"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 5 de agosto de 2017

PRESIDENTE VENEZUELANO É APEDREJADO PELO POVO

AS 10 MELHORES PEQUENAS CIDADES DO BRASIL PARA SE VIVER

O BRASIL VAI CONHECER MAIS UM MEGAESCÂNDALO DE CORRUPÇÃO O PORTOLÃO

MICHEL TEMER CONGELA 500 MILHÕES EM PROPAGANDA PARA A GLOBO

Michel Temer congela 500 milhões em Propagando para a Globo

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05 de agosto de 2017
postado por m.americo

AS MAIORES CORTADAS NA ANÁLISE DA DENÚNCIA CONTRA TEMER

As maiores cortadas na análise da denúncia contra Temer

ONDA DE DESOBEDIÊNCIA CIVIL COMEÇOU. CAMINHONEIROS VÃO PARAR O BRASIL (COMPLETO)

🔴 URGENTE: 1 ONDA DE DESOBEDIÊNCIA CIVIL COMEÇOU - CAMINHONEIROS VÃO PARAR O BRASIL [ COMPLETO ]

PF ENCONTROU PROVAS DAS EMPRESAS DE LULINHA NA CASA DE EX-PRESIDENTE DO BB (COMPLETO)

MERCOSUL EXPULSA VENEZUELA E PEDE RETORNO DA DEMOCRACIA

Urgente! Mercosul expulsa Venezuela e pede retorno da democracia

BOLSONARO EXPLODE E ARRASA COM GILMAR MENDES E O TSE

Bolsonaro explode e arrasa com Gilmar Mendes e o TSE

VEJA TODA A VERDADE NO VENTILADOR SMARTMATIC É DO CHAVISMO E ATUA NO BRASIL

BOMBA! Veja toda a verdade no ventilador Smartmatic é do chavismo e atua no Brasil

QUANDO SER MIMADO VIRA CRIME

Quando ser mimado vira crime (#Pirula 220)


05 de agosto de 2017
postado por m.americo

NO MORRO

Não dá para ser vice de Dilma e acabar bem
O presidente Michel Temer e o primeiro na fila para sucedê-lo, deputado Rodrio Maia (Givaldo Barbosa/Agência o Globo) Publicado na edição impressa de VEJA


Onde teria ido parar, a esta altura dos acontecimentos, a imensa questão da saída ou da permanência de Michel Temer na Presidência da República, esse drama de quinta categoria em que todos representaram o papel de palhaços, a começar pelo público pagante? Tirar Temer para colocar em seu emprego o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, ou algum outro gigante da política nacional, sempre foi uma das piadas mais prodigiosas que a vida pública brasileira já conseguiu produzir em toda a sua história de país subdesenvolvido. Ninguém, em nenhum momento, conseguiu encontrar um único fato, por mais miserável que fosse, capaz de mostrar alguma diferença para melhor entre o cidadão que queriam enfiar no Palácio do Planalto e o cidadão que queriam despejar de lá. Rodrigo Maia? Nesse caso, por que não o empresário Joesley Batista? Em termos de qualificação, seria tudo a mesma coisa; aliás, seria a mesma coisa com praticamente qualquer homem público brasileiro hoje em atividade. Muito se falou, também, sobre “eleições diretas” e outros disparates. Mas no mundo real nunca aconteceu nada. Lula, o PT e a “esquerda” gritam “fora Temer” em nome da honestidade ─ e como alguém poderia levar a sério uma coisa dessas? É uma oposição subnutrida em números, sem gente nas ruas e em estado de coma moral. Não derruba nem um síndico de prédio.

Tem sido um sinal de realismo, a propósito, que todo o monumental terremoto armado em torno dessa história esteja preso até agora no cercadinho dos políticos, comunicadores e elites em geral ─ mais, naturalmente, as multidões de parasitas que se organizam para tirar dinheiro do Erário. Na população, ao longo desse tempo todo, a única reação notada é uma quase completa indiferença ─ ou o desprezo por todos os envolvidos. É o que merecem. O assunto todo, no momento, só sobrevive através de espasmos de cachorro atropelado, como descreveria Nelson Rodrigues ─ o procurador vai fazer mais isso, o procurador vai tentar mais aquilo, o relator vai, o delator não vai, a presidenta do STF vai e não vai. E a comissão? E o plenário? E o quórum? A mídia acha tudo isso importantíssimo. Os cientistas políticos garantem o fim do mundo a cada quinze minutos. Michel Temer, enfim, continua sendo o ex-presidente que já é há tempos. Paga pelo que fez. Há quinze anos, ou sabe-se lá quantos, vive para servir o ex-presidente Lula e o PT, e para servir-se de ambos. Os grandes amigos de ontem e inimigos de hoje lhe deram de presente o cargo de vice. Em compensação, deram-lhe também o desastre que vinham construindo desde que assumiram o comando do país, em 2003 ─ o governo Temer, no fim das contas, é apenas a segunda parte da calamidade que foi o governo Dilma Rousseff. A vida é dura. Não dá para ser vice de Dilma e acabar bem.

O fato é que, com Temer, Maia ou o rei da Bessarábia, não há a mais remota possibilidade de melhorar coisa nenhuma em qualquer dos 100 principais problemas na vida prática do cidadão deste país. Como seria possível, se as disputas na política brasileira continuam sendo apenas uma briga interna de quadrilhas cujo propósito comum é saquear o Tesouro Nacional? Brigam unicamente porque querem uma parte maior que a parte do inimigo. A aprovação das reformas propostas pelo governo tem sido um avanço, sem dúvida, e a administração da economia passou a fazer sentido após treze anos e tanto de demagogia, rapina e demência. Mas isso tudo, até agora e sabe-se lá por quanto tempo ainda, é muito mais uma tentativa de sobrevivência do que um progresso real, consistente e duradouro. No dia a dia, e no mundo das coisas como elas são, o que se tem é a guerra pelo controle dos pontos de tráfico ─ a exemplo do que acontece nos morros, onde os bandidos brigam pelos pontos de droga, os políticos brigam pelos pontos de poder. No momento, aliás, muitos brigam apenas para sobreviver. Enquanto se falava no fim de Temer, a realidade trouxe a primeira sentença de condenação para Lula; ficar fora da cadeia, desde então, passou a ser o seu objetivo máximo, e para o PT, que não vive sem ele, tornou-se uma questão de vida ou morte. Se ficarem vivos, seu “projeto político” mais precioso será lutar pelo “financiamento público” das campanhas eleitorais, talvez o maior ato de escroqueria já tentado na história do Brasil. Aí se poderá ver, precisamente, o buraco em que estamos: os maiores aliados do PT nesse golpe são seus maiores inimigos. É onde todos, do extremo Lula ao extremo Temer, vão se encontrar: no“fundo partidário”. O resto é conversa.


05 de agosto de 2017
J.R.Guzzo, VEJA

TROPAS DE MADURO CERCAM ESCRITÓRIO DA PROCURADORA QUE O INVESTIGA

LUISA ORTEGA PUBLICOU FOTOS DENUNCIANDO AÇÃO DA DITADURA
ORTEGA PUBLICOU NAS REDES SOCAIS FOTOS DA MOVIMENTAÇÃO, DENUNCIANDO O QUE CHAMOU DE UM "CERCO" ARBITRÁRIO DA SEDE DA PROCURADORIA (FOTO: TWITTER/REPRODUÇÃO)


Tropas da guarda nacional da Venezuela cercaram os escritórios da procuradora-geral do país, Luisa Ortega, no centro de Caracas, na manhã deste sábado (5), após a instalação da nova Assembleia Constituinte e da Suprema Corte da Venezuela ter votado a favor de suspender Ortega do cargo.

Até o momento não foram divulgadas informações pelo governo sobre a ação. Ortega publicou em seu perfil no Twitter fotos da movimentação das tropas, denunciando o que chamou de um "cerco" arbitrário da sede da procuradoria.

A Assembleia Constituinte pró-governo se reúne neste sábado após ter realizado seu primeiro encontro na sexta-feira. A expectativa é de que um dos temas prioritários da agenda seja a remoção de Ortega do cargo, apoiadora de longa data do governo que rompeu com o presidente Nicolas Maduro em meio ao aumento dos protestos oposicionistas em abril, que ela qualificou como a ruptura do mandatário com a ordem constitucional do país. (Associated Press/AE)

Rechazo asedio al @MPvenezolano. Denuncio esta arbitrariedad ante la comunidad nacional e internacional #5Ag pic.twitter.com/un7QWGBGJ7— Luisa Ortega Díaz (@lortegadiaz) August 5, 2017


05 de agosto de 2017
diário do poder

O PAÍS EM LEILÃO

Exemplar do livro "Juca Mulato", do escritor Menotti del Picchia, terceiro título lançado pela Confraria dos Bibliófilos. [FSP-Ilustrada-23.12.97]*** NÃO UTILIZAR SEM ANTES CHECAR CRÉDITO E LEGENDA***
Exemplar raro de Menotti del Picchia está à venda
É a crise. As famílias estão se desfazendo de seus tesouros. Sei disso pela quantidade de catálogos de leilões que recebo pela internet – e só porque, há anos, disputei contra o poderoso Banco Santos um saquinho de confete do Carnaval de 1919, e levei. Alguém disposto a enfrentar o Banco Santos num leilão devia ser louco, e a notícia se espalhou entre os leiloeiros. Desde então, sou abarrotado de ofertas. Nunca mais arrematei nada importante, mas eles continuam na esperança de que eu faça lances mirabolantes por seus lotes.
Mas de que me interessa uma espada do Exército brasileiro com o brasão da República em baixo relevo, certamente virgem de batalha? Ou uma ânfora em cerâmica de Alcobaça, uma luminária policromada em forma de coruja ou uma estatueta de cachorro moldada em terracota do vale do Jequitinhonha? E há objetos que, mesmo analisando a foto, não consigo descobrir para que servem, como um jogo de cossinetes para rosqueadora ou um voltímetro a manivela com bocal para teste.
Não tenho muito uso para uma caneca com a inscrição “Lembrança de Cambuquira”, uma medalha comemorativa do “Cinquentenário da Academia Pernambucana de Letras, 1901-1951” ou um exemplar autografado do livro “Juca Mulato”, de Menotti del Picchia, com furos de inseto, alguns ainda contendo o inseto. Dispensei também um conjunto para chimarrão composto de cuia e bomba, uma coleção de 25 números da revista “Bundas” e o troféu de vice conquistado pelo Brasil no Campeonato Mundial de Pesca do Atum, na Nova Escócia, em 1953. Cheguei a me interessar por um cachimbo que pertenceu à existencialista Juliette Gréco, com marcas de seus dentes autenticadas por seu dentista, mas me contive a tempo.
Só não sei se resistirei se me aparecer uma bola Superball, daquelas marrons, de gomos costurados, dos anos 50.

05 de agosto de 2017
Ruy Castro
Folha

O PROBLEMA DE MEIRELLES É QUE TEMER MANTEVE A GASTANÇA A TODO VAPOR


Charge do Pater (Arquivo Google)
O governo acredita que, encerrada a batalha na Câmara dos Deputados, onde enterrou a denúncia de corrupção passiva contra o presidente Michel Temer, conseguirá retomar a agenda que foi abandonada em 17 de maio, quando as delações do grupo JBS se tornaram públicas. Com as finanças do país em estado de calamidade e as mudanças à vista nas metas fiscais deste ano e de 2018, o Palácio do Planalto terá que dar a garantia aos investidores de que será capaz de levar adiante a reforma da Previdência. Se o rombo fiscal vai aumentar neste momento, as alterações no sistema previdenciário, se aprovadas, serão a garantia de que, mesmo a longo prazo, o ajuste das contas federais virá.
O número de votos a favor de Temer, que recorreu ao pior da política e riu de todos, ficou acima do esperado pelo Planalto. Mas o resultado e a garantia do mandato não significam uma travessia fácil para o governo. Muito pelo contrário.
CLIMA NEGATIVO – Há um descontentamento enorme no país contra o presidente, o mais impopular da história. Será preciso um convencimento muito grande no Congresso para conseguir o apoio necessário à reforma da Previdência. No que depender da equipe econômica, nenhuma nova concessão será feita para que o projeto ande.
Na avaliação dos técnicos, tudo o que era possível abrir mão já foi feito. Agora, dizem eles, é aproveitar o momento favorável e partir para o ataque. É importantíssimo dar perspectivas de que o quadro fiscal não saiu do controle.
A ala política do Planalto acredita que o governo, mesmo fortalecido, terá que recuar em alguns pontos para que os itens principais da reforma prevaleçam.
REFORMA DA PREVIDÊNCIA – A promessa é de que, já a partir de hoje, a tropa de choque que atuou nos últimos dias para preservar o mandato de Temer saia a campo e coloque a reforma da Previdência na pauta de urgências do Congresso. Temer acredita que, mesmo parlamentares que votaram contra ele, como os do PSDB, vão encampar a agenda de reformas de olho em 2018. Nenhum candidato vai querer tratar desse tema durante as campanhas eleitorais. Portanto, ressalta o presidente, será melhor fazer logo o mal agora e colher os frutos mais adiante.
Apesar do discurso de preocupação com as contas públicas, deve-se ressaltar que o governo pouco fez para entregar o ajuste fiscal que prometeu assim que tomou posse. A gastança continuou a todo vapor, benesses foram concedidas a corporações, em especial aos servidores públicos, e os cofres não foram poupados nos últimos dias para garantir a derrubada da denúncia de corrupção passiva contra Temer feita pela Procuradoria-Geral da República. Não à toa, as metas fiscais terão que ser alteradas.
ROMBO AUMENTADO – Neste ano, em vez de deficit de até R$ 139 bilhões, veremos rombo entre R$ 150 bilhões e R$ 155 bilhões. Em 2018, o buraco nas contas deverá saltar de R$ 129 bilhões para até R$ 140 bilhões.
O governo apostou firme na recuperação da economia e da arrecadação para evitar o desgaste de ter que mudar as metas fiscais. Acreditava-se que receitas extras compensariam a elevação dos gastos e que ninguém daria conta da fragilidade das finanças. Contudo, nada do que o Planalto e a equipe econômica esperavam ocorreu. Assim, o discurso de austeridade foi sendo desmontado. O retrato final do fracasso será explicitado nos próximos dias, quando o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, anunciar que foi incapaz de entregar o que prometeu, que o tão alardeado ajuste ficará para depois.
FEIJÃO COM ARROZ – Os investidores, porém, já jogaram a toalha em relação ao ajuste fiscal neste e no próximo ano. Para eles, o mais importante, neste momento, é que Temer consiga levar o país até o fim de 2018 sem grandes solavancos. Todos sabem que novas denúncias contra Temer estão por vir, mas não devem mais provocar tanto estresse. O que os donos do dinheiro querem é a manutenção da equipe econômica e do compromisso com as reformas.
Há boas notícias no horizonte. O ritmo da atividade está melhorando, ainda que lentamente, a inflação está em queda e os juros, no nível mais baixo desde 2013. Garantir esse quadro, com a volta gradual do emprego, já será suficiente. Ninguém espera uma revolução, apenas o arroz com feijão.

05 de agosto de 2017
Vicente Nunes
Correio Braziliense