Até esta data, exceto a visita de dois mensageiros da Comissão da Verdade, que no entardecer de uma sexta-feira nos entregaram a Convocação para a terça-feira seguinte, às 10:00 horas; e, em duas oportunidades em que fomos à presença do Comando Militar de Área para tratar de dois pretensos textos de nossa autoria, nada nos motivou, até o presente, a empunhar armas.
Sobre a Audiência na Comissão, à época, em 2013, divulgamos a pantomima em texto bastante elucidativo.
No primeiro texto, algum inimigo interno (?) ou desatento (?) fez uma montagem, retirando um artigo nosso que estava num Blog, logo após um depreciativo comentário sobre o Comandante da Força, ilustrada com a sua foto ridicularizada de Indiana Jones, mas mantendo o nosso nome, o que passou a identificar-nos como o seu autor.
O destrato ao Comandante da Força foi divulgado em almoço da reunião do Alto Comando do Exército, o que certamente causou profundo mal-estar entre aqueles chefes militares, e em relação a nossa pessoa, capaz de macular (?) a imagem do Comandante.
Informado, a meu pedido, no dia seguinte, fui até o Comandante Militar da Área, pois o Comandante da Força estaria no Rio de Janeiro, e não poderia nos receber.
No Gabinete da Autoridade, argumentei que seria incapaz de redigir algo que atacasse o chefe militar, e entreguei-lhe uma carta para ser levada ao Comandante, na qual enfatizava o meu passado profissional e o meu respeito às autoridades.
Ao sairmos, acreditamos que o equívoco fora esclarecido, pois ficara claro que alguém havia copiado no Blog o desairoso artigo sobre o Comandante, e apagara o meu texto, mas não o meu nome, que passei a ser o desatinado autor do artigo.
Contudo, quando, posteriormente indaguei se fora enviada uma mensagem aos Oficiais-Generais do Alto Comando, esclarecendo que o artigo não era de nossa autoria, a resposta foi negativa.
No segundo, ao nomear o conhecido patife que nos presidiu, por alguns adjetivos julgados demeritórios num dos nossos textos, fomos alertados que ele era o Comandante das Forças Armadas, e que deveríamos ser mais cuidadosos.
Em respeito ao Comandante que nos chamara, ouvimos, e, educadamente, saímos.
E, continuamos a redigir, sempre adjetivando sem os palavrões que a abominável peça merece como sempre fizemos, mas sem qualquer preocupação, pois se um canalha for eleito presidente, ele continuará sendo um presidente canalha, não interessando que a mídia ou os seus puxa-sacos o promovam a ícone da nação.
Hoje, circula na internet um texto e a imagem do General Venezuelano, que reagiu com bravura à sua ordem de prisão pelo inqualificável Maduro. De metralhadora em punho, o militar desafia aos seus repressores.
Não sabemos o que aconteceu. Já foi preso? Permanece em posição de defesa a qualquer custo?
Nós, nunca fomos afrontados fisicamente, embora, moralmente, pelo revanchismo contra a nossa Instituição sejamos diariamente massacrados.
Por precaução, pois ninguém sabe o dia de amanhã, procuramos as armas para a nossa defesa. Nem metralhadora, nem pistola ou revólver, nem facão, nem faca, nada encontramos.
Temos um canivete enferrujado, que poderá causar uma bela gangrena nos infelizes que forem atingidos, mesmo de raspão, quando atacarmos os correligionários da tirania que aparecerem para qualquer ato contra a nossa liberdade.
Ou temos ainda algumas folhas de papel e uns tantos lápis que continuarão sendo as nossas modestas armas contra o desgoverno e que julgamos são as nossas únicas e eficazes defesas.
Mas é impossível não admirar o General Venezuelano.
Quanto ao futuro, ao meu, ao nosso, ao da Pátria, só ao PT pertence, ou ao Movimento Comunista Nacional.
06 de março de 2014
Valmir Fonseca Azevedo Pereira, Presidente do Ternuma, é General de Brigada, reformado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário