Escrevi isso em outubro de 2007:
Faz tempo que eu esgotei a minha paciência com esse governo. Aliás, desde muito antes dele ser eleito pela primeira vez. Não há argumento forte o suficiente que possa convencer a alguém em sã consciência, que um sujeito ignorante, que além de tudo faz da sua estupidez motivo de orgulho, possa ter a capacidade de governar um país, mesmo que ele tenha o tamanho do Vaticano e seja habitado por meia dúzia de aborígines.
Sob todos os aspectos, Lula não passa de uma aventura desastrada. Até mesmo seu alegado carisma não passa de mera curiosidade, tanto para nós, brasileiros, quanto para o exterior, que o trata a pão-de-ló, assim como tratou os primeiros índios que daqui foram levados para o continente europeu: como figuras exóticas à parte de uma realidade que se chama civilização. Assim como nossos índios de outrora, Lula não é civilizado. Não tem noções de política, não sabe o que é sociedade, ignora economia, detesta trabalhar e, sobretudo, não sabe discernir entre o certo e o errado, tanto que defende renans e desconhece mensalões, valeriodutos, dossiês, e outras maracutaias mais.
Pode-se até perdoar a pessoa do Lula analfabeto, ter pena por ser tão pobre de espírito, lamentar pela sua resistência ao estudo ou tentar integrá-lo a sociedades mais evoluídas que a sua, mas sua atuação como presidente é imperdoável, assim como foi imperdoável a escolha dos brasileiros, elegendo o apedeuta por duas vezes.
Sua presença, pura e simples, como o ocupante do posto de Presidente da República, já é indigna pelo seu currículo. Some-se a isso à sua atuação e a dos que lhe são mais próximos e ver-se-á que nunca antes na História desse país a instituição da presidência foi tão aviltada, achincalhada, desonrada e desprestigiada. Até mesmo nos menores detalhes nota-se o despreparo da trupe que tomou de assalto os palácios e granjas de Brasília. É estrela do PT no jardim do Alvorada e no Torto, é galinheiro projetado por Niemeyer no Alvorada (é no palácio mesmo!), é Dona Marisa virando Madonna Marisa ao pedir e obter cidadania italiana em plena vigência do mandato do marido, no mais puro estilo capiau-chique, mas que é um acinte a qualquer brasileiro que ame seu país. Aliás, Palocci e mais 15 pessoas da sua família, nessa mesma leva, também ganharam cidadania italiana.
Quanto a esses “prazeres burgueses” da escumalha presidencial, é curioso lembrar um depoimento de Mangabeira Unger, em 26/08/03, na Folha de São Paulo: “O tom do regime é o de uma pequena burguesia entusiasmada com os confortos mais vulgares - desde os robes de algodão egípcio até as comilanças intermináveis. As fisionomias desfibradas e sorridentes, as figuras fofas e gozadoras, pródigas em brincadeiras, bebedeiras e choradeiras, dadas a comer, a viajar e a falar, mas sem apetência para fazer, construir e inventar, a frouxidão generalizada nas mentes e nos corpos encarnam deboche que o país prefere desconhecer. (...) Que conclusões devemos depreender desse desastre, que é moral e intelectual antes de ser político ou econômico? A primeira conclusão é que o PT se está revelando um desvio na história do Brasil. Veio, com a ajuda da igreja e da intelectualidade, para substituir o velho trabalhismo brasileiro. A substituição não presta: acabou em rendição”.
Pois é. Esse mesmo Mangabeira é para quem Lula tanto insiste em criar um ministério, valendo-se até de decreto-lei para tal. Falta vergonha na cara também. No caso a ambas as partes.
Quanto à sua efetiva ação como presidente, é muito pior, se é que isso seja possível. Nem Getúlio, nem Collor e nem a ditadura somados conseguem chegar aos pés desse governo em matéria de incompetência, repressão, corrupção, roubalheira e desrespeito ao povo. É bem verdade que, no quesito repressão, Lula e sua farândola bem que tentam, mas, efetivamente, só o que conseguem é mais revolta. É chamado “Frango à moda do PT”, muita farofa e pouco peito. De resto, é um festival de crimes, perpetrados pelas mais variadas camadas ligadas ao poder: vão, desde o presidente até seus “servidores de cafezinho”, passando por churrasqueiros com nome de chuveiro, ministros e muitos aspones.
Não é necessária a repetição do sem número de violações da lei cometidas pela corja, até porque eu precisaria escrever uma verdadeira enciclopédia de ilegalidades, que já são de conhecimento público, mas seria bom enfatizar o que os esquerdopatas andam fazendo com a educação no Brasil há algum tempo, talvez sem o conhecimento do Noço Líder, que não sabe o que é isso e manda comprar livros a metro só para enfeitar as prateleiras da sua estante. Mas a coisa é grave.
A recente “descoberta” de livros didáticos tendenciosos feita por Ali Kamel é importante porque expôs a vergonhosa e descabida orientação marxista a que são submetidas nossas crianças na escola, mas isso já ocorre há mais de vinte anos. A tal “consciência unitária” sugerida por Gramsci através da orientação dogmática dos alunos já é objetivo dos professores faz tempo e, para tal, usam toda a covardia e estupidez que tiverem à mão. Mentir, se preciso for; trair o ideal esquerdopata, nunca!
Um dos expedientes mais usados por essa quadrilha é o achincalhe sistemático das nossas figuras históricas mais importantes com o claro objetivo de substituí-las pelos “heróis” de merda criados e idolatrados por eles. Como prova que esse absurdo acontece nas nossas barbas há tempos, tão grave quanto Mario Schmidt escrever em seu livro recente, “Nova História Crítica do Brasil”, que “diziam que ela era feia como a peste e estúpida como uma leguminosa” referindo-se à Princesa Isabel é Francisco de Assis Silva chamar a família real portuguesa de “Corte corrupta e sua camarilha de parasitas” em seu livro “História do Brasil”, de 1981, usado por meu filho em 1992.
Pena que não há clima para um impeachment, mas, mesmo que houvesse, não seria nada aconselhável porque a seqüência de ratazanas determinada pela Constituição para ocupar o cargo de presidente obedece à seguinte ordem: José Alencar, Arlindo Chinaglia, Renan Calheiros, até chegar a uma opção razoável, que é a Presidente do Supremo Tribunal Federal, Hellen Gracie. É melhor deixar como está e sofrer mais três anos.
06 de março de 2014