"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 8 de julho de 2016

CAOS,CONFLITO E ASSASSINATOS: A MAIOR VITÓRIA E LEGADO DE BARACK OBAMA


Obama passou todo o seu governo criticando as forças policiais da América por fazerem seu trabalho. Instigou grupos de extrema esquerda como o Black Lives Matter a protestar violentamente. 
Finalmente ele conseguiu uma grande vitória que é o de desmoralizar a polícia, fortalecer as gangues e traficantes, criar um movimento político dedicado a destruição da lei e da ordem e, consequentemente, levar o país ao conflito e ao caos: 5 policiais assassinados em Dallas.

08 de julho de 2016
in selva brasilis

HISTÓRIAS DO BRASIL CONTEMPORÂNEO...


O Caseiro, o Poder e a Covardia

É distante e já esquecido o mais enojante caso de abuso de poder público da História do Brasil. Em 2006, para punir um pobre e honesto trabalhador que ousou ir à imprensa contar a verdade sobre políticos desqualificados, desonestos e desequilibrados, a estrutura estatal subordinada ao Ministério da Fazenda pôs-se a jogar na lama a reputação e vida de um simples caseiro. Pior ainda: Com a ajuda de simpatizantes que trabalhavam na imprensa.

Nesse país surreal mas ainda assim previsível, os destinos dos envolvidos foram: Palocci,sem dúvidas o mais desqualificado e baixo Ministro da Fazenda da História do país, voltou a ser Ministro no Governo Dilma mas em outra pasta (estaria lá até hoje não fossem as descobertas de outras “malfeitorias”); Jornalistas diretamente envolvidos nos ataques ao caseiro ganharam diretorias estatais e cargos no Governo Federal. Já o caseiro… Quem ligaria prum sujeito chamado Francenildo? Como disse o Lula à época, como dar importância a um “simples caseiro”.

É desta época o artigo de hoje da “ArcaReaça”, do blog já não mais atualizado chamado “Livre Pensamento“, de autoria de Luiz Simi (tem twitter, mas parece usá-lo pouco), que já teve outro post resgatado aqui no Arca Reaça. Leiam então:



Contar a verdade: Crime imperdoável na República petista

O caseiro, o poder e a covardia

O pecado mortal de todos os esquerdistas de 1933 em diante consiste em pretender ser antifacistas sem ser antitotalitários.” – George Orwell

Quem é Francenildo dos Santos Costa? Até alguns dias atrás, nunca tinha ouvido falar dele. Ele é mais um na multidão: migrante do Nordeste, com pouca educação formal e que trabalha duro para sobreviver. Não conheço Francenildo, mas conheço muitos como ele. Francenildo não é um, é legião. A legião de Francenildos espalhada pelos quatro cantos do país é uma das faces verdadeiras, sem retoques, do Brasil.

Mas se Francenildo é mais um entre milhões, porque todo mundo conhece Francenildo e não, por exemplo, seu Loredo, o afável zelador do prédio onde moro? A diferença é que Francenildo tinha como patrão o segundo homem mais poderoso da República, e decidiu revelar, em um ato de suprema coragem, o que seu empregador fazia e para que a mansão de que cuidava era usada. Francenildo, um brasileiro qualquer, revelou (mais) um porão sujo e obscuro do regime lulista. Fez o país saber que muitas são as formas com que esse governo compra consciências, votos, e apoios, não apenas moeda sonante; já nos ensinava Cícero, em seu brilhante diálogo Saber Envelhecer, que “a volúpia corrompe o julgamento, perturba a razão, turva os olhos do espírito”. Não é surpresa que ela seja usada, desde tempos imemoriais, por governantes corruptos e sequiosos de poder para enfraquecer inimigos e domesticar aliados. Não é surpresa que ela seja usada agora.

Também não é surpresa que a primeira reação do governo seja transformar a testemunha em réu. Ao arrepio não apenas da lei, mas do mais básico entendimento do papel do governo no Estado de Direito, os asseclas do lulismo violam ilegalmente o sigilo bancário do brasileiro Francenildo. Conspurcam sua honra e seu nome. Para os arautos de futuros sombrios disfarçados de utopias gloriosas, os direitos de Francenildo não valem nada perto da preservação do regime e sua missão redentora. Pouco importa para eles que um governo que viola os direitos de um cidadão em nome de interesses particulares trai a essência mesma do mandado que lhe foi dado pelo povo, que é defender as liberdades de cada um e de todos os Francenildos. Mostram, mais uma vez, que para eles os fins justificam os meios, e violar a Constituição e jogar o Estado de Direito na lama são meios perfeitamente aceitáveis.

Que fique clara pois a mensagem dos detentores do poder: se Francenildo é um entre milhões, e pode ser tratado dessa maneira, qualquer um pode ser tratado da mesma maneira. Os direitos individuais só valem enquanto não ameaçam os interesses do poder. Ninguém tem direitos além dos que o governo conceder. Pressionado, o governo Lula mostra que a truculência e o autoritarismo são parte da sua natureza. Está inaugurado o regime de exceção.

E diante disso a intelectualidade esquerdista, que se gaba de ter lutado em nome da democracia e contra a ditadura, fica calada. Parece que, para certa esquerda, a violação dos direitos individuais só é condenável quando feita por seus adversários. Pergunto-me se as Marilenas Chauís da vida estariam em silêncio se Francenildo fosse um militante do Partido dos Trabalhadores e o governo de plantão, de algum dos seus opositores.

Leiam mais sobre o que foi feito contra Francenildo nessa longa e excelente matéria de João Moreira Salles para a Revisat Piauí.


08 dejulho de 2016
in arca reaça

UM POUCO DE HISTÓRIA RECENTE... PARA NÃO PERDER O FIO DA MEADA.


“Contei a Lula do Mensalão, diz deputado"



Há exatos 10 anos o aliado Roberto Jefferson, em entrevista bombástica a Renata Lo Prete, dava início à revelação do gigantesco esquema de corrupção no governo Lula. 
O mensalão, como descobriríamos depois, envolvia ministros do gabinete presidencial, presidentes de 4 partidos da base lulista e até mesmo o presidente da Câmara, que hoje está preso.



Como celebração a este momento, trazemos aos amigos a entrevista publicada no dia 06 de junho de 2005 (link) na Folha de São Paulo:


Jefferson afirma que foi “informando a todos do governo” sobre a mesada a deputados paga por Delúbio e que Lula chorou ao saber do caso

Contei a Lula do “mensalão”, diz deputado

DO PAINEL

Em sua entrevista à Folha, Roberto Jefferson afirma que levou a questão do “mensalão” a vários ministros do governo Lula e ao próprio presidente. 
Ele acredita que a prática só foi interrompida após Lula ser informado por ele, o que teria acontecido em duas conversas no princípio deste ano.
(RENATA LO PRETE)

Folha – Na tribuna da Câmara, o sr. disse ter sido procurado por pessoas que lhe pediam para resolver pendências nos Correios, que teria se recusado a traficar influência e que interesses contrariados estariam na origem da denúncia da revista “Veja”. Por que o sr. não denunciou essas pessoas?
Roberto Jefferson – Não se faz isso. Se você for denunciar todo lobista que se aproxima de você, vai viver denunciando lobista.

Folha – O consultor Arlindo Molina, uma das pessoas que o procuraram para tratar dos Correios, afirma que, ao contrário do que o sr. disse no pronunciamento, o conhece há anos. Essa versão procede?
Jefferson – A entrevista dele está completamente equivocada, até nas datas. Eu o conheci em março de 2005. Não é verdade que nos conhecíamos antes disso.

Folha – O sr. fala em guerra comercial. Mas não está em curso nos Correios, também, uma guerra por espaço entre os partidos?
Jefferson – Não. Mas eu entendo o Fernando Bezerra [senador pelo PTB e líder do governo no Congresso] porque, na primeira matéria da “Veja”, está dito que ele indicou o Ezequiel Ferreira para a diretoria de Tecnologia dos Correios. Mas o Ezequiel nunca assumiu. Por que não mostraram quem está no cargo, se 60% daquela fita [a que registra a cobrança de propina] se refere às operações da diretoria de Tecnologia? Esconderam o atual, indicado pelo Silvio Pereira [secretário-geral do PT]. O Policarpo [Júnior, repórter de “Veja”] protegeu o PT.

Folha – Na contramão do que declarou à PF, o ex-presidente do IRB Lídio Duarte diz em gravação [divulgada pela “Veja”] que, enquanto esteve no cargo, foi pressionado a destinar mesada de R$ 400 mil ao PTB. O que o sr. tem a dizer?
Jefferson – É algo que ele terá de esclarecer à PF. Eu tenho dele uma carta em que ele nega ter dado a entrevista. Em carta à “Veja”, disse que não disse. Na PF, sob juramento, disse que não disse. Quem tem de decidir é a Justiça.
Conheci o doutor Lídio no princípio de 2003, na casa do José Carlos Martinez [presidente do PTB morto em outubro daquele ano em acidente aéreo]. Sabendo que o PTB indicaria o presidente do IRB, ele veio para se apresentar. Tive excelente impressão.
Depois da morte do Martinez ele se distanciou completamente do PTB. Por volta de agosto de 2004, eu o chamei ao meu escritório no Rio e disse: quero que você me ajude, procurando essas empresas que trabalham com o IRB, para fazerem doações ao partido nesta eleição, porque estamos em situação muito difícil. Ele ficou de tentar. Em setembro, ele voltou a mim e disse: deputado, não consegui que as doações sejam “por dentro”, com recibo; querem dar por fora, e isso eu não quero fazer. Eu falei: então não faça.
Na conversa, o Lídio avisou que estava perto de se aposentar. Eu então avisei que iniciaria um processo para substituí-lo. Levei aos ministros José Dirceu [Casa Civil] e Antonio Palocci [Fazenda] o nome do doutor Murilo Barbosa Lima, diretor técnico do IRB. O nome ficou meses em aberto. A imprensa começou a dizer que havia dossiê contra ele. E o doutor Lídio, que dissera que iria se aposentar, se agarra com o doutor Luiz Eduardo de Lucena, que é o diretor comercial indicado pelo José Janene [líder do PP na Câmara], para ficar na presidência.
Aí se instala uma queda-de-braço entre o PTB e o PP. O Palocci conversa comigo e diz o seguinte: Roberto, vamos fazer uma saída por cima. Nós temos o diretor administrativo, um homem de altíssimo gabarito, o Appolonio Neto, sobrinho do Delfim Netto, fez um dos melhores trabalhos de modernização do IRB. A gente passa o Appolonio como sendo do PTB, e ele sendo sobrinho do Delfim, que é do PP, e a gente resolve a situação. Eu falei: não sou problema, está dada a solução. O doutor Appolonio foi uma indicação salomônica do ministro Palocci.

Folha – O sr. considera correta, legítima, essa forma de partilha dos cargos do governo?
Jefferson – Você entrega aos administradores dos partidos que compõem o governo a administração do governo. O PT tem participação muito maior que a dos outros partidos da base. Tem 20% da base e 80% dos cargos.
Mesmo o IRB: o PTB tem a presidência, mas todos os cargos abaixo são do PT. A Eletronorte: o presidente, doutor Roberto Salmeron, é um dos melhores quadros do PTB. Mas, de novo, toda estrutura abaixo é do PT. O diretor mais importante, o de Engenharia, é o irmão do ministro Palocci. O doutor Salmeron é uma espécie de rainha da Inglaterra. A ministra [Dilma Rousseff, das Minas e Energia] despacha com o irmão do Palocci. Tudo isso foi construído lá atrás, com o Silvio Pereira, o negociador do governo.

Folha – Qual é a sua relação com Henrique Brandão, da corretora de seguros Assurê?
Jefferson – Pessoal. Meu amigo fraterno há 30 anos. Era um homem pobre. Por seu mérito, transformou-se no maior corretor privado do Brasil. O Henrique é grande há muito tempo. Está em Furnas há 12, 15 anos.

Folha – De volta à gravação, o sr. rejeita a afirmação de que Henrique Brandão pedia contribuições em seu nome no IRB?
Jefferson – Nunca foi feito tal pedido. Volto a dizer: a única coisa que houve foi um pedido, feito por mim ao Lídio, de ajuda para o PTB na eleição. E eu compreendi as razões de ele não poder ajudar.
Eu quero contar um episódio. Na véspera de eu fazer meu discurso no plenário da Câmara, havia uma apreensão muito grande dos partidos da base, em especial o PL e o PP, e do próprio governo.
Dez minutos antes de eu sair para falar chega aqui, esbaforido, Pedro Corrêa (PE), presidente do PP: “Bob, cuidado com o que você vai falar. O governo interceptou uma fita de você exigindo do Lídio dinheiro para o PTB”. Eu dei um sorriso e disse: “Pedrinho, se era essa a sua preocupação, pode ficar tranqüilo, essa conversa nunca existiu. Não sou assim, nem o doutor Lídio é assim”. Aí ele rebateu: “Mas pode ter sido seu genro [Marcus Vinícius Ferreira]”. Eu falei: “Meu genro é um homem de bem. E eu vejo, Pedrinho, que você não tem convicção de fita nenhuma. Fica calmo que eu não vou contar nada do que eu sei a respeito de “mensalão'”.

Folha – E o que o sr. sabe?
Jefferson – Um pouco antes de o Martinez morrer, ele me procurou e disse: “Roberto, o Delúbio [Soares, tesoureiro do PT] está fazendo um esquema de mesada, um “mensalão”, para os parlamentares da base. O PP, o PL, e quer que o PTB também receba. R$ 30 mil para cada deputado. O que você me diz disso?”. Eu digo: “Sou contra. Isso é coisa de Câmara de Vereadores de quinta categoria. Vai nos escravizar e vai nos desmoralizar”. O Martinez decidiu não aceitar essa mesada que, segundo ele, o doutor Delúbio já passava ao PP e ao PL.
Morto o Martinez, o PTB elege como líder na Câmara o deputado José Múcio (PE). Final de dezembro, início de janeiro, o doutor Delúbio o procura: “O Roberto é um homem difícil. Eu quero falar com você. O PP e o PL têm uma participação, uma mesada, eu queria ver se vocês aceitam isso”. O Múcio respondeu que não poderia tomar atitude sem falar com o presidente do partido.
Aí reúnem-se os deputados Bispo Rodrigues (PL-RJ), Valdemar Costa Neto [SP, presidente do PL] e Pedro Henry (PP-MT) para pressionar o Múcio: “Que que é isso? Vocês não vão receber? Que conversa é essa? Vão dar uma de melhores que a gente?”. Aí o Múcio voltou a mim. Eu respondi: “Isso desmoraliza. Tenho 22 anos de mandato e nunca vi isso acontecer no Congresso Nacional”.

Folha – O sr. deu ciência dessas conversas ao governo?
Jefferson – No princípio de 2004, liguei para o ministro Walfrido [Mares Guia, Turismo, PTB] e disse que precisava relatar algo grave. Conversamos num vôo para Belo Horizonte. “Walfrido, está havendo essa história de “mensalão”.” Contei desde o Martinez até as últimas conversas. “Em hipótese alguma. Eu não terei coragem de olhar nos olhos do presidente Lula. Nós não vamos aceitar.”
E eu passei a viver uma brutal pressão. Porque deputados do meu partido sabiam que os deputados do PL e do PP recebiam.
As informações que eu tenho são que o PMDB estava fora. Não teve “mensalão” no PMDB.
Fui ao ministro Zé Dirceu, ainda no início de 2004, e contei: “Está havendo essa história de mensalão. Alguns deputados do PTB estão me cobrando. E eu não vou pegar. Não tem jeito”. O Zé deu um soco na mesa: “O Delúbio está errado. Isso não pode acontecer. Eu falei para não fazer”. Eu pensei: vai acabar. Mas continuou.
Me lembro de uma ocasião em que o Pedro Henry tentou cooptar dois deputados do PTB oferecendo a eles “mensalão”, que ele recebia de repasse do doutor Delúbio. E eu pedi ao deputado Iris Simões (PTB-PR) que dissesse a ele: se fizer, eu vou para a tribuna e denuncio. Morreu o assunto.
Lá para junho eu fui ao Ciro Gomes. Falei: “Ciro, vai dar uma zebra neste governo. Tem um “mensalão”. Hoje eu sei que são R$ 3 mi, R$ 1,5 mi de mensal para o PL e para o PP. Isso vai explodir”. O Ciro falou: “Roberto, é muito dinheiro, eu não acredito nisso”.
Aí fui ao ministro Miro Teixeira, nas Comunicações. Levei comigo os deputados João Lyra (PTB-AL) e José Múcio. Falei: “Conte ao presidente Lula que está havendo o “mensalão'”. Nessa época o presidente não nos recebia. Falei isso ao Aldo Rebelo, que então era líder do governo na Câmara.

Folha – A quem mais no governo o sr. denunciou a situação?
Jefferson – Disse ao ministro Palocci: “Tem isso e é uma bomba”. Fui informando a todos do governo a respeito do “mensalão”. Me recordo inclusive de que, quando o Miro Teixeira, depois de ser ministro, deixou a liderança do governo na Câmara, ele me chamou e falou: “Roberto, eu vou denunciar o “mensalão”. Você me dá estofo?”. Eu falei: “Não posso fazer isso. Vamos abortar esse negócio sem jogar o governo no meio da rua. Vamos falar com o presidente Lula que está havendo isso”. Me recordo até que o Miro deu uma entrevista ao “Jornal do Brasil” denunciando o “mensalão” e depois voltou atrás.
No princípio deste ano, em duas conversas com o presidente Lula, na presença do ministro Walfrido, do líder Arlindo Chinaglia, do ministro Aldo Rebelo, do ministro José Dirceu, eu disse ao presidente: “Presidente, o Delúbio vai botar uma dinamite na sua cadeira. Ele continua dando “mensalão” aos deputados”. “Que “mensalão’?, perguntou o presidente. Aí eu expliquei ao presidente.

Folha – Qual foi a reação dele?
Jefferson – O presidente Lula chorou. Falou: “Não é possível isso”. E chorou. Eu falei: É possível sim, presidente. Estava presente ainda o Gilberto Carvalho [chefe-de-gabinete do presidente].
Toda a pressão que recebi neste governo, como presidente do PTB, por dinheiro, foi em função desse “mensalão”, que contaminou a base parlamentar. Tudo o que você está vendo aí nessa queda-de-braço é que o “mensalão” tem que passar para R$ 50 mil, R$ 60 mil. Essa paralisia resulta da maldição que é o “mensalão”.

Folha – Isso não existia também no governo passado?
Jefferson – Nunca aconteceu. Eu tenho 23 anos de mandato. Nunca antes ouvi dizer que houvesse repasse mensal para deputados federais por parte de membros do partido do governo.

Folha – O que, em sua opinião, levou a essa situação?
Jefferson – É mais barato pagar o exército mercenário do que dividir o poder. É mais fácil alugar um deputado do que discutir um projeto de governo. É por isso. Quem é pago não pensa.

Folha – O que fez o presidente Lula diante de seu relato?
Jefferson – Depois disso [da conversa] parou. Tenho certeza de que parou, por isso está essa insatisfação aí [na base parlamentar]. Ele meteu o pé no breque. Eu vi ele muito indignado.
Pressão, pressão, pressão, pressão. Dinheiro, dinheiro, dinheiro, dinheiro, todo mundo tem, todo mundo tem. Acho que foi o maior erro que o Delúbio cometeu.
E o presidente agora, desde janeiro, quando soube, eu garanto a você [que o “mensalão” foi suspenso]. A insatisfação está brutal porque a mesada acabou.
Serenamente eu já tenho o caminho traçado: não me preocupa mais o mandato, não vou brigar por ele. Só não vou sair disso como um canalha, porque não sou.

08 de julho de 2016
arca reaça

FASCISTAS CONTRA BOLSONARO

No domingo, no centro de São Paulo, uma chuva de pedra caiu sobre uma pequena multidão de jovens, idosos, adultos e crianças que participavam de uma manifestação pacífica, ordeira, devidamente autorizada pelas autoridades de segurança.

As pessoas que lá estiveram sofreram covardes tentativas de agressão, ameaças verbais, e ouviram até mesmo discursos histéricos contendo incitação ao assassinato.

Se a manifestação em questão tivesse sido promovida pela esquerda e o ataque tivesse origem em “grupos conservadores”, para usar o termo-jornalístico-retardado-do-momento, o resultado teria sido um escândalo gigantesco. Mas foi exatamente o contrário.

Uma coalizão de grupelhos autoritários e violentos tentou impedir a realização de um ato em solidariedade ao deputado federal Jair Bolsonaro em São Paulo. Foram contidos pela ação efetiva da Polícia Militar, que agiu para impedir um festival de ataques e agressões.

Entenda bem: os grupelhos anti-Bolsonaro não estavam lá para “fazer um contraponto” pacífico ao ato pró-Bolsonaro; eles estavam lá para tentar impedir, por meio da intimidação física e da violência, o ato pró-Bolsonaro. Só não conseguiram porque a PM reagiu.

O que os grupelhos anti-Bolsonaro queriam era cassar a palavra dos simpatizantes do político fluminense. São pessoas que não toleram o fato de que existem muitas outras que pensam diferente delas, aliás, que pensam radicalmente diferente delas.

Contra a manifestação pró-Bolsonaro apareceram muitos jovens em idade escolar, alguns universitários, que provavelmente foram doutrinados por seus professores a acreditar que tudo que não é esquerda é extrema direita e – muito mais grave – que eles, por serem jovens, têm o direito de agir de forma bárbara e autoritária na luta contra “o mal”.

São jovens mimados, prepotentes e autoritários. Cresceram acostumados aos luxos do capitalismo global e protegidos pelas benesses do Estado de Bem Estar Social.

Acreditam que o governo deve cuidar de suas vidas em todos os aspectos e que a sociedade tem uma dívida com eles só porque…bem, afinal de contas, só porque eles existem.

“Podres de Mimados”, para resumir com o título do livro que o brilhante psiquiatra Theodore Dalrymple escreveu sobre a geração que usa Iphone e odeia o livre mercado.

A tragédia de suas vidas se resume à combinação diabólica entre um temperamento narcísico e arrogante, típico da adolescência ou da adolescência tardia, e uma ideologia que ensina que todos os seus atos, mesmo os mais violentos, são legítimos dentro do contexto da “luta de classes” ou de qualquer outro conceito embolorado do século 19.

Uma ideologia perversa que lhes foi impingida na escola, na universidade, na igreja ou até mesmo em casa, e que com o tempo se tornou uma segunda pele, uma cosmovisão que engole tudo, devorando a moral em nome da lógica militante revolucionária.

Os grupelhos anti-Bolsonaro que exibiram todo seu autoritarismo e violência são todos, evidentemente, orientados pela matriz ideológica estatista que reclama a existência de um Estado onipotente e onipresente, que cuida de tudo e de todos.

“Tudo no Estado, nada contra o Estado, e nada fora do Estado”, conforme o credo fascista professado por Benito Mussolini. Eis o maior dogma da esquerda brasileira.



O verdadeiro patrono da esquerda brasileira se chama Benito Mussolini, que ensinava: “Tudo dentro do Estado”

O que vemos na nossa esquerda é justamente uma aglomeração de fascistas que se valem das supostas boas intenções e da exibição pública de supostos sentimentos morais para fazer e defender o que bem entendem. São fascistas com imunidade política e moral.

Prova da confusão mental dessa gente é que alguns dos fascistas que estiveram na Paulista para tentar impedir por meio da violência o ato pró-Bolsonaro se autointitulam na internet como membros daAntifa, acrônimo para antifascista.

Os jovens violentos e autoritários que foram à rua para tentar calar os simpatizantes de Bolsonaro não estão sozinhos. Eles têm poderosos aliados nas nossas instituições.

Os fascistas “do bem” estão nas ruas, mas também no Judiciário, nas redações de jornal, nas salas de aula e na indústria cultural. Os fascistas não hesitam em tentar impedir até mesmo a existência de segmentos da população que pensam de forma diferente deles.

Não nos enganemos: o que está em curso não é (apenas) uma tentativa de calar Jair Bolsonaro, mas de empurrar para a margem da normalidade democrática e da legalidade institucional uma enorme parcela da população brasileira que não se identifica com as opções – incluindo aí a suposta “direita” – impostas pelo mainstream político.

Os Pingos nos Is

Mas vamos colocar os pingos nos is: eu discordo de muitas das posições de Jair Bolsonaro, não compartilho de seu entusiasmo pelo regime militar, e lamento suas respostas emocionais às armadilhas retóricas da esquerda. Estou longe de ser um fã do “capitão”.

Porém, isso não me impede de enxergar na tentativa de cassação de seu mandato um claríssimo golpe contra alguém que se cometeu algum crime, foi apenas o de pensar radicalmente diferente do que pensa a média da classe política brasileira.

É evidente que se Bolsonaro fosse um representante da esquerda jamais passaria por qualquer constrangimento legal por conta de qualquer declaração sua; tampouco por expressar opiniões controversas sobre regimes políticos ou sobre o passado recente do Brasil.



Mauro Iasi, o candidato à presidência pelo PCB que recomendou “uma boa bala” aos conservadores: nada aconteceu com ele

Aliás, me causa repugnância a desonestidade intelectual de Reinaldo Azevedo, que concede uma tolerância maternal aos ex-colegas de esquerda e reserva uma severidade paternal àqueles de quem quer anular o direito de participar das fileiras da direita brasileira.

Azevedo comemorou quando o Supremo Tribunal Federal aceitou a denúncia contra o deputado Jair Bolsonaro por “incitar o estupro”. E gostou quando o Conselho de Ética da Câmara instaurou processo contra o deputado por “falta o decoro parlamentar”.

Jair Bolsonaro é autor do Projeto de Lei 5398/13, que estabelece a castração química como condição para o condenado por estupro voltar à vida em sociedade.

Logo, a tentativa de tornar inelegível justamente o deputado federal que é autor do projeto de lei mais radical contra o crime de estupro no Brasil, sob a justificativa de ser ele um “incitador do estupro”, é um disparate que desafia a lógica e a inteligência alheia.

Por que Bolsonaro teria faltado com o decoro? Porque durante seu voto para a abertura do processo de impeachment, ele fez uma homenagem ao coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, acusado de sancionar a tortura enquanto comandante do DOI-Codi.

Desnecessário dizer que não tenho a menor simpatia pelo coronel Ustra. Mas é óbvio que um deputado federal tem direito de expressar uma opinião controversa baseada em uma interpretação particular sobre determinado período da história.

Se não fosse assim, o que seria dos deputados de esquerda que reinterpretam não apenas um períododa história, mas toda a História mundial para exaltar ditadores, genocidas, glorificar ditaduras e promover o ódio contra a democracia liberal?


Jean Wyllys travestido de assassino comunista: onde estava o Conselho de Ética?

Os nossos deputados comunistas, por exemplo, se indignaram com a fala de Bolsonaro, mas jálançaram manifesto em apoio à orwelliana ditadura da Coreia do Norte. Que moral Jandira Feghali tem para falar uma vírgula sobre ditadores e ditaduras?

A deputada Maria do Rosário já afirmou que “a marca de Cuba não é a violação dos direitos humanos, e, sim, ter sofrido uma violação histórica, o embargo americano”.

Quantas vezes Reinaldo de Azevedo sugeriu que um deputado esquerdista tivesse seu mandato cassado por glorificar um genocida do passado ou uma ditadura?

Em seu último texto-ataque contra Bolsonaro, o jornalista pede que o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), seja denunciado por ter “evocado a memória do assassino comunista Carlos Marighella”. Ora, que gesto mais imparcial do nosso legalista de plantão!


A socialista Luciana Genro sempre fez apologia de ditadores e assassinos durante toda a sua carreira política: jamais teve quaisquer problemas com a lei por causa disso

Reinaldo Azevedo sabe que Glauber Braga não será denunciado porcaria nenhuma, nem qualquer outro deputado de esquerda. Azevedo é cínico e joga pra torcida.

Durante décadas os parlamentares esquerdistas glorificaram Chávez, Fidel, Che Guevara, Kim Jong-Un, Mao Tse Tung e outros assassinos em seus discursos e nenhuma lágrima foi derramada em nenhuma redação de jornal, nos Conselhos de Ética ou no STF.

Reinaldo Azevedo sabe de tudo isso. Mas ele não pode ser visto como apóstata pelo clero secular dos intelectuais-limpinhos-e-das-pessoas-esclarecidas. Ele precisa fingir que as regras funcionam pra todos e que as instituições estão muito bem, obrigado.

O legalismo hermafrodita de Reinaldo Azevedo anda de braços dados com o fascismo “do bem” daqueles que só buscam a lei quando se trata de sabotar seus adversários.

O “fascismo do bem” que se insurge contra Bolsonaro – e que em breve vai expandir sua cruzada contra Caiado, Feliciano e outros – é produto também da frouxidão moral dos tucanos e seus jornalistas amestrados, que jamais denunciaram tais expedientes.

Os tucanos encaram a batalha com uma organização partidária que traz o totalitarismo no seu DNA e que tem ligações históricas com guerrilhas, ditaduras e narcoterroristas como uma disputa interna entre velhos amigos no Rotary Club.

Como todos os outros males, o fascismo prospera quando fingimos que ele não existe e no Brasil sequer temos coragem de chamar as coisas pelo nome. É por isso que Bolsonaro assusta tanto os políticos e os intelectuais que agora tentam calar sua voz.


08 de julho de 2016
Thiago Cortes

RONAN MARIA PINTO PAGA FIANÇA DE R$ 1 MILHÃO E DEIXA A PRISÃO

EMPRESÁRIO TERIA LAVADO DINHEIRO DE EMPRÉSTIMO FRAUDULENTO DE BUMLAI

DONO DO DIÁRIO DO GRANDE ABC FOI PRESO SOB SUSPEITA DE LAVAGEM DE DINHEIRO EMPRESTADO POR AMIGO DE LULA JUNTO AO BANCO SCHAHIN PARA AJUDAR O PT (FOTO: RODRIGO FÉLIX LEAL/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO)


O empresário Ronan Maria Pinto deixou a prisão na tarde desta sexta-feira, 8, após pagar fiança de R$ 1 milhão. Ele foi solto por determinação do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF4), que reformou ordem de prisão preventiva do juiz Sérgio Moro.

Ronan foi levado pela escolta da Polícia Federal do Complexo Médico Penal de Pinhais, nos arredores de Curitiba, para a 12.ª Vara da Justiça Federal onde ouviu as instruções que deverá seguir e recebeu a tornozeleira eletrônica que o manterá sob monitoramento permanente e ininterrupto.

Conforme a defesa do empresário, ele deverá permanecer em casa à noite e aos finais de semana. "Pedimos que a prisão fosse revogada e que ele cumprisse outra medida", esclarece o advogado Fernando José da Costa.

A Lava Jato suspeita que Ronan, dono do Diário do Grande ABC, comprou o jornal com R$ 6 milhões que teria recebido via José Carlos Bumlai, pecuarista amigo do ex-presidente Lula.

Bumlai tomou empréstimo supostamente fraudulento de R$ 12 milhões, do Banco Schahin, em outubro de 2004. Ele afirmou ao juiz Moro que o dinheiro foi destinado ao PT.

Para chegar até Ronan Maria Pinto, os recursos foram enviados para outras empresas, disfarçando o destinatário final. O operador do mensalão Marcos Valério afirmou que o dinheiro foi pago a Ronan porque ele extorquia dirigentes do PT. O MPF sustenta que Ronan usou os recursos para comprar ações do Diário do Grande ABC, que estava ligando ele a denúncias da morte do ex-prefeito de Santo André Celso Daniel.



08 de julho de 2016
diário do poder

OS VÁRIOS LADOS DA REFORMA TRABALHISTA


“Não pode haver
capital sem trabalho,
nem trabalho sem capital”
Encíclica Rerum Novarum, Leão XIII, 1891


Recente manifesto divulgado por 19 Ministros do Tribunal Superior do Trabalho (TST) expressa veemente repulsa contra algo que denominam “desconstrução do direito do trabalho”. O documento também defende a Justiça do Trabalho, cujo papel “ganha relevância nos momentos de crise em que a efetivação dos direitos de caráter alimentar é premente e inadiável”. 

Desconheço alguém que ignore a importância do direito do trabalho, e se dedique à insensatez de tentar desconstruí-lo. Quanto à Justiça do Trabalho, não há motivo para defendê-la, pois não é alvo de conspiração. 
Para atacá-la seria necessária emenda constitucional subscrita por um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados e do Senado, com o objetivo de alijá-la do rol dos órgãos do Poder Judiciário. Se tal manifestação de demência houvesse, não passaria despercebida.

A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada em 1943, mediante decreto-lei, exige análise serena e desapaixonada. 
Não há, porém, como desconhecer que pertence à época da locomotiva a lenha, do telefone de manivela, do ferro de passar roupa a carvão, das estradas de terra batida, dos teares mecânicos. 
Como obra perecível, é vítima do tempo e dos acontecimentos. O documento dos ministros se inicia com a citação da frase do papa Leão XIII, na Carta Encíclica Rerum Novarum: “Do trabalho do homem nasce a riqueza das nações”, divulgada em 1891 como resposta ao Manifesto Comunista de Marx e Engels, cuja primeira edição data de 1872.

Leão XIII condena a solução socialista que, para combater o infortúnio dos “homens das classes inferiores”, “instiga nos pobres o ódio contra os que possuem, e pretende que toda a propriedade de bens particulares seja suprimida”. 
Ataca, em seguida, o comunismo, por ele considerado “princípio de empobrecimento”... “Porta aberta a todas as invejas, a todos os descontentamentos, a todas as discórdias.” 
Segundo o papa, compete ao Estado “proteger a propriedade particular e impedir as greves. O remédio mais eficaz e salutar consistiria em “prevenir o mal com a autoridade das leis, e impedir a explosão, removendo a tempo as causas de que haverão de nascer os conflitos entre operários e patrões”.

Entre os deveres que dizem respeito ao pobre e ao operário, nas palavras de Sua Santidade, estariam o de “fornecer integral e fielmente todo o trabalho a que se comprometeu por contrato livre conforme a equidade; não lesar seu patrão, nem os seus bens, nem a sua pessoa; as suas reivindicações devem ser isentas de violências e nunca revestirem a forma de sedições; deve fugir dos homens perversos que, nos seus discursos artificiosos, lhe sugerem esperanças exageradas e lhe fazem grandes promessas, as quais só conduzem a estéreis pesares e à ruína das fortunas”.

Na opinião de Rudof Fischer-Wollpert, autor de Os papas, com a Rerum Novarum, Leão XIII “procurou encontrar uma posição conciliatória entre patrões e empregados”. Defendia o proletário contra a exploração desumana, mas não execrava o capital. Ao Estado incumbiria o encargo de resguardar os proprietários contra o socialismo, o comunismo, e as agitações grevistas.

A frase do papa Leão XIII entra no Manifesto dos Ministros como Pilatos no Credo. Que a Consolidação das Leis do Trabalho envelheceu, a idade o comprova. Um dos males, talvez o maior, da legislação cujo centro de gravidade é a CLT, consiste na insegurança jurídica, refletida em milhões de dissídios individuais, na morosidade de julgamento, nos valores desproporcionados de condenações.

A insegurança gera o receio do acúmulo de passivo oculto, de dívidas geradas pela fragilidade do recibo de quitação passado mediante a assistência e homologação do sindicato ou do Ministério do Trabalho. 
A hostilidade entre patrões e empregados não pode ser motivo de satisfação. Mais de 12 milhões de desempregados bastam para mostrar a necessidade de se fazer algo em favor da segurança jurídica. 
Legislar cabe ao Congresso Nacional. Ao chefe do Executivo, sancionar, promulgar, e fazer publicar leis. Se todos se conduzirem dentro das respectivas esferas constitucionais, o Brasil caminhará melhor para superar a crise.

08 de julho de 2016
Aklmir Pazzianotto Pinto, advogado, foi ministro do Trabalho e ministro presidente do Tribunal Superior do Trabalho.

O BRASIL NÃO TEM DONO!!!



08 DE JULHO DE 2016

LEWANDOWSKI COMANDA O STF, O IMPEACHMENT E A LAVA JATO ATÉ 29 DE JULHO

É muito poder nas mãos de personagem tão polêmico

Ricardo Lewandowski foi o primeiro nome indicado por Lula ao STF após o Mensalão ser denunciado. Mais do que isso, foi o membro da Suprema Corte que mais peitou Joaquim Barbosa quando o ex-ministro se esforçou para mandar ao menos 25 mensaleiros para a cadeia. Desde 10 de setembro de 2014, com a aposentadoria do segundo, o primeiro preside aquela casa. Com o recesso iniciado no último dia 4, no entanto, ele ganhará ainda mais poderes.

Porque, por lei, caberia a ele arbitrar o processo de impeachment no Senado, sentando na cadeira que até fevereiro pertence a Renan Calheiros. Mas, com os demais membros em férias, cabe ao presidente do STF decidir questões mesmo em processos que não relata, a exemplo da Lava Jato.

Isso mesmo. O homem que mais se esforçou para reduzir as penas dos mensaleiros ficará por 25 dias no comando da operação mais defendida pela opinião pública.

Não há previsão de despacho por parte dele. A não ser, claro, em casos de urgências. Mas justo a Lava Jato é cheia de decisões urgentes.

08 de julho de 2016
implicante

O PT ESCONDEU ATÉ 2027 OS DETALHES DOS GASTOS NO PORTO DE CUBA, MAS UM JUIZ QUEBROU O SIGILO

Agora é aguardar as informações a respeito da transação

Num dos atos mais polêmicos das gestões petistas na Presidência da República, o BNDES financiou em US$ 682 milhões (atenção: de dólares) o Porto de Mariel, em Cuba. Em movimento ainda mais suspeito, o Ministério do Desenvolvimento pediu na época o sigilo da transação até 2017, alegando que, na operação, havia informações sigilosas. Mas agora tudo pode mudar.

O advogado Adolfo Saschida pediu a quebra de sigilo dos documentos. E o juiz Marcelo Rebello Pinheiro, da 16ª Vara Federal do Distrito Federal, atendeu ao pedido.

Finalmente o Brasil poderá conhecer o destino ou mesmo a motivação do mau uso dos recursos arcados por seus contribuintes. Como tudo que vem do PT, não dá para se esperar coisa boa.

08 de julho de 2016
implicante

IMPEACHMENT DE LEWANDOWSKI JÁ! AQUI NÃO É A VENEZUELA!!!


STF, pelas mãos de Lewandowski promove perseguição aos líderes dos movimentos democráticos. Além da investigação sobre o "Petrolowiski" e "Enganot", tem um inquérito secreto correndo por baixo dos panos. ENTENDA TUDO BRASIL!!! Compartilhe pra valer pessoal!!!!

A VERDADE NUA E CRUA!

MILITARES SE INDIGNAM E REPRESENTAM NA PROCURADORIA DA REPÚBLICA CONTRA PRESIDENTE DA CUT

PRESIDENTE DA CUT É INDICIADO POR INCITAÇÃO AO CRIME

VAI RESPONDER NA JUSTIÇA
O CASO FOI INVESTIGADO PELAS POLÍCIAS FEDERAL E CIVIL DO DF

O DISCURSO FOI FEITO DENTRO DO PALÁCIO DO PLANALTO AO LADO DE DIRIGENTES DO PT E DE DILMA ROUSSEFF. (FOTO: REPRODUÇÃO/NBR)


A Polícia Civil do Distrito Federal indiciou o presidente nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, por incitação ao crime. O processo se deu por causa do discurso em que o sindicalista convocou manifestantes a "pegarem em armas" para defender o mandato de Dilma Rousseff, dentro do Palácio do Planalto, em agosto do ano passado.

O inquérito estava com a Polícia Federal até junho, mas foi enviado à corporação do DF. De acordo com a Polícia Civil, o inquérito será enviado ao Ministério Público e analisado pelo Juizado Especial Cível.

O caso foi investigado pelo delegado Luiz Gustavo Neiva Ferreira, da 5ª Delegacia de Polícia (região central de Brasília), mas o presidente da CUT será intimado a depor em São Paulo, onde ele mora. Posteriormente o conteúdo será devolvido ao DF, onde será julgado.

No Código Penal a incitação ao crime é descrita no artigo 286, que prevê pena de três a seis meses de detenção e multa. Mesmo que o presidente da CUT seja condenado, a pena deve ser revertida em serviços comunitários ou outro tipo de sanção.

Relembre o caso


A fala polêmica de Vagner Freitas foi feita em 13 de agosto no Palácio do Planalto, em Brasília, durante encontro oficial com representantes de movimentos sociais em apoio a Dilma Rousseff. No pronunciamento, o presidente da CUT afirmou que era o momento de ir para as ruas "de arma na mão" para enfrentar o impeachment. Dilma estava sentada ao lado de Freitas no evento.

"Quero dizer em alto e bom tom que somos defensores da unidade nacional, na construção de um projeto nacional de desenvolvimento para todos e para todas e que isso implica agora, neste momento, ir para as ruas entrincheirados, de arma na mão, se tentarem derrubar a presidenta Dilma Rousseff. Seremos, presidenta Dilma – qualquer tentativa de atentado à democracia, à senhora ou ao presidente Lula –, nós seremos o exército que vai enfrentar essa burguesia na rua", disse no discurso.

Assista o discurso:

"Discurso" de Dilma Rousseff no ato de 1º de Maio da CUT - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=7X7jX3XVHl4
1 de mai de 2016 - Vídeo enviado por Respect is Earned
Dilma anuncia reajuste no Bolsa Família em ato do 1º de Maio da CUTPresidente também propôs ...

08 de julho de 2016
Eliojonas Maia
diario do poder

ROMBO DEIXADO PELO PT VAI DURAR MUITO

ROMBO DEIXADO PELO PT VAI DURAR MUITO - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=PMLAKkmpgKI
8 horas atrás - Vídeo enviado por Joice Hasselmann
Por enquanto, o Brasil continua no buraco e só com muito esforço e ... ROMBO DEIXADO PELO PT VAI ...

08 de julho de 2016
postado por m.americo