O presidente da câmara dos deputados, Rodrigo Maia, insistia em alegar que para aprovar a reforma da previdência, seria necessário “negociar”. Postergou além de todos os limites da tolerância, impedindo propositalmente que o governo avance milímetros, na sua quilométrica caminhada em busca de resgatar valores e remodelar o país.
Para que se tenha noção do verdadeiro boicote, basta que se observem as dificuldades criadas para nomear a CCJ, em seguida um relator para o projeto; criação da embaraçosa e anômala comissão extraordinária (?) para analisar os impactos da reforma – quando já existe uma instalada e permanente – Comissão de Seguridade Social e Família, por onde tramitam obrigatoriamente todos os projetos (inclusive este) relacionados ao sistema previdenciário público, privado; urbano; rural…
Empecilhos para ganhar tempo e na primeira oportunidade, derrubar o governo. Olhando no retrovisor da história, ressurge as mesmas “forças ocultas” que levaram Jânio Quadros a renuncia (Agosto 1961).
O curioso é que para previdência, não tem votos suficientes. Mas, não faltou quorum para aprovar a PEC (legislando em causa própria), que torna o orçamento impositivo, obrigando o governo pagar as emendas de bancadas. Pouquíssimas pessoas sabem o que significa “emenda de bancadas” – banidas na era petista – sob pena do presidente se transformar em “Rainha da Inglaterra”. É um ato brutal, um estupro parlamentar (coletivo) no indefeso presidencialismo.
O povo ainda não tem noção da periculosidade deste parlamento e sua verdadeira ameaça a ordem democrática. Basta seguirmos os passos do seu presidente, olhar quem o acompanha, e o monstruoso fosso que ele está aprofundando para separar a câmara de um governo legitimamente eleito.
No final da semana que passou (22.03.2019) o sogro de Rodrigo Maia (pai por afinidade) Moreira Franco, estava preso no Rio de Janeiro. Pai por afinidade, porque seu pai biológico César Maia, quer vê-lo muito bem, mas, longe dele. Onde estava Rodrigo Maia, depois que visitou Gilmar Mendes?
Em São Paulo, ao lado do governador João Dória – já em campanha para presidente – armando para aprovar a PEC das emendas de bancadas impositivas.
Explicando melhor: um parlamentar (deputado federal) tem o limite de até 10 milhões de reais – roubo escandaloso do dinheiro do contribuinte – para apresentar no orçamento como emenda individual, destinando estes recursos a quem lhes interessar: prefeituras, ONG; Fundações…
Não se dando por satisfeitos, apresentam uma emenda de bancada. Reúnem-se e propõem valores estratosféricos para serem “investidos” em seus Estados. O lobby dos deputados, o governador paga. Imagine São Paulo? São 70 deputados federais. E no restante do país? Multipliquemos por 513 para atender 27 Estados! Se o presidente não cumprir? Será cassado por improbidade administrativa. Acreditam?
Uma luta desigual… Enquanto o novo governo economiza um ou dois bilhões, a câmara cria uma despesa impositiva que leva tudo que foi poupado. Cabe ao Senado agora, cumprir com seu papel de “Casa Revisora” e derrotar esta propositura. Mas, será que este foi o preço “negociado” pelo superministro Paulo Guedes? Se não resistiu a pressão, abriu a porteira. Roubar, trair e coçar, é só começar.
Segunda etapa do previsível golpe está sendo protagonizada pelo PT. No Brasil as ideologias sempre foram desprezadas quando entrou em cena o poder e o dinheiro. Mais de 200 assinaturas já foram colhidas para apresentar uma PEC destituindo a função do vice-presidente da republica.
Caso o titular seja cassado ou ocorra algo que não possa concluir seu mandato, o vice-presidente assume apenas por 90 dias e convocará novas eleições, realizadas inclusive de forma indireta, pela câmara dos deputados.
A “velha mídia”, silencia e pauta o debate da reforma, discussão semelhante a dos sexos dos anjos pela Igreja Católica, que perdurou por seis séculos, para decidirem que anjos não têm órgãos reprodutivos como as espécies.
Estão conspirando para engessar o governo até o final do ano – apostando num inevitável desgaste – e em 2020, derrubam Jair Bolsonaro, levando com ele também seu vice Hamilton Mourão. Até dezembro, a oposição começará protocolar pedidos de impeachment.
O maior erro do presidente Jair Bolsonaro – conhecendo a casa onde esteve por 27 anos – foi ter confiado que o seu superministro Paulo Guedes tinha conquistado Rodrigo Maia, a quem apoiou para continuidade na presidência da câmara.
Teria sido melhor um “petista”, pelo menos o eleitor de Bolsonaro entenderia que qualquer manobra, seria “armação” de um inimigo derrotado, rancoroso e revanchista. Alguém lembra o que fez a câmara dos deputados em 2017 e 2018? Rodrigo Maia foi imposto como presidente, pelo seu sogro (pai político) Moreira Franco, ministro de Michel Temer e ex-primeiro escalão da gestão Dilma Rousseff. Como ele pagou a Temer?
Acatando duas denuncias que pedia seu impeachment, promovendo uma das maiores “farras” da história feita com o dinheiro público. Foram 15 milhões para cada deputado em cada uma das duas votações.
Depois “negociou” mais duas PEC. A da reforma trabalhista e da previdência. Recebeu pelas duas e entregou apenas uma. Em dezembro (2018) sabendo que não tinha chances de voltar a presidir a mesa diretora, garantiu aprovar a reforma da previdência até a posse da nova legislatura em fevereiro. Quando se sentiu eleito, alegou indisposição dos derrotados, mas garantiu que no final de março o caso estaria resolvido. Sem o menor pudor, jogou para Abril.
Antes da prisão do “sogrão”, estimou junho. Agora… Final do ano. Se o povo não for às ruas e enquadrá-lo… Ele e seus comparsas botarão abaixo o atual governo.
29 de março de 2019
Recebido por email
Auor não identificado
Para que se tenha noção do verdadeiro boicote, basta que se observem as dificuldades criadas para nomear a CCJ, em seguida um relator para o projeto; criação da embaraçosa e anômala comissão extraordinária (?) para analisar os impactos da reforma – quando já existe uma instalada e permanente – Comissão de Seguridade Social e Família, por onde tramitam obrigatoriamente todos os projetos (inclusive este) relacionados ao sistema previdenciário público, privado; urbano; rural…
Empecilhos para ganhar tempo e na primeira oportunidade, derrubar o governo. Olhando no retrovisor da história, ressurge as mesmas “forças ocultas” que levaram Jânio Quadros a renuncia (Agosto 1961).
O curioso é que para previdência, não tem votos suficientes. Mas, não faltou quorum para aprovar a PEC (legislando em causa própria), que torna o orçamento impositivo, obrigando o governo pagar as emendas de bancadas. Pouquíssimas pessoas sabem o que significa “emenda de bancadas” – banidas na era petista – sob pena do presidente se transformar em “Rainha da Inglaterra”. É um ato brutal, um estupro parlamentar (coletivo) no indefeso presidencialismo.
O povo ainda não tem noção da periculosidade deste parlamento e sua verdadeira ameaça a ordem democrática. Basta seguirmos os passos do seu presidente, olhar quem o acompanha, e o monstruoso fosso que ele está aprofundando para separar a câmara de um governo legitimamente eleito.
No final da semana que passou (22.03.2019) o sogro de Rodrigo Maia (pai por afinidade) Moreira Franco, estava preso no Rio de Janeiro. Pai por afinidade, porque seu pai biológico César Maia, quer vê-lo muito bem, mas, longe dele. Onde estava Rodrigo Maia, depois que visitou Gilmar Mendes?
Em São Paulo, ao lado do governador João Dória – já em campanha para presidente – armando para aprovar a PEC das emendas de bancadas impositivas.
Explicando melhor: um parlamentar (deputado federal) tem o limite de até 10 milhões de reais – roubo escandaloso do dinheiro do contribuinte – para apresentar no orçamento como emenda individual, destinando estes recursos a quem lhes interessar: prefeituras, ONG; Fundações…
Não se dando por satisfeitos, apresentam uma emenda de bancada. Reúnem-se e propõem valores estratosféricos para serem “investidos” em seus Estados. O lobby dos deputados, o governador paga. Imagine São Paulo? São 70 deputados federais. E no restante do país? Multipliquemos por 513 para atender 27 Estados! Se o presidente não cumprir? Será cassado por improbidade administrativa. Acreditam?
Uma luta desigual… Enquanto o novo governo economiza um ou dois bilhões, a câmara cria uma despesa impositiva que leva tudo que foi poupado. Cabe ao Senado agora, cumprir com seu papel de “Casa Revisora” e derrotar esta propositura. Mas, será que este foi o preço “negociado” pelo superministro Paulo Guedes? Se não resistiu a pressão, abriu a porteira. Roubar, trair e coçar, é só começar.
Segunda etapa do previsível golpe está sendo protagonizada pelo PT. No Brasil as ideologias sempre foram desprezadas quando entrou em cena o poder e o dinheiro. Mais de 200 assinaturas já foram colhidas para apresentar uma PEC destituindo a função do vice-presidente da republica.
Caso o titular seja cassado ou ocorra algo que não possa concluir seu mandato, o vice-presidente assume apenas por 90 dias e convocará novas eleições, realizadas inclusive de forma indireta, pela câmara dos deputados.
A “velha mídia”, silencia e pauta o debate da reforma, discussão semelhante a dos sexos dos anjos pela Igreja Católica, que perdurou por seis séculos, para decidirem que anjos não têm órgãos reprodutivos como as espécies.
Estão conspirando para engessar o governo até o final do ano – apostando num inevitável desgaste – e em 2020, derrubam Jair Bolsonaro, levando com ele também seu vice Hamilton Mourão. Até dezembro, a oposição começará protocolar pedidos de impeachment.
O maior erro do presidente Jair Bolsonaro – conhecendo a casa onde esteve por 27 anos – foi ter confiado que o seu superministro Paulo Guedes tinha conquistado Rodrigo Maia, a quem apoiou para continuidade na presidência da câmara.
Teria sido melhor um “petista”, pelo menos o eleitor de Bolsonaro entenderia que qualquer manobra, seria “armação” de um inimigo derrotado, rancoroso e revanchista. Alguém lembra o que fez a câmara dos deputados em 2017 e 2018? Rodrigo Maia foi imposto como presidente, pelo seu sogro (pai político) Moreira Franco, ministro de Michel Temer e ex-primeiro escalão da gestão Dilma Rousseff. Como ele pagou a Temer?
Acatando duas denuncias que pedia seu impeachment, promovendo uma das maiores “farras” da história feita com o dinheiro público. Foram 15 milhões para cada deputado em cada uma das duas votações.
Depois “negociou” mais duas PEC. A da reforma trabalhista e da previdência. Recebeu pelas duas e entregou apenas uma. Em dezembro (2018) sabendo que não tinha chances de voltar a presidir a mesa diretora, garantiu aprovar a reforma da previdência até a posse da nova legislatura em fevereiro. Quando se sentiu eleito, alegou indisposição dos derrotados, mas garantiu que no final de março o caso estaria resolvido. Sem o menor pudor, jogou para Abril.
Antes da prisão do “sogrão”, estimou junho. Agora… Final do ano. Se o povo não for às ruas e enquadrá-lo… Ele e seus comparsas botarão abaixo o atual governo.
29 de março de 2019
Recebido por email
Auor não identificado