Este é um blog conservador. Um canal de denúncias do falso 'progressismo' e da corrupção que afronta a cidadania. Também não é um blog partidário, visto que os partidos que temos, representam interesses de grupos, e servem para encobrir o oportunismo político de bandidos. Falamos contra corruptos, estelionatários e fraudadores. Replicamos os melhores comentários e análises críticas, bem como textos divergentes, para reflexão do leitor. Além de textos mais amenos... (ou mais ou menos...) .
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville (1805-1859)
"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville (1805-1859)
"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.
terça-feira, 1 de novembro de 2016
O PT ACABOU!
O PT acabou | Marco Antonio Villa | Jovem Pan - YouTube
https://www.youtube.com/watch?v=34pZLrlV4O0
17 de out de 2016 - Vídeo enviado por Jovem Pan
O comentarista Marco Antonio Villa fala sobre o boato da prisão do ex-
01 de novembro de 2016
postado por m.americo
TRUMP VAI VENCER, DIZ ESPECIALISTA QUE ACEITA ELEIÇÕES DESDE 1984
O pesquisador Allan Lichtman, da American University, se baseia em um sistema que avalia os candidatos por meio de 13 tópicos de verdadeiro ou falso
Ninguém parece saber ao certo quem vencerá as eleições americanas de 8 de novembro – exceto Allan Lichtman, professor da American University, em Washington. Apesar das pesquisas estarem favorecendo Hillary Clinton, o historiador garante que Donald Trump sairá vencedor.
Donald Trump, candidato republicano à Presidência dos EUA, fala durante um evento em Hickory, no Estado americano da Carolina do Norte (Chris Keane/Reuters/Reuters) |
Ninguém parece saber ao certo quem vencerá as eleições americanas de 8 de novembro – exceto Allan Lichtman, professor da American University, em Washington. Apesar das pesquisas estarem favorecendo Hillary Clinton, o historiador garante que Donald Trump sairá vencedor.
O método de previsão desenvolvido por ele acertou os últimos sete presidentes americanos.
Lichtman não se baseia em levantamentos de institutos de pesquisa, nem em sua própria opinião, mas em um sistema chamado “chaves para a Casa Branca”.
Lichtman não se baseia em levantamentos de institutos de pesquisa, nem em sua própria opinião, mas em um sistema chamado “chaves para a Casa Branca”.
A fórmula, explicada em seu livro Prevendo o próximo presidente, é composta por 13 afirmações que devem respondidas como verdadeiras ou falsas.
Os tópicos incluem uma avaliação sobre o partido que atualmente está no poder, questões sobre a personalidade do candidato e pontos sobre o cenário político do país.
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inRead invented by Teads
Apesar de garantir que Trump vencerá, Lichtman admitiu que as eleições deste ano podem ser as primeiras a mostrarem uma falha no sistema. “Donald Trump fez estas eleições serem as mais difíceis de prever deste 1984. Nós nunca vimos um candidato como ele e Trump pode quebrar padrões que a história mantém desde 1860”, disse em entrevista ao jornal The Washington Post.
Segundo Lichtman, o sistema trabalha, principalmente, com uma avaliação sobre o trabalho do partido no poder e os democratas não ranquearam muito bem em seu teste.
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Apesar de garantir que Trump vencerá, Lichtman admitiu que as eleições deste ano podem ser as primeiras a mostrarem uma falha no sistema. “Donald Trump fez estas eleições serem as mais difíceis de prever deste 1984. Nós nunca vimos um candidato como ele e Trump pode quebrar padrões que a história mantém desde 1860”, disse em entrevista ao jornal The Washington Post.
Segundo Lichtman, o sistema trabalha, principalmente, com uma avaliação sobre o trabalho do partido no poder e os democratas não ranquearam muito bem em seu teste.
Por outro lado, Trump tem um perfil extremamente polêmico, o que pode afastar alguns eleitores republicanos e mudar o curso da corrida eleitoral.
01 de novembro de 2016
VEJA
01 de novembro de 2016
VEJA
CRISE NAS PESQUISAS: PREVER ELEIÇÕES ESTÁ CADA VEZ MAIS DIFÍCIL
Incerteza política, mudança de métodos e baixas taxa de resposta tornam a disputa entre Hillary Clinton e Donald Trump ainda mais surpreendente nos EUA
A campanha eleitoral nos Estados Unidos está entrando em sua reta final para decidir sobre quem irá ocupar o lugar de Barack Obama na Casa Branca. Os prognósticos sobre o futuro vencedor mudam ao sabor dos ventos. Na mesma semana, é possível encontrar pesquisas com números tão diferentes que é difícil saber quem estará certo em 8 de novembro. Desde o início do ano, tanto Hillary Clinton quanto Donald Trump já ocuparam o topo na preferência popular e, em certas ocasiões, apareceram virtualmente empatados. A imprevisibilidade trouxe à tona uma nova questão: ainda é possível confiar nas pesquisas eleitorais?
“Sim, está cada vez mais difícil prever uma eleição”, confirma Clifford Young, presidente do Instituto Ipsos nos Estados Unidos, que conduz uma das pesquisas eleitorais mais importantes do país, em parceria com a agência Reuters. Segundo Young, a crise nas pesquisas não é apenas americana, mas mundial, e tem origem em uma série de fatores que exigem cada vez mais esforço (e dinheiro) para prever resultados. Os motivos vão desde a transição de métodos tradicionais para versões on-line, até o cenário de incerteza política que cresce no país, com candidatos fora do padrão político tradicional, como Trump, ganhando espaço.
Pelos menos nos últimos 30 anos, de acordo com Young, o telefone fixo era o “padrão de ouro” das pesquisas eleitorais. Era a forma mais óbvia e conveniente de comunicação, além de permitir encontrar quase qualquer pessoa nos Estados Unidos — país de dimensões continentais que já chegou a ter, na década de 90 e anos 2000, cerca de 90% de seus lares com uma ou mais linhas de telefone fixo. Nos últimos anos, porém, cresce o número de casas que não possuem uma linha fixa — hoje cerca de 50% das casas possuem telefone fixo, mas o número está em queda vertiginosa desde 2004.
Para dificultar, uma lei americana de Proteção ao Consumidor de Telefonia proíbe que sejam feitas ligações “automáticas”, por meio de robôs e gravações, para telefones celulares. Ou seja, um levantamento apenas com chamadas para celular exige gastos astronômicos com funcionários, do contrário, atinge um número menor de pessoas, não acompanha a rápida mudança no cenário eleitoral e não reflete a realidade do país.
Mesmo duvidosas, por ainda não terem sido muito testadas e estudadas, as pesquisas on-line ganharam espaço. As vantagens incluem o gasto reduzido, de cinco a sete vezes menor, e amostras maiores, que ajudam a prever como os candidatos se sairão em cada Estado, importante para o sistema de voto proporcional dos Estados Unidos. Por outro lado, ainda se sabe pouco sobre a sua eficácia e como o método afeta os resultados. “Está ficando quase inviável fazer uma pesquisa eleitoral”, afirma Young. Há um impasse: pesquisas caras e difíceis, ou baratas e incertas.
No referendo para decidir se o Reino Unido sairia da União Europeia, de acordo com o site especializado YouGov, os levantamentos por telefone mostravam um empate, enquanto as pesquisas virtuais davam vantagem de 15% para a permanência. “As pesquisas telefônicas tendem um público diferente, com alta presença de minorias e idosos. Já os levantamentos on-line pegam mais jovens e trabalhadores que passam o dia fora de suas casas”, explica Young. “Todo o esforço nos institutos de pesquisa é para tentar corrigir esse viés de cobertura”.
Leia também:
Brasileira republicana pode ser eleita deputada estadual nos EUA
Como Trump e Hillary irão tratar a América Latina (e o Brasil)?Eleições nos EUA: quem as celebridades apoiam?
Em quem acreditar?
Afinal, as pesquisas ainda refletem a realidade? Provavelmente, desde sejam observadas com cuidado. O importante é não dar tanto valor para dados isolados, mas sim para o todo, explica Young. Há diversos sites americanos, como o RealClearPolitics e o HuffPost Pollster, que desenvolveram métodos para avaliar as melhores levantamentos e combinar seus resultados, de forma a dar um cenário mais completo. O PollingData faz um trabalho semelhante em português, avaliando as eleições americanas e também as brasileiras.
Além de fazerem a média das pesquisas nacionais, que são feitas como no Brasil, o site FiveThirtyEight e o New York Times avaliam a probabilidade de um candidato vencer. Na maioria das vezes, as pesquisas de voto popular refletem sim o vencedor, mas podem dar uma ideia distorcida sobre o quão acirrada está a corrida eleitoral. Como os Estados Unidos trabalham com o voto proporcional, não necessariamente ganha quem for votado por mais da metade da população, o que já aconteceu quatro vezes na história do país.
Para aqueles que desejam ir ainda mais fundo na investigação das pesquisas, é importante ficar de olho nas manipulações: confira o método, a margem de erro e a reputação do instituto de pesquisa – o FiveThirtyEight faz um ranking dos principais levantamentos americanos. Se não for bem trabalhado, o método pode influenciar quem responde e isso pode ou não ser intencional. Além disso, estar três ou quatro pontos porcentuais à frente pode não significar muito, caso a margem de erro seja alta.
01 de novembro de 2016
VEJA
Eleitora durante a votações da "Super Terça", a etapa mais importante do processo de eleições primárias nos Estados Unidos (Kevin Lamarque/Reuters) |
A campanha eleitoral nos Estados Unidos está entrando em sua reta final para decidir sobre quem irá ocupar o lugar de Barack Obama na Casa Branca. Os prognósticos sobre o futuro vencedor mudam ao sabor dos ventos. Na mesma semana, é possível encontrar pesquisas com números tão diferentes que é difícil saber quem estará certo em 8 de novembro. Desde o início do ano, tanto Hillary Clinton quanto Donald Trump já ocuparam o topo na preferência popular e, em certas ocasiões, apareceram virtualmente empatados. A imprevisibilidade trouxe à tona uma nova questão: ainda é possível confiar nas pesquisas eleitorais?
“Sim, está cada vez mais difícil prever uma eleição”, confirma Clifford Young, presidente do Instituto Ipsos nos Estados Unidos, que conduz uma das pesquisas eleitorais mais importantes do país, em parceria com a agência Reuters. Segundo Young, a crise nas pesquisas não é apenas americana, mas mundial, e tem origem em uma série de fatores que exigem cada vez mais esforço (e dinheiro) para prever resultados. Os motivos vão desde a transição de métodos tradicionais para versões on-line, até o cenário de incerteza política que cresce no país, com candidatos fora do padrão político tradicional, como Trump, ganhando espaço.
Pelos menos nos últimos 30 anos, de acordo com Young, o telefone fixo era o “padrão de ouro” das pesquisas eleitorais. Era a forma mais óbvia e conveniente de comunicação, além de permitir encontrar quase qualquer pessoa nos Estados Unidos — país de dimensões continentais que já chegou a ter, na década de 90 e anos 2000, cerca de 90% de seus lares com uma ou mais linhas de telefone fixo. Nos últimos anos, porém, cresce o número de casas que não possuem uma linha fixa — hoje cerca de 50% das casas possuem telefone fixo, mas o número está em queda vertiginosa desde 2004.
Para dificultar, uma lei americana de Proteção ao Consumidor de Telefonia proíbe que sejam feitas ligações “automáticas”, por meio de robôs e gravações, para telefones celulares. Ou seja, um levantamento apenas com chamadas para celular exige gastos astronômicos com funcionários, do contrário, atinge um número menor de pessoas, não acompanha a rápida mudança no cenário eleitoral e não reflete a realidade do país.
Mesmo duvidosas, por ainda não terem sido muito testadas e estudadas, as pesquisas on-line ganharam espaço. As vantagens incluem o gasto reduzido, de cinco a sete vezes menor, e amostras maiores, que ajudam a prever como os candidatos se sairão em cada Estado, importante para o sistema de voto proporcional dos Estados Unidos. Por outro lado, ainda se sabe pouco sobre a sua eficácia e como o método afeta os resultados. “Está ficando quase inviável fazer uma pesquisa eleitoral”, afirma Young. Há um impasse: pesquisas caras e difíceis, ou baratas e incertas.
No referendo para decidir se o Reino Unido sairia da União Europeia, de acordo com o site especializado YouGov, os levantamentos por telefone mostravam um empate, enquanto as pesquisas virtuais davam vantagem de 15% para a permanência. “As pesquisas telefônicas tendem um público diferente, com alta presença de minorias e idosos. Já os levantamentos on-line pegam mais jovens e trabalhadores que passam o dia fora de suas casas”, explica Young. “Todo o esforço nos institutos de pesquisa é para tentar corrigir esse viés de cobertura”.
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Incerteza política
A crise nas pesquisas é ainda mais complexa do que uma questão técnica: é cada vez mais difícil encontrar alguém para respondê-las. Um relatório do instituto Pew Research Center mostra que a taxa de resposta nas pequisas realizadas pela empresa era de 8% em 2014, quase nada se comparado aos quase 80% nos anos 1970. “Não está claro ainda se isso diminui a qualidade das pesquisas, mas com certeza mostra que é cada vez mais difícil fazê-las”, afirma o representante da Ipsos. Um sinal da dúvida é que as principais empresas americanas preferiram nem mesmo divulgar esses valores durante a corrida eleitoral.
Para Young, a mudança constante nos números é, também, o reflexo da incerteza política mundial. “Estamos vivendo um cenário de descontinuidade, descrença, no qual as pessoas não sabem em quem votar. Isso contribui para a volatilidade das pesquisas”, afirma. Uma das principais evidências é o número de indecisos, cruciais para Hillary e Trump. Em 2012, quando Obama concorreu contra o republicano Mitt Romney, a média de indecisos nas pesquisas nacionais era de 5,1% no início de setembro. Hoje, este número está em 9,9%, de acordo com o agregador de levamentos HuffPost Pollster.
Apesar de não serem exclusividade americana, a descrença nas pesquisas parece mais grave no país. Segundo Young, o excesso de informações contribuiu para essa impressão. Em 2012, quase 12.000 pesquisas eleitorais foram realizadas nos Estados Unidos, um número que deve quase dobrar neste ano. Já no Brasil, há cerca de 80 ou 90 levantamentos em ano eleitoral. “Quase todo dia há uma pesquisa nacional nos Estados Unidos. Mesmo que estejam na margem de erro, as pessoas desconfiam dos resultados se veem pesquisas um pouco diferentes todos os dias”, afirma o pesquisador.
A crise nas pesquisas é ainda mais complexa do que uma questão técnica: é cada vez mais difícil encontrar alguém para respondê-las. Um relatório do instituto Pew Research Center mostra que a taxa de resposta nas pequisas realizadas pela empresa era de 8% em 2014, quase nada se comparado aos quase 80% nos anos 1970. “Não está claro ainda se isso diminui a qualidade das pesquisas, mas com certeza mostra que é cada vez mais difícil fazê-las”, afirma o representante da Ipsos. Um sinal da dúvida é que as principais empresas americanas preferiram nem mesmo divulgar esses valores durante a corrida eleitoral.
Para Young, a mudança constante nos números é, também, o reflexo da incerteza política mundial. “Estamos vivendo um cenário de descontinuidade, descrença, no qual as pessoas não sabem em quem votar. Isso contribui para a volatilidade das pesquisas”, afirma. Uma das principais evidências é o número de indecisos, cruciais para Hillary e Trump. Em 2012, quando Obama concorreu contra o republicano Mitt Romney, a média de indecisos nas pesquisas nacionais era de 5,1% no início de setembro. Hoje, este número está em 9,9%, de acordo com o agregador de levamentos HuffPost Pollster.
Apesar de não serem exclusividade americana, a descrença nas pesquisas parece mais grave no país. Segundo Young, o excesso de informações contribuiu para essa impressão. Em 2012, quase 12.000 pesquisas eleitorais foram realizadas nos Estados Unidos, um número que deve quase dobrar neste ano. Já no Brasil, há cerca de 80 ou 90 levantamentos em ano eleitoral. “Quase todo dia há uma pesquisa nacional nos Estados Unidos. Mesmo que estejam na margem de erro, as pessoas desconfiam dos resultados se veem pesquisas um pouco diferentes todos os dias”, afirma o pesquisador.
Em quem acreditar?
Afinal, as pesquisas ainda refletem a realidade? Provavelmente, desde sejam observadas com cuidado. O importante é não dar tanto valor para dados isolados, mas sim para o todo, explica Young. Há diversos sites americanos, como o RealClearPolitics e o HuffPost Pollster, que desenvolveram métodos para avaliar as melhores levantamentos e combinar seus resultados, de forma a dar um cenário mais completo. O PollingData faz um trabalho semelhante em português, avaliando as eleições americanas e também as brasileiras.
Além de fazerem a média das pesquisas nacionais, que são feitas como no Brasil, o site FiveThirtyEight e o New York Times avaliam a probabilidade de um candidato vencer. Na maioria das vezes, as pesquisas de voto popular refletem sim o vencedor, mas podem dar uma ideia distorcida sobre o quão acirrada está a corrida eleitoral. Como os Estados Unidos trabalham com o voto proporcional, não necessariamente ganha quem for votado por mais da metade da população, o que já aconteceu quatro vezes na história do país.
Para aqueles que desejam ir ainda mais fundo na investigação das pesquisas, é importante ficar de olho nas manipulações: confira o método, a margem de erro e a reputação do instituto de pesquisa – o FiveThirtyEight faz um ranking dos principais levantamentos americanos. Se não for bem trabalhado, o método pode influenciar quem responde e isso pode ou não ser intencional. Além disso, estar três ou quatro pontos porcentuais à frente pode não significar muito, caso a margem de erro seja alta.
01 de novembro de 2016
VEJA
OBAMA OPTA PELO SILÊNCIO NO MEIO DE TENSÃO ENTRE FBI E HILLARY
OBAMA ESTÁ TENTANDO SE MANTER DISTANTE DA OPINIÃO PÚBLICA
A última decisão do FBI sobre os e-mails da candidata democrata à Presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, colocou o presidente dos EUA em um local onde nenhum presidente deseja estar: entre o seu procurador-geral, o diretor do FBI e a candidata de seu partido à Casa Branca.
Obama está tentando se manter distante da opinião pública sobre a decisão do FBI de ter reaberto a investigação sobre os e-mails de Hillary pouco antes das eleições.
O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, disse, na última segunda-feira, que "não defenderá nem criticará" o diretor do FBI, James Comey. Earnest disse que há responsabilidades institucionais importantes que o Departamento de Justiça deve cumprir. Ele afirmou que o presidente Barack Obama acredita que "o diretor Comey é um homem íntegro". Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires. (AE)
01 de novembro de 2016
diário do poder
OBAMA ESTÁ TENTANDO SE MANTER DISTANTE DA OPINIÃO PÚBLICA |
A última decisão do FBI sobre os e-mails da candidata democrata à Presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, colocou o presidente dos EUA em um local onde nenhum presidente deseja estar: entre o seu procurador-geral, o diretor do FBI e a candidata de seu partido à Casa Branca.
Obama está tentando se manter distante da opinião pública sobre a decisão do FBI de ter reaberto a investigação sobre os e-mails de Hillary pouco antes das eleições.
O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, disse, na última segunda-feira, que "não defenderá nem criticará" o diretor do FBI, James Comey. Earnest disse que há responsabilidades institucionais importantes que o Departamento de Justiça deve cumprir. Ele afirmou que o presidente Barack Obama acredita que "o diretor Comey é um homem íntegro". Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires. (AE)
01 de novembro de 2016
diário do poder
SENADO VAI ÀS COMPRAS. E VOCÊ, CONTRIBUINTE, FICOU ALEGRINHO COM A NOTÍCIA?
SENADO VAI GASTAR R$ 681 MIL COM NOVOS 220 TELEVISORES
GESTÃO DE RENAN GASTA R$681 MIL EM TEVÊS PARA SUAS EXCELÊNCIAS
GESTÃO DE RENAN GASTA R$681 MIL EM TEVÊS PARA SUAS EXCELÊNCIAS
Em meio ao corte de gastos proposto pelo governo, os 81 senadores vão ganhar novos televisores para seus gabinetes até o fim do ano. Isso porque o Senado Federal lançou pregão eletrônico para comprar intactos 220 aparelhos de TV. E com algumas condições: têm que ser LED e Full HD com conversor digital.
O total da compra aos cofres públicos será de R$ 681 mil. As TVs, conforme a licitação, devem ser de 40 a 43 polegadas e de 55 a 60 polegadas.
De acordo com o Senado, a aquisição é para "atender solicitações de gabinetes dos senhores senadores e diversos órgãos do Senado Federal no que concerne ao fornecimento de aparelhos para exibição de vídeo".
O Senado informou que a mudança "deve-se principalmente à necessidade de substituição de televisores de tubo, os quais impossibilitam o acesso à transmissão digital, com o desligamento do sistema analógico de TV no Distrito Federal. Cabe ressaltar que as antigas TVs de tubo, além de não possuírem peças de reposição, consomem mais energia".
01 de outubro de 2016
Elijonas Maia
diário de poder
O total da compra aos cofres públicos será de R$ 681 mil. As TVs, conforme a licitação, devem ser de 40 a 43 polegadas e de 55 a 60 polegadas.
De acordo com o Senado, a aquisição é para "atender solicitações de gabinetes dos senhores senadores e diversos órgãos do Senado Federal no que concerne ao fornecimento de aparelhos para exibição de vídeo".
O Senado informou que a mudança "deve-se principalmente à necessidade de substituição de televisores de tubo, os quais impossibilitam o acesso à transmissão digital, com o desligamento do sistema analógico de TV no Distrito Federal. Cabe ressaltar que as antigas TVs de tubo, além de não possuírem peças de reposição, consomem mais energia".
01 de outubro de 2016
Elijonas Maia
diário de poder
EX-MINISTRO DE LULA E DILMA ERA O 'SOFTWARE' DO PT, AFIRMA DELCÍDIO
PALOCCI ERA 'SOFTWARE' E VACCARI O ‘HARDWARE’, DIZ EX-SENADOR
O ex-líder do governo Dilma Rousseff no Senado Delcídio Amaral afirmou à força-tarefa da Operação Lava Jato que o Antonio Palocci era o “software”, que pensava os projetos do governo em benefício do PT e que os ex-tesoureiros João Vaccari Neto, do partido, José Di Fillipi, das campanhas presidenciais de 2010 e 2014, eram o “hardware”, que executavam a arrecadação de propina com empresas beneficiadas no governo.
“Antonio Palocci sempre atuava na formatação dos grandes projetos do governo (estruturação dos consórcios, organização dos leilões)”, afirmou Delcídio, ouvido no dia 11 de outubro, em denúncia apresentada contra Palocci pelos procuradores da Lava Jato, em Curitiba.
“Palocci era como se fosse o ‘software’ do Partido dos Trabalhadores, enquanto João Vaccari e José Di Fillipi eram ‘hardware’, ou seja, executores daquilo que Antonio Palocci pensava e estruturava”, afirmou Delcídio, que é delator da Lava Jato.
O ex-ministro dos governos Dilma (Casa Civil) e Luiz Inácio Lula da Silva (Fazenda) foi acusado formalmente à Justiça Federal no dia 28, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele está preso em Curitiba, preventivamente, desde o dia 26 de setembro, por ordem do juiz federal Sérgio Moro. O magistrado deve decidir ainda essa semana se leva o petista ao banco dos réus.
Palocci é apontado como principal interlocutor de empreiteiras do cartel que fatiava obras na Petrobrás, em troca de propinas para partidos da base dos governos Dilma e Lula – em especial, PT, PMDB e PP. Na denúncia apresentada à Justiça, ele é acusado de atuar ilegalmente em favor da Odebrecht, que teria registrado dívida de R$ 128 milhões de corrupção relacionados a ele, identificado como “Italiano”.
Vaccari está preso em Curitiba desde 15 abril de 2015. Foi condenado em pelo menos dois processos julgados por Moro e é réu em outros, acusado de ser principal operador do recebimento e cobrança de propinas em nome do PT. Ele assumiu a Secretaria de Finanças da legenda em 2010, ano em que ajudou Di Fillipi a arrecadar recursos para a primeira campanha de Dilma.
Di Fillipi, ex-prefeito de Mauá, e ex-secretário do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), foi também tesoureiro da campanha de reeleição de Dilma. Ele é investigado e teve pedido de prisão feito pela Lava Jato, em março, quando foi deflagrada a fase que teve Lula como alvo. Ele é apontado por delatores como recebedor de propinas.
Delator. Preso em novembro de 2015 flagrado tentando comprar o silêncio do ex-diretor de Internacional da Petrobrás Nestor Cerveró, que negociava delação, Delcídio acabou perdendo o mandato e fez acordo com o Ministério Público Federal. Chamado para prestar novo depoimento, ele afirmou que “dentro da Petrobrás, o grande braço de atuação do PT era Renato Duque (ex-diretor de Serviços, que também tenta delação), cuidando dos interesses do PT no que se refere à arrecadação de propina”.
O ex-líder do governo Dilma no Senado afirmou que Palocci tinha contato com Duque e que a aproximação entre os dois “se deu em função do fato de que Renato Duque era um dos principais arrecadadores do partido”. “Palocci acompanhava os grande projetos da Petrobrás e do governo, tendo conhecimento de tais projetos, tanto dos projetos da área econômica quanto dos de infraestrutura.”
Vaccari e Di Fillipi, por meio de suas defesas, negaram em outras ocasiões envolvimento em esquemas ilícitos. Segundo eles, toda arrecadação partidária e de campanhas foi feita dentro das normas legais.
Os executivos da Odebrecht, entre eles o presidente afastado do grupo, Marcelo Bahia Odebrecht, negociam delação premiada com a Lava Jato. (AE)
01 de novembro de 2016
diário do poder
O EX-MINISTRO PENSAVA E ESTRUTURAVA A SAFADEZA, DENTRO E FORA DO GOVERNO, SEGUNDO EX-SENADOR. (FOTO: GIULIANO GOMES/ESTADÃO CONTEÚDO) |
O ex-líder do governo Dilma Rousseff no Senado Delcídio Amaral afirmou à força-tarefa da Operação Lava Jato que o Antonio Palocci era o “software”, que pensava os projetos do governo em benefício do PT e que os ex-tesoureiros João Vaccari Neto, do partido, José Di Fillipi, das campanhas presidenciais de 2010 e 2014, eram o “hardware”, que executavam a arrecadação de propina com empresas beneficiadas no governo.
“Antonio Palocci sempre atuava na formatação dos grandes projetos do governo (estruturação dos consórcios, organização dos leilões)”, afirmou Delcídio, ouvido no dia 11 de outubro, em denúncia apresentada contra Palocci pelos procuradores da Lava Jato, em Curitiba.
“Palocci era como se fosse o ‘software’ do Partido dos Trabalhadores, enquanto João Vaccari e José Di Fillipi eram ‘hardware’, ou seja, executores daquilo que Antonio Palocci pensava e estruturava”, afirmou Delcídio, que é delator da Lava Jato.
O ex-ministro dos governos Dilma (Casa Civil) e Luiz Inácio Lula da Silva (Fazenda) foi acusado formalmente à Justiça Federal no dia 28, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele está preso em Curitiba, preventivamente, desde o dia 26 de setembro, por ordem do juiz federal Sérgio Moro. O magistrado deve decidir ainda essa semana se leva o petista ao banco dos réus.
Palocci é apontado como principal interlocutor de empreiteiras do cartel que fatiava obras na Petrobrás, em troca de propinas para partidos da base dos governos Dilma e Lula – em especial, PT, PMDB e PP. Na denúncia apresentada à Justiça, ele é acusado de atuar ilegalmente em favor da Odebrecht, que teria registrado dívida de R$ 128 milhões de corrupção relacionados a ele, identificado como “Italiano”.
Vaccari está preso em Curitiba desde 15 abril de 2015. Foi condenado em pelo menos dois processos julgados por Moro e é réu em outros, acusado de ser principal operador do recebimento e cobrança de propinas em nome do PT. Ele assumiu a Secretaria de Finanças da legenda em 2010, ano em que ajudou Di Fillipi a arrecadar recursos para a primeira campanha de Dilma.
Di Fillipi, ex-prefeito de Mauá, e ex-secretário do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), foi também tesoureiro da campanha de reeleição de Dilma. Ele é investigado e teve pedido de prisão feito pela Lava Jato, em março, quando foi deflagrada a fase que teve Lula como alvo. Ele é apontado por delatores como recebedor de propinas.
Delator. Preso em novembro de 2015 flagrado tentando comprar o silêncio do ex-diretor de Internacional da Petrobrás Nestor Cerveró, que negociava delação, Delcídio acabou perdendo o mandato e fez acordo com o Ministério Público Federal. Chamado para prestar novo depoimento, ele afirmou que “dentro da Petrobrás, o grande braço de atuação do PT era Renato Duque (ex-diretor de Serviços, que também tenta delação), cuidando dos interesses do PT no que se refere à arrecadação de propina”.
O ex-líder do governo Dilma no Senado afirmou que Palocci tinha contato com Duque e que a aproximação entre os dois “se deu em função do fato de que Renato Duque era um dos principais arrecadadores do partido”. “Palocci acompanhava os grande projetos da Petrobrás e do governo, tendo conhecimento de tais projetos, tanto dos projetos da área econômica quanto dos de infraestrutura.”
Vaccari e Di Fillipi, por meio de suas defesas, negaram em outras ocasiões envolvimento em esquemas ilícitos. Segundo eles, toda arrecadação partidária e de campanhas foi feita dentro das normas legais.
Os executivos da Odebrecht, entre eles o presidente afastado do grupo, Marcelo Bahia Odebrecht, negociam delação premiada com a Lava Jato. (AE)
01 de novembro de 2016
diário do poder
POR 2018, CIRO GOMES TENTA ATRAIR GOVERNADORES PETISTAS
Negociação está mais avançada no Ceará, Estado do ex-governador
Diante da derrocada do PT nas eleições municipais deste ano e da incerteza quanto à candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2018, o grupo político do ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) já negocia com governadores petistas a migração deles para outros partidos que integram seu projeto presidencial.
A negociação está mais avançada no Ceará, Estado de Ciro e em cuja capital, Fortaleza, ele conseguiu eleger neste domingo o seu candidato, Roberto Cláudio (PDT). No primeiro turno, a candidata do PT, a ex-prefeita Luizianne Lins (PT), teve 15% dos votos e nem sequer chegou ao segundo turno.
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Vitória de irmão de Ciro Gomes é festejada com vinho de R$3,5 mil
No Estado, o governador Camilo Santana (PT) busca integrar o projeto de Ciro via PSB. Ele já conversou com o presidente do partido, Carlos Siqueira, e aguarda uma definição do cenário eleitoral para tomar a decisão. Uma das possibilidades em debate é de que ele possa disputar o Senado pela sigla em 2018. Isso abriria espaço para o ex-governador Cid Gomes (PDT), irmão de Ciro, concorrer novamente ao governo.
A relação de Santana com o PSB é antiga. Ele e seu pai, o ex-deputado federal Eudoro Santana, já foram filiados ao partido. Santana foi candidato a prefeito de Barbalha (CE) pelo PSB em 2000, quando ficou em 4º lugar. Além disso, tanto Cid como Ciro já integraram o partido, mas trocaram de legenda em 2014 para apoiar a reeleição da presidente cassada Dilma Rousseff. Na ocasião, Eduardo Campos foi o candidato do PSB.
Questionado, Santana desconversou sobre a possibilidade de deixar o PT. “Na vida, não podemos descartar nenhuma decisão”, disse.
A ideia de interlocutores de Ciro é que, a partir do Ceará, outros governadores do Nordeste também integrem o seu projeto de chegar ao Planalto. No dia 20 do mês passado, o próprio Santana se reuniu com outros dois governadores petistas que, segundo fontes, também têm apontado dificuldades eleitorais em 2018 caso continuem no PT: Rui Costa (Bahia) e Wellington Dias (Piauí). Oficialmente, o encontro foi para discutir a conjuntura política. A saída do PT teria sido um dos assuntos do encontro, que ocorreu em Salvador.
O Nordeste é a região onde o PT, após a chegada de Lula à Presidência, conseguiu mais votos em todas as eleições presidenciais desde 2006. Neste ano, porém, não elegeu nenhum prefeito nas nove capitais da região.
A principal preocupação dos governadores petistas é de não conseguir se reeleger em 2018, diante da crise que o partido vive e do sentimento antipetista, evidenciado nas urnas com o pior desempenho da legenda em eleições municipais nos últimos 20 anos.
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PT colheu nas urnas muito mais do que a Lava-Jato
Atualmente, o PT comanda cinco governos estaduais: Piauí, Ceará, Bahia, Minas Gerais e Acre. Apenas no Acre, o governador Tião Viana não poderá tentar a reeleição. No caso da Bahia, líderes do PDT afirmam que o governador vai conversar com o presidente do partido, Carlos Lupi, sobre uma possível migração para a legenda. Aliados de Costa dizem, porém, achar difícil a mudança.
“Não vi nenhum vestígio remoto disso ainda. Acho improvável. O Rui é um dos fundadores do PT, é do grupo do [ex-ministro] Jaques Wagner”, afirmou o líder do PT na Câmara, Afonso Florence. Por meio de sua assessoria, Costa negou a intenção de deixar o partido.
Da mesma forma, aliados de Wellington Dias afirmam que o governador do Piauí também não tem dados sinais de que vá mudar de partido. “Pelo contrário, ele tem dado sinais de defesa do PT, do ex-presidente Lula”, disse o deputado federal Marcelo Castro (PMDB-PI), que foi ministro da Saúde durante o governo Dilma.
Na Câmara dos Deputados, o partido se prepara para uma possível debandada de parlamentares para outras siglas. Estima-se que até 40 dos 58 parlamentares do partido avaliam a saída da legenda. Segundo apurou o Estado, o PDT tenta atrair a maior parte deste grupo que estaria insatisfeito.
(Com Estadão Conteúdo)
01 de novembro de 2016
VEJA
Diante da derrocada do PT nas eleições municipais deste ano e da incerteza quanto à candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2018, o grupo político do ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) já negocia com governadores petistas a migração deles para outros partidos que integram seu projeto presidencial.
A negociação está mais avançada no Ceará, Estado de Ciro e em cuja capital, Fortaleza, ele conseguiu eleger neste domingo o seu candidato, Roberto Cláudio (PDT). No primeiro turno, a candidata do PT, a ex-prefeita Luizianne Lins (PT), teve 15% dos votos e nem sequer chegou ao segundo turno.
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No Estado, o governador Camilo Santana (PT) busca integrar o projeto de Ciro via PSB. Ele já conversou com o presidente do partido, Carlos Siqueira, e aguarda uma definição do cenário eleitoral para tomar a decisão. Uma das possibilidades em debate é de que ele possa disputar o Senado pela sigla em 2018. Isso abriria espaço para o ex-governador Cid Gomes (PDT), irmão de Ciro, concorrer novamente ao governo.
A relação de Santana com o PSB é antiga. Ele e seu pai, o ex-deputado federal Eudoro Santana, já foram filiados ao partido. Santana foi candidato a prefeito de Barbalha (CE) pelo PSB em 2000, quando ficou em 4º lugar. Além disso, tanto Cid como Ciro já integraram o partido, mas trocaram de legenda em 2014 para apoiar a reeleição da presidente cassada Dilma Rousseff. Na ocasião, Eduardo Campos foi o candidato do PSB.
Questionado, Santana desconversou sobre a possibilidade de deixar o PT. “Na vida, não podemos descartar nenhuma decisão”, disse.
A ideia de interlocutores de Ciro é que, a partir do Ceará, outros governadores do Nordeste também integrem o seu projeto de chegar ao Planalto. No dia 20 do mês passado, o próprio Santana se reuniu com outros dois governadores petistas que, segundo fontes, também têm apontado dificuldades eleitorais em 2018 caso continuem no PT: Rui Costa (Bahia) e Wellington Dias (Piauí). Oficialmente, o encontro foi para discutir a conjuntura política. A saída do PT teria sido um dos assuntos do encontro, que ocorreu em Salvador.
O Nordeste é a região onde o PT, após a chegada de Lula à Presidência, conseguiu mais votos em todas as eleições presidenciais desde 2006. Neste ano, porém, não elegeu nenhum prefeito nas nove capitais da região.
A principal preocupação dos governadores petistas é de não conseguir se reeleger em 2018, diante da crise que o partido vive e do sentimento antipetista, evidenciado nas urnas com o pior desempenho da legenda em eleições municipais nos últimos 20 anos.
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PT colheu nas urnas muito mais do que a Lava-Jato
Atualmente, o PT comanda cinco governos estaduais: Piauí, Ceará, Bahia, Minas Gerais e Acre. Apenas no Acre, o governador Tião Viana não poderá tentar a reeleição. No caso da Bahia, líderes do PDT afirmam que o governador vai conversar com o presidente do partido, Carlos Lupi, sobre uma possível migração para a legenda. Aliados de Costa dizem, porém, achar difícil a mudança.
“Não vi nenhum vestígio remoto disso ainda. Acho improvável. O Rui é um dos fundadores do PT, é do grupo do [ex-ministro] Jaques Wagner”, afirmou o líder do PT na Câmara, Afonso Florence. Por meio de sua assessoria, Costa negou a intenção de deixar o partido.
Da mesma forma, aliados de Wellington Dias afirmam que o governador do Piauí também não tem dados sinais de que vá mudar de partido. “Pelo contrário, ele tem dado sinais de defesa do PT, do ex-presidente Lula”, disse o deputado federal Marcelo Castro (PMDB-PI), que foi ministro da Saúde durante o governo Dilma.
Na Câmara dos Deputados, o partido se prepara para uma possível debandada de parlamentares para outras siglas. Estima-se que até 40 dos 58 parlamentares do partido avaliam a saída da legenda. Segundo apurou o Estado, o PDT tenta atrair a maior parte deste grupo que estaria insatisfeito.
(Com Estadão Conteúdo)
01 de novembro de 2016
VEJA
INVASÕES DE ESCOLAS OBRIGARÃO ALUNOS A FAZER ENEM COM PRESOS
INVASÕES PREJUDICAM 95 MIL ALUNOS, QUE FARÃO EXAME COM PRESOS
Cerca de 95 mil alunos que prestariam o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no próximo fim de semana devem ter mais um mês para se preparar. O Ministério da Educação (MEC) estuda aplicar o exame em 6 e 7 de dezembro (terça e quarta-feira) para os candidatos cujos locais de prova são escolas atualmente ocupadas pelo movimento de protesto dos secundaristas.
Esta data já havia sido definida para candidatos que estão presos e jovens sob medida socioeducativa. Eles fazem uma prova diferente mas, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), com o mesmo rigor e o mesmo balanço de dificuldades aplicados aos alunos em liberdade.
Neste ano, essa prova deve ser aplicada também aos alunos que prestariam o Enem nas escolas que estão ocupadas. Para funcionários do MEC, faltaria tempo hábil para a elaboração de uma terceira versão do exame, tornando essa alternativa a mais viável para o ministério.
O ministro da Educação, Mendonça Filho, recomendou que os estudantes recuassem voluntariamente das ocupações até esta segunda-feira, 31, apelando para o que chamou de "bom senso". Levantamento mais recente da União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes), divulgado na noite de sexta, apontava que 1.197 instituições de ensino seguiam ocupadas em 19 Estados e no Distrito Federal (DF) - nesta segunda-feira, a entidade estudantil não divulgou números.
Os estudantes protestam contra a medida provisória que determinou a reforma do ensino médio, contra a PEC 241 - que institui o teto e congela as despesas do governo, incluindo a área de educação, por até 20 anos - e também contra o projeto Escola sem Partido, que tramita no Congresso Nacional.
O MEC informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que só vai se manifestar oficialmente sobre o tema hoje à tarde, mas que "acompanha o caso com muita responsabilidade".
Até as 12 horas, o Inep vai receber um relatório do consórcio aplicador do Enem informando a situação de todos os locais de prova e, então, consolidará a lista final dos prédios em que o exame não será realizado em função das ocupações nos Estados. Nos demais colégios, as datas da prova se mantêm neste fim de semana.
Custo
Na semana passada, a pasta já havia informado que a aplicação do Enem em uma nova data acrescentaria R$ 8,5 milhões ao custo total do exame que, em 2016, ficou em R$ 788 milhões. A opção de apenas alterar os locais de prova foi descartada pelo ministério por motivos de "logística e de segurança".
A Advocacia-Geral da União (AGU) informou que poderá cobrar judicialmente dos responsáveis pelos protestos o valor gasto em cada nova prova aplicada (R$ 90) e que "vai trabalhar para identificá-los", sem informar como vai investigar e quem vai identificar as pessoas ou verificar as denúncias.
Os alunos que forem afetados pela possível mudança de data devem ser avisados por e-mail, SMS e na Página do Participante, no site do Enem. Esses candidatos representam menos de 1% dos inscritos, que superaram 8,6 milhões neste ano. (AE)
01 de novembro de 2016
diário do poder
OS INVASORES COBREM O ROSTO, COMO BANDIDOS, MAS SÃO APENAS ALUNOS EM BUSCA DE UMA CAUSA. (FOTO: RODRIGO FÉLIX LEAL/ ESTADÃO) |
Cerca de 95 mil alunos que prestariam o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no próximo fim de semana devem ter mais um mês para se preparar. O Ministério da Educação (MEC) estuda aplicar o exame em 6 e 7 de dezembro (terça e quarta-feira) para os candidatos cujos locais de prova são escolas atualmente ocupadas pelo movimento de protesto dos secundaristas.
Esta data já havia sido definida para candidatos que estão presos e jovens sob medida socioeducativa. Eles fazem uma prova diferente mas, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), com o mesmo rigor e o mesmo balanço de dificuldades aplicados aos alunos em liberdade.
Neste ano, essa prova deve ser aplicada também aos alunos que prestariam o Enem nas escolas que estão ocupadas. Para funcionários do MEC, faltaria tempo hábil para a elaboração de uma terceira versão do exame, tornando essa alternativa a mais viável para o ministério.
O ministro da Educação, Mendonça Filho, recomendou que os estudantes recuassem voluntariamente das ocupações até esta segunda-feira, 31, apelando para o que chamou de "bom senso". Levantamento mais recente da União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes), divulgado na noite de sexta, apontava que 1.197 instituições de ensino seguiam ocupadas em 19 Estados e no Distrito Federal (DF) - nesta segunda-feira, a entidade estudantil não divulgou números.
Os estudantes protestam contra a medida provisória que determinou a reforma do ensino médio, contra a PEC 241 - que institui o teto e congela as despesas do governo, incluindo a área de educação, por até 20 anos - e também contra o projeto Escola sem Partido, que tramita no Congresso Nacional.
O MEC informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que só vai se manifestar oficialmente sobre o tema hoje à tarde, mas que "acompanha o caso com muita responsabilidade".
Até as 12 horas, o Inep vai receber um relatório do consórcio aplicador do Enem informando a situação de todos os locais de prova e, então, consolidará a lista final dos prédios em que o exame não será realizado em função das ocupações nos Estados. Nos demais colégios, as datas da prova se mantêm neste fim de semana.
Custo
Na semana passada, a pasta já havia informado que a aplicação do Enem em uma nova data acrescentaria R$ 8,5 milhões ao custo total do exame que, em 2016, ficou em R$ 788 milhões. A opção de apenas alterar os locais de prova foi descartada pelo ministério por motivos de "logística e de segurança".
A Advocacia-Geral da União (AGU) informou que poderá cobrar judicialmente dos responsáveis pelos protestos o valor gasto em cada nova prova aplicada (R$ 90) e que "vai trabalhar para identificá-los", sem informar como vai investigar e quem vai identificar as pessoas ou verificar as denúncias.
Os alunos que forem afetados pela possível mudança de data devem ser avisados por e-mail, SMS e na Página do Participante, no site do Enem. Esses candidatos representam menos de 1% dos inscritos, que superaram 8,6 milhões neste ano. (AE)
01 de novembro de 2016
diário do poder
JANETE SEM LARANJA
A repórter da Folha de S, Paulo comoveu-se com a modéstia do apartamento de Dilma Rousseff em Porto Alegre e perguntou-lhe:
“Não é estranho morar aqui depois de viver no Alvorada?”
Dilma Rousseff respondeu:
"Não. O Lula até me disse: 'para que você precisa de um lugar grande? Fica num pequeno mesmo'".
Falta um Jonas Suassuna, ou um José Carlos Bumlai, ou um Roberto Teixeira, ou um Fernando Bittar, ou um Glaucos Costamarques na vida de Janete.
01 de novembro de 2016
o antagonista
“Não é estranho morar aqui depois de viver no Alvorada?”
Dilma Rousseff respondeu:
"Não. O Lula até me disse: 'para que você precisa de um lugar grande? Fica num pequeno mesmo'".
Falta um Jonas Suassuna, ou um José Carlos Bumlai, ou um Roberto Teixeira, ou um Fernando Bittar, ou um Glaucos Costamarques na vida de Janete.
01 de novembro de 2016
o antagonista
COMO OS SOCIALISTAS DETURPAM A LINGUAGEM PARA CONQUISTAR CORAÇÕES, MENTES E, É CLARO, O PODER
O grande Theodore Dalrymple certa vez disse o seguinte:
Em meus estudos sobre as sociedades comunistas, cheguei à conclusão de que o propósito das propagandas feitas pelo regime não era persuadir ou convencer os cidadãos, nem tampouco informar; o propósito era humilhar. Consequentemente, quanto menos a propaganda correspondesse à realidade, melhor.
Quando as pessoas são obrigadas a permanecer em silêncio ao mesmo tempo em que lhe contam as mais óbvias mentiras; ou, pior ainda, quando elas são forçadas a repetir elas próprias essas mentiras, perdem todo o senso de honestidade.
Consentir com mentiras óbvias faz com que você, de certa forma, se torne também uma pessoa perversa. Qualquer resistência é erodida, e acaba sendo totalmente destruída. Uma sociedade formada por mentirosos emasculados é fácil de ser controlada.
Se você examinar o fenômeno do politicamente correto, verá que ele possui o mesmo efeito. Intencionalmente.
O fato é que a realidade já desmoralizou as idéias econômicas da esquerda há muito tempo (e essa desmoralização pode ser acompanhada em tempo real na Venezuela). A esquerda sabe que essa é uma batalha que ela não tem como vencer. E os esquerdistas mais espertos já perceberam isso há um bom tempo. O que fizeram? Mudaram de estratégia e encamparam uma batalha que eles realmente podem vencer: o controle da linguagem e a conquista da mente.
E eles podem vencer essa batalha porque não têm nenhuma inibição para fazer tudo aquilo que julgam necessário para vencer: mentir, manipular, trapacear, ser abertamente incoerente — nada disso está abaixo deles.
E eles são pacientes. Eles podem perder seguidas batalhas, ano após ano. No entanto, enquanto as coisas estiverem caminhando para o rumo que desejam, não importa quão lentamente, eles sabem que estão vencendo.
O artigo abaixo foi extraído de um livro escrito ainda na década de 1950. Nele, Mises analisa os primórdios deste fenômeno.
__________________________________________
Os socialistas criaram uma revolução semântica capaz de converter o significado dos termos em seu exato oposto.
No vocabulário desta "Novilíngua" — para utilizar um termo criado por George Orwell —, há, por exemplo, a expressão "o princípio do partido". Etimologicamente, 'partido' é derivado do substantivo 'parte'. Mas, na novilíngua, 'parte' passou a significar seu antônimo, 'o todo'. Para os socialistas, 'parte' e 'todo' são sinônimos.
Consequentemente, quando eles se referem ao "princípio do partido", eles não estão se referindo a um partido específico ou a uma parte específica. Eles estão se referindo a toda a sociedade sob seu comando. Trata-se da supressão de toda e qualquer oposição.
Igualmente, 'liberdade' implica o direito de se poder escolher entre consentimento e divergência. Porém, na novilíngua, 'liberdade' significa a obrigatoriedade de consentir incondicionalmente com os ditames socialistas. Significa também a estrita proibição de qualquer discordância.
Essa inversão da conotação tradicional das palavras não representa apenas uma peculiaridade inocente da linguagem socialista. Ao contrário, ela é extremamente necessária para a manutenção desse regime. A ordem social gerada pela abolição da propriedade privada abole toda a autonomia e independência dos indivíduos, desta maneira sujeitando-os às ordens arbitrárias dos planejadores centrais. Consequentemente, tamanha tirania e humilhação jamais teria o apoio das massas caso não fosse camuflada por um linguajar mais sedutor.
Os socialistas jamais conseguiriam conquistar corações e mentes caso declarassem explicitamente que seu objetivo final é rebaixar todos os indivíduos à servidão. Por isso, por motivos de imagem e propaganda, os socialistas optaram pela falsa retórica de que defendem o socialismo junto com a liberdade, uma postura flagrantemente contraditória.
Já nos círculos de debate interno entre eles, a retórica é diferente. Ali, os iniciados não dissimulam suas intenções em relação à liberdade. Para eles, a liberdade, no passado, de fato representou uma característica positiva da sociedade burguesa, pois lhes forneceu a oportunidade de inventar e colocar em prática seus próprios esquemas. Porém, tão logo o socialismo triunfou, não mais havia espaço para — ou mesmo necessidade de — idéias e pensamentos livres e discordantes. Muito menos havia necessidade de se tolerar iniciativas autônomas da parte dos indivíduos.
Uma vez implantado o socialismo, qualquer mudança representaria uma intolerável perturbação no perfeito estado alcançado pela humanidade, que agora vive sob as bênçãos do socialismo. Sob tais condições paradisíacas, seria loucura tolerar qualquer discordância.
Para os socialistas, a liberdade é um preconceito burguês. O cidadão comum não possui idéias próprias; ele não escreve livros, não promove heresias, e não inventa novos métodos de produção. Ele simplesmente desfruta a vida. Ele não dá valor aos intelectuais que apenas "querem o seu bem" e que ganham a vida fomentando a discórdia e a luta de classes.
Ao longo de sua carreira, Marx jamais confiou no povo e jamais acreditou que este pudesse espontaneamente exigir alterações no "arranjo burguês" e implantar o arranjo que Marx defendia. Os trabalhadores nunca foram entusiastas do socialismo. Eles apoiavam o movimento sindical cuja luta por maiores salários Marx desprezava como inútil. Eles pediam por todas aquelas medidas de interferência do governo nas empresas, medidas essas que Marx rotulava como tolices pequeno-burguesas. Eles se opunham ao progresso tecnológico — nos primórdios, destruindo as novas máquinas; mais tarde, utilizando os sindicatos para, por meio da coerção, forçar o empregador a contratar mais operários do que o necessário.
O sindicalismo — a apropriação das empresas pelos trabalhadores que nela trabalham — é um programa que os trabalhadores desenvolveram espontaneamente. Já o socialismo foi trazido para as massas por intelectuais de procedência burguesa. Jantando e tomando vinhos conjuntamente nas luxuosas mansões londrinas e nas mansões rurais da "sociedade" vitoriana, damas e cavalheiros com trajes elegantes planejavam esquemas para converter o proletariado britânico ao credo socialista.
Como a revolução não veio espontaneamente, teve de ser imposta "pelo bem do povo".
Ao mesmo tempo em que dizem defender a liberdade, os socialistas defendem abertamente que a redução da liberdade e a submissão a seus ditames é um preço a ser pago pela obtenção de mais prosperidade. Em sua novilíngua, "não vale a pena" ter liberdade se ela gera pobreza. Sacrificar a liberdade com o intuito de "trazer riqueza para as massas" é plenamente justificável, dizem eles.
Para os poucos e rebeldes individualistas que quiserem a liberdade de se recusar a aceitar os ditames socialistas, o destino será o mesmo dos camponeses ucranianos que morreram esfaimados por Stalin.
As populações que aceitaram a promessa de trocar um pouco de liberdade por um pouco mais de prosperidade ficaram sem ambas.
01 de novembro de 2016
Ludwig von Mises
MANIFESTAÇÃO DE APOIO A DONALD TRUMP: RESPOSTA A MARCO ANTONIO VILLA
Nesse sábado acontece a Manifestação de Apoio a Donald Trump, organizada pelo movimento Juntos Pelo Brasil e pelo Movimento Direita São Paulo, com o apoio do portal Crítica Nacional. O ato terá início às 14:00hs e será precedido de uma aula pública que será ministrada pelo editor do portal a respeito do significado e da relevância das eleições presidenciais norte-americanas desse ano.
Esse ato representará a primeira vez em anos que a direita brasileira organiza uma manifestação pública de apoio a uma liderança política do exterior. Em décadas recentes, todas as manifestações políticas de apoio a figuras públicas ou partidos e regimes do exterior foram realizadas exclusivamente pela esquerda, sempre em apoio a ditaduras socialistas e comunistas de todo o mundo. A realização do ato de apoio a Donald Trump nesse sábado representa a quebra desse monopólio esquerdista.
O ato repercutiu na grande imprensa: o professor Marco Antônio Villa, comentarista da Rádio Jovem Pan, teve uma reação histérica e disparatada ao comentar a notícia da realização do evento. No vídeo que se segue, reproduzimos o comentário desse professor que se pretende analista político, oferecemos uma réplica, e o desafiamos para um debate público sobre geopolítica contemporânea à luz do resultado das eleições americanas.
01 de novembro de 2016
crítica nacional
Esse ato representará a primeira vez em anos que a direita brasileira organiza uma manifestação pública de apoio a uma liderança política do exterior. Em décadas recentes, todas as manifestações políticas de apoio a figuras públicas ou partidos e regimes do exterior foram realizadas exclusivamente pela esquerda, sempre em apoio a ditaduras socialistas e comunistas de todo o mundo. A realização do ato de apoio a Donald Trump nesse sábado representa a quebra desse monopólio esquerdista.
O ato repercutiu na grande imprensa: o professor Marco Antônio Villa, comentarista da Rádio Jovem Pan, teve uma reação histérica e disparatada ao comentar a notícia da realização do evento. No vídeo que se segue, reproduzimos o comentário desse professor que se pretende analista político, oferecemos uma réplica, e o desafiamos para um debate público sobre geopolítica contemporânea à luz do resultado das eleições americanas.
Produção do Vídeo: Angélica Ca, da equipe de colaboradores do Crítica Nacional
01 de novembro de 2016
crítica nacional
HERBERT MARCUSE PODE EXPLICAR O USO DE ADOLESCENTES COMO FERRAMENTA POLÍTICA
No artigo sobre a extrema esquerda e as ‘categorias de base’, que foi publicado hoje, fizeram um comentário que é curioso, e esta análise será baseada nele.
“Eles sempre foram contra a redução da maioridade penal para 16 anos dizendo que tal medida não resolveria o problema pois logo os criminosos passariam a buscar jovens com menos de 16 anos.
Observando agora diversas práticas criminosas, com diversos tesoureiros e dirigentes presos, denúncias diversas por vários juízes podemos CONCLUIR que eram eles PRÓPRIOS QUE já pensavam nessa PROPOSTA para buscar seguidores e adeptos mais jovens ainda?
Principalmente depois que o exército de Stédile fracassou.
Esse CRIME para recrutar jovens que acabaram de tomar leite precisa ser denunciada. São BANDIDOS da pior espécie repetindo as promessas de acampamentos e passeios em Araguaia para jovens universitários. Ou repetindo o que fez a Argentina nas Malvinas para enfrentar as forças britânicas. Ou repetindo o Estado Islâmico.”
O comentário tem fundo de verdade, muito embora soe um pouco confuso. De fato, a extrema-esquerda sempre agiu com intenção neste caso, recrutar jovens sempre fez parte de seus planos. Nos últimos anos esta prática estava em ‘stand by’, uma vez que a doutrinação ideológica era feita de forma não tão escancarada. Agora, mais recentemente, a situação mudou bastante e eles se viram forçados a tirar a máscara, daí começaram as invasões nas escolas, as demonstrações claras de doutrinamento político em sala de aula, e isso tudo só aconteceu porque houve um rápido crescimento no número de liberais e conservadores, inclusive no meio acadêmico.
Herbert Marcuse foi um dos nomes mais proeminentes da Escola de Frankfurt, uma das principais mentes por trás da reformulação do marxismo. Marcuse, na realidade, propôs de forma bastante clara que os marxistas não poderiam contar com o proletariado. Ele entendeu, há décadas, que os trabalhadores facilmente se acostumam às benesses do capitalismo e que percebem rapidamente que é bem mais fácil viver dentro das regras do que atuar como militância política. Foi então que surgiu a brilhante ideia de usar os jovens e os marginalizados, o que justamente estimulou o crescimento da extrema-esquerda no meio acadêmico e também incentivou a expansão dela no ‘mundo do crime’.
Não é mero acaso que hoje os Direitos Humanos tenham sido pervertidos para a proteção de criminosos e facínoras, pois isso faz parte do plano. Quando socialistas passam a mão na cabeça dos bandidos eles estão agindo dentro do protocolo. No caso dos jovens, é a mesma coisa. Não é possível usar discursos puramente ideológicos para incentivar adultos, trabalhadores e honestos a aceitarem uma vida como militância política. Qualquer pessoa que seja mentalmente saudável e tenha contas para pagar, ainda que concorde com as pautas socialistas, dificilmente se prestaria aos riscos que a vida de um militante traz. Contudo, este não é um problema para mentes jovens, imaturas e sustentadas pelos pais.
Adolescentes em geral são ‘marginalizados’, não no sentido penal do termo, mas no sentido social. Ninguém dá a mínima para os ‘problemas’ de um adolescente, nem mesmo seus pais. A psicologia, inclusive, já determinou há muito tempo que há fases da adolescência em que muitos jovens chegam a beirar a sociopatia, dado ao egoísmo intrínseco e ao egocentrismo beirando a uma prepotência latente. Quando estes ingredientes são misturados a uma promessa de ‘mundo melhor’ somada a discursos de heroísmo, fica fácil convencer boa parte dos jovens a participar disso.
Marcuse percebeu isso há muito tempo e esta prática se tornou comum em toda a extrema-esquerda. As invasões de escolas, de fato, são fruto disso. Dificilmente acontece de trabalhadores de uma empresa se revoltarem e tomarem as instalações em forma de protesto, até mesmo em empresas públicas. Em escolas, no entanto, já sabemos que é bem mais fácil de isso acontecer.
01 de novembro de 2016
ceticismo político
SOMOS TODOS IGUAIS. OU MAIS IGUAIS.
Nada de hesitações: o importante é combater a crise, com os sacrifícios que isso exige de todos. O Governo propôs emenda constitucional que limita os gastos do próprio Governo, e para aprová-la na Câmara promoveu dois luxuosos e caros banquetes, em palácio, para centenas de deputados. É bonito ver como o povo, unido, se articula para o duro embate.
Tão logo assumiu o poder, Temer aprovou um forte aumento para as 38 carreiras mais organizadas do serviço público. Custo total, R$ 170 bilhões. Estas carreiras já estão prontas pra enfrentar a crise. E aprovou outro aumento, de 47%, para outras carreiras bem organizadas, entre elas a Polícia Federal, no dia seguinte ao da aprovação do limite de gastos do Governo. O funcionalismo desses setores já está apto a enfrentar a crise.
O Governo é que ainda está atrapalhado: em setembro, seu déficit foi de R$ 25,3 bilhões – um recorde, quase o quádruplo de setembro do ano passado. Em 12 meses, o buraco federal já chegou a R$ 138 bilhões. E o orçamento prevê que, em dezembro, o rombo pode bater em R$ 170 bilhões – praticamente o custo daquele primeiro momento de generosidade oficial. Como é duro um Governo preparar seus servidores para a crise!
Os bancos se armaram para a crise jogando os juros ao alto. Cartões, 15,7% ao mês; cheque especial, 324% ao ano. E nós? Que quer, moleza? Ganhando menos na crise, temos é de trabalhar mais. Se houver emprego.
Questão de detalhes
A nova rodada de aumentos foi tão discreta que a líder do Governo no Congresso, senadora Rose de Freitas, de nada sabia. Era contra e decidiu deixar o cargo. A aprovação, por uma comissão da Câmara, ocorreu só oito horas após o plenário aceitar a emenda constitucional que impôs limites aos gastos oficiais. A tática era deixar o aumentão passar despercebido, sob a sombra da emenda. Nem isso deu certo. A base não chegou a rachar, mas muitos parlamentares se sentiram enganados. E vão cobrar.
O equilibrista
Temer deve escolher, para a liderança do Governo no Congresso, o senador Romero Jucá, do PMDB de Roraima. Jucá é um político de excelente trânsito em todas as áreas: foi presidente da Funai com Figueiredo, governador nomeado de Roraima com Sarney, ministro e vice-líder do Governo com Fernando Henrique, líder do Governo no Congresso com Lula e Dilma, ministro com Temer. Um político de convicções firmes: está sempre com o Governo. Se o Governo muda, problema do Governo.
Serra, Temer, Odebrecht
A delação premiada de Marcelo Odebrecht e de 80 dirigentes de suas empresas está marcada para o dia 8. Mas as informações já começaram a vazar. As mais explosivas se referem ao presidente Michel Temer e ao chanceler José Serra. Serra, o mais atingido pelos vazamentos, teria recebido R$ 23 milhões da Odebrecht, no Brasil e na Suíça, na campanha presidencial de 2010. Ao assinar a delação premiada, a Odebrecht entregaria os comprovantes dos depósitos no Brasil e no Exterior. Serra disse que “não vai se pronunciar sobre vazamentos de supostas delações relativas a doações feitas ao partido em sua campanha”.
Lula, o réu
O juiz Sérgio Moro marcou para 21 de novembro as primeiras audiências do processo contra Lula. Devem ser ouvidos, até o dia 25, Nestor Cerveró, Fernando Baiano, Paulo Roberto Costa, Delcídio do Amaral, Pedro Correia e Alberto Youssef. Depois, Moro deve ouvir Léo Pinheiro, ex-presidente da empreiteira OAS, sobre o triplex do Guarujá.
As preliminares estão pegando fogo: Lula decidiu abrir processo contra o delegado Felipe Hile Pace, da Polícia Federal, que o identificou como o “Amigo” citado nas planilhas da Odebrecht. Pede indenização de R$ 100 mil. E insiste em afastar Moro, considerando-o parcial e, portanto, suspeito.
As novidades
Zeca Dirceu, filho de José Dirceu, e Antônio Palocci são agora réus.
Voa, dinheiro!
A Saudi Aramco, uma das maiores empresas petroleiras do mundo, controlada pela família real saudita, informou que um funcionário se envolveu em caso de corrupção com a Embraer. O caso ocorreu durante as negociações para a venda de três jatos EMB-170, em 2010. A Embraer não se manifestou sobre a acusação. O informe saudita não dá detalhes do caso.
Reformar sem reforma
Não leve a sério o noticiário sobre a reforma política, cuja discussão começa nos próximos dias. A reforma é necessária: as campanhas são caras demais, exigindo doações demais (e, depois, há a retribuição); há parlamentares demais; há partidos demais. Mas que parlamentar irá mudar o sistema pelo qual se elegeu? É onde sabe se mover. Mudar, jamais.
01 de novembro de 2016
Carlos Brickmann é jornalista e consultor de comunicação.
DERROTA NAS URNAS, CRISE ECONÔMICA E O LAMAÇAL DO PETROLÃO LEVARAM O PT AOS LIMIARES DA IMPLOSÃO
Em apenas dois anos, o Partido dos Trabalhadores foi do céu ao inferno. Atropelado pelas mentiras da campanha de Dilma Rousseff (2014), açoitado pela equivocada política econômica que levou o Brasil à maior crise de sua história e dragado pela lama do Petrolão, o maior e mais ousado esquema de corrupção de todos os tempos, o PT terá de empreender esforço descomunal caso queira se reinventar.
Com muitos “companheiros” atrás das grades e outros tantos à espera do camburão da Polícia Federal, o PT vive o maior dilema de sua história desde a sua fundação. Sem saber como resolver um problema que divide opiniões na cúpula da legenda, o PT precisa encontrar urgentemente uma saída, sob pena de tornar-se mais um dos partidos nanicos da política nacional. Afinal, depois dos resultados catastróficos das recentes eleições municipais muitos deixarão a sigla em busca de sobrevivência política.
O PT precisa, de chofre, decidir quem assumirá o comando do partido, que não mais resiste à governança de Rui Falcão, um ultrapassado que, agarrado à ideologia bandoleira do socialismo latino-americano, insiste em negar a participação dos companheiros em crimes dos mais variados.
A dúvida repousa entre em dar a presidência da sigla a Luiz Inácio da Silva, o dramaturgo do Petrolão, ou Fernando Haddad, prefeito da maior cidade brasileira que tropeçou nas urnas e não conseguiu a reeleição.
Considerando que as investigações da Operação Lava-Jato avançam a passos largos e que Lula pode ser preso a qualquer momento, em especial porque a delação coletiva da Odebrecht terá efeito devastador, dar o comando do partido ao ex-presidente é uma atitude quase que suicida, que levaria o PT à sepultura.
A situação de Lula não é das mais confortáveis e a estratégia de recorrer ao Comitê de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, não produzirá os efeitos esperados no prazo necessário. Afundando cada vez mais na vala fétida do Petrolão, Lula deve erguer as mãos para o céu e agradecer pelo fato de ser o presidente de honra do partido, o que lhe garante um salário mensal bem acima do que ganham os reles brasileiros.
Entregar a presidência nacional do PT a Fernando Haddad é uma ideia que surgiu depois da fragorosa derrota do alcaide paulistano, por conta de sua postura na operação de transição com o prefeito eleito João Doria. A repentina fase “bom moço” de Haddad não significa que ele é a pessoa adequada para tirar o partido da tumba. Até porque, essa empreitada não carece apenas de existência coerente, mas de respaldo popular, algo que Fernando Haddad não conseguiu provar nas urnas.
Para piorar o cenário petista, as lambanças promovidas pela esquerda nacional na última década levaram o eleitorado a decidir pelo voto mais conservador, sem contar o claro recado das urnas pela necessidade de renovação na política. O tempo urge e os “companheiros” precisam ser rápidos, caso queiram apostar na sobrevivência. Do contrário, basta marcar a missa de sétimo dia
01 de novembro de 2016
ucho.info
A MILÍCIA DO CORONEL CALHEIROS E O ABUSO DE PODER
O jurista Modesto Carvalhosa, estudioso da corrupção no país, vai ao ponto: poder de polícia, de acordo com a Constituição, é exclusividade da PF e das Polícias Civis e Militares dos Estados. O pior é que a tese de "inviolabilidade" do Senado é prontamente acolhida por um ministro do STF, "numa desmoralização do próprio Poder Judiciário". De fato, "que vexame, que vergonha"!
A prisão, no recinto do Senado Federal, do chefe da sua milícia – o Pedrão – e três de seus companheiros põe à mostra até que ponto os donos daquela Casa, nas últimas décadas, a tornaram um feudo para a prática de grandes crimes e de refúgio de notórios corruptos. Para tanto os sucessivos presidentes do outrora respeitável Senado da República formaram uma milícia, totalmente à margem do sistema constitucional, a que, pomposamente, denominaram “Polícia Legislativa”, também alcunhada de “Polícia do Senado”.
Não se podem negar a esse agora notório exército particular relevantes trabalhos de inteligência – do tipo CIA, KGB –, como a célebre violação do painel de votações daquele augusto cenáculo, ao tempo do saudoso Antônio Carlos Magalhães e do lendário José Roberto Arruda, então senador e depois impoluto governador do Distrito Federal. E nessa mesma linha de sofisticação tecnológica a serviço do crime – agora de obstrução de Justiça – a milícia daquela Casa de Leis promove “varreduras”, nos gabinetes e nos solares e magníficos apartamentos onde vivem esses varões da República, a fim de destruir qualquer prova de áudio que porventura possa a Polícia Federal obter no âmbito das investigações instauradas pelo STF.
Acontece que o poder de polícia só pode ser exercido pelos órgãos instituídos na Carta de 1988, no seu artigo 144, e refletidos nos artigos 21, 22 e 42, dentro do princípio constitucional de assegurar as liberdades públicas. Assim, somente podem compor o organograma da segurança pública constitucional a Polícia Federal (incluindo a Rodoviária e a Ferroviária) e as Polícias Civis e Militares dos Estados (incluindo o Corpo de Bombeiros).
Nenhum outro corpo policial pode existir na República. Se não fosse assim, cada órgão de poder criaria a sua “polícia” própria, como a que existe no Senado. Também seriam criadas tais forças marginais nos tribunais superiores e nos Tribunais de Justiça dos Estados, nas Assembleias Legislativas, nos Tribunais de Contas, nas Câmaras Municipais, cada um com seu exército particular voltado para contrastar e a se opor aos órgãos policiais que compõem o estrito e limitado quadro de segurança pública estabelecido na Constituição.
Cabe, a propósito, ressaltar que todos os órgãos policiais criados na Carta Magna de 1988 estão submetidos à severa jurisdição administrativa do Poder Executivo, da União e dos Estados, sob o fundamento crucial de que nenhum ente público armado pode ser autônomo, sob pena de se tornar uma milícia. Nem as Forças Armadas – Exército, Marinha e Aeronáutica – fogem a essa regra de submissão absoluta ao Ministério da Defesa, pelo mesmo fundamento.
E não é que vem agora o atual chefe da nossa Câmara Alta declarar textualmente que a “polícia legislativa exerce atividades dentro do que preceitua a Constituição, as normas legais e o regulamento do Senado”? Vai mais longe o ousado presidente do Congresso Nacional, ao afirmar que o Poder Legislativo foi “ultrajado” pela presença, naquele templo sagrado, da Polícia Federal, autorizada pelo Poder Judiciário. Afinal, para o senhor Renan, o território do Senado é defendido pela chamada polícia legislativa. Ali não pode entrar a Polícia Federal, ainda mais para prender o próprio chefe da milícia – o Pedrão.
E com esse gesto heroico o preclaro chefe do Congresso Nacional proclama mais uma aberração: o da extraterritorialidade interna.
Como se sabe, a extraterritorialidade é concedida às embaixadas estrangeiras que se credenciam num país e ali têm instalada a sua representação diplomática. Trata-se, no caso, da extraterritorialidade externa, que garante a inviolabilidade da embaixada e a imunidade de jurisdição de seus membros, em tempos de paz e de guerra.
Mas não para aí a extraterritorialidade interna proclamada pelo grande caudilho do Senado. As palacianas residências e os apartamentos dos senadores e senadoras tampouco podem ser violadas pela Polícia Federal. Trata-se de um novo conceito de Direito Internacional Público inventado pelo grande estadista pátrio: a noção de extraterritorialidade estendida. Ou seja, o domicílio de um representante do povo é incólume às incursões da Polícia Federal autorizadas pelo Poder Judiciário.
Foi o que ocorreu em agosto, quando o ilustre marido de uma senadora do Paraná foi preso na residência do casal e dali foram retirados documentos comprometedores. A reação foi imediata: marido de senadora, estando na casa onde com ela coabita, não pode ser ali preso, pois se trata de espaço extraterritorial interno estendido!
E assim vai o nosso país, que não para de andar de lado em matéria de instituições republicanas. E o fenômeno é impressionante. Basta o sr. Calheiros declarar que o território do Senado é inviolável para que a tese seja acolhida por um ministro do Supremo, numa desmoralização do próprio Poder Judiciário, que se autodesautoriza, na pessoa do ilustre magistrado de primeiro grau que acolheu as providências da Polícia Federal no território livre do Senado Federal.
E, last but not least, o senhor das Alagoas, não contente com o reconhecimento da legitimidade de sua milícia e da extraterritorialidade interna, por força do despacho do ministro Teori Zavascki, propõe-se, com o maior rompante, próprio dos destemidos senhores medievais, a cercear as atividades da Polícia Federal, do Ministério Público e do Poder Judiciário, sob a égide do abuso do poder, para, assim, livrar-se, ele próprio, e liberar dezenas de representantes do povo no Congresso do vexame das “perseguições políticas” que se escondem nos processos por crime de corrupção, que nunca praticaram, imagine!
E vivam o foro privilegiado, a futura Lei de Abuso de Autoridade e os demais instrumentos e interpretações, omissões e postergações do STF, que, cada vez mais, garante a impunidade desses monstros que dominam o nosso Congresso Nacional, sob o manto de lídimos representantes do povo brasileiro.
Que vexame, que vergonha! (Estadão).
01 de novembro de 2016
in blog do orlando tambosi
TRIBUNAL DE CONTAS INVESTIGA CALOTE DE ESTADOS EM BANCO PÚBLICO
R$ 1 BILHÃO EM 5 MESES
O TESOURO ADOTOU UMA POLÍTICA DE GARANTIAS FACILITADAS
O Tribunal de Contas da União (TCU) vai investigar a explosão das garantias dadas pelo Tesouro Nacional a empréstimos contratados por Estados que já estavam em péssimas condições financeiras e tinham maior risco de dar calote. Contrariando recomendação da corte de contas, o Tesouro adotou uma política de garantias facilitadas, concentrando os avais justamente para Estados com as piores notas de classificação de risco: C e D.
Entre 2012 e 2015, a União garantiu R$ 73 bilhões em operações de crédito para os governos estaduais com rating C ou D, enquanto os Estados com menor risco de inadimplência tiveram aval para obter R$ 44,9 bilhões em novos financiamentos, segundo dados revisados nesta segunda-feira, 31, pelo Tesouro Nacional.
Antes, o boletim oficial do órgão mostrava R$ 5 bilhões em avais para Estados com elevado risco de inadimplência em 2015, mas o Tesouro procurou a reportagem nesta segunda-feira para retificar o dado nesse período, quando o ministro da Fazenda era Joaquim Levy, para zero.
A manipulação das garantias é uma das vertentes da maquiagem nas contas dos Estados, que foram irrigados com recursos do BNDES, Caixa e Banco do Brasil. A consequência foi o agravamento da crise financeira dos Estados e a necessidade agora de o Tesouro honrar dívidas que começam a não ser pagas.
O calote chega a R$ 1 bilhão em apenas cinco meses deste ano. Rio de Janeiro e Roraima foram os dois Estados que não quitaram parcelas de empréstimos nesse período, mas o governo já admite que outros podem seguir o mesmo caminho.
Os bancos têm ligado para o Tesouro quando percebem o risco de inadimplência dos Estados para se certificar de que as garantias serão efetivamente honradas. Ao quitar a dívida, o órgão bloqueia recursos do governo estadual que deu o calote para compensar o prejuízo.
Excepcional
Assim como nas pedaladas fiscais, que permitiram o atraso no pagamento de subsídios do Tesouro aos bancos públicos, as garantias para os Estados com nota C e D foram possíveis graças a uma portaria desenhada para burlar as regras de boas práticas prudenciais e fiscais. Editada em 10 de setembro de 2012, a portaria dá poderes ao ministro da Fazenda, em “caráter excepcional”, de autorizar Estados com rating mais baixo a contratar empréstimos com aval da União.
O problema é que dali em diante houve uma explosão de garantias concedidas pelo ex-ministro da Fazenda Guido Mantega com a dispensa do cumprimento de exigências. Até mesmo depois da mudança da equipe econômica, no segundo mandato da ex-presidente Dilma Rousseff, a prática continuou. O Tesouro diz que a gestão Levy não recorreu a esse expediente, mas em 2016, já sob o comando de Nelson Barbosa, a Fazenda deu novamente aval a Estados com notas baixas.
O maior beneficiado com essas operações foi o Rio de Janeiro. Em 2013, o Estado recebeu aval para R$ 6,2 bilhões em empréstimos captados no Brasil e outros US$ 660 milhões no exterior. Na época, o Rio, governado por Sérgio Cabral, um dos principais aliados políticos do governo petista, tinha nota C-. No ano seguinte, a nota caiu para D, e mesmo assim o Estado obteve novas garantias para empréstimos de R$ 8,3 bilhões.
O TCU informou que vai investigar se as garantias dadas pela Fazenda geraram o calote. A possibilidade de punir os responsáveis está sendo avaliada. O tribunal já está fazendo, a pedido do Congresso, um pente-fino nas operações de crédito que foram autorizadas e aquelas negadas desde 2001.
Um dos senadores mais críticos a essas operações, Ricardo Ferraço (PSDB-ES) avalia que o governo Dilma violou regras ao autorizar Estados e municípios a realizar operações de crédito sem que tivessem capacidade financeira para tanto. “Contraíram empréstimos sem a devida análise”, afirma. (AE)
01 de novembro de 2016
diário do poder
O TESOURO ADOTOU UMA POLÍTICA DE GARANTIAS FACILITADAS
TCU VAI INVESTIGAR A EXPLOSÃO DAS GARANTIAS DADAS PELO TESOURO NACIONAL A EMPRÉSTIMOS (FOTO: TCU) |
O Tribunal de Contas da União (TCU) vai investigar a explosão das garantias dadas pelo Tesouro Nacional a empréstimos contratados por Estados que já estavam em péssimas condições financeiras e tinham maior risco de dar calote. Contrariando recomendação da corte de contas, o Tesouro adotou uma política de garantias facilitadas, concentrando os avais justamente para Estados com as piores notas de classificação de risco: C e D.
Entre 2012 e 2015, a União garantiu R$ 73 bilhões em operações de crédito para os governos estaduais com rating C ou D, enquanto os Estados com menor risco de inadimplência tiveram aval para obter R$ 44,9 bilhões em novos financiamentos, segundo dados revisados nesta segunda-feira, 31, pelo Tesouro Nacional.
Antes, o boletim oficial do órgão mostrava R$ 5 bilhões em avais para Estados com elevado risco de inadimplência em 2015, mas o Tesouro procurou a reportagem nesta segunda-feira para retificar o dado nesse período, quando o ministro da Fazenda era Joaquim Levy, para zero.
A manipulação das garantias é uma das vertentes da maquiagem nas contas dos Estados, que foram irrigados com recursos do BNDES, Caixa e Banco do Brasil. A consequência foi o agravamento da crise financeira dos Estados e a necessidade agora de o Tesouro honrar dívidas que começam a não ser pagas.
O calote chega a R$ 1 bilhão em apenas cinco meses deste ano. Rio de Janeiro e Roraima foram os dois Estados que não quitaram parcelas de empréstimos nesse período, mas o governo já admite que outros podem seguir o mesmo caminho.
Os bancos têm ligado para o Tesouro quando percebem o risco de inadimplência dos Estados para se certificar de que as garantias serão efetivamente honradas. Ao quitar a dívida, o órgão bloqueia recursos do governo estadual que deu o calote para compensar o prejuízo.
Excepcional
Assim como nas pedaladas fiscais, que permitiram o atraso no pagamento de subsídios do Tesouro aos bancos públicos, as garantias para os Estados com nota C e D foram possíveis graças a uma portaria desenhada para burlar as regras de boas práticas prudenciais e fiscais. Editada em 10 de setembro de 2012, a portaria dá poderes ao ministro da Fazenda, em “caráter excepcional”, de autorizar Estados com rating mais baixo a contratar empréstimos com aval da União.
O problema é que dali em diante houve uma explosão de garantias concedidas pelo ex-ministro da Fazenda Guido Mantega com a dispensa do cumprimento de exigências. Até mesmo depois da mudança da equipe econômica, no segundo mandato da ex-presidente Dilma Rousseff, a prática continuou. O Tesouro diz que a gestão Levy não recorreu a esse expediente, mas em 2016, já sob o comando de Nelson Barbosa, a Fazenda deu novamente aval a Estados com notas baixas.
O maior beneficiado com essas operações foi o Rio de Janeiro. Em 2013, o Estado recebeu aval para R$ 6,2 bilhões em empréstimos captados no Brasil e outros US$ 660 milhões no exterior. Na época, o Rio, governado por Sérgio Cabral, um dos principais aliados políticos do governo petista, tinha nota C-. No ano seguinte, a nota caiu para D, e mesmo assim o Estado obteve novas garantias para empréstimos de R$ 8,3 bilhões.
O TCU informou que vai investigar se as garantias dadas pela Fazenda geraram o calote. A possibilidade de punir os responsáveis está sendo avaliada. O tribunal já está fazendo, a pedido do Congresso, um pente-fino nas operações de crédito que foram autorizadas e aquelas negadas desde 2001.
Um dos senadores mais críticos a essas operações, Ricardo Ferraço (PSDB-ES) avalia que o governo Dilma violou regras ao autorizar Estados e municípios a realizar operações de crédito sem que tivessem capacidade financeira para tanto. “Contraíram empréstimos sem a devida análise”, afirma. (AE)
01 de novembro de 2016
diário do poder
ANA JÚLIA RIBEIRO, ESTUDANTE SECUNDARISTA EM DISCURSO
Ana Julia Ribeiro, estudante secundarista em discurso no ... - YouTube
https://www.youtube.com/watch?v=5uO9IxhUMjY
5 dias atrás - Vídeo enviado por tv Carta
"Os colégios do Paraná e o Brasil estão pela educação, não estamos lá para fazer baderna, não estamos de ...
01 de novembro de 2016
postado por m.americo
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