"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 6 de março de 2014

A AFIRMAÇÃO DE QUE RUI FALCÃO É UM VAGABUNDO NÃO PODE SER DESMENTIDA

 

Vagabundo: “Que não trabalha ou não gosta de trabalhar; vadio: aluno vagabundo.
Figurado. Que expressa inconstância; que se comporta de modo volúvel.
Que apresenta péssima qualidade; inferior.
Desprovido de honestidade; que se comporta de modo desonesto; malandro ou canalha.
Pessoa que vagueia; quem não possui ocupação e/ou objetivos; andarilho, malandro”.


Raramente um adjetivo foi tão bem empregado como o que o deputado Jorge Picciani, presidente do PMDB do Rio de Janeiro, brindou o companheiro Rui Falcão.

Pela amizade fraterna que os une há tempos, pelo conhecimento de causa do declarante, pelos projetos em comum e pela intimidade forçada pela convivência, custa a crer que Picciani esteja mentindo. Ele sabe de quem fala.

Os mensaleiros corruptos (mas não quadrilheiros) foram substituídos no comando do PT por um VAGABUNDO. A definição é de quem o conhece bem. Tanto que fez questão de lembrar que no Rio o PT sempre foi conhecido como “o partido da boquinha”. E se mostrou indignado porque Falcão ousou comparar os próceres do PMDB com a matilha do PT.
São diferentes. Buscam caças de porte diverso. Uns caçam animais de grande porte. Outros se alimentam de roedores. Ou de restos de comida.

Quem somos nós para discordar de parceiros tão afinados?
Se um diz que não pode levar em conta a posição político-ideológica de um partido, pois este está interessado em cargos, o outro replica que o líder da base alugada federal é um vagabundo interessado em boquinhas.

Ambos têm razão. Jamais faria a indelicadeza de desmenti-los. Sabem quem são. E sabe-se quem são.
Não deixa de ser irônico que a perfeita definição tenha como autor quem convive há pelo menos dez anos com Rui Falcão: um VAGABUNDO em busca de boquinhas.
Neste tipo de desencontro só nos resta o silêncio: em briga de malandro, o melhor a fazer é observar. De longe.

06 de março de 2014
REYNALDO ROCHA

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