"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 21 de março de 2015

PSICOPATAS E HISTÉRICOS

CULTURA

“Os marxistas inteligentes são patifes; os marxistas honestos são burros; e os inteligentes e honestos nunca são marxistas.” (J.O. Meira Penna)
Muitos dividem a esquerda radical entre oportunistas de plantão e idiotas úteis. No hangout com Lobão, Olavo de Carvalho criou uma distinção similar, mas um pouco mais psiquiátrica da coisa: o movimento revolucionário comunista estaria dividido entre psicopatas e histéricos.
Esses formam a maioria. São medrosos, frouxos, não querem estudar, buscar a verdade, precisam do bando, acreditam nas próprias mentiras inventadas pelos antecessores do movimento lá atrás. Repetem feito vitrolas arranhadas os slogans mastigados pelos líderes.
Os líderes, por sua vez, seriam os psicopatas. Inteligentes, articulados, capazes de planejamento e de controle, mas desprovidos de empatia, de emoção. Sabem, entretanto, o que os outros sentem em relação ao bem e ao mal, e por isso reagem de acordo, para manipular as emoções alheias.
Os jovens dos movimentos estudantis, os baderneiros barulhentos que vociferam contra qualquer pensador independente, os bandos que entram em pânico quando alguém de direita ousa desafiar as mentiras repetidas por décadas: esses são os histéricos. José Dirceu, Rui Falcão e companhia: esses seriam os psicopatas.
Confesso que tenho simpatia pela classificação. Poderia entrar no próximo DSM, inclusive, para retratar a psicopatologia do esquerdista. O que dizer, por exemplo, da tentativa calhorda de retratar o corrupto José Genoino como grande herói injustiçado? Há, sem dúvida, quem torça para sua morte na própria esquerda, em busca de um novo mártir revolucionário.
O Brasil sofre uma hegemonia de esquerda na cultura e na política, mas de repente aparecem uns 10 pensadores que desafiam o status quo, que colocam o dedo em certas feridas, que fazem algumas perguntas incômodas, e eis que apavoram o bando todo, que se sente ameaçado em seu habitat, em sua bolha de mentiras e mitos.
Os psicopatas mexem seus pauzinhos, para controlar as marionetes. Os histéricos reagem, apavorados: “rotweiller”, “direita hidrófoba”, “reacionário”, “homofóbico”, “fascista”. Que união perfeita esta, entre psicopatas e histéricos…

21 de março de 2015
Rodrigo Constantino (21 nov 2013)

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