"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 21 de março de 2015

SEGUNDO PROCURADOR, ESTÁ DIFÍCIL A SITUAÇÃO DE DIRCEU


PROCURADOR DIZ QUE ALEGAÇÕES DELE NA LAVA JATO SÃO INSUSTENTÁVEIS



DIRCEU RECEBEU R$ 2,5 MILHÕES DA ENGEVIX ENGENHARIA
E DA JAMP ENGENHEIRO ASSOCIADOS (FOTO: DANIEL TEIXEIRA)


As versões e os dados apresentados pela JD Assessoria e Consultoria Ltda, do ex-ministro José Dirceu, para justificar os R$ 2,5 milhões que recebeu da Engevix Engenharia e da Jamp Engenheiro Associados – empresa que intermediava propinas da empreiteira na Diretoria de Serviços da Petrobrás – são insustentáveis.

A opinião é do procurador regional da República Carlos Fernando Lima, um dos coordenadores da força-tarefa da Operação Lava Jato. “Hoje está muito difícil a situação do José Dirceu em relação ao que ela recebia da Jamp.”

Segundo ele, “as histórias estão sendo contadas sem o mínimo de cuidado de razoabilidade”. “Eles estão se confundindo.”

As divergências surgiram com o cruzamento de dados da quebra de sigilo fiscal da JD com os documentos de contrato e notas fornecidas pela defesa do ex-ministro no inquérito da Lava Jato em que é investigado.

Segundo a Receita Federal, a Engevix pagou R$ 1,1 milhão à JD entre 2008 e 2011. Documento contratual mostra valor de R$ 300 mil para seis meses de consultoria internacional. O período de vigência é anterior à assinatura, de novembro de 2010: inicia em novembro de 2009 e termina em maio de 2011.

“Há uma contradição evidente de informações. O período não bate nem em relação ao contrato ao que ele disse”, afirmou o procurador da Lava Jato.

Peça-chave. Novo nome nas investigações que abalaram os governos petistas, a Jamp pertence a Milton Pascowitch, acusado de ser um dos 11 operadores de propina na Diretoria de Serviços – cota do PT dentro do esquema de corrupção na Petrobrás. Um dos canais seria o ex-diretor Renato Duque, nome indicado por José Dirceu ao cargo.

O operador é considerado peça-chave nas investigações envolvendo as consultorias de Dirceu. As suspeitas são de elas foram usadas para falsos serviços que poder ter ocultado dinheiro de propina. Pelo menos sete empresas investigadas pela Lava Jato na Petrobrás aparecem depositando para a JD.

Além da Engevix, quebra de sigilo da JD revelou que a Jamp também está entre as fontes pagadoras da empresa de consultoria de Dirceu. Ela depositou R$ 1,4 milhão em 2001 e 2012. Os serviços seriam referentes à consultoria internacional prestada por ele à empreiteira Engevix, em especial, em Cuba e no Peru.

“A JD Assessoria e Consultoria assinou o contrato com a Jamp em março de 2011 também com o objetivo de prospectar negócios no exterior para a Engevix.”

Conflito. Para os procuradores da Lava Jato, as versões apresentadas pela JD conflitam com o que afirmou um dos sócios da Engevix, Gérson de Mello Almada – preso desde o dia 14 de novembro de 2014 -, nesta quarta-feira.

Ele depôs espontaneamente na Justiça Federal, no processo em que é réu por corrupção e lavagem de dinheiro na Petrobrás, para admitir que pagava o lobista da Jamp para abrir portas na estatal, via seus contatos políticos do PT, citando o atual tesoureiro do partido, João Vaccari Neto.

Almada disse que no caso da JD, os serviços eram de “lobby internacional” em Cuba e no Peru e negou conhecer relação comercial entre a Jamp e a JD – complicando ainda mais a vida de Dirceu.

“Ele (Almada) pagava a Jamp para fazer lobby com o Partido dos Trabalhadores. E a Jamp, sabemos, paga o José Dirceu. Eu pergunto então na audiência se ele sabe quais são as relações comerciais entre a Jamp e a JD, e ele diz que não”, argumento Carlos Lima.

“Depois a JD vem e emite uma nota dizendo que era para serviços da Engevix (que ela recebeu da Jamp). Contradição. A situação parece insustentável em termos de versões”, ataca o procurador, que já atuou nas investigações do caso Banestado e em outros rumorosos escândalos de corrupção.

Almada, ao admitir que usava dos serviços de Pascowitch e Dirceu como “lobistas”, negou corrupção. Disse não saber, no caso do operador da Diretoria de Serviços, que o dinheiro pago para a Jamp servia para corromper agentes públicos como Duque e seu braço-direito Pedro Barusco.

“O que ele diz que é lobby, ele não quer admitir, mas é repasse de dinheiro que tem por origem o esquema da Petrobrás”, afirma o procurador. “O que temos aqui é uma série de justificativas, para um relacionamento, que não batem. Cada vez que eles justificam, depois os fatos mostram o contrário. Um fala uma coisa, depois vem outro e fala outra coisa.”

A relação comercial direta com a Jamp foi o elemento de maior suspeita contra o ex-ministro – já condenado no processo do mensalão, ele cumpre prisão domiciliar.

“Se ele recebesse só das empreiteiras, era uma coisa. Mas receber de um operador que sabidamente paga propina é um problema sério. Nós já temos essa confusão de datas na contratação da Engevix”, afirmou Carlos Lima.

COM A PALAVRA, A DEFESA DE JOSÉ DIRCEU

“A JD Assessoria e Consultoria ressalta que o ex-executivo da Engevix, Gerson Almada, confirmou em seu depoimento que nunca conversou sobre Petrobrás com o ex-ministro e que Dirceu nunca fez pedido à empresa para doações eleitorais. Almada também afirmou à Justiça que o contrato com a JD teve o objetivo de prospecção de negócios no exterior, sobretudo Peru e Cuba.
A JD assinou o contrato com a Jamp em março de 2011 também com o objetivo de prospectar negócios no exterior para a Engevix. O empresário Milton Pascowith, sócio da Jamp, trabalhou por 17 anos na Engevix. A JD manteve o trabalho de consultoria para a construtora por meio da empresa de Pascowith.

O valor do contrato era de R$ 1,5 milhão. A JD seguiu atuando nos mercados de interesse do cliente na América Latina, sobretudo Peru e Cuba, conforme confirmam os executivos da Engevix. (AE)


21 de março de 2015
diário do poder

SIMPLES ASSIM...

Pra pensar em casa

Frontispício do cemitério de Paraibuna Foto: Edna Rodrigues
Frontispício do cemitério de Paraibuna (SP)
Foto: Edna Rodrigues
21 DE MARÇO DE 2015
IN BRASIL DE LONGE

BANÂNIA E BRASIL: DOIS PAÍSES COMPLETAMENTE DIFERENTES





Tem gente que fica confusa e me pergunta sobre o que vem a ser um país chamado Banânia e qual a diferença dele pro outro país chamado Brasil.

Existem pessoas que, quando querem explicar alguma coisa, perguntam assim: “Quer que faça o desenho?”

Eu, como não sei desenhar, vou usar fotografias.

Vejam estas duas fotos a seguir, uma ao lado da outra.

Do lado esquerdo um flagrante predominantemente manchado pela cor vermelha, onde se vê manifestantes que vieram pras ruas em ônibus fretados e que, além do transporte e do lanche, receberam, também, pagamentos que variavam de 35 a 50 reais, tudo isto com dinheiro desviado de verbas públicas. Carregam bandeiras de partido político. Isto é Banânia.

Do lado direito, uma paisagem estonteante, repleta de manifestantes que vieram pras ruas às suas próprias custas, abastecendo com gasolina cara seus próprios carros, enfrentando ônibus cheios, superlotando linhas do metrô, sem receber qualquer pagamento e colorindo lindamente a avenida com as cores da nação em que nasceram, o verde e o amarelo. Carregam bandeiras do seu país.

Isto é Brasil.




Na segunda tentativa pra explicar a diferença entre os dois paises, eu vou usar quatro fotografias.

As duas primeiras fotos foram feitas num lugar chamado Avenida Paulista, cidade de São Paulo, no domingo passado, e mostram manifestantes confraternizando com policiais num evento de protesto, pacífico e ordeiro, cheio de vibração cidadã e de cívico entusiasmo.

Isto é Brasil. Vejam:









Já as duas fotos seguintes foram feitas em fevereiro de 2014, num lugar chamado Praça dos 3 Poderes, cidade de Brasília, onde situa-se o palácio do gunverno, edifício no qual os bandidos que aparecem agredindo a polícia foram recebidos em audiência pela prisid-Anta naquele mesmo dia.

Isto é Banânia.




Na terceira e última tentativa de explicar a diferença de um país para o outro, também vou utilizar duas imagens.

A foto da esquerda foi tirada a bordo de um iate de propriedade de um rico empreiteiro corruptor, singrando os verdes mares do Atlântico, e nela aparece um abastado membro das zelites praticando a pesca recreativa. Isto é Banânia.

Já na foto da direita, feita num mangue cinzento, aparece um pescador profissional, pobre, lascado, fudido, pegando caranguejo com as próprias mãos e tirando da lama a sua sobrevivência e a da sua família.

Isto é Brasil.




Deu pra entender a diferença entre Banânia e Brasil?

Ou eu preciso ainda desenhar???!!! Hein???


21 de março de 2015

in besta fubana

http://lorotaspoliticaseverdades.blogspot.com/2015/03/banania-e-brasil-dois-paises.html

MILLÔR FERNANDES E A VOLTA DOS MILITARES AO PODER

Os militares estão receosos de que o povo os chame novamente, como aconteceu em 64. A surra impiedosa e sistemática de difamações, calúnias e injúrias que lhes foi dada desde 85, sem que ninguém minimamente os defendesse, os tornaram tímidos e envergonhados. ​Agora, talvez estejam pensando conforme pronuncia o velho provérbio português: "Quem pariu Mateus que o embale". 

 Militar é incompetente demais!!!Militares, nunca mais!
Ainda bem que hoje tudo é diferente, temos um PT sério, honesto e progressista. 
Cresce o grupo que não quer mais ver militares no poder, pelas razões abaixo.
Militar no poder, nunca mais. Só fizeram lambanças:

               
I
Tiraram o cenário bucólico que havia na Via Dutra de uma só pista, que foi duplicada e recebeu melhorias; acabaram aí com as emoções das curvas mal construídas e os solavancos estimulantes provocados pelos buracos na pista.
                          
II
Não satisfeitos, fizeram o mesmo com a rodovia Rio-Juiz de Fora.
Com a construção da ponte Rio-Niterói, acabaram com o sonho de crescimento da pequena Magé, cidade nos fundos da Baía de Guanabara, que era caminho obrigatório dos que iam de um lado ao outro e não queriam sofrer na espera da barcaça que levava meia dúzia de carros.
                          
III
Criaram esse maldito do Proálcool, com o medo infundado de que o petróleo iria acabar um dia.
Para apressar logo o fim do chamado "ouro negro", deram um impulso gigantesco à Petrobras, que passou a extrair petróleo 10 vezes mais (de 75 mil barris diários, passou a produzir 750 mil); sem contar o fedor de bêbado que os carros passaram a ter com o uso do álcool.
                           
IV
Enfiaram o Brasil numa disputa estressante, levando-o da posição de 45ª economia do mundo para a posição de 8ª, trazendo com isso uma nociva onda de inveja mundial. Além do mais, com sua incompetência, tiraram o sossego da vida ociosa de 13 milhões de brasileiros, que, com a gigantesca oferta de emprego, ficaram sem a desculpa para o famoso "estou desempregado".
                          
v
Em 1971, ainda no governo militar, o Brasil alcançou a posição de segundo maior construtor de navios no mundo.
Uma desgraça completa.
   

VI
Com gigantesca oferta de empregos, baixaram consideravelmente os índices de roubos e assaltos.
Sem aquela emoção de estar na iminência de sofrer um assalto, os nossos passeios perderem completamente a graça.
   
 VII
Alteraram profundamente a topografia do território brasileiro com a construção de hidrelétricas gigantescas (Tucuruí, Ilha Solteira, Jupiá, Itaipu),o que obrigou as nossas crianças a aprenderem sobre essas bobagens de nomes esquisitos. 
   
 VIII
O Brasil, que antes vivia o romantismo do jantar à luz de velas, teve que tolerar a instalação de milhares de torres de alta tensão espalhadas pelo seu território, para levar energia elétrica a quem nunca precisou disso.
   
 IX
Implementaram os metrôs de São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Recife e Fortaleza, deixando tudo pronto para atazanar a vida dos cidadãos e o trânsito nestas cidades.
   
 X
Esses militares baniram do Brasil pessoas bem intencionadas, que queriam implantar aqui um regime político que fazia a felicidade de cubanos, russos e chineses, em cujos países as pessoas se reuniam em fila nas ruas apenas para bater papo, e ninguém pensava em sair a passeio para nenhum outro país.
   
XI
Foram demasiadamente rigorosos com os simpatizantes daqueles regimes, só porque soltaram uma "bombinha de São João" no aeroporto de Guararapes, onde alguns inocentes morreram de susto apenas.
   
XII
Os militares são muito estressados. Fazem tempestade em copo d'água só por causa de alguns assaltos a bancos, seqüestros  de diplomatas... ninharias que qualquer delegado de polícia resolve.

XIIl
Tiraram-nos o interesse pela Política, vez que os deputados e senadores daquela época não nos brindavam com esses deliciosos escândalos que fazem a alegria da gente hoje.

XIV
Os de hoje é que são bons e honestos. Cadê os Impostos de hoje, isto eles não fizeram! Para piorar a coisa, ainda criaram o MOBRAL, que ensinou milhões a ler e escrever, aumentando mais ainda o poder desses empregados contra seus patrões.

XV
Nem o homem do campo escapou, porque criaram para ele o FUNRURAL, tirando do pobre coitado a doce preocupação que ele tinha com o seu futuro. Era tão bom imaginar-se velhinho, pedindo esmolas para sobreviver.

XVI
Outras desgraças criadas pelos militares:
Trouxeram a TV a cores para as nossas casas, pelas mãos e burrice de um Oficial do Exército, formado pelo Instituto Militar de Engenharia, que inventou o sistema PAL-M.
Criaram ainda a EMBRATEL; TELEBRÁS; ANGRA I e II; INPS, IAPAS, DATAPREV, LBA, FUNABEM.        
              
XVII
Tudo isso e muito mais os militares fizeram em 22 anos de governo. Pensa!!
Depois que entregaram o governo aos civis, estes, nos vinte anos seguintes, não fizeram nem 10% dos estragos que os militares fizeram!!!!
Graças a Deus!
Ainda bem que os militares não continuaram no poder!!
Tem muito mais coisas horrorosas que eles, os militares, criaram, mas o que está escrito acima é o bastante para dizermos:
"Militar no poder, nunca mais!!!", exceto os domesticados.

XVIII
Ainda bem que hoje estão assumindo o poder pessoas compromissadas com os interesses do Povo.

XIX
Militares jamais!
Os políticos de hoje pensam apenas em ajudar as pessoas e foram injustamente prejudicadas quando enfrentavam os militares com armas às escondidas com bandeiras de socialismo.
Os países socialistas são exemplos a todos, vejam: Cuba, Venezuela, Colômbia, Bolívia, Argentina, e outros.

XX
ALÉM DISSO, NENHUM DESSES MILITARES CONSEGUIU FICAR RICO.
ÊTA INCOMPETÊNCIA! ! !

21 de março de 2015
Millôr Fernandes

http://lorotaspoliticaseverdades.blogspot.com/2015/03/millor-fernandes-e-volta-dos-militares.html

ONU CRITICA A FAIXA "BASTA DE PAULO FREIRE" EXIBIDA NA MANIFESTAÇÃO POR UM GRUPELHO


Após faixa pedir um ‘basta de Paulo Freire', ONU divulga mensagem aos que dispensam ensinamentos de Paulo Freire

MONTAGEMPAULOFREIRE

Em meio a uma coleção de faixas estapafúrdias que ilustraram uma parte dos protestos contra a presidente Dilma Rousseff (PT) neste domingo (15), uma chamou a atenção: “Chega de doutrinação marxista. Basta de Paulo Freire”.
Para quem não sabe, o pernambucano Paulo Freire foi um educador e filósofo brasileiro e que possui influência na educação não só no Brasil, mas em todo o mundo, tendo sido homenageado por instituições como Harvard, Cambridge e Oxford. Desde 2012, ele é considerado o Patrono da Educação Brasileira.
Conhecido pela sua ‘pedagogia da libertação’, a qual estava relacionada a uma visão marxista do Terceiro Mundo, Freire foi preso durante a ditadura militar e teve a publicação de algumas de suas obras barrada pelo regime que durou 21 anos (entre 1964 e 1985) no Brasil.
A ONU aproveitou a rejeição de parte dos manifestantes deste domingo às contribuições de Freire para publicar, em sua página do Facebook, uma frase conhecida do educador. E ela elucida bem o que ele dizia com a educação ser “um ato político”.

No Twitter, outras frases famosas de Freire também apareceram por meio de outras pessoas que não resumem as contribuições dele ao maniqueísmo da esquerda contra a direita, ou do capitalismo contra o comunismo.
Paulo Freire morreu em 2 de maio de 1997 aos 75 anos, mas sua obra não foi esquecida, seja por quem o aprecia, seja por quem não o suporta.
21 de março de 2015
in brasilpost

ANÁLISE QUASE MOÇÔNICA DO QUE POSTOU O BATMAN




O Ex-Ministro do STF, Joaquim Barbosa, em "posts" publicados pelo site brasilpost.com.br (11 de março/2015, 2:43 AM) disse, ao ser entrevistado sobre a atual situação política brasileira:

"Vamos mudar de assunto? Que tal falarmos um pouco de História? Acho importante no momento atual. Farei três singelos posts, para reflexão."

E o "Batman" Barbosa (1) começou recordando a Revolução Francesa e a queda de regimes absolutistas:

"1) quem diria em maio de 1789 que aquele convescote _(2) _estranho realizado em Versalhes iria desembocar na terrível revolução francesa?_

"2) em 15/11/1889, nem mesmo o general Deodoro da Fonseca tinha em mente derrubar o regime imperial sob o qual o Brasil vivia. Aconteceu._

"3) nem o mais radical bolchevique imaginaria lá pelos idos de 1914 que a primeira guerra mundial facilitaria a queda do regime czarista da Rússia._

"Por que fiz esses 3 posts sobre História? Porque no Brasil pouca gente pensa nas 'voltas' e nas 'peças' que a História dá e aplica._"

Fico tranquilo quando um homem da estatura de Joaquim Barbosa vem nos convidar a refletir sobre a História. Só espero que a ilustre plêiade de donos da verdade não torça o nariz para o Ex-Ministro. Nem usem o obtuso argumento de as pessoas não gostam de ler, ou que História é para museu. Guardem seus rancores apenas para mim, que sou um modesto escriba não remunerado e sem rabo-preso.

Nosso país e nossas instituições precisam voltar o olhar crítico para o passado recente, a fim de que não caiamos duas, três ou quatro vezes no mesmo buraco. Tanto a República quanto a Ordem Maçônica (pois esta é uma amostragem daquela) andaram juntas durante mais de 120 anos, sofrendo ambas (e entre si) dissensões e rupturas dramáticas, apesar das relevantes conquistas (juntas e/ou separadas) no campo político e social. No últimos doze anos, entretanto, os limites entre a boa política e a Maçonaria tornaram-se difusos apesar das toneladas de fotografias que desperdiçamos.

Permitam-me, apesar de tudo, exercer a audácia de comentar as palavras do eminente jurista Joaquim Barbosa, dito o "Batman".

A queda do regime czarista na Rússia (lá pelos idos de 1914), apesar de ter desembocado no brutal stalinismo, teve a virtude de derrubar a monarquia da família Romanov. As Monarquias podem ser lindas nas fotografias e eventos coloridos, nas carruagens escoltadas por vassalos e poses fictícias, mas o poder permanece restrito a um grupo ungido pelos deuses: entre os pais e os filhos, sobrinhos, irmãos, tios, cunhadas, afilhados, o papagaio, o gato e a matilha de cachorros do palácio. É a maldição da ordem sucessória, irracional e antidemocrático.

O stalinismo foi pior ‒ é verdade, pois instituiu a ditadura burocrática do partido único onde funcionários analfabetos cortavam as cabeças dos que pensavam com a própria cabeça ‒ reescreviam a história e a verdade, perseguiam as religiões e sociedades iniciáticas, promoviam a militarização da sociedade com intensa propaganda estatal e o culto à personalidade dos líderes, eliminando quaisquer formas de oposição. Os meios de produção agrícola e industrial foram obrigatoriamente coletivização e os processos de tomada de decisão centralizados; foram censurados os meios de comunicação e expressão, etc.

Os que conhecem alguma coisa parecida, por favor, permaneçam como estão....... Aprovado!

Joaquim Barbosa lembra-nos a história de nosso Irmão, o general maçom e "poderoso" Deodoro da Fonseca, que talvez nem pensasse em derrubar o regime imperial... mas aconteceu. A "república maçônica", no entanto, não cheirava bem para os maçons que insistiam em prosseguir pensando com a própria cabeça: poucos sabem, por exemplo, que os maçons José do Patrocínio (jornalista e abolicionista) e Carlos Gomes (compositor) foram vítimas da retaliação maçônico-republicana. José do Patrocínio, logo após a abolição, manifestou gratidão à Princesa Isabel e ficou "marcado" pelo marechal (também maçom) Floriano Peixoto, que o deportou para Cucuí, no alto Rio Negro. Para o longínquo norte também foi "enviado" o genial Carlos Gomes, que recusou compor um hino para a República. Teve suspensa sua nomeação para o cargo de Diretor do Conservatório de Música do Rio de Janeiro, sendo despedido para o Pará sob o governo e vigilância de Lauro Sodré, também maçom (3).

Joaquim Barbosa cita ainda o estranho convescote realizado em Versalhes que desembocou na Revolução Francesa, tornada terrível ‒ digo eu ‒ mesmo sendo obra de Irmãos maçons: Georges Jacques Danton, procurador da Comuna, Ministro da Justiça e deputado, foi iniciado na mesma Loja que Voltaire - _Les Neuf Soeurs_ de Paris. Jean Paul Marat, médico e jacobino extremista, conheceu a Ordem na Inglaterra e alcançou o Grau de Mestre em 1774 na Loja _King Head_. Maximilien Robespierre frequentava os meios acadêmicos na qualidade de membro da Loja Hesdin do Pas-de-Calais em Arras. E o jornalista e advogado Camille Desmoulins tornou-se maçom em 1776 na Loja Des Maîtres de Amiens.

E guilhotinaram-se mutuamente.

Os que conhecem alguma coisa parecida, por favor, permaneçam como estão....... Aprovado!

E viva a república! E viva a democracia!

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(1) O Ministro ficou conhecido pelo apelido de Batman, nas redes sociais, em 2012, devido à sede dos brasileiros por justiça e ao fantasma das pizzas. A imprensa reforçou a ideia do super-herói no artigo "A disparada de Joaquim Barbosa, o Batman brasileiro",
 http://exame.abril.com.br/ [1] 03/10/2012.

(2) Convescote quer dizer piquenique; Joaquim Barbosa usa de evidente ironia para com as assembleias cujo objetivo é difuso e confuso, estando os participantes de olho apenas no turismo e na comilança e bebidas que serão desfrutadas "com moderação" e "socialmente".

(3) Os episódios em questão estão descritos no meu livro "Grande Loja Maçônica De Minas Gerais-História, Fundamentos e Formação", nas páginas 94 e seguintes.

21 de março de 2015
José Maurício Guimarães é Escritor e Maçom.

PSDB ACUSA DE IMPROBIDADE O MINISTRO DA COMUNICAÇÃO SOCIAL




Traumann trabalha para o governo ou para o PT?

O líder do PSDB, deputado Carlos Sampaio (SP), protocolou uma representação no Ministério Público Federal contra o ministro da Comunicação Social Thomas Traumann, acusando-o de improbidade administrativa pelo uso do órgão para a promoção pessoal e eleitoral da presidente Dilma Rousseff.

Sampaio se baseia em documento produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência e revelado pelo jornal “O Estado de S. Paulo”, que faz uma análise sobre a comunicação desse segundo mandato.

“Nesse mesmo documento, aparecem análises sobre as estratégias das campanhas da presidente Dilma de 2010 e 2014, além de propostas para “virar o jogo” eleitoral, dividindo responsabilidades, exclusivas da Pasta, com pessoas alheias à administração pública, como o PT, o Instituto Lula e blogueiros”, diz nota divulgada pelo PSDB.

SEM INTERESSE PÚBLICO

“Pelo que se extrai do referido documento, em nenhum momento as ações da Secom visavam beneficiar o cidadão brasileiro, mas sim fazer com que a presidente Dilma se viabilizasse politicamente e eleitoralmente”, afirma o líder do PSDB, na nota.

A representação foi protocolada na Procuradoria da República do Distrito Federal, com o pedido de que seja aberto inquérito civil contra o ministro.

O documento da Secom diz que os “eleitores de Dilma e Lula estão acomodados brigando com o celular na mão, enquanto a oposição bate panela, distribui mensagens pelo Whatsapp e veste camisa verde-amarela”.
Em seguida, afirma que “dá para recuperar as redes, mas é preciso, antes, recuperar as ruas”.

COMO VIRAR O JOGO

O documento, que faz parte do trabalho de análise de conjuntura feito semanalmente pela Secom para a presidente da República, é dividido em três tópicos: onde estamos, como chegamos até aqui e como virar o jogo?

Depois das críticas à comunicação do governo e à atuação do PT em defesa do governo, o documento anota em seu terceiro capítulo que “não será fácil virar o jogo”, mas aponta que “a entrevista presidencial deste dia 16 foi um excelente início”, avaliando que Dilma Rousseff falou “com firmeza sobre sue compromisso com a democracia”, explicou de “forma fácil a necessidade do ajuste fiscal” e assumiu “falhas como a da condução do Fies”.
Segundo o texto, a “presidente deu um rumo novo na comunicação do governo”, mas “não pode parar”.

21 de março de 2015
Deu na Folha

EMPREITEIRA CONFIRMA O CARTEL QUE OPERAVA NA PETROBRAS






Duas companhias do grupo Setal fecharam um acordo com o Cade (Conselho de Administrativo de Defesa Econômica) por meio do qual concordaram em delatar o funcionamento de um cartel em licitações da Petrobras. No total, 23 companhias foram citadas como participantes do esquema.

O termo, chamado de acordo de leniência, foi divulgado nesta sexta-feira (20). Ele foi firmado pelas companhias Setal Engenharia e Construções e SOG Óleo e Gás (Setal Óleo e Gás) e por nove executivos.

De acordo com o Cade, as companhias e seus funcionários confessaram a participação no cartel e “apresentaram documentos probatórios a fim de colaborar com as investigações”.
Segundo as delatoras, o cartel começou a funcionar no final dos anos 90 e os acordos tornaram-se mais frequentes e estáveis a partir de 2003. 
O conluio teria durado até pelo menos o início de 2012.
O acordo de leniência permite que as duas companhias do grupo Setal tenham redução na pena, cuja multa máxima pode chegar a 20% do faturamento.

INVESTIGAÇÃO

Os depoimentos e as provas fornecidas pelas empresas serão usados na investigação já aberta pelo Cade para apurar a denúncia de cartel.
A autarquia iniciou a apuração após indícios do esquema terem surgido no âmbito da Operação Lava Jato. Para subsidiar o processo, o Cade conta ainda com os materiais apreendidos pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal do Paraná em operações de busca.

As delatoras afirmam que as empreiteiras formaram inicialmente o “clube das 9″, como era chamado o cartel. Depois o grupo teria sido ampliado, formando-se o “clube das 16″: Camargo Corrêa, 
Andrade Gutierrez, Odebrecht, Mendes Junior, MPE Montagens, Promon, Setal/SOG Óleo e Gás, Techint, UTC Engenharia, OAS, Engevix, Galvão Engenharia, GDK, Iesa, Skanska Brasil e Queiroz Galvão Óleo e Gás.

Além disso, outras sete construtoras teriam participado “esporadicamente” dos acertos de acordo com a delação. São elas: Alusa (atual Alumini Engenharia), Carioca Engenharia, Construcap, Fidens, Jaraguá Engenharia, Schahin e Tomé Engenharia.

O cartel, segundo as empresas do grupo Setal, promoveu a divisão do mercado nas licitações de obras de montagem industrial “onshore” da estatal, fixando preços, condições e acertando previamente os vencedores dos certames.

A PARTIR DE 2003

As negociações entre os executivos do cartel ocorriam principalmente por meio de reuniões presenciais, contatos telefônicos e troca de mensagens de celular entre os executivos das empresas, afirmaram as delatoras.

Segundo as delatoras, a partir de 2003 e 2004, com a entrada na Petrobras dos ex-diretores Paulo Roberto Costa (Abastecimento) e Renato Duque (Engenharia e Serviços), o esquema ganhou estabilidade. Os dois faziam com que apenas as empresas indicadas pelo cartel fossem convidadas pela estatal para participar das licitações.

Muitos certamos promovidos pela Petrobras são feitos dessa forma. Em vez de uma licitação aberta a todos os interessados, apenas as empresas chamadas pela estatal podem fazer ofertas.

“VIP”

A partir de 2007, formou-se ainda o “Clube VIP” com empresas que, segundo a Setal exigiam “primazia”. Seriam elas: Camargo Corrêa, Construtora Andrade Gutierrez, Construtora Norberto Odebrecht, Queiroz Glavão Óleo e Gás e UTC Engenharia.

(texto enviado pelo comentarista Guilherme Almeida)

21 de março de 2015

PROCURADOR DIZ QUE PENA DE CORRUPÇÃO NO BRASIL É UMA PIADA




Procurador da Lava Jato defende punições mais rigorosas

O procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa do Ministério Público na Operação Lava Jato, disse nesta sexta-feira que a punição da corrupção no País é “em regra, uma piada de mau gosto”. 
O procurador defende o aumento da pena para o crime de mínimo de quatro anos e máximo de 25. Hoje, a punição varia de dois a 12 anos de prisão. Pela proposta, também passa a ser hediondo o crime de corrupção quando valor for superior a 100 salários mínimos – aproximadamente R$ 80 mil.

Nesta sexta-feira, o Ministério Público Federal apresentou dez medidas para enfrentamento da corrupção no País. A ideia é apresentar anteprojetos de lei ao Congresso Nacional sobre os temas propostos. Uma das sugestões é aumentar penas também de tipos penais relacionados à corrupção, como estelionato.

Para Dallagnol, o número de delações premiadas deve aumentar com o aumento da pena de corrupção. “À medida que você aumenta as penas, aumenta as buscas da defesa por soluções alternativas”, disse o procurador, que conduz as investigações no Paraná, que já contaram com delação premiada do ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa, do doleiro Alberto Youssef, do ex-gerente da estatal Pedro Barusco e de executivos de empresas como a Camargo Corrêa e Toyo Setal, além do operador Shinko Nakandakari.

ANTEPROJETO

O anteprojeto de lei que o Ministério Público Federal vai enviar ao Congresso prevê penas maiores para a corrupção e gradação de acordo com o valor desviado. A proposta é que para prejuízos de até R$ 78 mil, a pena de corrupção ativa e passiva varie de 4 a 12 anos. Nos casos de desvio entre R$ 78,8 mil e R$ 788 mil, a pena seria de 7 a 15 anos. 
Quando o prejuízo for superior a R$ 788 mil e inferior a R$ 7,8 milhões, a pena seria de 10 a 18 anos. Já para casos de mais de R$ 7,8 milhões, a punição seria máxima: entre 12 e 25 anos de prisão.

Também são previstos aumentos e gradações nos casos de peculato, inserção de dados falsos em sistema de informações, concussão, estelionato e excesso de exação qualificada.

“A pena começa com dois anos, depois é substituída por restritiva de direitos, depois extinta com decreto de indulto natalino”, criticou Dallagnol, sobre o sistema atual, ao defender proposta da procuradoria para aumentar as penas de corrupção. 
No início de março, o ex-presidente do PT José Genoino, condenado no processo do mensalão, foi beneficiado pelo indulto natalino e teve extinta a pena imposta pelo Supremo Tribunal Federal por corrupção ativa. 
Todo o núcleo político do mensalão cumpre atualmente pena em regime aberto, no qual podem permanecer em casa.

REDUÇÃO E PRESCRIÇÃO

Uma das intenções com o aumento da pena é evitar que a prisão seja substituída por outras punições, restritivas de direitos. Isso porque réus de crimes de colarinho branco normalmente são primários e por isso as penas ficam próximas ao mínimo legal. Os procuradores também desejam evitar a prescrição dos crimes.

Dallagnol menciona que a corrupção é “semelhante” ao latrocínio – roubo seguido de morte -, pois há desvio de altos valores e “pessoas sofrendo consequências como morte inclusive, por falta de hospitais, segurança e saneamento básico”.

21 de março de 2015
Beatriz Bulla
O Estado de S. Paulo

CLIMA DE SATURAÇÃO




Alguma coisa de muito séria está acontecendo com o Brasil. Será a legislação? Serão os nossos administradores ladrões, assaltantes dos cofres públicos? Será a falta de consciência de uma classe dirigente capaz de matar de vergonha a qualquer um que se preze e observe suas ações?

Colocado numa prisão de segurança máxima em Londres, por ter sido preso em 2014 com uma faca de caça e um martelo na mochila, Brusthom Ziamani, de 19 anos, foi condenado, na quinta-feira (19), a 22 anos de cadeia.

E por que o adolescente britânico foi condenado a pena tão longa? Porque declarou, na Delegacia para onde foi levado e interrogado, que iria usar a faca de caça e o martelo para dominar e decapitar o primeiro soldado inglês que encontrasse. Nem chegou a cometer o crime! Apenas levava as armas entre seus pertences e parecia mesmo disposto a fazer o que disse. Vejam como funcionam, ali, as instituições.

Isto aconteceu no mesmo dia em que a Justiça brasileira mandou soltar dois bandidos, Caio Silva de Souza e Fábio Raposo, ambos de 23 anos, que lançaram rojão que matou o cinegrafista da Band, Santiago Andrade. O assassinato foi praticado pela dupla no dia seis de fevereiro (2014).

Certamente já expiaram a pena e sofreram muito. Sofreram, sem nenhuma dúvida, muito mais do que a viúva e os filhos do cinegrafista que ficaram sem o apoio e o amparo do pai. Devem ter sido soltos por isso.

Se o adolescente britânico estivesse no Brasil, alguém é capaz de assegurar se sofreria alguma penalidade? Ou ele poderia sair e matar quem quisesse porque em pouquíssimo tempo estaria livre, num país desmoralizado como o nosso, cheio de dirigentes que assaltam os cofres públicos o dia inteiro e nada acontece? Um assaltante sem escrúpulos da democracia como Lula da Silva, o Lularápio, por exemplo, está livre e voando de jatinho acima e abaixo. Tentando implantar o comunismo na barba de todos.

São tantas as crises, tão imensuráveis os problemas que enfrentamos que somente um maluco ou desmiolado acreditaria que o nosso país, dentro dos padrões em que funciona, poderá ou poderia dar certo nalgum dia. A insegurança que vem se acumulando há anos parece estar se encaminhando para desaguar em violência. Todos os sinais emitidos apontam nessa direção.

É só observar com atenção as injustiças que se empilham sem o menor pudor. No caso do assassinato do cinegrafista, os responsáveis não irão mais responder por homicídio qualificado, segundo decisão tomada pelos desembargadores do Rio de Janeiro. O Ministério Público anunciou que irá recorrer, mas se não houver mobilização social a coisa irá permanecer como se encontra. É assim que funciona, porque não temos instituições fortes, mas um amontoado de órgão sem direcionamento.

Esses ativistas assassinos estavam respondendo por homicídio triplamente qualificado, o que poderia produzir uma pena entre 12 e 30 anos. Com a decisão ora tomada, eles poderão ser condenados a pena que ficará entre dois e oito anos. Com as facilidades oferecidas pelo nosso Código Penal, os dois ficarão em prisão domiciliar ou darão um jeito de pagar com cestas básicas. Afinal, no Brasil, uma vida humana não passa de no máximo um quilo de farinha!

Este é o país em que aposentados se submetem a receber uma miséria em termos salariais, enquanto os que dominam o poder público ficam milionários e vivem de forma nababesca. Roubando sempre. Eles não veem a maré de ódio que está se formando e que poderá fazer com que sejam justiçados nas ruas.

Não se irá aguentar mais por muito tempo a indiferença e o descaso com que a população é tratada. A frieza com que cidadãs e cidadãos são conduzidos e manipulados pelas quadrilhas que nos governam. O povo brasileiro está morrendo à míngua.

21 de maio de 2015
Márcio Accioly é Jornalista.