras equivalem tão-somente a 11% do PIB nacional. Se fosse verdade a versão oficial, os demais 89% do PIB estariam gerando apenas 50% do emprego no País. Portanto, é evidente que é uma falácia o que o governo falou. Não houve o propalado benefício para o País na forma de criação de empregos”, afirmou o senador Alvaro Dias, para depois concluir, citando a necessidade de o governo impor tarja de sigilo aos empréstimos do BNDES a Cuba: “Não é por outra razão que as condições contratuais dessa operação de crédito do BNDES estão guardadas a sete chaves. Não é possível verificar o seu mérito econômico-financeiro”.
 

08 de fevereiro de 2014
in movcc


PARA QUE SERVE A DIREITA?

Artigos - Cultura 
Eis a função histórica que cabe à palavra “direita”. Direi que é a de um bode expiatório? Não, porque para sacrificar um bode expiatório é preciso um bode, não apenas a palavra que o designa.

Os dados da situação são bastante claros. Quando o mesmo governo que prepara, estimula e financia arruaças emite um decreto que lhe permite usar as Forças Armadas para reprimi-las, e quando, ao mesmo tempo, as autoridades e os arruaceiros se acusam mutuamente de “direitistas”, está na hora de o cidadão avisado lembrar-se, caso já os conheça, dos versos de Antonio Machado:

A distinguir me paro
las voces de los ecos,
y escucho solamente,
entre las voces, una
.”


Essa voz única é a da esquerda nacional – o único movimento político que existe, o único que tem um projeto, ainda que confuso, e os meios de ação para executá-lo. A “direita”, de tanto esvaziar-se ideologicamente, de tanto renunciar a toda identidade própria, de tanto se amoldar servilmente aos valores, critérios e conveniências de seus inimigos, parece ter alcançado finalmente o seu ideal: desmaterializou-se por completo e hoje não tem mais substancialidade que a de um mero nome feio, um xingamento usado nas discussões internas da esquerda.

Essa condição só não equivale à perfeita inexistência porque esse nome feio tem uma função histórica a cumprir, e a tem cumprido de maneira exemplar. Sem ele, a esquerda, que domina praticamente sem oposição o Estado, a cultura, a mídia, a educação e a mente da sociedade, tendo mesmo a seus pés todos os antigos oligarcas regionais que um dia personificaram a “direita”, não teria como explicar para si mesma e para a opinião pública por que ainda não conseguiu, com tantos recursos e defrontando-se com tão pouca ou nula resistência organizada, criar neste país o paraíso de paz e prosperidade socialistas que ela promete há sete décadas.

Não teria como explicar os setenta mil homicídios anuais, a distribuição orgiástica de favores milionários aos altos funcionários e amigos do governo, a corrupção ampliada até à escala do indescritível, o crescimento galopante do consumo de drogas, a desordem e o medo generalizados, os horrores e abjeções da educação nacional e o endividamento-monstro de um povo a quem todos os dias se diz que não deve se preocupar, porque tem todas as contas pagas (v. http://dinheiropublico.blogfolha.uol.com.br/2013/08/31/juros-da-divida-consomem-tanto-dinheiro-publico-quanto-a-educacao/).

Eis a função histórica que cabe à palavra “direita”. Direi que é a de um bode expiatório? Não, porque para sacrificar um bode expiatório é preciso um bode, não apenas a palavra que o designa.
Na medida em que xingam uma à outra de direitistas, a esquerda “de cima” e a esquerda “de baixo” -- personificadas simbolicamente pela presidente Dilma e pelos Black Blocks --, sem sacrificar nada mais que um verbete de dicionário, se absolvem e se isentam da obrigação de enxergar a miséria e a vergonha que, em nome de um socialismo que nem sabem dizer qual seja, têm espalhado por toda parte.
O que quer que ambas façam de errado, de torpe, de criminoso, vai para a conta de uma “direita” que, não existindo, também nada paga pelos crimes que lhe imputam.
 
Mas o apelo a essa prestidigitação vocabular não funcionaria, não teria credibilidade nem mesmo para esses artistas do auto-engano que são os militantes de esquerda, se não houvesse no quadro nacional algumas coisas que, sem ser a direita política, podem fazer as vezes dela ad hoc.
 
A primeira dessas coisas é a burguesia. Ela existe e, como dizia Marx, tem interesses objetivos a defender.
O fato de que essa classe só se relacione com as autoridades na base dos afagos e beijinhos, de que portanto veja com horror a mera sugestão de combatê-lo no campo político, deve, nesse quadro, ser negligenciado para que se possa proclamar, com o sr. Leonardo Boff, que “os atores da direita estão bem posicionados institucionalmente e politicamente” e que para desalojá-los é preciso dar todo apoio à sra.
 
Dilma Rousseff, ou, com o deputado psolista Ivan Valente, que pela mesmíssima razão é preciso denunciar a presidente como uma reencarnação do general Médici. As duas hipóteses funcionam igualmente bem: a única força política existente se absolve dos seus pecados, e a inexistente, é claro, também nada paga por eles.
 
A segunda coisa que se parece vagamente com uma direita política são os jornalistas e blogueiros que criticam ao mesmo tempo o governo e os arruaceiros, a esquerda oficial e a oficiosa. Sem nenhuma conexão partidária, sem subsídios de qualquer espécie e sem nenhum plano nem mesmo hipotético de tomada do poder, eles são uma oposição meramente cultural sem meios nem desejo de ação política.
 
Mas, como dizem o que pensam, e o que pensam ecoa alguma insatisfação popular difusa, é claro que as duas esquerdas apontam neles a arma polêmica do interesse capitalista e advertem que são “uma ameaça às liberdades civis”.
Dessa maneira a esquerda governante é dispensada de explicar sua aliança promíscua com a burguesia, a esquerda arruaceira dispensada de explicar sua aliança promiscua com o governo, e a burguesia assegurada de que tudo o que faça de ruim em parceria com o governo será debitado na conta de jornalistas sem um tostão furado no bolso, que desprezam tanto a ela quanto ao governo.
 
Ficam assim tranqüilizadas as consciências esquerdistas de cima e de baixo, bem como as de seus aliados burgueses, felizes de que aqueles que não a representam de maneira alguma sejam apontados como seus representantes e castigados no lugar dela sob esse pretexto.
Esse é o único papel histórico da “direita” hoje em dia: ser o nome do mal e isentar de culpas aqueles que o praticam. A indústria brasileira de alucinógenos verbais é uma das maravilhas da tecnologia moderna.

08 de fevereiro de 2014

Olavo de Carvalho
Publicado no Diário do Comércio.

MACONHA: A ERVA DANINHA DAS INSTITUIÇÕES


          Artigos - Governo do PT        

O juiz Frederico Maciel considera que quem não usa maconha é culturalmente atrasado e oferece um novo conceito de igualdade, que, para ele, é o direito de poder usar todas as drogas.
A absolvição de um traficante que transportava droga no estômago para dentro de um presídio mostra que a ação da maconha no organismo pode ser menos perigosa do que seu efeito nas instituições.


“O pacote é para saldar dívida de droga de um cara que vai morrer no pavilhão se não fizer o pagamento até as cinco da tarde.”
Drauzio Varella, em “Carcereiros”.


Historicamente, o Judiciário brasileiro sempre foi visto como uma torre de marfim, composto por juízes absolutamente alheios às misérias do povo. A exemplo do antigo lavrador, que ao entrar na sala do patrão amarfanhava o chapéu com as mãos calosas mantendo os olhos humildes nas alpercatas corroídas, também o cidadão comum se encolhe diante da toga, suando sob o terno desconfortável que lhe serve de passaporte no tribunal. As vestes sisudas e a linguagem empolada da Justiça são mais do que suficientes para intimidar a gente simples, que se revolta com esses ritos, por ver neles uma explícita opção preferencial pelos ricos.
Mas o brasileiro que lastimava a arrogância da magistratura nativa era feliz e não sabia. O Judiciário finalmente está saindo de sua torre de marfim – não para fazer Justiça dentro da lei, atendendo aos anseios da maioria do povo, mas para fazer demagogia com a própria toga, cedendo aos gritos da turba minoritária que se recusa a sair das ruas. Todos os dias pelo Brasil afora, em nome de um direito que não está nas leis mas apenas na ideologia dos magistrados, sentenças judiciais cerceiam o direito de ir e vir de todos os cidadãos em nome da liberdade de manifestação de uma minoria, que, estimulada pelo próprio Judiciário, perdeu a noção de limites. Que o digam as cotidianas depredações do patrimônio público e privado em todo o País, especialmente a queima de ônibus, que já se tornou uma epidemia urbana.

Um exemplo de decisão que subverte as leis e inverte valores foi proferida em Brasília em 9 de outubro do ano passado, mas só agora se tornou nacionalmente conhecida. O juiz substituto Frederico Ernesto Cardoso Maciel, da 4ª Vara de Entor­pe­centes do Distrito Federal, por entender que a maconha não deveria estar incluída entre as drogas ilícitas, absolveu o réu Marcos Vinicius Pereira Borges, que havia sido preso em flagrante ao tentar entrar no Com­plexo Penitenciário da Papuda com 52 porções da droga no estômago. O Ministério Público recorreu da decisão e, na quinta-feira, 30, os juízes da Terceira Turma do Tribunal de Justiça do Distrito Federal reformaram a decisão de primeira instância, condenando o réu a 2 anos e 11 meses de detenção, em regime semiaberto, além de multa.

Mas o fato de ter sido revogada em segunda instância não torna menos grave a decisão do juiz singular. Mesmo porque não se trata de um ato isolado, mas de um sintoma da época. A maconha – po­dem anotar – acabará sen­do legalizada pelo Supremo Tri­bunal Federal (STF), sem passar pela aprovação de lei no Con­gresso, que seria o correto. O uso de drogas envolve fatores sociais e humanos de extrema complexidade, que não podem ser decididos apenas por 11 cabeças co­roadas. Mas, pelo que se percebe da plêiade de intelectuais influentes que defendem a maconha, começando pelo ex-presidente Fernando Henrique Car­do­so, a tendência é que o Supremo faça como o juiz de Brasília e considere que fumar maconha é um sagrado direito constitucional. E o que é mais grave: a maconha é apenas o pretexto – o objetivo é legalizar todas as drogas, inclusive drogas pesadíssimas como o crack, que, aliás, já foi legalizado na prática. Se isso ocorrer, ação da maconha no organismo será menos daninho do que seu efeito nas instituições.

Com a maconha no estômago

 Para absolver o homem que tentou entrar com maconha no presídio da Papuda, o juiz Frederico Maciel reconhece que a conduta praticada e confessada pelo acusado, além de comprovada materialmente, “parece se adequar” àquela descrita na Lei 11.343, de 23 de agosto de 2006, que trata da política nacional sobre drogas, especificamente os artigos 33, que trata do tráfico de en­torpecentes, e o artigo 40, que agrava a pena quando o tráfico é realizado nas dependências ou imediações de escolas, hospitais, presídios etc. “Contudo, no meu entender, há inconstitucionalidade e ilegalidade nos atos administrativos que tratam da matéria”, afirma o juiz em sua decisão, investindo contra a portaria da Anvisa (Agência Na­cional de Vigilância Sanitária) que serve de regulamentação à referida lei.

Escreve o magistrado: “Com efeito, o art. 33, caput, da Lei 11.343/06 é classificado pela doutrina do Direito Penal como norma penal em branco o que, em brevíssima síntese, é aquela que depende de um complemento normativo, a fim de permitir de forma mais rápida a regulamentação de determinadas condutas”. Ora, a regulamentação de uma lei não tem nada a ver com pressa, mas com esclarecimento. Se uma norma fala genericamente em “drogas”, como é o caso da lei em questão, só se pode saber se alguém é traficante esclarecendo dois pontos: que substância ele está transportando e se essa substância é considerada droga ilícita à luz de outros documentos oficiais, já que a própria lei não especifica quais são as drogas proibidas. O parágrafo único do artigo 1º da Lei 11.343 dei­xa isso claro: “Para fins desta Lei, consideram-se como drogas as substâncias ou os produtos capazes de causar dependência, assim especificados em lei ou relacionados em listas atualizadas periodicamente pelo Poder Executivo da União”.

Em seguida, o magistrado afirma: “O Ministério da Saúde, por meio da Portaria 344/1998, com o objetivo de complementar a norma do art. 33, caput, da lei 11343/06, estabeleceu um vastíssimo rol de substâncias sujeitas à controle e, sem qualquer justificativa constante na referida portaria, na lista F, proibiu, entre outras, o THC”. Registre-se que essa crase antes de “controle” é uma das muitas incorreções gramaticais que aparecem na curta sentença de apenas duas páginas. Mais grave, ainda, são os equívocos jurídicos da sentença, começando pelo fato de que o juiz atribui ao Ministério da Saúde uma portaria que é da Anvisa. Apesar de vinculada ao Minis­té­rio da Saúde (instância também política), a Anvisa é ou deve ser exclusivamente técnica. Trata-se de uma agência reguladora com independência administrativa, autonomia financeira e estabilidade de seus dirigentes.


Drogas e consenso científico

 Além disso, como é que a Portaria 344, de 12 de maio de 1998, editada no governo Fer­nando Henrique Cardoso, poderia ter como objetivo regulamentar uma lei que só seria promulgada oito anos depois, em 23 de agosto de 2006, em pleno governo Lula? Primeiro, a lei, depois, sua regulamentação, e não o contrário, obviamente. Por não atentar para essas datas, apesar de citá-las como apêndices das normas, é que o juiz acusa de ser discricionária a portaria que elenca as drogas ilícitas, acreditando que a listagem das drogas foi feita para regulamentar a lei, quando, na verdade, as normas da Vigi­lância Sanitária devem atender, primeiramente, o consenso científico em torno da matéria. São como as portarias do Conselho Federal de Medicina, que se enquadram no arcabouço legal do País, mas dispõem de autonomia técnico-científica; afinal quem define a etiologia de uma doença e a enquadra na CID (Clas­sificação Internacional de Doenças) não é o Legislativo, mas a comunidade médica.

O preâmbulo da Portaria 344 deixa isso claro ao informar que as normas por ela estabelecidas têm origem, entre outras fontes, na Convenção Única sobre Entor­pe­centes, de 1961, na Convenção sobre Substâncias Psicotrópicas, de 1971, e na Convenção Contra o Tráfico Ilícito de Entorpecentes e Substâncias Psicotrópicas, de 1988. Desconsiderando todo esse aporte técnico-científico, o juiz tratou a portaria da Anvisa como um ato arbitrário, sem pé nem cabeça: “O ato administrativo, em especial o discricionário restritivo de direitos, diante dos direitos e garantias fundamentais e também dos princípios constitucionais contidos no art. 37 da Constituição da República de­vem ser devidamente motivados, sob pena de permitir ao Admi­nis­trador atuar de forma arbitrária e de acordo com a sua própria vontade ao invés da vontade da lei”. (Re­pa­rem na falta da vírgula depois de “Re­pública” e no erro de concordância, pois o ato administrativo, sin­gular, é o sujeito do verbo “dever”.)

Com base nessa premissa, o juiz afirma: “A Portaria 344/98, indubitavelmente um ato administrativo que restringe direitos, carece de qualquer motivação por parte do Estado e não justifica os motivos pelos quais incluem a restrição de uso e comércio de várias substâncias, em especial algumas contidas na lista F, como o THC, o que, de plano, demonstra a ilegalidade do ato administrativo. Sem motivação, tal norma fica incapaz de poder complementar a norma penal do art. 33, caput, da lei 11343/06”. Ora, a referida norma não é mero ato administrativo que restringe direitos: ela é o “Regulamento Téc­ni­co sobre Substâncias e Me­di­ca­mentos Sujeitos a Controle Es­pe­cial”. Todos os remédios controlados são também regulamentados por essa portaria, que tem 110 artigos e vários apêndices; por isso, é um absurdo um juiz dizer que a mes­ma “carece de qualquer motivação”, ao mesmo tempo em que a acu­sa de não justificar a inclusão das substâncias em sua lista, como se fosse possível – e necessário – re­produzir numa portaria os tratados científicos sobre cada psicotrópico.


Desastre lógico e gramatical

Mas o juiz Frederico Maciel não se contenta em querer saber mais sobre psicotrópicos do que os técnicos da Anvisa – ele também se arvora a filosofar. E incorre num desastre lógico e gramatical. Eis o que escreve: “Ademais, ainda que houvesse qualquer justificativa ou motivação expressa do órgão do qual emanou o ato administrativo restritivo de direitos, a proibição do consumo de substâncias químicas deve sempre atender aos direitos fundamentais da igualdade, da liberdade e da dignidade humana. Soa incoerente o fato de outras substâncias entorpecentes, como o álcool e o tabaco, serem não só permitidas e vendidas, gerando milhões de lucro para os empresários dos ramos, mas consumidas e adoradas pela população, o que demonstra também que a proibição de outras substâncias entorpecentes recreativas, como o THC, são fruto de uma cultura atrasada e de política equivocada e violam o princípio da igualdade, restringindo o direito de uma grande parte da população de utilizar outras substâncias”.

Reparem outra vez na concordância, aliás, na discordância: o magistrado escreve “são fruto de uma cultura atrasada”, sendo que o sujeito dessa frase é “a proibição”. Além disso, a frase “milhões de lucro para os empresários dos ramos” não é digna da pena de um magistrado; quando muito caberia numa redação do Enem. Outra afirmação desrespeitosa é dizer que o álcool e o tabaco são substâncias entorpecentes “consumidas e adoradas pela população”. Segundo o Relatório Bra­sileiro sobre Drogas de 2010, editado pela Presidência da Re­pública, 18,4% dos brasileiros relataram consumo de tabaco no mês; 19,2% no ano e 44% na vida. Já o consumo de álcool foi de 38,3% no mês, 49,8% no ano e 74,6% na vida. Ou seja, não se pode dizer que a maioria da população brasileira consome e adora essas drogas, mesmo porque até muitos bêbados e fumantes não adoram seus respectivos vícios: sabem que se trata de um mal, apenas não conseguem largá-los.

O juiz considera que quem não usa maconha é culturalmente atrasado e oferece um novo conceito de igualdade, que, para ele, é o direito de poder usar todas as drogas. Também faz uma inegável apologia da substância ativa da maconha: “O THC é reconhecido por vários outros países como substância entorpecente de caráter recreativo e medicinal, diante de seu baixo poder nocivo e viciante e ainda de seu poder medicinal para a saúde do usuário, sem mencionar que em outros o seu uso é reconhecido como parte da cultura”. Ora, senhor juiz, que país legalizou a maconha por reconhecer “seu poder medicinal para a saúde do usuário?”. Todo país que legaliza a maconha não o faz por razões medicinais, mas por pragmatismo: dos males o menor, acreditam, ao comparar o uso da droga com o custo para combatê-la.

Além disso, nenhuma substância entorpecente é, em si mesma, de caráter recreativo, como o magistrado afirma a respeito da maconha. Algo que modifica funções do cérebro não pode ser tratado como brincadeira. Até mesmo o tabaco e o álcool, drogas legais, podem gerar dependência e crise de abstinência. O caráter recreativo não é da droga, mas do uso. Se o sujeito fuma um ou outro cigarro só em festas, para acompanhar os amigos, ele faz um uso recreativo da droga; mas se é um fumante inveterado que acende um cigarro no outro e não abandona o vício nem por recomendação médica, então é ele um dependente, para quem o tabaco não é passatempo, mas vício. É claro que há drogas que geram mais dependência, como o crack e o tabaco, e outras que geram menos dependência, como a própria maconha. Mas uma droga leve, dependendo da intensidade do uso, pode se tornar pesada.

Males que a maconha provoca

 O opúsculo “Drogas Psi­co­tró­picas”, do Cebrid (Centro Brasi­lei­ro de Informações sobre Dro­gas Psicotrópicas), afirma que há certo exagero sobre os aspectos maléficos da maconha e destaca seus efeitos medicinais no combate a náuseas e vômitos motivados pela medicação anticâncer e também na epilepsia. Mesmo assim, o informativo deixa claro que a maconha tem efeitos perniciosos, afetando a noção de espaço e de tempo e especialmente a memória de curto prazo. “Sob a ação da maconha, a pessoa erra grosseiramente na discriminação do tempo, tendo a sensação de que se passaram horas quando na realidade foram alguns minutos; um túnel com 10m de comprimento pode parecer ter 50 ou 100m”, afirma o Cebrid, que recomenda às pessoas sob efeito de maconha não realizarem tarefas que dependam de “atenção, bom senso e discernimento”, como dirigir carro e operar máquinas.

Ainda sobre a maconha, o Cebrid também alerta: “Aumen­tando-se a dose e/ou dependendo da sensibilidade, os efeitos psíquicos agudos podem chegar até a alterações mais evidentes, com predominância de delírios e alucinações”. Já em 1845, o psiquiatra francês Moreau de Tors (1804-1884) associou o uso da maconha à ocorrência de sintomas psicóticos. Em 1987, o médico sueco Sven Andréasson e sua equipe publicaram uma pesquisa com 45.570 militares, ao longo de 15 anos de acompanhamento, e chegaram à conclusão de que o uso pesado da maconha (50 ocasiões nesse período) foi relacionado a um risco seis vezes maior de desencadeamento da esquizofrenia em relação aos não usuários.

A maconha pode sim causar dependência e pesquisa do psiquiatra britânico Stanley Zammit (no detalhe) com mais de 50 mil pessoas constatou que o uso da erva aumenta o risco de desenvolver esquizofrenia.
Como as conclusões desse estudo foram questionadas, o psiquiatra britânico Stanley Zammit fez uma pesquisa com 50.087 indivíduos chegando à mesma conclusão da pesquisa anterior – o uso de maconha está associado a um risco maior de desenvolvimento da esquizofrenia. Poste­rior­mente, em artigo publicado na revista “The Lancet”, em ju­lho de 2007, Zammit, juntamente com outros pesquisadores, fez uma revisão sistemática das pesquisas sobre o assunto e corroborou os resultados de pesquisas anteriores: “Podemos concluir que agora existe evidência suficiente para alertar os jovens que o uso de cannabis pode aumentar o seu risco de desenvolver uma doença psicótica mais tarde na vida”.

Dando de ombros para o conhecimento acumulado de psiquiatras, bioquímicos e outros cientistas que estudam os efeitos das drogas psicotrópicas, o juiz prefere se apegar a decisões políticas de países que liberaram a maconha e até à opinião do ex-presidente Fernando Henri­que Cardoso, citado como autoridade em sua sentença, apesar de não lhe mencionar o nome. “Não é por outro motivo que os estados americanos da Califórnia, Wa­shington e Colorado e os Países Baixos, dentre vários outros, permitem não só o uso recreativo e medicinal da droga como também a sua venda, devidamente regulamentada, e outros países permitem so­mente o uso, como Espanha, dentre outros, e o Uruguay está praticamente a ponto de, a exemplo desses ou­tros entes do Direito Interna­cio­nal, regulamentar a venda e o uso do THC”, afirma o magistrado.

Ora, se a maconha fosse tão inofensiva como acredita o juiz, por que razão apenas alguns Estados norte-americanos a liberaram e por que em todos os locais em que isso ocorreu tenta-se controlar sua venda, inclusive na Holanda e no Uruguai (que não se escreve com “y” num texto em português)? O próprio juiz manda incinerar a droga apreendida no final de sua sentença, numa prova de que, no íntimo, ele sabe que sua decisão é problemática. Ocorre que o ativismo judicial, além de querer tomar o lugar do parlamento, também se arvora a ser o feitor do povo brasileiro, a quem acusa de ter uma “cultura atrasada”. Aliás, o juiz Fre­derico Maciel – que é bem pago por esse povinho de “cultura atrasada” – faria mais pelo avanço de nossa cultura se cuidasse melhor do idioma de Vieira, Eça e Machado.

Todavia, ainda que se reconheça que a maconha pode ser usada de forma recreativa, é óbvio que o caso julgado pelo juiz jamais poderia ser considerado dessa forma. O que pode haver de recreativo no ato de engolir 52 poções de maconha para depois vomitá-las dentro de um presídio? Sem contar que esse “aviãozinho” só poderia estar a serviço de um traficante com muito poder na cadeia. Justamente o tipo de traficante que cobra com a morte as dívidas de drogas ou então comuta a pena capital em pena sexual, exigindo que a mulher, a irmã ou a filha do viciado inadimplente pague com o próprio corpo a vida imprestável do pai. Talvez seja isso o que se possa considerar o “caráter recreativo da maconha” – pela ótica de um traficante, claro, jamais pela ótica de um juiz.


Publicado no Jornal Opção.
08 de fevereiro de 2014
José Maria e Silva é sociólogo e jornalista.

POVO BRASILEIRO FOI ENGANADO POR DILMA.

Investimentos da Copa foram reduzidos de R$ 15 bilhões para R$ 8 bilhões. Maioria das obras não ficará pronta.
 
Uma dúzia de estádios modernos, aeroportos um pouco melhor estruturados e algumas obras de mobilidade urbana efetivamente concluídas. Esse deverá ser o legado da Copa do Mundo. A pouco mais de quatro meses do início do torneio, ainda há muita coisa por fazer. Na área de mobilidade urbana, por exemplo, das 41 intervenções previstas na última versão da Matriz de Responsabilidades, apenas cinco estão concluídas. Em relação às restantes, prevalece, de maneira geral, a promessa de que tudo estará pronto quando a bola rolar.

O risco de descumprimento, porém, é grande. Levantamento do Estado com base na Matriz de Responsabilidades, em informações do Portal da Transparência e das sedes conclui que quando a Copa acabar ainda poderá restar muita poeira e lama, vindas de obras inacabadas ou finalizadas às pressas. Afinal, por incrível que possa parecer, ainda tem obra dependendo de processo de licitação, como a pavimentação do entorno do Beira-Rio, em Porto Alegre.

Essa, pelo menos, é uma obra pequena e de rápida execução, segundo os especialistas. Mas há intervenções complexas, como o VLT que ligará Cuiabá a Várzea Grande, no Mato Grosso. Para a Copa, apenas parte da obra será entregue – se for. Atrasos em licitações, dificuldades para fazer desapropriações, erros de projeto e questões ambientais são apontados pelas autoridades como causas dos atrasos nos projetos para a Copa do Mundo.

"A mobilidade vai ser a maior frustração da sociedade em relação à Copa", disse ao Estado Gil Castelo Branco, secretário geral da ONG Contas Abertas. "Várias obras foram excluídas da Matriz de Responsabilidades e outras não ficarão prontas a tempo. É um resultado pífio."
 
QUATRO ANOS ANTES
 
A Matriz foi assinada em 13 janeiro de 2010. Previa 56 obras de mobilidade e R$ 15,4 bilhões em investimentos. Após várias alterações, na versão recente, de setembro passado, com atualização em novembro, restaram 41 intervenções, com gasto previsto de R$ 8 bilhões.

A não utilização de dinheiro público nas arenas e o legado permanente para o cidadão que representariam as obras de mobilidade urbana - expansão e construção de avenidas, criação de corredores e de meios diversos e eficientes de transporte coletivo, entre outras - foram dois dos argumentos utilizados por dirigentes e autoridades para vender a Copa do Mundo como bom negócio para os brasileiros. O financiamento privado dos estádios logo foi por terra. E das obras de mobilidade, até agora, pouco se viu.

Das cinco obras concluídas, nenhuma é de grande porte: a Estação Cosme e Damião do metrô e o Viaduto da BR-408, em Pernambuco (intervenções próximas ao estádio); as vias de acesso à Fonte Nova, em Salvador; o corredor de ônibus Arrudas/Teresa Cristina, em Belo Horizonte; e a reforma do Terminal Santa Cândida, em Curitiba.

Há vários empreendimentos com finalização prometida para este mês, outros em março e em abril. Alguns têm o término planejado para maio, ou seja, em cima da Copa. Mas as autoridades garantem que sairão. "A Transcarioca está 85% concluída, com grandes estruturas já abertas ao trânsito. Nosso compromisso é concluir antes do Mundial", disse o secretário de Obras do Rio de Janeiro, Alexandre Pinto, sobre o corredor de 39 km que vai ligar o Aeroporto do Galeão à Barra da Tijuca.

CAPITAL FEDERAL
 
Em Brasília, que tem apenas uma obra na Matriz, a Coordenadoria de Comunicação para a Copa também garante que a DF-47 ficará pronta a tempo. "A obra está dentro do cronograma, com aproximadamente 80% de conclusão. A entrega está prevista para maio", afirmou em nota. O cronograma, nesse caso, é o atual, pois o da Matriz de 2010 previa que tudo estaria pronto em novembro de 2011.

Pelo ritmo e estágio atual da obra, é possível apostar que ficará pronta antes da Copa. Mas é arriscado fazer o mesmo com outras obras prometidas para maio. As intervenções viárias que vão melhorar o tráfego até a Arena das Dunas, em Natal, por exemplo, estavam no fim de janeiro com 45% dos serviços concluídos. Ou seja, qualquer contratempo pode fazer o prazo estabelecido ir para o espaço.
 
(Estadão)
 
08 de fevereiro de 2014
in coroneLeaks