"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 23 de maio de 2015

SOBRE A TRUCULÊNCIA DE STALIN

Josef Stalin - Dez Vezes Pior que Hitler - Tirano Sanguinolento e Psicopata

 

23 de maio de 2015


GUERRA CIVIL PERTO DE ESTOURAR NO BRASIL



23 de maio de 2015

APENAS ESTATÍSTICAS...

A morte de Jaime Gold apenas mais uma estatística.

Esta semana assistimos estarrecidos mais uma cena de violência desnecessária onde dois "dimenó" esfaquearam um médico que pedalava tranquilo pela lagoa Rodrigo de Freitas no Hell de Janeura.

O médico Jaime Gold mesmo socorrido e levado ao hospital acabou morrendo. Mais um pai de família que morre nas mãos de pequenos vagabundos protegidos por um estatuto falido e hipócrita.  
E pelo batalhão de babacas políticamente corretos capitaneados pela tal de Maria do Rosário que acreditam que esses jovens são apenas vítimas da sociedade opressora capitalista que não dá oportunidades para os pobres. 

Papo furado odioso e imbecil, as oportunidades estão ai para todo mundo basta querer busca-las, mas preferem viver na vagabundagem onde conseguem bens de consumo sem esforço, basta matar.

O assassino que é tratado como "suspeito" pela imprensa amestrada e vagabunda tem 16 aninhos e nada menos que 15 passagens pela polícia pelos crimes de roubo, assalto, tráfico de drogas e pasmem, quatro agressões a faca. 

Agora leio na imprensa que alguns deputados do Hell de Janeura querem desengavetar um projeto de lei que tem uns onze anos que criminaliza o uso de armas brancas, até hoje o porte de arma branca é contravenção.

Como sempre, os deputados vem com soluções mirabolantes para mostrar serviço e não resolver o problema, agora oportunamente querem criminalizar o uso de facas em vez de criar mecanismos que façam as leis funcionarem de forma efetiva e punir o vagabundo de acordo com o crime cometido. 
Reduzir a maioridade penal não resolve. 

Agora, aplicar penas pelo tipo de crime e não pela idade do autor é a saída mais racional para ir aos poucos tirando essa maldita certeza de impunidade que campeia na Pocilga.

Proibiram o porte de arma de fogo para diminuir a violência que não diminui e tornou o povo refém das vontades do vagabundo, resultado: 50 mil mortes por ano. 

Agora querem proibir o porte de armas brancas com a mesma intenção e amanhã vão os martelos, as chaves de fenda, os cortadores de unha, até chegarmos nas pedras. E o crime só aumentando.

Será culpa das armas ou da inércia do estado com leis frágeis que fomentam a impunidade os culpados por essa estranha e absurda situação?

Essa vagabundalha que rouba superbikes caras para caraleo ou motos de grande potência fazem apenas para ostentar, na cabeça de bagre de parcela dessa molecada, acham o máximo ver alguém montado em uma bike de 30 paus ou em uma moto que ultrapassa a casa dos cem vagando pelas ruelas das favelas pagando de bonzão. 

É bizarro perceber até onde vai a imbecilidade dessa molecada.
Aqui na terrinha o roubo de bikes supercaras ou nem tanto, também está nas alturas, esse modismo de grupos saírem para pedalar a noite está formando um novo modelo de crime, o sequestro de bikes, os caras roubam e pedem resgate para devolverem o bem. Sem contar as agressões e até assassinatos como foi o caso do médico.

A polícia não busca essa cambada de vagabundos porque não quer, é só ir a bairros pobres de periferia e fazer rondas e ver o número de superbikes nas mãos da molecada remelenta que mora nesses locais, até celulares de última geração nas mãos de pequenos vagabundos e mulheres principalmente que sabemos só de olhar que eles não tem a mínima condição de comprar esses bens nem que trabalhassem anos sem gastar um centavo.

E cá entre nós, o que tem de filho de puliça que anda de superbike é bem significante, apreendem o menor com o produto do roubo e..Ja sabem né?

O médico foi vitimado por um pequeno monstro que NÃO tem mais recuperação, ele é um bandido pronto e acabado, não é a cadeia que o irá ensinar alguma coisa em matéria de crime, ele já é diplomado e precisa ser detido com urgência antes que até fazer os 18 anos mate mais gente decente que produz, paga impostos e tem uma vida produtiva para a sociedade.

Não aceito essa conversa de oportunidades, esse papo mole que ele é resultado de uma sociedade opressora que não da oportunidades, da desigualdade social e da péssima distribuição de renda é conversa de "intelectual" feladapota e oportunista espertalhão.

Pois se fosse assim simples TODOS os pobres e moradores de favelas seriam invariavelmente vagabundos ou assassinos e o que vemos não é bem isso, então virar criminoso é opção de vida que o caminho certo será o cadeia ou caixão, mas até lá muitas famílias irão chorar a perda de seus entes queridos mortos por motivos dos mais absurdos.

No Hell de Janeura o crime no asfalto cometido por menores tem crescido assustadoramente, só que ou não perceberam, ou não querem admitir que com as "UPPs" em algumas favelas o crime de tráfico diminuiu e essa mão de obra excedente que não trabalha mais para o tráfico tem que "sobreviver" então partiram para cometer crimes no asfalto como dizem.

Esse odioso políticamente correto que assola o Brasil, o portunismo de gente que adora embarcar na polêmica desses crimes sempre em defesa dos "dimenó" e a inoperância do estado apenas produzem cadáveres aos montes e nadaa é efetivamente resolvido para tornar o Brasil em um país em paz, matamos por anos muito mais que vários países que estão em guerra. 

Algo está errado nessa porra, mas como mudar quando o povinho descolado e moderninho vive de colocar no colo vagabundos daa pior espécie só pelo fato de serem crianças... Crianças que podem tudo, menos trabalhar e serem presos. Ahhhh!!!! Vão pra potaquepareu bando de hipócritas do caraleo.  

E se a polícia sentar a porrada em um traste como esse filhodaputa que matou o médico, dezenas de cretinos com seus celulares filmam a ação da polícia e jogam nas redes sociais alertando sobre a truculência policial. 

Agora, quando um vagabundinho desses rouba o celular do trouxa que adora fazer filminhos contra a polícia, toca discar 190 exigindo providências e se a polícia não age de acordo com o que quer a vítima do roubo, pronto, a polícia é vagaabunda, corrupta, etc...etc...etc...

Vivemos em um país de hipócritas, de vagabundos em todos os níveis sociais e intelectuais, somos reféns de uma política desastrada e burra onde todos estamos condenados à morte pelas mãos dos "dimenó" e "dimaió" só não sabemos quando ela será aplicada.

E o crime que vitimou o médico Jaime Gold, em uma semana ou dez dias vira estatística, e o "dimenó" quando sair da fundação casa, caso ele fique internado, vem para a rua maior de idade e com a ficha absolutamente limpa.

Aqui na terrinha um médico que saia do plantão foi abordado por dois lixos humanos "dimenóres" um de 14 anos que sentou o dedo no médico para roubar o carro dele. 
Foram presos com o produto do roubo em CÚbatão, a comoção tomou conta da cidade, houve passeata, mobilização, e os menores foram para a fundação casa, o médico? Oras ele virou estatística e a família destroçada se reinventando para tentar sobreviver.
Estamos lascados em um país assim.

23 de maio de 2015
omascate
Um comentário:
Anônimo disse...
Pois é Mascate...Lênin dizia que a morte de uma pessoa é uma tragédia mas de milhares são apenas estatísticas! Será que não é a mesma tática adotada aqui no Brasil?
Esse políticos, pessoal dos direitos duzmanu, presidentes de ONG devem andar com seguranças, armados ou deve ter muita influência no submundo, porque com tanta violência a única vez que eu ouvi que um político foi assaltado foi a Manuela D'ávila.
Se começasse a acontecer isso com alguns políticos e suas famílias aposto que a coisa mudaria rapidinho, afinal eles são os coronéis desse país!

O GRANDE NEGÓCIO DA REVISTA CARTA CAPITAL SER DE ESQUERDA...

Editora da revista Carta Capital recebeu R$ 6.057.631,30 do Fundo Nacional de Educação


 




Editora da revista Carta Capital recebeu R$ 6.057.631,30 do Fundo Nacional de Educação (FNDE) para distribuir revistas para escolas públicas do ensino infantil, ensino fundamental e ensino médio.



A Editora Confiança é responsável pela Revista Carta Capital, Revista Carta na Escola e Carta Fundamental. O contrato foi feito sem exigência de licitação, quando a compra, com dinheiro público, é feita sem exigir concorrência.



Em outro contrato a editora com o governo foi no valor de R$ 2.606.860,80 para fornecer periódicos às escolas públicas das redes municipal, estadual, federal e do Distrito Federal, totalizando 1.206.880 exemplares



Os contratos do governo com a Editora da Carta Capital já se somam mais de R$ 23.000.000,00, e todos feitos sob inexigibilidade de licitação.



Se você acha que a Carta Capital defende a esquerda à toa é porque você não sabe o quanto ela ganha com isso.



Fontes:



Dados do Contrato:
http://compras.dados.gov.br/…/doc/contrato/15317350003042013



Contratos da editora da Carta Capital:
http://compras.dados.gov.br/contratos/v1/contratos…


http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/servlet/INPDFViewer…


http://portal.mec.gov.br/index.php…


http://ambito-juridico.com.br/site/


23 de maio de 2015
in graça no país das maravilhas

POR QUE É TÃO DIFÍCIL PARA O GOVERNO CORTAR GASTOS?


Após semanas de negociações e embates, governo anunciou corte de R$ 69,9 bilhões

Após semanas de negociações e embates, o governo anunciou um corte de R$ 69,9 bilhões no Orçamento Federal, com objetivo de garantir recursos suficientes para o pagamento da dívida da União e manter as contas públicas equilibradas.

Com um orçamento amarrado, o governo teve que sacrificar áreas consideradas prioritárias. O Ministério da Saúde perderá R$ 11,8 bilhões e o da Educação, R$ 9,4 bilhões. O corte no orçamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) será de R$ 25,7 bilhões.

Emendas apresentadas por parlamentares, que em geral destinam recursos para gastos e investimentos em seus Estados de origem, sofrerão um corte de R$ 21,4 bilhões.

Os cortes são uma consequência do baixo crescimento da economia, o que tem impacto direto na arrecadação de impostos. Em sua apresentação, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, anunciou que o governo agora trabalha com uma queda de 1,2% do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano.

O valor total anunciado ficou no meio do intervalo debatido pela equipe de Dilma Rousseff. De um lado, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, recomendou um contingenciamento de R$ 80 bilhões. De outro, os ministérios da Casa Civil e do Planejamento, defendiam uma redução menor, de R$ 60 bilhões.

A previsão para as receitas primárias (essencialmente com impostos e tributos) do governo foi reduzida de R$ 1,45 trilhão para R$ 1,37 trilhão. Os valores anunciados no contingenciamento podem parecer, então, uma parcela pequena desses ganhos vindos da arrecadação. Mas, na prática, representam um esforço expressivo de economia.

Diante disso, afinal, por que é tão difícil para o governo cortar gastos?

Leia mais: OCDE: Desigualdade aumenta em países ricos, mas cai na América Latina

Leia mais: Negócios com China reduzem inflência dos EUA na América Latina


Gastos

O que acontece é que boa parte do Orçamento do governo é formada por despesas obrigatórias, ou cujas alterações são impopulares e dependem de aprovação do Congresso Nacional (Previdência Social, por exemplo) ou ainda por gastos fixados em contratos, como o pagamento dos salários dos servidores.

Aposentadorias compõem um gasto crescente devido ao envelhecimento da população e aos reajustes do salário mínimo, que hoje servem de referência para esses benefícios. Dessa forma, a Previdência Social deve consumir R$ 437 bilhões neste ano.

Já os gastos com pessoal, que subiram devido aos reajustes salariais e aos novos concursos realizados principalmente no governo Lula, devem somar R$ 235 bilhões. Além disso, o governo é obrigado a repassar parte do que arrecada para Estados e municípios, o que deve representar R$ 213 bilhões em 2015.

As chamadas despesas discricionárias, aquelas que de fato podem ser cortadas imediatamente pelo governo estão previstas em R$ 312 bilhões neste ano – e a maior parte desse valor corresponde a gastos em áreas sociais, como Educação, Saúde e os benefícios do Programa Bolsa Família, ou investimentos do PAC.

"O governo está apagando fogo. Não dá tempo de fazer uma reforma da Previdência e ele precisa cortar agora. Inevitavelmente terá que sacrificar investimentos", observa Carlos Thadeu de Freitas, ex-diretor do Banco Central e hoje economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio


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Boa parte do Orçamento do governo é formado por despesas obrigatórias, cuja alteração é impopular e depende de aprovação do Congresso Nacional
Cortes impopulares

O economista da PUC-Rio José Márcio Camargo nota que essas despesas previdenciárias representam 13% do PIB brasileiro, o que, segundo ele, é alto em relação à idade média da população.

A realização de uma reforma da Previdência, porém, é algo impopular, que enfrenta grande resistência na sociedade, pois representa cortes de benefícios sociais.

A tentativa do governo de mudar, por exemplo, as regras de seguro-desemprego, abono salarial e pensões está sofrendo forte resistência dentro do Congresso, até mesmo de parlamentares do PT, devido a grande impopularidade das medidas junto aos trabalhadores.

Nesse contexto, o governo tem sido pressionado por parcelas da sociedade e pelo PMDB, em particular, a enxugar a máquina federal. No entanto, o custeio administrativo – passagem aérea, luz, equipamentos, etc – não tem um peso tão expressivo nos gastos que permitam que o ajuste fiscal seja viabilizado simplesmente com a redução dos números de ministérios (atualmente 39), por exemplo.

Leia mais: Entenda como pode mudar o cálculo da aposentadoria

Leia mais: Cinco argumentos de Levy em Londres para 'vender' o Brasil a investidores


Ainda assim, Camargo considera que a redução do número de ministérios, assim como a de cargos comissionados (postos preenchidos por indicação), seria muito importante simbolicamente, para convencer a população e o Congresso da necessidade de ajuste fiscal.

"Você não consegue fazer um ajuste só cortando esses gastos, mas você pode conseguir mudar a atitude da sociedade em relação aos gastos. As pessoas vão entender muito melhor porque o seguro-desemprego, o abono salarial, as pensões estão sendo cortados", acredita Camargo.

"Eu acho que o ajuste está tendo dificuldade de ser aprovado no Congresso exatamente por isso, porque ninguém percebe que o governo está efetivamente interessado em diminuir os seus próprios gastos", frisa.


Com oçamento amarrado, governo teve de sacrificar áreas consideradas prioritárias, como educação, saúde e infraestrutura
Corte insuficiente

Apesar do contingenciamento anunciado ser expressivo, Camargo diz que ele será insuficiente para garantir o cumprimento da meta de superávit primário deste ano, de 1,1% do PIB.

O objetivo dessa economia é pagar juros da dívida pública, evitando que ela cresça em proporção ao PIB. A estabilidade da dívida é considerada importante para manter a oferta de crédito para o governo, a juros menores. Seu crescimento descontrolado, pode afastar investidores dos títulos públicos, elevando as taxas pagas pelo Tesouro Nacional.

Diante das dificuldade de aprovar no Congresso as medidas de ajuste fiscal – além das mudanças nos benefícios, o governo também busca reduzir a desoneração da folha de pagamento das empresas – o Ministério da Fazenda vem promovendo aumento de impostos.

Hoje foi anunciado também o aumento da alíquota da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) paga pelos bancos de 15% para 20%, o que vai gerar uma receita de R$ 3,8 bilhões por ano. Em 2015, porém, o ganho é de apenas R$ 747 milhões.

Para Camargo, o governo deve evitar ao máximo esses recursos, porque a carga tributária do país já elevada.

O economista da FGV José Roberto Afonso, referência nos estudos de contas públicas, considera que o governo pode fazer mais na contenção de gastos. Ele defende, por exemplo, que a União seja mais dura na relação com seus fornecedores, procurando renegociar contratos.

"É possível cortar gastos tidos como fixos fazendo recenseamento de servidores e de aposentados, renegociando e reduzindo à força os contratos de compra de serviços, de bens e sobretudo de obras, cancelando restos a pagar (valores autorizados mas ainda não efetivamente gastos) ainda não efetivamente gastos e propondo descontos no pagamento dos que são inevitáveis", enumera.

"Imagina o poder de negociação do maior comprador de uma economia em recessão? Essas medidas estão sendo adotadas por alguns Estados e algumas prefeituras, mas eu nunca ouvi que tenham sido adotadas em Brasília", afirma.


23 de maio de 2015
Mariana Schreiber, Da BBC Brasil em Brasília

VÍDEO: O BRASIL EM ESTADO DE GUERRA

GUERRA SEM TRÉGUA


No dia em que foram oficialmente inaugurados os Anéis Olímpicos aqui no Rio, morreu um médico assaltado a facadas nas margens da Lagoa Rodrigues de Freitas.

Revoltado com o crime na Lagoa, nosso secretário de Segurança Pública, José Maria Beltrame, declarou que  “é inadmissível o que aconteceu ontem, na Lagoa, lugar querido pelos cariocas, frequentado pela população do Rio e pelos turistas. Cenas como essas não podem se repetir. A Lagoa é um cartão-postal” (sic).

A Lagoa, é verdade, tem sido grande vítima dessas cenas de horror: em outubro de 2014  um estudante teve o pulmão perfurado ao tentar fugir de um assalto. Em abril deste ano um menino de 14 anos foi ferido a faca por quatro jovens que queriam levar sua bicicleta. No mesmo dia, um homem também foi esfaqueado quando corria nas margens da Lagoa.

Outros pontos turísticos do Rio também são verdadeiras armadilhas para o turista desavisado ou para o carioca que insiste em andar de bicicleta, namorar, ir ao cinema, tirar dinheiro no banco, visitar museus ou simplesmente ir e vir pelas ruas de sua cidade.

Em São Conrado, uma mulher de 31 anos é ferida a faca por bandidos armados ao atravessar a passagem subterrânea que leva de um lado a outro da Estrada da Gávea.

Pertinho da Praça Quinze, local do desembarque da Família Imperial, onde ficam o Paço Imperial, a Antiga Sé onde nossos Imperadores foram coroados e a maravilhosa Igreja da Ordem Terceira do Carmo, uma turista vietnamita foi esfaqueada no braço esquerdo e nas costas. Ela estava em frente à Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) e teve sorte: está hospitalizada, mas não morreu.

Fora dos cartões-postais, na Avenida Brasil, o cadeirante Eduardo Câmara, agredido a facadas, teve, além do automóvel e de uma bicicleta, a cadeira de rodas roubada. Em quatro meses, o Rio teve 167 feridos a faca. Os dados são da Secretaria de Saúde do município. 

A cidade, acuada pelo medo, sofre de norte a sul, de leste a oeste.

Foi lendo esse noticiário tenebroso que soube de um detalhe maquiavélico: portar arma branca não é crime, é apenas uma contravenção! Quem foi o legislador que bolou tal pérola e quais seus pares que a legitimaram? O que será que eles tinham na cabeça? É, pois é. Só pode ser...

Zuenir Ventura cunhou uma expressão que nos define muito bem: a cidade partida. Agora, em guerra. E numa guerra sem trégua.

23 de maio de 2015
Maria Helena R.R. Sousa

"TRANSBORDING"

Triste o país que tem vergonha da própria língua.

Fico pensando num corretor de imóveis tendo que mostrar, para compradores em potencial, um apartamento no edifício Golden Tower, ou similar, em algum lugar do Brasil.

— Isto é o que nos chamamos de entrance.

— Entrance?

— Ou front door. Porta da frente.

— Ah.

— Aqui temos o living room e o dining room conjugados. Ou conjugated. Por aqui, a gourmet kitchen.

— Kitchen é…?

— Cozinha, mas nós não gostamos do termo. Isto aqui é interessante: é o que chamamos de coffee corner, onde a família pode tomar seu breakfast de manhã. A gourmet kitchen vem com todos os appliances, e o prédio tem uma smart laundry comunitária.

— O que é smart laundry?

— Não tenho a menor ideia, mas é o que está escrito no flyer. E passamos para o corridor que leva ao master bedroom, ou suíte, em português. As camas podem ser king size ou queen size. Aqui temos o closet, que em português também é closet. E aqui temos esta giant window que dá para o garden do prédio, e o playground. Você tem kids?

— O quê?

— Kids. Crianças.

— Ah. Não.

— O garden também tem uma green walk, que é uma trilha para passear entre as trees and tropical plants, e um infinity pool que é uma piscina que parece que está sempre transbordando, ou transbording. Além disso, claro, existe um indoor pool, que faz parte do fitness center. Ah, e se comprarem o apartamento vocês automaticamente passam a fazer parte do party club, onde tem um barbecue pit.

— Barbecue pit?

— Churrasqueira. E podem usar o working hub, que eu também não sei o que é, mas com esse nome só pode ser coisa fina.

— E a segurança...?

— Garantida dia e noite, ou twenty-four/seven.

— Porteiro?

— Sim, mas não chamamos de porteiro. Ele é um hall concierge.

— Tudo ótimo, mas não sei se vamos comprar o apartamento.

— Por que não?

— Ter que mostrar o passaporte, sempre, para entrar em casa... Sei não.



23 de maio de 2015
Luis Fernando Veríssimo

EMBRAER E ODEBRECHT SÃO 90% DO BNDES LÁ FORA


EMBRAER E EMPREITEIRA ODEBRECHT REPRESENTAM 90% DOS FINANCIAMENTOS DO BNDES NO EXTERIOR


DESDE 2011 A ODEBRECHT LIDEROU OS APORTES DO 
BNDES: US$ 4,1 BILHÕES, CONTRA US$ 3,7 BILHÕES DA 
EMBRAER. FOTOS: DIVULGAÇÃO E BH


A Embraer e a Odebrecht, empreiteira preferida do PT, receberam mais de 90% de toda a grana investida no exterior pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em 2014. De acordo com as planilhas de desembolso pós-embarque, quando o serviço é realizado no exterior, a estatal da aviação levou mais de US$ 1 bilhão, enquanto a empreiteira baiana faturou pouco mais de US$ 848 milhões.

Durante o primeiro mandato de Dilma, a Odebrecht liderou os aportes do BNDES: US$ 4,1 bilhões contra US$ 3,7 bilhões da Embraer

Andrade Gutierrez, OAS, Queiroz Galvão e Camargo Corrêa figuram no Top 10 das empresas mais queridas pelo BNDES no governo Dilma I.

Os valores não englobam a grana liberada para obras no Brasil, como o R$ 1,1 bilhão que a Odebrecht levou em 2014 pelo estaleiro nuclear.


23 de maio de 2015
diário do poder

GRITOS DE "FORA LEVY" MARCAM CONGRESSO DO PT EM SP



Foi em meio a gritos de “Fora Levy” e com metade das mil cadeiras dispostas na quadra dos bancários vazia que começou o Congresso Estadual do PT de São Paulo, realizado na noite de sexta-feira na capital. Entre os militantes também circulava um abaixo-assinado com o título “Não ao Plano Levy”, condenando as medidas do ajuste fiscal realizado pelo Ministro da Fazenda Joaquim Levy.
Emídio de Souza, presidente do PT de São Paulo minimizou as manifestações: “Ninguém está feliz com o ajuste. Não temos prazer nenhum em fazê-lo. Mas é necessário para podermos viver um novo ciclo econômico.”
Na sua fala para os militantes, Emídio criticou a maneira como a senadora Marta Suplicy conduziu sua desfiliação do partido e anunciou que na próxima semana entrará com uma medida judicial para reivindicar a vaga no Senado. “Ela atacou covardemente o partido que a abrigou. Ao longo de 35 anos muitos tentaram deixar o PT para fazer algo maior e nunca conseguiram”.
DESCOLANDO-SE DE DILMA
O presidente da sigla no estado também destacou a importância do partido se diferenciar do governo Dilma Rousseff. “Nós entendemos o nosso governo, mas nosso governo tem que entender nosso partido. A conjuntura mudou e exige que demos respostas imediatas à crise que atingiu o projeto (de governo) do PT”, enfatizou.
O presidente nacional do PT Rui Falcão encerrou a abertura do Congresso comemorando 15 mil novos filiados que a legenda conquistou nos últimos cinco meses e criticando a oposição. “No nosso governo a corrupção não foi acobertada como no do PSDB. A começar pela compra da reeleição de uma pessoa que hoje vai a televisão posar de campeão da moralidade”, disse, referindo-se ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Rui Falcão também saiu em defesa do ex-tesoureiro João Vaccari Neto, preso em abril e acusado de envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras. “João Vaccari é vítima de delação premiada sem prova material.”
23 de maio de 2015
Bela MegaleFolha

SITUAÇÃO DO BRASIL É SEMELHANTE À BOLHA DOS EUA EM 2008



Em termos de contração econômica, a situação vivida pelo Brasil hoje é semelhante à que se viu nos Estados Unidos entre 2008 e 2009, logo depois do estouro da bolha imobiliária. A grande diferença é que os norte-americanos puderam dar estímulos à atividade. Com a inflação baixa, o Federal Reserve (Fed), o BC dos EUA, jogou as taxas de juros para próximo de zero. Além disso, injetou trilhões de dólares na economia a fim de estimular o consumo.
O Brasil está de mãos atadas. A inflação se mantém, persistentemente, acima de 8%, obrigando o Comitê de Política Monetária (Copom) a pesar a mão sobre a taxa básica (Selic), a ponto de os analistas já falarem em juros de 14% ao ano — estão em 13,25%.
O caixa do Tesouro Nacional está destruído. Não há confiança na presidente Dilma. Por mais que ela tenha terceirizado a administração — na política, o comando está com o vice-presidente Michel Temer; na economia, com Joaquim Levy —, os agentes econômicos temem retrocessos.
Pode ser que o BC de Alexandre Tombini finalmente cumpra a promessa de levar a inflação para o centro da meta ao fim do ano que vem. Será motivo de regozijo pela população, sobretudo a mais pobre, que já enfrenta dificuldades para levar comida à mesa. Mas dizer que o sucesso da autoridade monetária é o passaporte para um futuro promissor requer muita boa vontade. Nem mesmo no país de ficção que o PT apresenta em seus programas eleitorais isso seria possível.

23 de maio de 2015
Vicente Nunes
Correio Braziliense

ALERTA AOS PAIS SOBRE PROSELITISMO POLÍTICO



Duvido que algum pai, ao matricular o filho numa escola, fique na expectativa de que lhe sejam enfiadas na cabeça as ideias políticas que seus professores tenham. Os pais esperam exatamente o oposto. Esperam que os professores não façam isso porque reservam tal tarefa para si mesmos, segundo os valores e a cultura familiar. Quando um professor, o sujeito no quadro negro, o cara de cima do estrado, que corrige prova e dá nota, usa a autoridade e os poderes de que está revestido, para fazer a cabeça de crianças e jovens, exerce sua profissão de modo abusivo. Figurativamente, pratica estupro de mentes juvenis. Se o professor quer fazer proselitismo político, se anseia por cooptar militantes para sua visão de mundo, de sociedade, de economia, de política, de história, que vá procurar um vizinho, um colega, um superior. Figurativamente, que deixe de ser abusador e vá enfrentar alguém de seu tamanho intelectual.
Volto a este assunto porque, aqui no Rio Grande do Sul, o Sinepe/RS, sindicato patronal das escolas particulares, convidou o Dr. Miguel Nagib, coordenador do movimento Escola sem Partido, para uma palestra aos diretores de escolas. Ótimo, não é mesmo? Sim, ótimo para todos os alunos e pais, mas não para o sindicato dos professores das escolas particulares, o Sinpro/RS. Em assembleia geral, o sindicato emitiu Moção de Repúdio ao evento, em veemente defesa do direito dos professores de influenciarem politicamente seus alunos. No texto (que pode ser lido em aqui), os docentes afirmam que “retirar da Educação a função política é privá-la de sua essência” para colocá-la a serviço “da ideologia liberal conservadora” à qual os mestres de nossos filhos atribuem todas as perversidades humanas, das pragas do Egito ao terremoto do Nepal, passando por Caim e Jack o Estripador.
CAMPO DE TREINAMENTO
Não é por acaso que nosso sistema de ensino se tornou um dos piores do mundo civilizado. Afinal, sua essência é ser campo de treinamento de militantes para os partidos de esquerda. Os dirigentes do sindicato dos professores do ensino particular (e não pensam diferente as lideranças dos professores do ensino público) estão convencidos de serem detentores não do dever de ensinar, mas do direito de doutrinar! E creem que essa vocação política, superior a todas as demais, “essencial à Educação”, encontra na sala de aula o espaço natural para seu exercício. Se lhes for suprimida essa tarefa “missionária” e lhes demandarem apenas o ensino da matéria que lhes é atribuída, esses professores entrarão em pane, talvez porque seja isso o que não sabem fazer.
Espero que tão destapada confissão de culpa emitida pelo Sinpro/RS sirva de alerta aos pais e à direção das escolas. Os pais pagam para que seus filhos recebam os conteúdos pedagógicos do estabelecimento de ensino escolhido. Entregar junto com isso, ao preço de coisa boa, mercadoria ideológica estragada, vencida, não solicitada e sem valor comercial, é fraude.

23 de maio de 2015
Percival Puggina

IMPEACHMENT OR NOT IMPEACHMENT



Abaixo a coluna de Merval Pereira, em O Globo, intitulada"Caminho viável". Só falta chamarem este jornalista de covarde, "arregão""jornas" ou outros adjetivos de baixo calão... Ele pensa da mesma forma que Reinaldo Azevedo, o mais odiado pelo PT... Aliás, a imensa maioria dos analistas políticos (não esquecer que impeachment é processo político) do país acha que a Oposição escolheu o melhor caminho para afastar Dilma. Não confundir analista político com analista de político.  Segue o texto do Merval. 

Apesar da reação politicamente irracional de alguns movimentos da sociedade civil, que exigem o impeachment da presidente Dilma e acusam o PSDB de ter fugido da luta ao optar por outra ação contra o governo que não o crime de responsabilidade, as chances de sucesso da representação dos partidos de oposição por crime comum devido às "pedaladas fiscais" são muito maiores e têm base factual já comprovada pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Além do que não há no momento condições políticas para um impeachment. O processo poderá até mesmo criar essas condições.

A petição, preparada pelo jurista Miguel Reali Jr. será entregue ao procurador-geral Rodrigo Janot na próxima terça-feira, mesmo dia em que grupos de querem o impeachment chegam a Brasília para uma manifestação. A opção pelo crime comum é a alternativa politicamente mais consequente, pois contorna algumas das imunidades processuais que a Constituição dá aos Presidentes da República.

O Presidente só pode ser processado com autorização prévia de 2/3 da Câmara dos Deputados, e não pode ser preso por crime comum antes da sentença condenatória proferida pelo Supremo Tribunal Federal. Mas a principal proteção, razão pela qual o Procurador-Geral da República já recusou investigar Dilma no início da Operação Lava-Jato, é a chamada "relativa e temporária irresponsabilidade" pela prática de atos estranhos ao exercício de suas funções, como está previsto no art. 86, § 4º da Constituição.

Nesse caso, há uma discussão teórica sobre se a proibição de o Presidente ser "responsabilizado" por atos estranhos a seu mandato inclui a investigação do crime. Há juízes que consideram que o Presidente não pode ser condenado no exercício do cargo, mas pode ser investigado.

Outros afirmam que a proteção à figura do Presidente da República existe em diversos países para impedir que uma eventual investigação que o considere culpado produza uma crise institucional.

Como as "pedaladas fiscais" foram realizadas no primeiro mandato, e têm repercussão nesse segundo, o Procurador-Geral Rodrigo Janot não poderá alegar as mesmas razões que o colocaram contra a investigação da Presidente devido à denúncia de que a campanha presidencial em 2010 recebeu dinheiro desviado da Petrobras em forma de doação legal.

Janot, pediu, e foi atendido, que o ex-ministro Antonio Pallocci, que era um dos coordenadores da campanha, seja investigado pelo fato, mas alegou na ocasião que estava impedido constitucionalmente de investigar a presidente da República, com o que concordou o relator da Operação Lava-Jato no Supremo, ministro Teori Zavascki, pois ela era apenas candidata quando o fato teria ocorrido, e, tendo sido eleita, fica protegida de ser processada por atos cometidos antes de se tornar Presidente.

As “pedaladas fiscais” do governo foram denunciadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), em auditoria aprovada pelo plenário. Foi constatado que o Tesouro Nacional atrasou repasses a instituições como a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil para pagamento de programas governamentais como o Bolsa-Família e Minha Casa, Minha Vida. Por isso os bancos estatais tiveram de usar recursos próprios para os pagamentos, o que caracterizou empréstimo ao Governo Federal, proibido pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

Como o TCU já considerou crime a ação, e por isso a encaminhou ao Ministério Público, os oposicionistas consideram quase impossível que o Procurador-Geral não aceite a representação. Se isso acontecer, o caso será encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF), que indicará um relator entre os seus 11 ministros, que decidirá monocraticamente se autoriza a investigação.

Se houver a denúncia, o STF encaminhará à Câmara um pedido para processar a Presidente da República. Nesse caso, ela será afastada da presidência por 180 dias, até que a decisão final do pleno do STF seja tomada.


23 de maio de 2015
in coroneLeaks

PT PAULISTA ATACA E ROMPE COM DILMA



Ontem, estranhamente, Lula, após reunião com Dilma Rousseff, antes do anúncio do arrocho de R$ 69,9 milhões, cancelou participação em evento do PT de São Paulo, o maior do país. Alegou cansaço. 
Mas cansaço mesmo é dos petistas com o governo Dilma, que ao final do evento divulgaram um manifesto onde praticamente rompem com a gestão e pregam a rebelião contra ela no Congresso. 

Leiam alguns trechos do desiludido e desesperado manifesto:

Os que foram às ruas para defender Dilma no 2º turno, o fizeram acreditando no aprofundamento das políticas sociais e das reformas levadas a cabo nos 12 anos anteriores. A perplexidade da nossa base social diante da agenda negativa no pós-eleição, após ter todo um protagonismo decisivo na nossa vitória, era portanto compreensível. As primeiras medidas adotadas logo após a eleição, frustraram essas expectativas e arrefeceram toda a energia que havia sido produzida.

Nossos sonhos não podem ser delimitados pelas estreitas margens que a equação financeira suporta, nem pelas contingências de governabilidade. Noutras palavras, o governo é nosso e vamos sustenta-lo, mas nosso projeto de país é muito maior do que o nosso próprio governo pode fazer em 4 anos. E isso o PT precisa dizer ao país. Nossa acomodação não faz o governo avançar.

Noutras palavras, o governo é nosso e vamos sustenta-lo, mas nosso projeto de país é muito maior do que o nosso próprio governo pode fazer em 4 anos. E isso o PT precisa dizer ao país. 

A agenda do PT se via espelhada na agenda do governo. A agenda do governo nos últimos meses, em que pese suas razões, se distancia do que o PT sempre representou e do que sua base social aspira.

O documento também faz observações sobre a corrupção e a roubalheira que sustentou o partido chamando os responsáveis de "dirigentes valiosos". 
Põe valiosos nisso!  Clique aqui para ler.

23 de maio de 2015
in coroneLeaks

O DURO RECADO DA INDÚSTRIA PARA DILMA: "QUEM SABE LIGAR AS MÁQUINAS, TAMBÉM SABE DESLIGÁ-LAS".




Em nota oficial (abaixo), Presidente da Fiesp e do Ciesp, Paulo Skaf,  diz que a indústria vai ter tolerância zero com aumento de impostos para compensar excesso de gastos do governo.

O governo anunciou nesta sexta-feira (22) mais uma fase do ajuste fiscal. O número mais estrondoso revelado pelo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, foi o corte de R$ 69,9 bilhões no orçamento. 
Só que o corte na verdade não existiu.

O governo simplesmente tirou do orçamento a arrecadação que já não ia ter. E perdeu a oportunidade de fazer o que todo mundo faz quando falta dinheiro: olhar para dentro e cortar os gastos, combater os desperdícios.

Em vez disso, tenta jogar a conta para a sociedade, com aumento de impostos. Barbosa mencionou em sua apresentação o “esforço de arrecadação” do governo, que inclui a tentativa de aumentar a taxação sobre a receita bruta das indústrias.

“A indústria vai ter tolerância zero com o aumento de impostos”, diz Paulo Skaf, presidente da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp). 
O governo corre o risco de ficar sem arrecadação nenhuma, afirma. “Quem liga as máquinas também sabe desligá-las.”

Federação das Indústrias do Estado de São Paulo
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo


23 de maio de 2015