"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 21 de junho de 2014

PTB ABANDONA O TITANIC DA DILMA



A maior coalização de partidos montada por Dilma, na base do fisiologismo, da troca de favores e do uso desbragado de dinheiro público, começa a fazer água.
O PTB vai anunciar, hoje, que fará parte da oposição, cedendo seu apoio e tempo de TV.
O titanic da Dilma começa a afundar. E o tsunami do Aécio ganha mais cerca de um minuto no horário eleitoral.
 
21 de junho de 2014
in coroneLeaks
 
 
 
 
 
 
 
 
 

COMUNISMO COXINHA

Aldo Rebelo, deputado por São Paulo e ministro comunista no governo Dilma, com o capitalista Paulo Skaf. União à vista.

Tradicional aliado do PT, o PC do B ameaça abandonar Alexandre Padilha (PT) caso não consiga espaço na chapa majoritária em São Paulo. Os comunistas querem a vaga de vice-governador ou a primeira suplência ao Senado.
Os postos, no entanto, já são negociados com PR e PSD. Integrantes da executiva paulista do PC do B defendem que o partido se alie ao PMDB de Paulo Skaf caso o PT não ceda. Petistas veem poucas chances de incluir o PC do B na chapa, mas prometem turbinar o aliado com mais recursos para a campanha dos deputados.

21 de junho de 2014
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AÉCIO TRANQUILIZA TUCANOS SOBRE A ALIANÇA DE ALCKMIN COM CAMPOS EM SÃO PAULO

 
Aécio Neves com alguns membros da equipe do plano de governo.

O candidato à Presidência da República Aécio Neves (PSDB) classificou o apoio do PSB à reeleição do governador de SP, Geraldo Alckmin (PSDB), como algo "natural" e sem influência no planejamento de sua campanha. Nesta quinta-feira (19), Alckmin decidiu que será do PSB a vaga de vice em sua chapa na disputa à reeleição. O acordo dá visibilidade a Eduardo Campos, pré-candidato à Presidência pelo PSB.
 
"Tenho conversado com Geraldo quase que diariamente. Sempre disse a ele que, de minha parte, haveria total compreensão e até estímulo para que PSB participasse de sua eleição", disse Aécio. "Não há problema nenhum nisso. É natural, não altera em nada as perspectivas que temos para a eleição no Brasil".

Entre aliados tucanos prevalece a percepção de que a aliança poderia fragilizar a candidatura nacional do PSDB. Aécio, no entanto, argumentou que com Alckmin fortalecido "a candidatura do PSDB à Presidência da República também estará fortalecida". Disse estar confiante no envolvimento do PSDB de São Paulo em torno de sua candidatura.

"Gostaria de ter em todos os Estados brasileiros o conforto e a força que temos em São Paulo. Temos um governador altamente avaliado, um partido estruturado em todo o Estado, além de lideranças como Fernando Henrique e José Serra. Ninguém tem situação mais privilegiada do que nós em São Paulo", acrescentou Aécio.

CAMPANHA

Na manhã desta sexta-feira (20), o candidato tucano se reuniu na zona sul do Rio com os colaboradores escolhidos para integrar sua campanha. Ele apresentou seis coordenadores que vão ajudar a formular seu programa de governo nesta campanha eleitoral.

O poeta e jornalista Afonso Romano de Sant'Anna, que presidiu a Fundação Biblioteca Nacional de 1990 a 1996, ficará responsável pela área da cultura. Para "políticas sociais" foi escolhida Maria do Carmo Brant, doutora em Serviço Social pela PUC-SP e que foi, de 2000 a 2010, superintendente do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).

Como antecipado pela Folha, o sociólogo Cláudio Beato, que chefiou o Instituto de Criminologia da UFMG, coordenará a área de segurança pública, assim como a ex-secretária de Educação da gestão Serra em São Paulo, Maria Helena de Castro, que coordenará a área de mesmo nome.

O coordenador do grupo AfroReggae, José Júnior, ficará com a área denominada juventude. O deputado constituinte e primeiro presidente do instituto SOS Mata Atlântica, Fábio Feldman, cuidará de meio ambiente e sustentabilidade.

A fórmula criada por Aécio para passar credibilidade na formulação de seu programa de governo para a disputa presidencial prevê a mistura de nomes alinhados ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, ao próprio Aécio e aos paulistas Geraldo Alckmin e José Serra.

Ainda que tenha apresentado apenas um nome como referência em seis áreas estratégicas, a ideia da campanha é que as estruturas sejam descentralizadas para evitar que existam especulações sobre ministeriáveis e também uma ligação direta à campanha de opiniões pessoais emitidas por seus colaboradores.

(Folha Poder)

21 de junho de 2014
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ALCKMIN FAZENDO CAMPANHA PARA CAMPOS?


Em carta lida nesta manhã pelo secretário estadual da Casa Civil Edson Aparecido (PSDB) na convenção estadual do PSB, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, convidou o partido a indicar o candidato a vice em sua chapa à reeleição.

O presidente do diretório do PSB, deputado Márcio França, é o mais cotado, mas em entrevista disse que seu nome pode ser confirmado em reunião da executiva nacional do PSB. Eduardo Campos chegou à convenção acompanhado por Márcio França que, em seu discurso, destacou a necessidade de união do PSB.

Com a aliança, Campos tenta criar um palanque estadual competitivo e dividir espaço com o adversário tucano na corrida presidencial, o senador Aécio Neves, que não terá mais o apoio exclusivo de Alckmin.

Edson Aparecido disse que o governador fará campanha apenas para Aécio, mas França afirmou que, em visitas a cidades administradas pelo PSB, como Campinas e São José do Rio Preto, Alckmin estará ao lado de Campos. 

(Informações do Valor Econômico)

21 de junho de 2014
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PT BALANÇA POR LULA, MAS LANÇA DILMA

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Militância na rede criou um jingle para o lançamento da candidatura Dilma. Vale a pena assistir.

Numa convenção que a apresentará como a melhor opção para atender ao desejo de mudança que o eleitorado tem demonstrado nas pesquisas de intenção de voto, o PT oficializa neste sábado (21) a presidente Dilma Rousseff como candidata à reeleição.

O evento, que será realizado em Brasília, terá a presença do ex-presidente Lula, fiador da candidatura de Dilma. Além da presidente e de seu antecessor, devem discursar o vice-presidente Michel Temer (PMDB) e o presidente do PT, Rui Falcão. Segundo auxiliares de Dilma, o tom do discurso da presidente será de "mudança com continuidade", sob o argumento de que a transformação começou em 2003.

O plano é exaltar as realizações dos últimos quatro anos sempre inserindo o período no contexto dos "12 anos petistas", sem quebrar o elo com Lula. O PT irá argumentar que a mudança defendida pelos principais candidatos de oposição, o senador Aécio Neves (PSDB) e o ex-governador Eduardo Campos (PSB), representa retrocesso, com ameaça a programas sociais e ao valor do salário mínimo.
 
Já um possível segundo mandato dilmista será apresentado pelo partido como um "novo ciclo de mudanças", que abrirá oportunidades com a ampliação de programas como Minha Casa, Minha Vida, Pronatec, Mais Médicos e ProUni.

Em 2010, na convenção que homologou Dilma como candidata, a presidente já havia usado o mote da "mudança'' em seu discurso. A petista disse que pretendia fazer um governo de "continuidade da mudança'', numa administração semelhante à de Lula, porém com "alma'' de mulher.

DISCURSO

Na sexta-feira (20), Dilma ainda fechava detalhes do discurso com o marqueteiro João Santana e o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil). Rui Falcão, que participava de uma reunião do PT em Brasília, foi chamado pela presidente para "sintonizar" as falas.

O petista dirá que Dilma tem credibilidade para conduzir "as transformações em curso e as transformações futuras" e que o PT enfrentou em 12 anos "ataque feroz'' dos que desejam o retrocesso.

Lula deve repetir o discurso de outros eventos, de que há uma "campanha de ódio" contra o PT. Michel Temer, por sua vez, vai enfatizar que o apoio do PMDB à candidatura de Dilma reflete a crença de que essa é a melhor alternativa para "mudar cada vez mais para melhor".

CARTILHA

O PT distribuirá uma cartilha com as diretrizes do programa do governo. No documento, destaca que um eventual segundo mandato de Dilma terá que superar a "herança maldita'' para "continuar mudando'' o Brasil.

Segundo o partido, essa herança se materializa em três pontos: o domínio imperial norte-americano, a ditadura do capital financeiro e monopolista sobre a economia e a lógica do Estado mínimo. Também constam do caderno de diretrizes a proposta da revisão da Lei da Anistia e da regulação da mídia.

(Folha de São Paulo)

21 de junho de 2014
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PT CONDENA "SINCERICÍDIO" DE GILBERTO CARVALHO SOBRE AS VAIAS PARA DILMA



 
Embora dirigentes do PT reconheçam que a avaliação não está de todo errada, a declaração do ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, de que os xingamentos contra a presidente Dilma Rousseff, na abertura da Copa do Mundo, não partiram apenas da “elite branca”, repercutiu mal na cúpula do partido. Às vésperas da convenção que oficializará, sábado, a candidatura de Dilma à reeleição, a fala de Gilberto mina o discurso, encabeçado pelo ex-presidente Lula, de que as camadas mais ricas da sociedade estariam estimulando o ódio contra Dilma e o PT.

- O Gilberto está meio fora da casinha! Depois de todo esse estrupício que fizeram com a Dilma na Copa, ela está melhor do que eu imaginava. Esta declaração está fora de propósito - criticou o vice-líder do PT, deputado José Guimarães (CE).

O líder do PT na Cãmara, deputado Vicentinho (SP), também reprovou as declarações de Gilberto Carvalho. - Eu discordo dele. Eu vi no estádio que o povo não estava lá. Pode ter insatisfação, mas aquele palavreado (os xingamentos do estádio) não representa o povo de São Paulo. É coisa de gente pobre de espírito. Vai ver que ficaram chateados porque tiveram que andar de metrô e nunca tinham andado - reagiu Vicentinho.
 
Apesar disso, o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), concordou em parte com a avaliação feita pelo ministro: - Não digo que os xingamentos tenham partido de outros segmentos, isso eu não concordo. Mas que esse mau humor contaminou outros segmentos, eu concordo. A nova classe média foi contaminada - disse o líder petista.

O ministro Ricardo Berzoini (Relações Institucionais) disse, nesta sexta-feira, discordar da avaliação do ministro Gilberto Carvalho (Secretaria Geral da Presidência da República). - É uma opinião respeitável do ministro Gilberto, você sabe que qualquer governo tem muitas opiniões, mas não reflete a opinião de todos. Eu não concordo. Existe um quadro no Brasil de disputa política e, em alguns momentos, algumas ações são preparadas para ter um determinado resultado. Eu acho que o que aconteceu (no Itaquerão) foi um movimento de um determinado setor que se organizou para fazer aquilo. O PT apoia incondicionalmente a presidente Dilma - disse Berzoini, que não quis especificar que setor seria esse.

A oposição usou as declarações do ministro para tentar desgastar o governo. O líder do PSDB na Câmara, deputado Antonio Imbassahy (BA), disse que Gilberto acabou desmentindo o ex-presidente Lula, que afirmara que as vaias tinham partido da elite: - O ministro Gilberto desmentiu o seu ex-chefe, desmentiu o ex-presidente Lula. O homem de confiança de Lula deu um testemunho de que o povo está descontente - disse Imbassahy.

Para o líder do DEM na Câmara, deputado Mendonça Filho (PE), o ministro fez um mea culpa ao reconhecer que as vaias à presidente Dilma não foram apenas de uma parcela da sociedade com mais recursos financeiros. - O ministro fez uma mea culpa do governo de forma reta, admitindo uma insatisfação que se percebe nas ruas. É uma realidade o fato de que há grande insatisfação e de que as vaias não foram isoladas - disse Mendonça Filho.

( O Globo )

21 de junho de 2014
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O HUMOR DO DUKE

Charge O Tempo 21/06
 
21 de junho de 2014


PSDB TENTARÁ MEIRELLES COMO VICE DE AÉCIO ATÉ O LIMITE




Está claro, apesar do efeito dispersivo da Copa do Mundo, que  os lances mais estratégicos da atual fase da campanha eleitoral se desenvolvem em São Paulo – menos em torno dos partidos que polarizam a eleição – PT e PSDB – e mais entre os personagens da oposição.

 As negociações em torno de uma possível aliança do ex-prefeito Gilberto Kassab, presidente do PSD, e o governador Geraldo Alckmin, se levadas a termo, ampliarão a pressão do PSDB para que o PSD deixe a coligação para a reeleição da presidente Dilma Rousseff.

 O alvo a ser conquistado é o ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, nome preferido – e ideal – pelo candidato tucano Aécio Neves (MG), para vice em sua chapa. Meirelles (PSD) reúne o gene tucano que foi decisivo no êxito econômico do governo Lula.

 Sua presença na chapa não só agrada ao mercado, afastado do governo Dilma, como atrela o sucesso da gestão petista a um perfil econômico buscado nos quadros tucanos – afinal,  Meirelles renunciou a um mandato de deputado federal pelo PSDB, obtido com votação recorde, para atender a um apelo de Lula. Para assumir o BC.

Teve papel decisivo no bom desempenho da economia, funcionando como operador e sentinela da continuidade do Plano Real, nos termos do compromisso assumido por Lula na Carta aos Brasileiros.


LEMBRANDO

 Formou com o ex-ministro da Fazenda, Antonio Palocci, uma dupla de resistência à pressão do PT por mudanças nos fundamentos do Plano Real, inclusive da Chefe da Casa Civil de então, Dilma Rousseff, que os considerou “rudimentares”.

Eleita, Dilma deu sentido prático à sua crítica ao modelo vitorioso, alterando-o e iniciando um processo degenerativo da economia. Foi quando o ex-presidente Lula chegou a propor que trouxesse de volta Meirelles, como forma de resgatar a confiança do mercado e, por extensão, dos investidores.

 Trazer Meirelles de volta, significaria para Dilma dar a mão à palmatória e reconhecer erros na condução da política econômica que a ela são atribuídos em razão de seu estilo centralizador. Não há como se responsabilizar isoladamente o ministro da Fazenda, se todos sabem que nem conserto de buraco de rua escapa à exigência de aprovação pela presidente.

ELEIÇÃO PAULISTA

 A disputa em São Paulo se dá entre PSD e PSB, este com apoio do PSDB. O partido socialista quer o deputado Márcio França como vice de Alckmin, produzindo um up grade na aliança história que mantêm no Estado.

 Para fazer valer esse objetivo, o PSB enfrentou o veto à aliança da ex-senadora Marina Silva, materializando o primeiro confronto público entre a Rede e o partido, o que dá a medida do empenho em ser o protagonista principal no cenário paulista.

 O PSDB precisa da adesão de Kassab, também no plano nacional, para viabilizar Meirelles como vice na chapa de Aécio Neves. É nisso que investe, usando o prazo máximo para a formalização do vice, na expectativa de ter o melhor cenário.

 Mas, à falta deste, escolherá provavelmente entre o senador Aloysio Nunes Ferreira (SP) e o ex-senador Tasso Jereissati (CE), que voltou a frequentar bons índices de aprovação no seu Estado, somando também para ampliar os votos nordestinos do PSDB e reduzir os de Dilma.

 Tasso é também puxado para o campo da batalha eleitoral pelo PMDB, cujo candidato ao governo do Ceará, senador Eunício de Oliveira, lidera as pesquisas, com quase 40% das intenções de voto, mas não consegue o apoio do governador Cid Gomes e do irmão, o ex-ministro Ciro Gomes, ambos hoje no PROS.

21 de junho de 2014
João Bosco
Estadão

PSDB E PSB EM FESTA: LULA AMARELOU E FEZ O PT APROVAR A CANDIDATURA DE DILMA, QUE O PARTIDO TERÁ QUE ENGOLIR


Dilma e Lula na Convenção Nacional do PT em Brasília Foto: André Coelho / O Globo

                                                                   Muita animação…

Na Convenção Nacional do PT realizada este sábado em Brasília, na qual os adeptos do movimento “Volta, Lula” foram proibidos de subir à tribuna, confirmou-se a candidatura oficial da presidente Dilma Rousseff à reeleição. Os adeptos da substituição de Dilma por Lula eram amplamente majoritários, mas o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não aceitou a indicação e proibiu seus seguidores de defenderem seu nome durante a Convenção.

A decepção dos petistas foi enorme, porque todos sabem que será muito difícil ganhar a eleição com Dilma na condição de cabeça de chapa. A ampla maioria dos delegados preferia lançar logo o nome de Lula, porque todas as pesquisas indicam que ele tem muito mais chances do que ela.

Na véspera da Convenção, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, já havia advertido para a dificuldade desta campanha. “Já se tornou lugar comum dizer que esta eleição será a mais dura, a mais difícil de todas. E os fatos mostram que sim. Passados quase 12 anos da vitória histórica de Lula em 2002 e três e meio da posse de Dilma em 2011, o Brasil é outro”, reconhece o dirigente partidário.

A CULPA É DA IMPRENSA

Hoje, no discurso de abertura da Convenção, Rui Falcão fez duras críticas à imprensa, defendeu a regulação da mídia e atacou opositores da “direita”, a quem chamou de “neoliberais da herança maldita”. Disse que enfrentaram um “ataque feroz dos que desejam o retorno ao passado” e que a ofensiva agora aumentou.

“Juntaram-se em bloco à direita de sempre, hostil e truculenta, os neoliberais da herança maldita (…) e no papel de porta-voz o oligopólio da mídia, que golpeia, falseia, manipula, distorce, censura e suprime fatos no intento de nos derrotar” — disse Falcão, e a plateia entoou cantos de “mídia fascista, sensacionalista”. Ele classificou a imprensa de “arautos do pessimismo, do fracasso, do mau-humor”. Disse também que “[eles] jogam na torcida do contra, do quanto pior melhor, esperando ganhar votos com a desinformação a expectativa de notícias negativas”.

LULA E A “CRIATURA”

“Está chegando o momento em que a gente vai provar mais uma coisa neste país. A gente vai provar que é possível uma presidenta e um ex-presidente terminarem o seu mandato sem que haja nenhum atrito entre os dois, numa demonstração de que é plenamente possível um criador e a criatura viverem juntos em harmonia”, disse Lula em seu discurso, tentando sepultar as divergências entre ele e a sucessora. Em seguida, demagogicamente disse que todas as vezes em que os dois divergirem, Dilma estará certa e ele, errado…

E enquanto era confirmada a candidatura de Dilma sem aquela empolgação das convenções do PT de antigamente, os dirigentes do PSDB e do PSB comemoravam a escolha, pois o grande temor deles era justamente enfrentar Lula nas urnas.

Detalhe importante: a vaia que o presidente do PSD, Gilberto Kassab, levou na convenção petista também foi festejada pelos tucanos, que ainda sonham em ter o pessedista Henrique Meirelles como companheiro de chapa de Aécio Neves.

21 de junho de 2014
Carlos Newton

ELEIÇÃO DO SINDICATO DOS CORRETORES DE SEGUROS DO DF PODE SER ANULADA POR FRAUDE

 



Depois de impedir o registro da candidatura de possíveis chapas concorrentes, através de sucessivas alterações estatutárias, promovidas por Assembleias Gerais Extraordinárias a partir de 2009, a atual Diretoria do Sindicato dos Corretores de Seguros do Distrito Federal (Sincor-DF) realizou em 27 de maio  eleição com chapa única para manter o atual presidente Dorival Alves de Sousa, que ocupa o cargo há oito anos.

Para assegurar a vitória no processo eleitoral fraudulento e impedir a concorrência de possíveis chapas, a Diretoria introduziu modificações substanciais no Estatuto do Sincor-DF: a) restrição a publicidade dos Editais de convocação das Assembleias, inclusive, a Eleitoral, podendo o Ato de convocação ser publicado apenas no Diário Oficial-DF, b) exigência e 4 anos de filiação e 7 anos de habilitação profissional, para que o associado possa se candidatar aos cargos de Diretoria; c) redução do prazo para registro das chapas que passou a ser contado da publicação do Edital; d) aceitação de apenas 10% do número de votantes a partir de lista elaborada pela própria Diretoria; e) possibilidade da Diretoria se reeleger por vários mandados consecutivos.

Valendo-se das alterações introduzidas no Estatuto pela Assembléia de 24/01/2013, que só foi levada a registro em cartório  31/03/2014, quase um ano depois, a Diretoria, logo após o registro, publicou apenas no DO-DF o edital de convocação para a eleição com apenas 10 dias de prazo para o registro das chapas, tendo havido apenas o registro da chapa única da atual Diretoria, publicado no DO-DF do dia 16/04/2014 (feriado de Semana Santa), com um prazo de apenas 5 dias para impugnação da chapa, contados da publicação do Edital, prazo esse que se encerraria no dia 20/04/2014, em pleno Domingo de Páscoa.

ILEGALIDADES

Para os autores das três ações ajuizadas na Justiça do DF, que visam à nulidade das Assembleias de 31/07/2009, 16/11/2011 e 24/01/2013, “essa é a prova de que o Sindicato dos Corretores de Seguros do Distrito Federal foi tomado das mãos dos associados, sendo que o profissional corretor de seguros vive hoje uma ditadura velada pelas manobras da atual direção do Sindicato, que passou a se portar não como representante dos corretores de seguros no DF, mas dona do Sindicato”.

Com esse propósito, convocam a todos os corretores de seguros, filiados, associados, ou não ao SINCOR-DF, a unirem-se no combate às alterações ilegais que ocorreram no Estatuto Social da entidade e a promoverem manifestações no sentido de que seja reestabelecido o processo democrático para a condução do SINCOR-DF.

21 de junho de 2014
Wesley Fernandes

ESTÁ FEIA A COISA: PTB ROMPE COM DILMA E VAI APOIAAR AÉCIO

 



BRASÍLIA – O PTB decidiu não apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff, depois de ter se comprometido com o PT e de, há um mês, ter oferecido um almoço, na sede do partido, em Brasilia, para a presidente.

— O PT não cumpriu nada que prometeu. Só nos empurrou com a barriga — diz um dirigente do PTB.

A cúpula do partido, comandada por Benito Gama, estava reunida desde quinta-feira, em Brasília, arquitetando a virada de mesa. Entre os motivos elencados pelos petebistas estão a falta de apoio do PT a dois senadores: João Vicente Claudino, que desistiu de concorrer à reeleição no Piauí porque os petistas vetaram seu nome, e Mozarildo Cavalcanti, em Roraima, que também esbarrou na falta de apoio do PT.

A cúpula petebista diz também que o Palácio do Planalto se comprometeu em bancar a indicação do senador Gim Argello para o TCU mesmo sabendo dos processo dele na Justiça. No entanto, diante da repercussão, os petebistas viram o Planalto lavar as mãos — o que foi qualificado pelo PTB como “uma sacanagem” e alimentou o desejo de migrar para a candidatura de Aécio Neves.

O tucano Aécio Neves vinha mantendo conversas com Benito há meses. Nos últimos anos, ele também conversava sistematicamente com o ex-presidente da legenda Roberto Jefferson, preso por envolvimento no mensalão.
Segundo petebistas, pesou na decisão, agora, a desidratação de Dilma e a relação difícil estabelecida com as bancadas do PTB no Congresso Nacional. Na maioria dos estados, a decisão foi um alívio porque havia muita resistência ao apoio à reeleição.

O PT foi surpreendido pela decisão do PTB. Na convenção nacional que vai referendar a indicação da presidente Dilma, neste sábado, ministros e deputados disseram que foram pegos de surpresa e que não estava no radar do governo e do partido perder tão perto do fim do prazo das coligações o apoio do PTB.

21 de junho de 2014
Eduardo Aquino

PRÓXIMA GERAÇÃO SERÁ DE GORDOS, VELHOS E DEPRIMIDOS!


 Estudos apresentados há semanas fizeram um prognóstico cruel, mas perfeitamente coerente com nossa semeadura. Mais que uma entre-safra de talentos e lideranças jamais visto, com destaque para a geração milênio e selfies, estamos presenciando uma das modificações corporais e psíquicas mais avassaladoras dos últimos séculos. A pirâmide populacional está se invertendo com rapidez, com as faixas etárias mais elevadas, cada vez vivendo mais (no entanto, pior, mais adoecida, discriminada, marginalizada, com elevação de quadros de Alzheimmer, doenças crônicas, incapacitantes, sequelas limitantes delas, dentre outros.
 
Poderíamos dizer que andamos morrendo cada vez mais tarde, e a taxa de natalidade anda baixa. E, para quem costuma usar a expressão “viver está cada vez mais pesado”, haverá concordância em gênero, número e grau.
Estamos cada vez mais pesados, talvez no sentido lato dessa palavra, mas, por hora, constata-se que o sobrepeso e obesidade já são epidêmicos e diversas causas são listadas e vão desde os fast-foods, o estresse, a insônia, a vida sedentária, o número de horas passadas em frente à telas e abuso de eletrônicos, até a indústria alimentícia com seus produtos viciantes e marketing agressivo (refrigerantes, doces, chocolates e sanduíches, por exemplo).
 
E, fora as patrulhas da boa forma, as indústrias de dietas e alimentos diet, academias e gente sarada abusando nas redes, ao expor seus corpos artificiais ou “photoshopiados”, gordos são humilhados por bullying, falta de roupas GG, cadeiras incabíveis em aviões, ônibus e cinemas, e tal marginalização social terminará por originar os “gordódromos”, em que, escondido de familiares e colegas de trabalho, devorarão suas barras de chocolates, seus Mac e refrigerantes, sem ninguém encher o saco!

DESORDENS DE HUMOR

Por fim, os velhos e gordos da próxima geração terão grande tendência a desordens de humor. E, sendo assim, beberão e usarão mais drogas lícitas e ilícitas, embora, cada vez mais, a fronteira entre o proibido e permitido se estreite – tendendo ao individualismo, à solidão, vida virtual, ao desfazimento familiar, ao medo de ter filhos ou ao distanciamento entre pais e filhos, à violência urbana, aos conflitos crescentes entre diferentes grupos éticos, religiosos, de classe social, nacionalidade, enfim, à tribalização em forma de guerrilhas urbanas, ao desemprego entre jovens que, somados aos incapacitados tecnológicos das classes baixas, atingirão o psiquismo humano, em forma de um estresse massacrante, um humor deprimido e um negativismo generalizado por falta de um horizonte inspirador.

Futurólogos preveem dois caminhos mais prováveis: um seria com todo esse enredo, emoldurado por tecnologias ciborgs, nanotecnologia, maquinização e robotização, que será disponível para a minoria enriquecida que se defenderá da maioria, dos excluídos tecnológicos, violentamente tentando obter as supermáquinas. O outro caminho é o caos, com epidemias que dizimarão milhões, catástrofes climáticas, guerras tribais, um “salve-se quem puder holocáustico”.

Projeta-se, no segundo caso, um renascimento civilizatório, com novos valores, mais humanismo, fraternidade, Justiça. Talvez uma repetição da idade das trevas e do renascimento, afinal, a história é cíclica e todo auge é simultaneamente o início da decadência.

E, como estamos brincando de Deus, mexendo nos genes, roborizando tudo, escravos de telas, vivendo num universo paralelo, numa Terra virtual, bem que merecemos o futuro que nós escolhemos. Por falar nisso, dá para parar de teclar, comer chocolate com Coca, queixar da vida?

21 de junho de 2014
Eduardo Aquino

A ESTRADA DE BAGDÁ

       


Enquanto o mundo acompanha os jogos da Copa 2014, disputada no Brasil, as agências internacionais informam, em despachos urgentes, que rebeldes islâmicos sunitas se encontram há apenas algumas dezenas de quilômetros da capital iraquiana.

Há poucos dias, combatentes do EIIL – Estado Islâmico do Iraque e do Levante, capturaram Tikrit e Mossul, no norte do país, e em rápido avanço, tomaram em seguida Raqqa, Tal Afar, Suleiman Beg e Falluja. Eles  cercavam Baquba, para ter acesso à estrada que, ao longo de 60 quilômetros, os separa dos subúrbios de Bagdá.

Surpreendidos e desnorteados pela rapidez dos acontecimentos, os EUA, como já ocorreu antes, quando tiveram que abandonar, ás pressas, o Vietnam e a Somália, anunciaram o envio de 275 soldados para “proteger” seu corpo diplomático – quando na verdade eles podem estar indo para lá para organizar e cobrir sua retirada – no que pode ser o capítulo final de uma enorme tragédia que teve início com duas farsas: a do não comprovado envolvimento do regime de Saddam Hussein com os até hoje também não esclarecidos ataques de 11 de setembro de 2002; e a mentira sobre a existência, no Iraque, de “armas de destruição em massa” que nunca  foram encontradas.

USANDO DRONES

Impossibilitado, pela própria opinião pública norte-americana – que não quer nem saber de falar em guerra – de se envolver diretamente com o conflito, os Estados Unidos falam em usar drones para atacar os rebeldes, e se dividem quanto a eventual cooperação com o vizinho estado iraniano, que por ser também xiita, simpatiza com o atual Primeiro-Ministro iraquiano, Nouri Maliki.

Chega a ser irônico que os EUA, agora, falem em proteger a “estabilidade” do Iraque. A intervenção norte-americana no país não foi somente injusta, cruel, absurda e desnecessária. Ela transformou-se em um verdadeiro fiasco moral, militar e econômico para os Estados Unidos.

No dia 16 de março de 2003, pouco tempo antes da invasão, o então Vice-Presidente de Bush, Dick Cheney, afirmou, em um encontro com a imprensa na Casa Branca, que a operação iria custar entre 80 e 100 bilhões de dólares, incluindo a conquista de Bagdá e a ocupação do Iraque, e dois anos de conflito.

Dez anos depois, em maio de 2013, um estudo denominado The Costs of War, do Instituto Watson de Estudos Internacionais da Universidade Brown – a sétima mais antiga dos Estados Unidos – calculou em quanto havia ficado a conta para os contribuintes: um trilhão e setecentos bilhões de dólares, mais 490 bilhões de dólares em despesas médicas e indenizações e pensões para os veteranos, que, até que essa geração desapareça, podem chegar a 6 trilhões de dólares, nos próximos 40 anos.

A isso, é preciso acrescentar, segundo a organização antiwar.com, cerca de 5.000 soldados norte-americanos mortos e desaparecidos, e um número estimado de 100 mil feridos.

134 MIL MORTOS

As mortes diretas de iraquianos, ainda segundo o estudo da Brown, foram de 134 mil civis, número que deve ser multiplicado por quatro, considerados os que morreram por ferimentos, enfermidade e fome até agora, principalmente crianças. Somando-se ao número inicial, membros de “forças de segurança”, rebeldes, jornalistas e funcionários de organizações humanitárias, chega-se a um número aproximado de 189.000 vítimas.

Antes da intervenção norte-americana no Iraque, o regime de Saddam e o dos Aiatolás, se vigiavam mutuamente, contribuindo para manter certo equilíbrio de forças na região.

Com a destruição da nação iraquiana, os Estados Unidos – assim como estão fazendo na Ucrânia, na Síria, na Líbia – substituíram um país relativamente estável, sem grandes conflitos internos, no qual conviviam diversas etnias, por um inferno de morte e violência do qual, como sempre, se afastaram, depois, quando a situação piorou, como se não tivessem absolutamente nada a ver com isso.

E tudo isso para que ? Para, depois de tantos anos de uma guerra tão cara como brutal, desumana e inútil, os EUA, absolutamente impotentes, verem  tropas rebeldes sunitas islâmicas – muito mais anti-EUA do que Saddam Hussein jamais foi – tomarem conta do país.

Para, depois, correrem o risco de ter de assistir tropas do Irã – a maior potência política e militar da região – tomarem também a estrada para Bagdá, como pacificadores, entregando o Iraque, de bandeja, para um país que sempre consideraram seu arqui-inimigo naquela região.

21 de junho de 2014
Mauro Santayana
(Jornal do Brasil)

PÂNICO NO PT: DEPOIS DE 4 ANOS NA PRESIDÊNCIA, DILMA TEM O MESMO PERCENTUAL DE VOTOS QUE TINHA QUANDO AINDA ERA O POSTE DE LULA


 
Comparando junho de 2010 com junho de 2014 pela pesquisa CNI-Ibope, surge o número que mais têm colocado o PT em pânico. Há quatro anos, Dilma tinha 38,2% de intenções de voto. Era desconhecida por boa parte dos eleitores. Era o poste do Lula.
Depois de quatro anos no poder, com ampla exposição na mídia, com a máquina na mão, sendo conhecida por 100% dos brasileiros, hoje Dilma tem o mesmo percentual de intenções de voto: 39%. E quem não é conhecido é Aécio, por 20% dos brasileiros. E Eduardo Campos, por 25% dos eleitores. E a campanha não começou. E a tendência é de queda. É de pavor o clima dentro do PT.
 
21 de junho de 2014
in coroneLeaks

COMPARATIVO CNI-IBOPE 2010 x 2014 BOTA PT EM PÂNICO (4)

 
A aprovação do governo Dilma por área de atuação é uma catástrofe. Em nenhuma dimensão de governo o PT consegue uma boa avaliação de mais da metade dos brasileiros. Áreas como taxa de juros, combate à inflação, saúde e segurança pública são desaprovadas por 4 a cada 5 brasileiros.
Em relação ao quadro de 2010, os índices, na média, caem pela metade. Pode-se dizer que Dilma é meio Lula.
O povo não reconhece nenhuma das "medalhas" do PT, entre elas Pronatec, Prouni e Mais Médicos. Estas avaliações têm colocado o núcleo petista em pânico. 
 
21 de junho de 2014
in coroneLeaks

COMPARATIVO CNI-IBOPE 2010X2014 BOTA PT EM PÂNICO (3)

 
Outro ponto que está colocando o PT em desespero. Em junho de 2010, Lula tinha a confiança de 81% dos brasileiros. Em junho de 2014, Dilma alcança apenas a metade da marca de Lula. E menos da metade dos brasileiros confiam na presidente petista. Apenas 41%.
Mais da metade os eleitores não confiam em Dilma e a tendência é que este número aumente. Em três meses, a petista perdeu 7 pontos, mesmo com um verdadeiro massacre midiático e com cadeias nacionais convocadas e medidas eleitoreiras tomadas.
Não faltou exposição da figura e das realizações de Dilma. Mas o que assusta o PT é que quanto mais ela aparece e quanto mais ela tenta mostrar resultados, menos confiança os eleitores depositam nela.
 
21 de junho de 2014
in coroneLeaks

COMPARATIVO CNI-IBOPE 2010 x BOTA PT EM PÂNICO (2)

 
Exatamente em junho de 2010, Lula alcançava uma aprovação recorde, a maior de todos os tempos. Exatamente em junho de 2014, Dilma chega ao fundo do poço. Hoje a petista tem praticamente a metade da aprovação que Lula tinha em 2010. E a sua desaprovação é cinco vezes maior da que a do petista.
Estes resultados têm levado a campanha do PT ao desespero, especialmente Lula. A estratégia do medo não funcionou. A estratégia do ódio não funcionou. A estrategia da vitimização não funcionou. Dilma segue desabando. Aprovação de governo é, neste momento, mais importante do que intenção de voto.
A intenção de voto ocorre com a campanha eleitoral. Deriva da aprovação do governo e da governante. E o quadro é o pior possível para Dilma.

21 de junho de 2014
in coroneLeaks

NOTAS POLÍTICAS DO JORNALISTA JORGE SERRÃO

Lula sabota por fora, mas Aécio ainda tem esperanças de que Henrique Meirelles seja seu vice

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

A principal definição da campanha eleitoral de 2014 é costurada nos bastidores econômicos. Aécio Neves tem esperanças de que Henrique Meirelles aceite ser candidato a vice em sua chapa. Filiado ao governista PSD, comandado pelo volúvel Gilberto Kassab, o ex-presidente do Banco Central e atualmente presidente do conselho da J&F (a holdind que comanda o famoso Friboi) ainda avalia se fecha com Aécio ou se arrisca a disputar o Senado por São Paulo.

Tudo mundo sabe que o maior sonho político de Henrique Meirelles é ser Presidente da República. Posicionado como vice de Aécio, que tem chances de ganhar de Dilma, Meirelles fica na boca do gol. Além disso, Meirelles daria um troco pessoal a Dilma Rousseff – que vetou o nome dele para continuar na Presidência do Banco Central do Brasil. A vingança tardia de Meirelles pode custar muito caro ao PT. A definição pode sair na semana que vem.

Aécio é um candidato à procura de um vice, urgentemente. Sabe que, se errar na escalação, compromete suas chances de eleição, mesmo com as fragilidades de Dilma Rousseff. A opção tucana, por enquanto, é pelo nome de Meirelles. Não pelo que ele tenha de voto ou popularidade. Mas pelo poder de articulação dele com o mercado internacional. A lógica é simplória: as eleições brasileiras são decididas de fora para dentro, pelos poderes globalitários que nos controlam. O resto é conversa para boi dormir.

Quem mais pressiona contra tal aliança de Meirelles com Aécio é Luiz Inácio Lula da Silva. Classificado de “traição”, tal acordo selaria, definitivamente, o rompimento do mercado financeiro com os petistas. A pressão para ter Meirelles no time dos tucanos vem de fora. A Oligarquia Financeira Transnacional deseja que a economia brasileira volte a operar como nos tempos de FHC e na primeira gestão de Lula. Por isso, já garantiu, em favor de um eventual governo do PSDB, a presença de Armínio Fraga como formulador econômico.

Armínio Fraga terá o cargo econômico que quiser, Ministro da Fazenda ou Presidente do Banco Central do Brasil, caso Aécio Neves consiga vencer Dilma Rousseff na eleição presidencial. Ex-presidente do Banco Central na gestão FHC, como formulador das diretrizes econômicas da campanha de Aécio, o economista Armínio vai focar no crescimento - o ponto frágil da desgovernança petista. Na visão de Fraga, é preciso reposicionar a economia brasileira, para diminuir a incerteza, criando condições para que a economia invista nas pessoas e, por consequência, no crescimento.

Sem dúvida



Xingou ou não?



Seis por meia Dúzia?



Direito e Justiça em Foco

 https://www.youtube.com/watch?v=0vVBvpYYezw&feature=player_embedded

Domingo, o advogado criminalista Mauro Otávio Nacif fala do tema “Prescrição e Nulidade”, no programa Direito e Justiça em Foco, apresentado pelo desembargador Laercio Laurelli, na Rede Gospel.
                           
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus

21 de junho de 2014
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.

PETROBRAS AMEAÇA TIRAR O SOFÁ DA SALA?

   

Segundo uma antiga fábula, certo marido, um corno assumido, resolveu reagir energicamente ao tomar conhecimento que sua mulher transava com seus amantes no sofá da sala de sua própria casa. Depois de muito pensar, o marido solucionou o problema que tanto o atormentava: tirou o sofá da sala.
 
Essa singela introdução serve sob medida para nos remeter à situação criada pela Petrobras, ao pretender tirar do ar o site www.maracutaiasnapetrobras.com, cujos principais objetivos são:
 
1 – dar maior transparência às “falcatruas federais” levadas a efeito em desfavor da Petrobras;
 
2 – impedir que sejam esquecidos “os crimes de lesa pátria que aniquilaram a credibilidade da Petrobras”.
 
A constatação da ameaça feita pela Petrobras foi materializada em mensagem encaminhada ao cidadão que registrou o site, Ivo Lúcio Marcelino. Em tal mensagem, encontra-se salientado que, pelo fato de o nome “petrobras” ter sido utilizado sem a devida autorização, o cancelamento do domínio em questão deve ser solicitado ao órgão competente, sob pena de serem tomadas as medidas jurídicas cabíveis. Nada foi falado sobre o termo “maracutaias”. Nem mesmo foi levantado qualquer suspeita sobre a veracidade das maracutaias divulgadas pelo site.
 
Na condição de autor de diversos textos reproduzidos no site, venho manifestar minha indignação com o fato de a Petrobras (trazendo à lembrança o corno da fábula) se preocupar apenas com o seu próprio nome, e não com as consistentes denúncias que motivaram o termo “maracutaias” na denominação do site.
 
É de se destacar que minhas diversas denúncias dizem respeito à Gemini – espúria sociedade feita pela Petrobras com uma transnacional para produzir e comercializar Gás Natural Liquefeito. Arquitetada no período em que Dilma Rousseff acumulava os cargos de Ministra de Minas e Energia e presidente do Conselho de Administração da Petrobras, a Gemini é um perfeito exemplo de como deixam a maior empresa brasileira nas garras de sócios, que podem espoliá-la a seu bel prazer.
 
A propósito, entre os documentos disponíveis no site a respeito da Gemini, se destacam: cinco cartas por mim protocoladas para Dilma Rousseff; denúncia por mim feita à Polícia Federal; denúncia por mim feita ao Ministério Público Federal; íntegra do Acordo de Quotistas da Gemini que deixou a Petrobras refém de sua sócia na Gemini.
O que é mais preocupante, no entanto, são os dois procedimentos antagônicos da Petrobras: por um lado, ela é zelosa com sua marca a ponto de aventar o uso de “medidas jurídicas” contra quem só deseja que a empresa não seja espoliada; por outro lado, ela se omite de maneira inadmissível diante de acusações contundentes contra sua alta administração.
Um retrato fiel da indiferença da Petrobras com acusações contra sua alta administração pode ser visto na série de vídeos “Saia do armário, Dilma!”, cujos links se seguem
 (“SAIA DO ARMÁRIO, DILMA!” – PARTE 1)
 
(“SAIA DO ARMÁRIO, DILMA!” – PARTE 2)
 
(“SAIA DO ARMÁRIO, DILMA!” – PARTE 3)
 
21 de junho de 2014
João Vinhosa é Engenheiro. 

BANCO: O GRANDE PARASITA



 
Um banco não passa de um prestador de serviços.
 
Toda pessoa necessita de uma conta corrente bancária.
 
Os bancos estatais deveriam oferecer contas correntes cobrando apenas o custo administrativo das mesmas, bem como pelos demais serviços bancários.
 
Não é função do governo conceder empréstimos de curto ou médio prazo porque esta é uma  operação que pode ser feita pela iniciativa privada.
 
Um banqueiro privado é apenas um comerciante a quem se concede o direito de captar depósitos do público.
 
É justo que cobre o que quiser pela prestação de seus serviços de manutenção de contas correntes, emissão e administração de cartões de crédito, etc.
 
Também é justo que cobre o juro que quiser pelo empréstimo de seu próprio dinheiro.
 
Pode igualmente fazê-lo com o dinheiro do público que captou em depósitos a prazo, remunerados.
 
Mas emprestar dinheiro de terceiros depositado em contas correntes à vista é imoral e deve ser proibido pelo governo.
A situação atual é equiparável a do parasita que vive às custas do hospedeiro.
 
21 de junho de 2014
Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.

QUEM TEM PRESSA?



O Sociólogo Herbert José de Souza, o Betinho, falecido em 2007, figura lendária, com agitada história de vida, notabilizou-se por ter coordenado, durante a década de 90 do século passado, o projeto "Ação da Cidadania Contra a Fome, a Miséria e pela Vida", do qual o PT se apropriou quando assumiu o poder, dando-lhe a denominação de "fome zero", hoje extinto. 
 
O propósito  de Betinho era aliviar o estado de abandono pelo poder público e de fome endêmica de milhões de brasileiros que viviam (e ainda vivem!) excluídos da sociedade, seres humanos marginalizados e, de uma forma ou de outra, direta ou indiretamente, usurpados pelos poderes constituídos. 
 
É de sua autoria a frase que simbolizou a dinâmica da sua ação humanitária: "Quem tem fome, tem pressa".  
 
Por outro lado, foi  com absoluta surpresa que se assistiu pela televisão ao Ministro do STF, Luís Roberto Barroso, indicado há pouco mais de um ano pelo governo do PT, ora sorteado para substituir Joaquim Barbosa na relatoria do mensalão, afirmar que pretendia acelerar ao máximo o andamento das demandas dos condenados e presos em decorrência do processo, que solicitavam a revisão de regimes prisionais de modo a permitir-lhes trabalhar fora da cadeia, complementando que "quem está preso tem pressa". 
 
A analogia com a frase do sociólogo, pretendida pelo Ministro, é, no entanto, das mais infelizes, pois os que estão agora presos, ao contrário daqueles aos quais Betinho se referia não são seres famintos nem usurpados pelos poderes constituídos mas bem alimentados usurpadores dos mesmos. 
 
Por outro lado, será que em algum momento se lembrou Sua Excelência dos milhares de encarcerados, que, por lentidão da mesma justiça da qual agora é integrante na sua mais alta instância, permanecem indevidamente presos, naturalmente apressados, congestionando o nosso quase falido sistema prisional? 
 
E dos que ficam largados, sem pressa, nos pisos das emergências, sem atendimento, no contexto de um sistema de saúde moribundo por não poder contar, entre outros,  com os recursos que foram desviados pelos hoje apressados condenados, segundo o Ministro, artífices do mensalão? 
 
E dos cidadãos que, Brasil afora, estão com o direito de ir e vir prejudicado, estes também com muita pressa. 
 
É, Ministro, existe muita gente com pressa no país. 
 
Será que a atenção aos condenados ora demonstrada encaixa-se numa prioridade justa? Parece que não. 
 
Na verdade, a repentina comiseração demonstrada é desalentadora.
 
21 de junho de 2014
Paulo Roberto Gotaç é Capitão de Mar e Guerra, reformado.