"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

'MINHA QUERIDA', COISÍSSIMA ALGUMA!

Durante os treze desvairados anos dos governos dos presidentes Lula e Dilma, o Estado brasileiro - idolatrado e defendido nos discursos do PT-, foi severamente desfigurado. Deixou de representar o conjunto da sociedade – e de bem servi-la-, para converter-se num ente subordinado a interesses (nem sempre republicanos!) de grupelhos da referida agremiação e de seus acólitos.

Ao longo desses anos, para a infelicidade do Brasil, instituições de relevo da administração pública foram tratadas como presas de guerra. 
Ocuparam-nas ideólogos, pelegos ou meros oportunistas, cujos objetivos nunca foram os do interesse nacional – para eles um conceito vazio de substância – mas sempre os interesses do partido e de seus líderes. 
Esses gestores destacaram-se mais pela lealdade do que pela competência.

Lula, em particular, governou como uma espécie de Luís XIV (L'Etat, c'est moi" ) tropicalizado, com o absolutismo de seu xará, temperado pelo populismo. Seus semelhantes, passados ou presentes (Mussolini, Fidel, Chávez, Trump) adotam a receita conhecida de buscar se apoderar da palavra e fazer dela o veículo específico de seu carisma.

Como observou o pensador mexicano Enrique Krauze, em seu magnífico decálogo em que define as artes e manhas do líder populista, este se sente como o intérprete supremo da verdade, falando com o público de maneira constante, atiçando suas paixões, ‘iluminando’ seu caminho, tudo fazendo sem limitações nem intermediários.

Lula, como os demais líderes populistas, compartilham um inato desprezo pela ordem, pela legalidade, pelas instituições da democracia liberal e pelas hierarquias. Acostumados a jogos matreiros de sedução pela palavra e pela eloquência, buscam os Lulas da vida cooptar com carinhos e agrados os que ousam se interpor em seu caminho, e com ameaças e punhos cerrados os que venham a insistir na oposição.

Quando obrigado a se colocar na situação de um cidadão como qualquer outro, Lula perde o rebolado. Acostumado desde sempre a ser tratado como um ser excepcional, ele reluta em respeitar os representantes do Estado.

Em seu último depoimento, em resposta formulada por uma jovem Procuradora da República, por duas vezes a ela se dirigiu chamando-a de ‘minha querida’. 
A Procuradora o enquadrou. Lula reagiu (buscando outro recurso dos líderes populistas, que é o atiçamento da luta de classes) perguntando: “como quer que a chame, de doutora?”. Foi quando o juiz Moro interveio: “O senhor pode chama-la de doutora, ou de senhora Procuradora!”.

“Minha querida” é um termo comum, carinhoso, e pode ser usado por entre cônjuges, namorados; amigos e amigas numa conversa informal; entre dirigentes e “dirigentes” do PT nos diálogos entre si. Lula, sem saber que estava sendo gravado, chamou a então Presidente Dilma duas vezes de “querida”, no diálogo em que ela diz a Lula que o estava nomeando ministro (para evitar uma eventual prisão sem autorização do STF).

O vício faz a boca torta. Dilma não chamava seus chanceleres pelo nome, mas buscava reduzir sua relevância, inclusive no âmbito de sua equipe, chamando-os usando um termo geral : “ô Itamaraty, faça isso, ô Itamaraty, faça aquilo’.

Que Lula guarde o termo ‘minha querida’ para o trato com quem quiser, e com quem aceitar, mas que cuide de sua boca no trato com funcionários do Estado brasileiro.


15 de setembro de 2017
Pedro Luiz Rodrigues

LULA FINGINDO SER LULA

Se dependesse da arte de representar eu estaria sujeito à morte por inanição. Não consigo imitar sequer a mim mesmo. Por isso, aprecio o dom e o talento dos bons imitadores, especialmente se associam essa capacidade com a produção de textos de humor para, com sua dicção, desempenharem tais habilidades.

O ex-presidente Lula tem sido um prato cheio para imitadores. Recentemente, circulou nas redes sociais um áudio em que ele estaria falando com Rui Falcão sobre o desastre que representava o depoimento de Palocci. Numa torrente de palavrões, tendo ao fundo sons do Jornal Nacional para dar foros de veracidade à gravação, o ex-presidente esbravejava contra o delator por estar "entregando tudo".

Semana passada, a coluna Painel, da Folha, contou que o deputado Fábio Faria (PSD-RN) ligou para seu colega Dudu da Fonte (PP-PE) fingindo ser Lula e gravou a conversa. O pernambucano, ao ouvir a voz do outro lado da linha perguntando-lhe se estava em Brasília e se poderia conversar, exclamou exultante: "Presidente, que saudade!".

Ainda que Lula suscite afetos políticos, parece mais provável que tais efusões estejam referenciadas aos tempos de bonança que a conjuntura internacional proporcionou para os países em desenvolvimento nos primeiros anos deste século. Foi o período em que se consolidou na América Ibérica o prestígio de alguns governantes com estratégias populistas semelhantes às de Lula: os Kirchner, Hugo Chávez, Evo Morales, Rafael Correa, Daniel Ortega. De todos, tirante o destino incerto do "bolivariano" refundador da Venezuela, o brasileiro é o mais encrencado, tal a teia de corrupção em que se envolveu.

O desditoso petista, de uns anos para cá, se tornou o pior imitador de si mesmo. Os demais que o arremedam têm o humor a seu favor. A gente os ouve e ri. Lula nem isso. O que dele se escuta é pura falsificação, hipocrisia, bazófia, num script composto para colher aplausos de um público descrente mas aprisionado na rede dos favores. Os pequenos favores ao rés do chão; os grandes favores no alto do palanque.


15 de setembro de 2017
Percival Puggina, membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor

TEMER E OS JUMENTOS DO IMPEACHMENT

TODOS OS BRASILEIROS DEVERIAM ASSISTIR ESSE VÍDEO! (OLAVO DE CARVALHO)




URGENTE! TODOS OS BRASILEIROS DEVERIAM ASSISTIR ESSE VÍDEO!!! PROF. OLAVO DE CARVALHO
Política MENTE BR
15 de setembro de 2017

NÃO FOI Á TOA QUE O RIO DE JANEIRO VIROU SEDE DAS OLIMPÍADAS DE 2016 - LULA E SÉRGIO CABRAL

LULA PERDE AÇÃO CONTRA REVISTA E SÓCIO DA CAMARGO CORRÊA E VAI TER QUE CUSTEAR PROCESSO

PALOCCI ARRASA LULA E CONFIRMA QUE O PETISTA FOI NOMEADO PARA ESCAPAR DA CADEIA

PALOCCI RELATA PROPINA PARA GLEISI HOFFMANN

GEDDEL ESTÁ COM MEDO DE SER ENRABADO NA PAPUDA E PEDE PARA IR PARA CASA

TUDO A MESMA M*! JANOT REVELOU QUE NÃO HÁ POLÍTICA NO BRASIL SEM CORRUPÇÃO

SÉRGIO MORO NÃO AGUENTA E ENQUADRA LULA DURANTE DEPOIMENTO




Sergio Moro não aguenta e enquadra Lula durante Depoimento
Direita Maranhense
15 de setembro de 2017

MELHORES MOMENTOS DO DEPOIMENTO DE LULA AO JUIZ SÉRGIO MORO. VAMOR RIR!



4:48
Melhores momentos do depoimento de Lula ao juiz Sérgio Moro. Vamos rir!
Partido Honesto Brasileiro
15 de setembro de 2017

LULA DISSIMULADO, MENTIROSO, COMUNISTA, CHEFE DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA

NOTAS POLÍTICAS DO JORNALISTA CLAUDIO HUMBERTO

"QUADRILHÃO AFANOU R$ 587 MILHÕES, ACUSA PGR

De acordo com a denúncia apresentada ontem pela Procuradoria-Geral da República, a estimativa do total de propina levada pelos integrantes do “quadrilhão do PMDB” chega a R$ 587.101.098,48. O esquema envolve fraudes em contratos nas empresas federais Petrobras, Furnas e Caixa também nos ministérios da Agricultura e Integração Nacional, além da Secretaria da Aviação Civil e Câmara dos Deputados.


EXEMPLO PRÁTICO

Só da Petrobras em 2011, por exemplo, a PGR estima que o PMDB da Câmara repartiu US$ 11,55 milhões em apenas um contrato.


EXECUTIVO

São acusados pela PGR o presidente Michel Temer, os ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco e ex-ministros que foram deputados.


PMDB DA CÂMARA
Os ex-deputados Eduardo Cunha, Geddel Vieira Lima, Rodrigo Rocha Loures, Henrique Eduardo Alves são réus no “quadrilhão do PMDB”.

NÚCLEO POLÍTICO
Para Janot, o “núcleo político” da suposta organização criminosa era composto por Temer, Padilha, Moreira Franco, Rocha Loures e Cunha.


LULA ATACA MAS PALOCCI FOI SEU HOMEM DE CONFIANÇA
Antônio Palocci, de quem Lula fala mal pelas malfeitorias reveladas, foi seu homem de confiança na campanha presidencial de 2002, que coordenou. Não fosse Lula, Palocci jamais voltaria à cena política, após o caseiro Francenildo derrubá-lo do Ministério da Fazenda. Em 2010, Lula impôs Palocci e o marqueteiro João Santana à campanha da Dilma, que os detestava. Com respaldo de Lula, Palocci atropelou Fernando Pimentel, antigo aliado de Dilma, hoje governador de Minas.

O GRANDE IRMÃO
O objetivo de Lula, impondo Palocci, era manter controle total sobre a campanha de Dilma, em 2010. Inclusive na arrecadação de dinheiro.


COMPENSAÇÃO
Para contrabalançar o avanço de Lula, Dilma chamou José Eduardo Cardozo (odiado por ele) para dividir o comando da campanha.


RÉDEA CURTA
Dilma eleita, Lula impôs Palocci para chefiar a Casa Civil e Gilberto Carvalho a Secretaria-Geral, mantendo Dilma na rédea curta.

PREJUÍZO DE R$ 29 BILHÕES
Na denúncia contra Temer & Cia, Rodrigo Janot lembra a estimativa do TCU apontando que a atuação do “quadrilhão do PMDB” implicou em prejuízos que podem ter chegado a R$29 bilhões à estatal Petrobras.

PRÊMIO CONCORRIDO
Joesley Batista et caterva e o Banco Santander concorrem ao Prêmio Unanimidade Negativa do mês de Setembro. Eles são fortíssimos na disputa pelo Prêmio Anual, mas existem outros candidatos.


LIÇÃO DE SERIEDADE
É tão grande a cautela da nova procuradora-geral da República, Raquel Dodge, positiva nos tempos atuais, que o marido, conceituado professor particular de inglês, sequer aceita alunos que atuem na área jurídica. Tudo para evitar constrangimentos e impedimentos.

A QUE TÍTULO?
Faltou o ex-presidente Lula explicar ao juiz Sérgio Moro por que recebeu Emílio Odebrecht na véspera de deixar o cargo, quando o filho Marcelo assumia o comando da empresa. Recebeu a que título?

TARJA PRETA
Na versão para os jornalistas, pela primeira vez, a denúncia da PGR contra o “quadrilhão do PMDB”, menciona todos, mas protege com tarja preta os dados pessoais dos acusados, tipo CPF, RG, endereço etc.

'GREENCARD' PRA QUÊ?
O bilionário Marcelo Odebrecht passou 10 meses em prisão preventiva, antes de ser condenado a primeira vez. E continua preso. A dupla Joesley e Wesley Batista teve decretada sua prisão preventiva, ontem. Têm tudo para perder as Olimpíadas em Los Angeles... em 2028.


PROPINA EM MOEDA FORTE
Dos R$587 milhões estimados pela Procuradoria-Geral como o total do produto do faturamento do “quadrilhão do PMDB”, R$194,3 milhões teriam sido pagos em dólares (US$62 milhões) no exterior.


MELHOR QUE GOVERNO
Para a PGR, o “quadrilhão do PMDB” agiu de “vontade livre e consciente, de forma estável, profissionalizada, preordenada, com estrutura definida e com repartição de tarefas”. Melhor que o governo.

PERGUNTA NO TRIBUNAL
Se Emílio e Marcelo Odebrecht estão mentindo, quando afirmam tê-lo subornado com um pacote de propinas, por que Lula não os processa?


15 de setembro de 2017
diário do poder

OPERAÇÃO CASTELO DE AREIA

PALOCCI CITA PAGAMENTO DE PROPINA DA CAMARGO CORRÊA A GLEISI HOFFMANN
ANULAÇÃO DA OPERAÇÃO CASTELO DE AREIA RENDEU R$50 MILHÕES AO PT



O ex-ministro Antonio Palocci conta em sua proposta de acordo de delação premiada que a anulação das provas da Operação Castelo de Areia, no Superior Tribunal de Justiça (STJ), rendeu R$50 milhões ao PT, pagos pela empreiteira Camargo Corrêa. Ele diz que parte desse dinheiro foi entregue Gleisi Hoffmann (PR), que seria eleita senadora. Ela é a atual presidente do Partido dos Trabalhadores. A informação é da revista Veja.

A construtora Camargo Corrêa era o principal alvo alvo da Operação Castelo de Areia, que investigou supostos crimes financeiros e lavagem de dinheiro. A operação chegou ao fim em abril de 2011, quando foi anulada pela 6ª Turma do STJ. A ministra relatora, Martia Thereza de Assis Moura, entendeu que o processo deveria ser anulado porque as provas foram obtidas de fontes anônimas. Seu voto foi acolhido por unanimidade. "A delação anônima serve para o início das investigações de forma que a autoridade policial busque provas, mas não serve para violação de qualquer direito fundamental do ser humano", afirmou o desembargador (convocado ao STJ) Celso Limongi. O Ministério Público Federal (MPF) recorreu ao Supremo Tribunal Federal, mas em 2015 o ministro Luis Barroso rejeitou o recurso.

Entre os políticos citados na Operação Castelo de Areia estavam o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda, principal alvo da Operação Caixa de Pandora, e o ex-deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP), que cumpriria pena de prisão por seu envolvimento em outro escândalo, o Mensalão.


15 de setembro de 2017
diário do poder