"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

PROGRAMA JÔ SOARES LULA, O GÊNIO DA ESPERTEZA PICARETA PARTE 2

Programa Jô Soares Lula, O Gênio da esperteza picareta
Parte 2

PROGRAMA JÔ SOARES LULA, O GÊNIO DA ESPERTEZA PICARETA PARTE 1

Programa Jô Soares Lula, O Gênio da Esperteza Picareta
Parte 1

O MITO, O MICO E O FASCISMO

O Mito lula, a Era do Fascismo no BRASIL - com Hélio Bicudo

O QUE SEI DE LULA PARTE 4

O QUE SEI DE LULA JOSÉ NÊUMANNE PINTO PARTE 4

O QUE SEI DE LULA PARTE 3

O QUE SEI DE LULA JOSÉ NÊUMANNE PINTO PARTE 3

O QUE SEI DE LULA PARTE 2

O QUE SEI DE LULA JOSE NEUMANNE PINTO PARTE 2

O QUE SEI DE LULA PARTE 1

O QUE SEI DE LULA JOSE NEUMANNE PARTE1

QUEBRARAM O BRASIL

O PT Quebrou o Brasil - Marco Villa - 31/08/2015

RELEMBRANÇAS DO CRIME

LEO PINHEIRO IMPLICA LULA NO ESQUEMA
DAS EMPREITEIRAS - JOICE HASSELMAN ,
POLÍBIO BRAGA

A HORA E A VEZ DE LUIZ INÁCIO

CHEGOU A VEZ DO LULA. CONTA TUDO LEO PINHEIRO! - AUGUSTO NUNES

ATRÁS DOS BASTIDORES

Lula e o Projeto Criminoso de Poder - Marco Villa - 20/07/2015

A LENTA, GRADUAL MAS SEGURA DERROCADA DOS PETISTAS E DO PT

A derrocada de Zé Dirceu é a derrocada do PT,
de Lula e do governo Dilma.

ACERTADA PREVISÃO DO JORNALISTA POLIBIO BRAGA

Finhalmente chegou a vez de Lula

OUSADIA ROUGE

Preso, Dirceu convoca “Frente Popular”; Requião, o gazeteiro da Carta de Puebla, diz presente

jose_dirceu_53Mesmo preso em Curitiba, na esteira da Operação Lava-Jato, o mensaleiro condenado e petroleiro petista José Dirceu de Oliveira e Silva mantém um ativo blog na rede mundial de computadores – o Blog do Zé Dirceu – onde faz suas marolas políticas e dá seus recados. Dirceu está convocando para sábado (5) uma “Conferência da Frente Brasil Popular”, supostamente em defesa da democracia e por uma nova política econômica.
Quem atendeu de pronto ao chamado do “petro-comissário” José Dirceu, conhecido na era plúmbea como Pedro Caroço, foi Roberto Requião (PMDB-PR), político que cita diuturnamente a Carta de Puebla (opção preferencial pelos pobres), mas ganha salário de R$ 33 mil como senador, além da aposentadoria de ex-governador (R$ 28 mil) e acaba de empregar o irmão Maurício como conselheiro da Itaipu (um pixuleco de R$ 25 mil mensais, com a obrigação de comparecer a uma mísera reunião mensal). Requião comunicou em seu Twitter: “Estarei presente na Conferencia Nacional e Popular pela Democracia, sábado, em Belo Horizonte”.
A “Frente Popular” já se reuniu no último dia 28 de agosto em Curitiba. O encontro foi um fracasso de público e de crítica, mas foi realizado com estilo. A conferência aconteceu no Hotel Bourbon, o mais caro e requintado cinco estrelas da capital paranaense. Convidada de honra, com presença assegurada e mencionada no convite oficial do evento, a senadora Gleisi Helena Hoffmann achou mais prudente não aparecer. Não deve dar as caras também em Belo Horizonte, apesar do apelo de Dirceu, que divide os holofotes da Lava-Jato com a senadora que ostenta a alcunha de “Barbie da Tríplice Fronteira”.
Gleisi está cada vez mais enrolada no Petrolão, maior escândalo de corrupção da história moderna. A senadora petista ecebeu, segundo os delatores Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef, R$ 1 milhão do esquema de corrupção que funcionou deliberadamente durante uma década na Petrobras, mas acabou derrubado pela Lava-Jato.
A senadora paranaense também está encalacrada na Operação Pixuleco II, décima oitava fase da Lava-Jato, que investiga fraude e pagamento de propinas em contrato de empréstimos consignados firmado pelo Ministério do Planejamento. A fraude ocorreu no período em que o marido de Gleisi, o também petista Paulo Bernardo da Silva, era ministro da pasta.
Conhecido na terra da araucárias como “Maria Louca”, Requião tem com que se preocupar quando o assunto é Lava-Jato. Juntos, Gleisi e Requião receberam R$ 2,3 milhões de empresas investigadas na interminável operação da Polícia Federal. Entre as empresas benevolentes (sic) estão a Galvão Engenharia, Queiroz Galvão e UTC.

04 de setembro de 2015
ucho.info

ATUAÇÃO TEATRAL

Brasileiros não podem aceitar o asqueroso jogo de cena de Temer e devem cobrar operação salva-vidas

michel_temer_22 Líder do Democratas no Senado Federal, Ronaldo Caiado (GO) afirmou, nesta sexta-feira (4), que o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), disse o óbvio ao admitir que Dilma Rousseff não resiste no cargo caso sua popularidade permaneça nos atuais 7%. 
Na visão do parlamentar, Temer e seu partido – o principal da base de sustentação do governo – não podem fazer apenas jogo de cena, como se não tivessem responsabilidade na administração do País. 
Até porque, até recentemente os peemedebistas salivavam para falar que eram parte integrante do governo bandoleiro de Dilma.
“Michel Temer disse o óbvio. O que o PMDB vai fazer diante disso? Ocupar cargos no governo, usar a Presidência do Senado para alongar a crise? Não é possível ficar numa posição cômoda, uma hora dizer que é preciso alguém para reunificar e outra falar o que o Brasil já sabe. É igual ao médico não tratar e só dizer ao paciente com dor que se continuar assim ele vai morrer. É preciso fazer algo além de jogo de cena”, opinou Caiado.
Em palestra realizada na quinta-feira (3) para empresários, em São Paulo, Temer afirmou que a presidente não cumprirá o mandato com a popularidade em forte baixa. O vice-presidente afirmou também que não será possível realizar nada neste governo, caso o índice de aprovação não volte a subir.
“Hoje, realmente o índice é muito baixo. Ninguém vai resistir três anos e meio com esse índice baixo. Muitas vezes, se a economia começar a melhorar, se a classe política colaborar, o índice acaba voltando ao patamar razoável”, afirmou o vice-presidente.
“O que nós precisamos não é torcer, é trabalhar para que nós possamos estabilizar essas relações. Se continuar assim, eu vou dizer a você, para continuar 7%, 8% de popularidade, de fato fica difícil passar três anos e meio”, emendou Temer, que nos bastidores já externa euforia por estar vivendo um momento “Itamar Franco”, que substituiu Collor na Presidência da República logo após o impeachment.
Michel Temer é um político experimentado e agora está em guerra declarada contra Dilma, principalmente que passou a ser bombardeado pelo ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, o economista frustrado que sempre sonhou em chegar ao Ministério da Fazenda, mas transformou-se no maior entrave do governo petista. 
Para alimentar o sonho, Mercadante tem adulado publicamente o ministro Nelson Barbosa (Planejamento), ao mesmo tempo em que, nas coxias do poder, joga pesado para desestabilizar o ministro Joaquim Levy (Fazenda), que por sua vez conta com o apoio do PMDB de Michel Temer.
Em suma, nesse cabo de guerra que se formou no Palácio do Planalto quem tem a perder é a petista Dilma Rousseff, mas antes de tudo o maior perdedor é o Brasil, cuja população continua impávida e colossal, dormindo em berço esplêndido.

04 de setembro de 2015
ucho.info

AS BOMBAS MAIORES E O DIVÓRCIO ENTRE AS URNAS E AS RUAS


As pessoas têm a tendência de ver apenas as bombas mais próximas e ignorar aquelas escondidas, que ameaçam o futuro. As bombas do momento são a corrupção, que joga estilhaços de vergonha sobre todos os políticos (especialmente dos partidos no governo), e o descrédito de um governo que errou na economia, faltou com a verdade na campanha e descumpriu promessas. Apesar disso, o governo vê apenas as bombas imediatistas que ameaçam o equilíbrio fiscal.
A crise política, econômica e moral que atravessamos parece impedir a percepção das bombas que ameaçam o futuro mais distante. Ficamos presos às bombas da corrupção, da inflação, do descrédito da presidente e dos políticos em geral, não vemos as outras bombas.
A dívida dos Estados e dos municípios, já em fase de explosão, mesmo assim ainda é relegada. A explosão de gastos públicos, face às limitações da já imensa carga fiscal, destroçará as contas públicas. Nossos entes federados estão atravessando a linha que separa dificuldades fiscais conjunturais da falência estrutural, com suas consequências sobre os serviços públicos e os salários dos servidores. A Previdência explodirá em algum momento não muito distante, trazendo sacrifícios devastadores sobre a população mais velha do país e penalizando os jovens.
ENDIVIDAMENTO
A pobreza – sobretudo depois de ter sido escondida pelo marketing governamental dos últimos anos, afirmando que ela teria sido transformada em classe média porque, endividando-se, consegue comprar alguns equipamentos domésticos – está explodindo na miséria da falta de educação, saúde, segurança, mobilidade. A violência urbana é uma bomba que explode como uma guerra civil de proporções gigantescas, matando quase 60 mil brasileiros por ano.
Nossa má educação e o consequente atraso na ciência e na tecnologia, que nos deixam cada dia mais atrasados em relação ao resto do mundo, são a bomba que impedirá nosso ingresso no mundo do conhecimento que caracteriza a economia e a sociedade.
O endividamento das famílias pode explodir, inviabilizando nosso sistema financeiro aparentemente sólido e sacrificando a vida de nossa população. A incapacidade de gestão que caracteriza o Estado brasileiro dos últimos anos ameaça o crescimento de nossa economia e o bom funcionamento de nossa sociedade. A baixa poupança de nossas famílias, empresas e governo é uma bomba que impede os investimentos necessários à construção de uma infraestrutura eficiente, ao crescimento da economia e ao aumento da produtividade de nossa indústria.
DESEMPREGO E DROGAS
O desemprego é uma bomba trágica de grandes proporções. A bomba do consumo de drogas corrói famílias e anula o potencial de dezenas de milhares de jovens.
Mas a maior das bombas é a despolitização do debate entre grupos políticos sem visão nem propostas, presos às pequenas bombas do presente, sem a percepção das grandes em andamento: o divórcio entre as urnas e as ruas, entre os políticos e o povo, está explodindo no colo da democracia.

04 de setembro de 2015
Cristovam Buarque
O Tempo