"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 8 de agosto de 2017

NA BOCARRA DO CENTRÃO

No campo calcinado da Câmara dos Deputados, finda a batalha que salvou Michel Temer de por ora ser desalojado do cargo, o ferido mais grave era o Partido da Social Democracia Brasileira, mais conhecido como PSDB. Decidir nunca foi o forte do partido de Fernando Henrique Cardoso, Franco Montoro e Mário Covas. A imagem do muro identifica-o, do lado derrisório, tanto quanto a do tucano do lado favorável. Nunca, porém, a indecisão foi tão patética quanto a de ficar ou não com o governo Temer. Dela o partido sai dividido e em frangalhos.

O PSDB foi humilhado na votação. Ao declararem o voto, os deputados mais abusados afirmavam fazê-lo em apoio ao “relatório do PSDB”. O relatório fora produzido por um quadro então considerado isolado do partido, o mineiro Paulo Abi-Ackel, mas com que prazer, escandindo as sílabas, atribuíam-no a uma orientação partidária. A mensagem era de boas-­vindas ao PSDB, tão elegante ao se olhar no espelho, na mesma canoa em que a massa dos deputados rema em busca de cargos, de verbas e de fugir da polícia. Ao concluir-se a votação, mais ainda valeriam as boas-­vindas ao revelar-se que, embora pela estreita margem de 22 a 21, a bancada tucana estava com Temer. A caminho do isolamento parecia não Abi-Ackel, mas seus contrários.

Fundado há 29 anos em nome da governança responsável e do combate à corrupção, o PSDB já antes da sessão da Câmara entrara na era da “refundação”. Quando dá o ar de sua graça, a “refundação” indica encrenca. Célebre “refundador”, o ex-­governador gaúcho Tarso Genro clamou repetidas vezes, desde a tragédia do mensalão, pela refundação do PT. Tasso Jereissati, presidente interino do PSDB, clama-a agora em socorro de seu partido. Ambos estão do lado certo da fronteira da ética. Embora nem um nem outro tenham explicitado o que querem dizer com “refundação”, algumas linhas gerais são de presumir, entre as quais reconhecimento dos erros do passado, propósito de não repeti-los, conduta transparente, unidade de ação e limpeza nos quadros.

O problema é que os que desprezam a conversa de refundação são mais espertos, e os mais espertos sempre se revelam mais hábeis em construir maiorias. O PT desprezou-a e foi do mensalão ao petrolão. Hoje, segundo orientação da presidente Gleisi Hoffmann, aprofunda-se no bolivarianismo. O PSDB foi da dúvida à divisão, da divisão a um incurável tormento interno, e nesse trajeto não conseguiu desatrelar-se das fatais companhias de uma mala e uma mochila — a mala dos 500 000 de Rocha Loures, o homem da “mais estrita confiança” de Temer, e a mochila de iguais 500 000 do primo de Aécio Neves.

Quatro economistas com atuação no Plano Real ou nos governos FHC — Edmar Bacha, Gustavo Franco, Elena Landau e Luiz Roberto Cunha — enviaram carta a Tasso Jereissati, depois do voto na Câmara, condicionando sua permanência no partido a uma mudança de rumos. A carta lamenta a incapacidade do PSDB de “dissociar-se de um governo manchado pela corrupção institucionalizada que herdou do PT” e propõe três medidas a ser adotadas na convenção nacional convocada para agosto: a renovação da direção nacional, o abandono dos ministérios que ocupa no governo e, na mesma toada de Tasso, o propósito de “refundar-se programática e eticamente”.

O PSDB nasceu na centro-esquerda, como indicam o nome de “social democracia” e as origens de seus líderes históricos. Com o tempo foi empurrado para a direita pelo PT e deixou-se levar. Hoje está sem rumo, ou melhor, abriga rumos diversos e conflitantes. A carta dos economistas acusa o partido de “deixar vazio o centro político ético de que o país tanto precisa”. Desde a vitória de Emmanuel Macron na França, o centro está na moda. No Brasil, um arremedo grotesco de centro foi batizado de “centrão”; é o mesmo agrupamento imenso, gelatinoso e mal-intencionado que Fernando Henrique, aproveitando-se de uma definição de Sérgio Buarque de Holanda, chama de “atraso”. O centro de que falam os economistas e de que se orgulha Macron seria uma opção para o PSDB refundado. A votação provou no entanto que a práxis do partido está mais para o centrão. É o centrão que, com a bocarra escancarada, lhe deu as boas-­vindas na votação da Câmara.

09 de agosto de 2017
Roberto Pompeu de Toledo, Revista VEJA

MECÂNICA QUÂNTICA

INSTITUTO "RÉU"






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Abro esta postagem com este vídeo que flagra os bate-paus de Nicolás Maduro agredindo um jovem, identificado como Gianni Scovino, que padece da Síndrome de Asperger, um tipo de autismo. Este vídeo reproduzido à farta pelas redes sociais e que continua comovendo o mundo inteiro, serve para demonstrar como agem os amigos de Lula e seus sequazes.

Portanto, os que seviciaram este jovem na cidade de Lechería, Venezuela, são iguais aos que estão ao nosso redor aqui no Brasil, os comunistas, ou seja, a bandalha assassina, ladravaz, imunda e pervertida chefiada pelo psicopata Lula da Silva, que é acolhido docemente pela canalhada comunista que domina a redação da grande mídia. Sim, são os jornalistas os responsáveis por elevar à virtude esse bando de assassinos e ladrões que infestam o Brasil, a Venezuela, todas as Américas e o Caribe.

O melhor site de notícias com capilaridade internacional é o norte-americano Breitbart que possui sucursais no Reino Unido e em Israel e também programa radiofônico via internet realiza coberturas online em vídeo, ou seja, usa todos os recursos da tecnologia. Tenho me referido frequentemente a esse site aqui no blog [listado na coluna de links] com a reprodução em tradução para o português, haja vista que frequentemente Breitbart publica matérias e artigos exclusivos e, por isso mesmo, fura os veículos da dita “grande mídia” e detona as deletérias "fake news”.

É o caso por exemplo de uma matéria que o Breitbart publicou em 12 de abril deste ano intitulado: “Socialism Has Destroyed Venezuela – So Why Does the Opposition Trust the Socialist International?”. Em tradução livre do inglês: “O socialismo destruiu a Venezuela - Então, por que a oposição confia na Internacional Socialista?”.

Neste caso Breitbart foi diretamente ao ponto ao demonstrar que todos os problemas derivam do excesso de socialismo. E o socialismo não é apenas apanágio do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSVU) criado pelo finado caudilho Hugo Chávez. Quatro partidos da Oposição na Venezuela são filiados à Internacional Socialista sendo que três deles integram com destaque a denominada Mesa de Unidade Democrática (MUD) que congrega diversos partidos que se opõem ao chavismo. 
Clique sobre a imagem para vê-la ampliada


Dentre os três partidos políticos venezuelanos filiados à Internacional Socialista está o “Vontade Popular”, justamente do líder oposicionista Leopoldo Lopes preso pela ditadura de Nicolás Maduro. Recentemente, numa jogada política, Maduro concedeu liberdade condicional a Lopes. Entretanto, consumado o golpe comunista com a recente e fajuta eleição de uma Assembléia Nacional Constituinte Lopes foi recolhido à masmorra da Prisão Militar de Ramo Verde. Assinale-se que as Forças Armadas da Venezuela fazem parte da camorra chavista que comunizou a Venezuela.

Outro partido filiado à Internacional Socialista é liderado pelo deputado Henry Ramos Allup presidente da Assembléia Nacional que é o Poder Legislativo unicameral depois que o finado caudilho Hugo Chávez fechou o Senado.

Outro partido que integra a MUD, filiado à Internacional Socialista, é “Um Novo Tempo”. A exemplo do Brasil e demais republiquetas bananeiras a Venezuela tem um monte de partidos políticos.

Olhando no quadro (veja imagem acima) dos partidos venezuelanos integrantes da MUD verifica-se que suas definições políticas incluem desde a “social-democracia”, passando por “progressismo”, “centro-esquerdismo”, “sindicalismo”, “humanismo”, “sócio-liberalismo” e seus equivalentes, a mostrar que a vertente ideológica é o socialismo. 

Dentre os partidos que compõem a MUD afiliados à Internacional Socialista, como se nota, estão dois dos principais partidos políticos venezuelanos incluíndo o Vontade Popular cujo líder maior, Leopoldo Lopez é preso político. O outro, Ação Democrática tem como principal liderança o chefe do Poder Legislativo, o deputado Ramos Allup, o que é uma contradição evidente.


O símbolo da Internacional Socialista acima do desenho da careta do maior embusteiro já nascido na face da Terra: Karl Marx.

INTOXICAÇÃO SOCIALISTA

Mas não é somente a Venezuela. São todos os países do continente Sul-americano, o Caribe e a América Central infectados pela ideologia socialista. Na atualidade são governados pelos socialistas, comunistas e similares os seguintes países: Uruguai, Chile, Bolívia, Equador, El Salvador, Nicarágua, Cuba, Suriname. Fiz esta lista de memória. Mas na verdade todos os países latino-americanos são de viés socialista haja vista que o sistema de livre mercado é tolhido pelo gigantismo estatal que origina um cipoal de corrupção sem paralelo. Exemplo disso é o Brasil depois que a Operação Lava Jato descobriu o maior esquema de roubalheira do mundo.

A saída do PT do poder com o impeachment da Dilma não livrou ainda o Brasil do estatismo e, portanto, do socialismo ainda que dissimulado. Tanto é que qualquer tentativa de libertar o país do jugo estatal com a privatização é torpedeada por uma miríade de interesses criados justamente pela mentalidade socialista introjetada em todas as camadas da população, incluindo aí os mega empresários e banqueiros que também adoram mamar nas tetas estatais.

A introjeção é um fenômeno psicológico, ou seja, o processo por meio do qual uma pessoa incorpora a seu pensamento valores de outras pessoas ou grupos.
Tal fenômeno ocorre em qualquer grupamento humano. Onde prevalece um equilíbrio, um jogo de forças que permita distinguir aquilo que é lógico e pertinente daquilo que é delírio puro pode-se construir um círculo virtuoso de progresso e bem-estar. Talvez este seja um dos aspectos socio-psicológicos mais relevante e que estabelece a diferença fundamental entre o Norte e o Sul das Américas.



Políticos da Mesa Democrática da Venezuela paparicando os seus algozes numa reunião da Internacional Socialista. No Brasil faz parte dessa imundice socialista o PDT do defunto psicopata Leonel Brizola.



Conselho da Internacional Socialista reuniu-se na sede da ONU em New York nos dias 11 e 12 de julho deste ano 2017. Esta foto está no site da própria IS, como pode ser conferido aqui. Depois há quem negue e se escandalize quando se afirma que a ONU é uma ONG socialista e globalista. E nunca se esqueçam que o Brasil contribui com milhões de dólares anualmente para a ONU, esse viveiro de psicopatas esquerdistas de todos os matizes. Estamos tratando a pão de ló os nossos algozes.


A ORIGEM DA DESGRAÇA

Portanto, não deixa de causar espanto que no próprio seio do movimento democrático da Venezuela que luta contra a comunização do país existam partidos políticos filiados à Internacional Socialista. Sem falar, como fica demonstrado no quadro acima que ilustra esta postagem, no fato de que a maioria dos partidos - esta é a verdade - encontram-se os traços muito nítidos do processo de introjeção. Todos emulam com palavras de ordem justamente o receituário ideológico socialista que dizem combater.

Tem-se como exemplo o que acontece aqui mesmo no Brasil, onde partidos que no passado foram de viés mais conservador incorporaram valores socialistas. Por exemplo, “Partido Progressista - PP” ou “Democratas - DEM”, resquício do ex-PFL - Partido da Frente Liberal cujo mote era justamente o liberalismo econômico e o combate às teses socialistas. Acabou emulando o Partido Democrata norte-americano que é a esquerda que acolhe e absolve as maiores iniquidades do receituário politicamente correto.

Em síntese, esta é a realidade política não só da Venezuela, mas de todo o continente latino-americano e Caribe.

Adverte Breitbart no final de seu artigo que “esta infiltração socialista não só paralisou a oposição, mas ameaça deformar o futuro de uma Venezuela sem Maduro em algo que parece um pouco como o presente e o passado recente do país.” E arremata: “Sem abandonar o socialismo, a Venezuela nunca se salvará do socialismo, e quanto mais cedo os líderes da oposição perceberem isso poderão prevenir danos maiores para a Nação”.


08 de agosto de 2017
in aluizio amorim