"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 1 de novembro de 2016

HERBERT MARCUSE PODE EXPLICAR O USO DE ADOLESCENTES COMO FERRAMENTA POLÍTICA




No artigo sobre a extrema esquerda e as ‘categorias de base’, que foi publicado hoje, fizeram um comentário que é curioso, e esta análise será baseada nele.

“Eles sempre foram contra a redução da maioridade penal para 16 anos dizendo que tal medida não resolveria o problema pois logo os criminosos passariam a buscar jovens com menos de 16 anos.

Observando agora diversas práticas criminosas, com diversos tesoureiros e dirigentes presos, denúncias diversas por vários juízes podemos CONCLUIR que eram eles PRÓPRIOS QUE já pensavam nessa PROPOSTA para buscar seguidores e adeptos mais jovens ainda?

Principalmente depois que o exército de Stédile fracassou.

Esse CRIME para recrutar jovens que acabaram de tomar leite precisa ser denunciada. São BANDIDOS da pior espécie repetindo as promessas de acampamentos e passeios em Araguaia para jovens universitários. Ou repetindo o que fez a Argentina nas Malvinas para enfrentar as forças britânicas. Ou repetindo o Estado Islâmico.”

O comentário tem fundo de verdade, muito embora soe um pouco confuso. De fato, a extrema-esquerda sempre agiu com intenção neste caso, recrutar jovens sempre fez parte de seus planos. Nos últimos anos esta prática estava em ‘stand by’, uma vez que a doutrinação ideológica era feita de forma não tão escancarada. Agora, mais recentemente, a situação mudou bastante e eles se viram forçados a tirar a máscara, daí começaram as invasões nas escolas, as demonstrações claras de doutrinamento político em sala de aula, e isso tudo só aconteceu porque houve um rápido crescimento no número de liberais e conservadores, inclusive no meio acadêmico.

Herbert Marcuse foi um dos nomes mais proeminentes da Escola de Frankfurt, uma das principais mentes por trás da reformulação do marxismo. Marcuse, na realidade, propôs de forma bastante clara que os marxistas não poderiam contar com o proletariado. Ele entendeu, há décadas, que os trabalhadores facilmente se acostumam às benesses do capitalismo e que percebem rapidamente que é bem mais fácil viver dentro das regras do que atuar como militância política. Foi então que surgiu a brilhante ideia de usar os jovens e os marginalizados, o que justamente estimulou o crescimento da extrema-esquerda no meio acadêmico e também incentivou a expansão dela no ‘mundo do crime’.

Não é mero acaso que hoje os Direitos Humanos tenham sido pervertidos para a proteção de criminosos e facínoras, pois isso faz parte do plano. Quando socialistas passam a mão na cabeça dos bandidos eles estão agindo dentro do protocolo. No caso dos jovens, é a mesma coisa. Não é possível usar discursos puramente ideológicos para incentivar adultos, trabalhadores e honestos a aceitarem uma vida como militância política. Qualquer pessoa que seja mentalmente saudável e tenha contas para pagar, ainda que concorde com as pautas socialistas, dificilmente se prestaria aos riscos que a vida de um militante traz. Contudo, este não é um problema para mentes jovens, imaturas e sustentadas pelos pais.

Adolescentes em geral são ‘marginalizados’, não no sentido penal do termo, mas no sentido social. Ninguém dá a mínima para os ‘problemas’ de um adolescente, nem mesmo seus pais. A psicologia, inclusive, já determinou há muito tempo que há fases da adolescência em que muitos jovens chegam a beirar a sociopatia, dado ao egoísmo intrínseco e ao egocentrismo beirando a uma prepotência latente. Quando estes ingredientes são misturados a uma promessa de ‘mundo melhor’ somada a discursos de heroísmo, fica fácil convencer boa parte dos jovens a participar disso.

Marcuse percebeu isso há muito tempo e esta prática se tornou comum em toda a extrema-esquerda. As invasões de escolas, de fato, são fruto disso. Dificilmente acontece de trabalhadores de uma empresa se revoltarem e tomarem as instalações em forma de protesto, até mesmo em empresas públicas. Em escolas, no entanto, já sabemos que é bem mais fácil de isso acontecer.


01 de novembro de 2016
ceticismo político

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