"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 15 de abril de 2017

TESOUREIRO DE LULA ERA ÁVIDO POR DINHEIRO, AFIRMA DELATOR À LAVA JATO

FILIPPI, TESOUREIRO DE LULA, PRESSIONAVA A ODEBRECHT POR GRANA

TESOUREIRO DE LULA "ÁVIDO POR DINHEIRO" CHEGOU A SER PRESO NA LAVA JATO EM MARÇO DE 2016. (FOTO: FELIPE RAU/ESTADÃO CONTEÚDO)


Um trecho da delação premiada do executivo Hilberto Mascarenhas, da Odebrecht, aponta para o ex-tesoureiro da campanha de Lula à Presidência em 2006. Segundo o delator, a corrida eleitoral foi ‘uma loucura’ e José de Filippi estava ‘ávido pelo dinheiro’. “Antes do dinheiro chegar, ele já ia buscar.”

Cabia a Fillipi arrecadar doações para a campanha de Lula. Naquele ano, o petista concorreu à reeleição e levou a Presidência em 2º turno com 46,6 milhões de votos, superando.Geraldo Alckmin (PSDB).

Hilberto era o chefe do Setor de Operações Estruturadas, o Departamento de Propinas da Odebrecht. Segundo o delator, naquele ano, a área da propina ‘ainda não estava estruturada’ na empreiteira e o Sistema Drousys, a rede de comunicação interna, uma espécie de intranet, dos funcionários deste departamento, ‘não estava funcionando’.

“Foi uma loucura de trabalho para controlar isso tudo”, relatou ao Ministério Público Federal.

“Outubro, né? Foi logo depois que eu entrei . Foi uma loucura. Você tinha eleição para presidente, senador, deputado federal, deputado estadual, governador. Então, era uma loucura. A área não tinha nem experiência, nem estrutura. O caixa era controlado pelo Money. Vocês já ouviram falar do Money? Microsoft.”

Hilberto citou ainda o My Web Day, o ‘manual da propina’ da Odebrecht. Por meio deste software desenvolvido pela empreiteira era possível gerenciar a contabilidade paralela. O My Web Day permitia identificar os tipos de contrato, natureza do serviço, período de vigência, além de outros caminhos.

“Não tinha o My Web implantado. Era uma loucura, era uma loucura”, disse.

O Ministério Público Federal questionou se Hilberto lembrava ‘de quem tratava dessas situações com o sr Benedicto, algum tesoureiro’.
“Eram todos tesoureiros deles, o Fillipi, era o de Lula, né? José Filippi”, afirmou.

A Procuradoria da República perguntou ainda como era feito os repasses de dinheiro para as campanhas.

“É, naquela época, no início, ainda estava definindo lugar para ele buscar. Nesse assunto não tinha preocupação de ele não ir buscar. Ele ia buscar antes do dinheiro estar lá. O cara estava tão ávido pelo dinheiro que antes de o dinheiro chegar, ele já ia buscar. Ele ficava na porta do local, esperando autorização para entrar, para pegar o dinheiro”, revelou.


17 de abril de 2017
diário do poder

AFANARAM R$ 3,37 BILHÕES EM 9 ANOS

DEPARTAMENTO DE PROPINA DA ODEBRECHT GIROU US$ 3,37 BILHÕES EM 9 ANOS
TUDO ISSO ROUBADO NOS GOVERNOS LULA E DILMA, DE 2006 A 2013


DELATOR DISSE QUE ALERTOU MARCELO SOBRE O VOLUME DE RECURSOS ILÍCITO.

O executivo Hilberto Mascarenhas, um dos delatores da Odebrecht, entregou à Operação Lava Jato, uma tabela com o valor total movimentado pelo Setor de Operação Estruturadas, o departamento de propina da empreiteira. Entre 2006 e 2014, foram girados aproximadamente US$ 3,37 bilhões.

Os anos de 2012 e 2013 tiveram a maior movimentação de recursos ilícitos: US$ 730 milhões. Em 2014, ano da deflagração da Lava Jato, o setor diminuiu os repasses, chegando a US$ 450 milhões.

Em anexo da delação premiada, entregue por Hilberto Mascarenhas à Lava Jato, o delator afirma que a partir de 2009, passou a alertar Marcelo Odebrecht sobre o volume de recursos ilícitos.

“Ressalte-se que apesar ela área ter sido criada com o intuito ele controlar e dar segurança às operações ele pagamento ele propina da Odebrecht, desde 2009 passei a alertar Marcelo que o volume de recursos estava crescendo de forma brutal e por mais que criássemos mecanismos de segurança, operações estruturadas para pagamento, apenas pelo tamanho do volume de recursos e pela quantidade de pessoas cada vez maior que tinha envolvimento com a área era impossível garantir a segurança”, relatou.

Hilberto Mascarenhas trabalhou na Odebrecht por 40 anos por ‘predomínio na área financeira’. Em 2006, relatou, estava na tesouraria da Odebrecht S.A sem programa específico, quando foi ‘intimado’ por Marcelo Odebrecht, que na época era o presidente da Construtora Norberto Odebrecht, para assumir a área de Operações Estruturadas, subordinada a ele.

O delator afirmou que ’em princípio’, relutou a aceitar o cargo ‘tendo em vista a grande exposição e risco’ que o trabalho traria, mas ‘depois de alguma insistência’, aceitou a proposta. Hilberto afirmou que haveria ‘remuneração e pelos benefícios que passaria a ter, tais como carro com motorista, apartamento em São Paulo para trabalho e passagem de volta a Salvador nos finais de semana’, onde residia a família.

Segundo Hilberto, a área fazia duas formas de pagamentos: em espécie no Brasil e em depósito bancário em contas no exterior. Os repasses no País eram entregues em ‘pacotes/mala de dinheiro em locais predeterminados’. As transferências bancárias no exterior eram feitas a partir de offshores não declaradas.

A partir ele 2009, informou o delator à Lava Jato, Marcelo Odebrecht delegou aos Líderes Empresariais (“LEs”) a responsabilidade pela aprovação dos pagamentos relacionados às suas respectivas áreas/empresas. Os principais LEs solicitadores de pagamentos, afirmou, eram Benedicto Junior, Márcio Faria, Ernesto Baiardi, Henrique Valadares, Luiz Mameri e Fernando Reis, além do próprio Marcelo Odebrecht, que também fazia solicitações. (AE)


15 de abril de 2017
di´raio do poder

SUBMARINOS DA CORRUPÇÃO

EXECUTIVO REVELA PROPINAS MILIONÁRIAS PARA O PT NA CONSTRUÇÃO DE SUBMARINOS
PETISTAS LEVARAM R$17 MILHÕES DE SUBORNO EM ANO NÃO ELEITORAL

MERCADANTE, SÉRGIO CABRAL, DILMA... NO FUNDO, NO FUNDO, ODEBRECHT PAGANDO PROPINA.

O executivo Benedicto Barbosa da Silva Júnior, ex-presidente da Construtora Norberto Odebrecht e principal braço do setor de infraestrutura do grupo, confessou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que repassou R$ 17 milhões em propinas, entre 2012 e 2013, ao PT no contrato de construção de 5 submarinos – um deles movido à energia nuclear – para a Marinha. O negócio de R$ 31 bilhões foi fechado em parceria com a francesa DNSC, que tem como principal acionista o governo da França, em 2008.

O delator foi ouvido no dia 2 de março como testemunha da ação movida pelo PSDB, que pede a cassação da chapa presidencial Dilma Rousseff (PT), presidente, Michel Temer (PMDB), vice, de 2014.
BENEDICTO BARBOSA DA SILVA JÚNIOR.

“Ele (Marcelo Odebrecht) me alocou R$ 17 milhões ao longo da vida do submarino”, afirmou Benedicto, que é um dos 78 nomes da mega delação da Odebrecht, fechada com a Operação Lava Jato. “Ficou uma deliberação para o Partidos dos Trabalhadores ao longo das suas necessidades. Foi feito como caixa 2, mas não era campanha.”

A grana era para que as liberações de dinheiro do governo federal no contrato de construção dos submarinos do Programa de Desenvolvimento de Submarino (Prosub) não parassem. O programa foi lançado no governo do ex-presidente Lula, que assinou a “parceria estratégica” com o então mandatário da França, Nicolas Sarkozy. A DCNS ficou responsável pela transferência de tecnologia ao País e escolheu a Odebrecht como parceira nacional no projeto, sem realização de licitação.

Alvo de investigação da Operação Lava Jato, o Prosub foi inicialmente orçado em 6,7 bilhões de euros. O pacote previa a construção de um estaleiro, localizado em Itaguaí, no Rio, a operação e manutenção dos submarinos e a construção de quatro submarinos convencionais e o projeto e a construção do submarino com propulsão nuclear.” Segundo a Marinha, o valor estimado até o final do programa é de cerca de R$ 31,85 bilhões.

Um dia antes de Benedicto depor ao ministro Herman Benajmin, relator da ação contra a chapa Dilma/Temer, foi Marcelo Odebrecht quem foi ouvido. O empresário afirmou que controlava uma “conta corrente” de valores a serem pagos para as campanhas presidenciais do PT (Dilma Rousseff) de 2010 e 2014. A conta era gerida no Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht – o chamado departamento da propina, por investigadores -, em nome de “Italiano” e “Pós-Italiano”, que eram os codinomes usados para os ex-ministros Antonio Palocci e Guido Mantega, seus interlocutores com o PT e o governo federal nessas tratativas.

Segundo Odebrecht, o grupo tinha acertado em 2014 um total de R$ 150 milhões a serem repassados oficialmente e via caixa 2 para a campanha presidencial do PT. Desse valor, ele afirmou que R$ 50 milhões ele pediu que fossem bancados pela área de infraestrutura do grupo, em especial, pelo interesse de que as liberações de recursos do Prosub não parassem.

Orçamento fictício

Benedicto era um dos principais homens do setor de infraestrutura da Odebrecht no Brasil. Ele afirmou ao TSE que sua área se afastou de contratos do governo federal, a partir de 2013, por problemas nas liberações dos recursos, tendo executado principalmente negócios de parcerias, no formato de Parcerias Público Privada (PPPs).

“A gente tinha, no meu caso, uma aversão ao governo federal por uma questão óbvia. O governo federal nos obrigava a trabalhar com o OGU (Orçamento Geral da União). O OGU era uma peça de ficção científica, apesar de terem criado o PAC para tentar sistematizar os pagamentos, organizar os pagamentos e fazer uma coisa mais clara…”, explicou Benedicto, sobre os grandes projetos que a construtora tinha com o governo federal, a partir de 2013.



15 de abril de 2017
postado por m.americo

O BRASIL TEM CURA (DE RACHEL SHEHERAZADE)

A mais famosa, querida e também odiada jornalista do país lançou no final de 2015 seu primeiro livro, “O Brasil tem Cura”. A escolha do título não poderia ser mais adequada, tanto pela assertividade da autora quanto pela situação de aparente desconsolo em que se encontra o país. Embora já tenhamos vivido tempos turbulentos em nossa política institucional e na economia, não houve outro período em que o país tenha passado por dificuldades tão graves como as de agora. E para piorar, o clima ruim é agravado por isto acontecer pouco após a ilusão de termos superado a pobreza e virado uma potência. Rachel cita as manifestações da doença atual brasileira, explica de forma resumida como ela foi se impondo e depois traz o seu diagnóstico.

O livro é sincero como a autora. Rachel é jornalista, não política. Seu sucesso profissional é resultado de suas opiniões, não de herança familiar ou contatos políticos. Sua ascensão se deu diante de todos, sem depender de bajulações. Num país em que há tanta promiscuidade entre jornalismo e política, é uma história virtuosa.

Somente uma jornalista livre das amarras ideológicas das faculdades e das carreiras normais de jornalismo poderia, em um mesmo livro, citar entre suas referências nomes como Nelson Rodrigues, Rui Barbosa, Olavo de Carvalho, Chesterton, Dom Estêvão Bettencourt, Margaret Thatcher e Ratzinger (Bento XVI).

Os problemas da doença brasileira são apresentados conforme os títulos dos capítulos: Violência, Impunidade, Legislação Falha, Educação (aprovação automática e cotas raciais), Maioridade Penal, Perseguição Religiosa – a Cristofobia e a crise de valores trazida pelo relativismo e manifestada na ideologia de gênero, no consumo de drogas e defesa do aborto.

Ligada à vida real, Sheherazade começa a citar os problemas do país pelo ponto mais relevante no rebaixamento da dignidade dos brasileiros: a criminalidade. Em três tópicos (Violência, Impunidade e Legislação Falha) retrata a calamidade provocada pela violência e traz exemplos de como nossos desvios institucionais pioram o país. Tida por inimiga do PT, seguidamente atacada por militantes de esquerda, Rachel já começa deixando-os com mais motivos para odiá-la ao usar os escândalos de corrupção petista como grandes demonstradores da “máquina de impunidade” no país. Nada melhor do que exemplificar essa tristeza do que falar do Mensalão, a Ação Penal 470. Várias falas de Joaquim Barbosa são usadas para mostrar como se arquitetou a surreal punição que recaiu com mais severidade sobre o operador usado pelo esquema – Marcos Valério – do que aos mentores, agilizadores e beneficiários de tudo – José Dirceu, Delúbio Soares, Jacinto Lamas, bispo Rodrigues, José Genoíno e, sem a necessidade de citação, Lula. A sentença é perfeita:


Geralmente, em favor da impunidades dos corruptos estão o prestígio, que garante o lobby positivo da imprensa; a defesa extrajudicial e extra-oficial de juristas renomeados; e também o dinheiro da corrupção, que banca os melhores advogados da praça…. Não é de estranhar que muitos acabem correndo o risco de trilhar o caminho da ilegalidade, pois o custo benefício entre o ato de corrupção e a chance de ser flagrado, processado e condenado faz com que o crime, lamentavelmente, compense.

Voltando às qualidades de independência política, somente alguém como Rachel Sheherazade poderia registrar em livro um problema grave e ignorado pelo mainstream brasileiro: a crescente ojeriza de determinadas elites ao cristianismo. Rachel mostra como cresce o desrespeito a religiosos travestido de discurso de tolerância à diversidade. É assim que valorizam atitudes criminosas de atores políticos quando são feitas sob o escudo de manifestações de minorias. E Rachel tem razão ao chamar isto de Cristofobia pois estas ações têm como alvo sempre os cristãos, jamais seguidores de outras religiões – algumas delas, de práticas abomináveis para a maioria dos brasileiros bons e normais, são até vistas como virtuosas por esta gente em nome do combate ao cristianismo.

Sempre de forma concisa, Rachel também busca no passado do Brasil possíveis origens para os outros problemas. ”Vamos refletir sobre alguns dos principais males que afligem nossa pátria, lembrando que eles não existem de modo isolado, mas são intimamente ligados, e têm, entre si, uma relação quase condicional, como se cada mazela dependesse da outra para existir e permanecer”. Ecoando, talvez sem intenções, Raymundo Faoro: “O próprio nascimento do país é fruto de um ato de violência”.

Ainda falando de nossos fantasmas do passado, lembra nossa tradição de abrigar marginais da pior estirpe mundial “Não à toa, esconderam-se neste refúgio carrascos nazistas como Josef Mengele e Gustav Wagner, o ditador paraguaio Alfredo Stroessner e o terrorista italiano Cesare Battisti”.



O livro tem momentos muito bem inspirados que, se seguidos pelos leitores, podem ajudar a mudar nosso cenário. Numa frase curta, traz a receita completa contra o espírito revolucionário ao lembrar que “toda mudança pessoal ou social passa, necessariamente pela busca da verdade. Conhecer a si mesmo é apenas o primeiro passo”. Como podemos observar no cotidiano e ao longo da história, os revolucionários sempre acreditam que a verdade, como tudo, é relativa e que toda mudança deve se abater sobre os outros em nome de suas utopias.

Outra parte digna de reprodução é a visão da autora sobre a prática política: “A prática política é como o sacerdócio, uma missão para aqueles homens e mulheres destinados a fazer a diferença no país, comprometidos, acima de tudo, com os interesses dos eleitores”. Mas como garantir que os interesses dos eleitores não serão mesquinhos, irresponsáveis e prejudiciais ao país? Ela explica: “E quando é que o eleitor muda? Quando passa a enxergar o país e o destino dos cidadãos como um compromisso de cada um. Quando reconhece que o coletivo é mais importante que o invidivudal e os benefícios para a nação são mais proveitosos que os privilégios pessoais”. Imagino que a parte final desta sentença deva causar grande alvoroço em alguns setores do antipetismo que têm no discurso individualista, que nasce de uma defesa da menor intervenção estatal e se transforma em oposição entre individualismo e coletivismo, um norte de ação política e filosofia.

Rachel Sheherazade é praticamente um milagre do nosso jornalismo e talvez a melhor novidade no meio em muitos anos. Sua estréia como escritora é excelente e recomendo a todos sem restrições, ainda mais por ser um livro de fácil assimilação e de preço bastante razoável. O seu lançamento se deu por uma editora de pouca presença em livrarias mas de boa penetração em bancas de jornal, o que deve ajudar a levá-lo a todos os cantos do país. Aliás, o lançamento de livro de uma figura tão notável como ela ser praticamente ignorado pela imprensa especializada é apenas mais uma evidência do quanto esta mãe de família, loira, paraibana e evangélica é um corpo estranho num meio viciado. Sem problemas quanto a isto: Rachel veio para falar aos sinceros e bons de coração, não a colegas de profissão e viciados no servilismo do conchavo.


15 de abril de 2017
reaçablog

CARTA CAPITAL, REVISTA MAIS ESQUERDISTA DO BRASIL RECEBEU DINHEIRO DO PETROLÃO


A revista Carta Capital já foi envolvida ou citada em outras etapas da Lava Jato. Por exemplo, em um grampo sobre Lula, descobrimos que o ex-presidente encomendava temas de artigos para Delfim Netto, colunista da revista. Também soubemos de um empréstimo feito à Editora Confiança, que publica a revista, feito por uma empresa do grupo Odebrecht em atendimento a pedido de Guido Mantega (leiam o post “Carta Capital recebeu dinheiro de propina da Odebrecht por defender o PT“)

Porém, nada como agora. O próprio Marcelo Odebrecht relata como foi que a construtora, envolvida em inúmeros casos de desvios de dinheiro público, ajudou a revista esquerdista. Vejam o vídeo abaixo, que está sendo reproduzido em várias páginas.

Vejam também as declarações de Emílio Odebrecht, patriarca da empresa:

Leiam mais sobre a Carta Capital:

15 de abril de 2017
reaçablog

FORÇA TAREFA INVESTIGA SE SÉRGIO CÔRTES SERIA SÓCIO DA REDE D'OR

COMPRA SUSPEITA
EX-SECRETÁRIO PRESO É LIGADO A INVESTIDORES DE R$1 BI NA REDE

SÉRGIO CÔRTES AO SER PRESO, TERÇA (11): A SUSPEITA É QUE ELE SERIA SÓCIO DA BILIONÁRIA REDE D'OR DE HOSPITAIS. (FOTO: FÁBIO MOTTA/ESTADÃO CONTEÚDO)

A força-tarefa rastreia o destino do dinheiro roubado no governo de Sérgio Cabral, no Rio, e por isso investiga o papel do ex-secretário Sérgio Côrtes, preso esta semana, na rede D’Or de hospitais, da qual era diretor. A rede controla três dezenas de hospitais. A suspeita é que Côrtes seria sócio ou investidor do Fundo Soberano de Cingapura (GIC), que pagou US$1 bilhão por 14% de participação na rede D’Or. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

A compra de participação do fundo de Cingapura na Rede D’Or foi fechada em maio de 2015, e Sérgio Côrtes passou a representá-lo.

A entrada do GIC Private na Rede D’Or ocorreu poucos meses após a aprovação da legislação que permite capital estrangeiro em hospitais.

Procurado, o fundo GIC Private informou que não pode se pronunciar sobre o assunto Sérgio Côrtes sem receber instruções de Cingapura.

Procurada, a Rede D'Or limitou-se a dizer, por meio de sua assessoria, que “não procede”a informação sobre Côrtes como sócio da empresa



15 de abril de 2017
diário do poder

EX-MINISTRO DE DILMA RECEBEU R$ 12 MILHÕES EM PROPINAS E RELÓGIO DE US$ 20 MIL

TROCA DE FAVORES
JAQUES WAGNER ERA 'APOLO' NA PLANILHA DE PROPINA DA ODEBRECHT
NAS PLANILHAS DO DEPARTAMENTO DE PROPINAS DA ODEBRECHT, O PETISTA ERA O POLO (FOTO: WILSON DIAS)

Delatores da Odebrecht revelaram ao Ministério Público Federal que a empreiteira presenteou o ex-ministro do governo Dilma Jaques Wagner com relógios de luxo, propinas de R$ 12 milhões em dinheiro vivo e caixa dois. Nas planilhas do departamento de propinas da Odebrecht, o petista era o Polo, segundo os executivos, por ter trabalhado no polo petroquímico de Camaçari, como técnico de manutenção, nos anos 70.

De candidato desacreditado pela maior empreiteira do País, em 2006, Jaques Wagner, que também governou a Bahia, alcançou, por meio de trocas de favores usando o governo estadual baiano, não apenas apoio político a ele e a aliados, mas também relação pessoal com os donos e diretores da construtora, segundo relataram delatores da Odebrecht – entre eles, Marcelo, o ex-presidente.

A primeira campanha ao governo do Estado de Jaques Wagner financiada pela empreiteira foi em 2006. À época, o diretor Cláudio Melo Filho diz ter recebido um pedido do petista para marcar um almoço, que teria acontecido no restaurante Convento, em Brasília, com a presença de Marcelo Odebrecht. Na ocasião, o candidato pediu apoio financeiro ao então presidente da empreiteira. De acordo com o delator, Marcelo concordou, embora tenha demonstrado incômodo por não acreditar no sucesso de sua candidatura.

“Esta ajuda financeira foi direcionada por Marcelo Odebrecht para o Diretor Superintendente da Bahia à época, Alexandre Barradas. Acredito que tenham ocorrido pagamentos de até R$ 3 milhões de forma oficial e via Caixa 2. O meu apoio interno foi essencial para que esse pagamento ocorresse”, afirmou Cláudio Melo Filho.

Durante o mandato entre 2006 e 2010 à frente do governo da Bahia, delatores da Odebrecht apontaram trocas de favores entre o governador e a empreiteira.

Uma das tratativas foi sobre créditos pendentes do ICMS do governo do Estado da Bahia com a Braskem, pertencente ao grupo Odebrecht. De acordo com delatores, o acúmulo do valor a ser ressarcido chegou aos R$ 620 milhões em 2008. Em delação premiada, Carlos José Fadigas relatou que o então presidente da Braskem negociou sobre o tema diretamente com Jaques Wagner.

Segundo o executivo, o governador concordou em reduzir o ICMS sobre matérias primas da Braskem, permitindo na prática, que a companhia pudesse reaver o crédito de ICMS que ela tinha com o Estado. Um decreto sobre o benefício fiscal à empresa foi assinado pelo próprio Jaques Wagner.

A Odebrecht ainda teria se comprometido, no primeiro mandato de Jaques Wagner, a pagar um litígio trabalhista com o sindicato da indústria química.

De acordo com Carlos José Fadigas, em delação premiada, a Braskem teria financiado a candidatura do governador do estado à reeleição, em 2010. Ele relatou ter encontrado no sistema “Drousys”, por meio do qual se controlava os repasses do “departamento de propinas” da empreiteira, um pagamento de R$ 12 milhões em nome de um codinome “OPAIÓ”.

Ao fim do primeiro mandato, segundo o executivo Cláudio Melo Filho, Jaques Wagner foi qualificado como beneficiário de melhores recebimentos financeiros da empreiteira pela atenção demonstrada a assuntos de interesse da Odebrecht.

“O próprio Jacques Wagner fez questão de encaminhar esse pedido de apoio financeiro mais qualificado, apoiando-se na cuidadosa atenção que demonstrou aos nossos pleitos ao longo do seu primeiro mandato como governador da Bahia”, relata o delator.

Somente entre 2010 e 2011, Jaques Wagner teria recebido, por meio do codinome Polo, R$ 12 milhões do departamento de propinas da Odebrecht.

As vantagens indevidas pagas pela Odebrecht a políticos eram operacionalizadas pelo Setor de Operações Estruturadas. O diretor do “departamento de propinas”, Hilberto Mascarenhas, confirmou ao Ministério Público Federal pagamentos de R$ 1 milhão dinheiro vivo ao ex-governador da Bahia, em 2010. A primeira parcela, de R$ 500 mil, teria sido enviada à casa da mãe de Jaques Wagner. “Por algum problema dele com a mãe, ele não queria mais que fosse usada a casa da mãe dele. Fizemos um esforço grande e conseguimos pagar por meio de um preposto dele, Carlos Dalto. Ele me ligou, marcamos a data, o local e eu mandei o preposto pagar”, afirmou o executivo.

Tamanha era a amizade entre o governador e a empreiteira, que, no segundo mandato, quando fazia aniversário, Jaques Wagner recebia presentes de luxo. Em delação premiada, o diretor da Odebrecht Cláudio Melo Filho afirmou que executivos da empreiteira deram um relógio de US$ 20 mil e outro de US$ 4 mil.

“Quando do aniversário de Jacques Wagner em março de 2012, foi dado um relógio Hublot, modelo Oscar Niemeyer. Em outro aniversário, que não me recordo o ano, também foi enviado relógio da marca Corum, modelo Admirals Cup. Esses presentes foram entregues junto com um cartão assinado por Marcelo Odebrecht, eu e André Vital”.

Reeleito em 2010, Jaques Wagner teria continuado a rotina de tratativas com a Odebrecht. Durante este mandato, foi construída na Bahia a Arena Fonte Nova, para receber Copa do Mundo. O estádio sofreu com atrasos e foi inaugurado somente no dia 7 de abril, quando o prazo inicial para a entrega era 28 de fevereiro de 2013. Diante das cobranças da Fifa a respeito da Arena, o consórcio, formado por OAS e Odebrecht, teve de acelerar as obras, o que gerou gastos extras.

Delatores apontaram que Jaques Wagner teve receio de fazer um aditivo de contrato para cobrir os gastos, para evitar atrair atenções ao preço da obra, mas teria sugerido uma solução heterodoxa. Após tratativas, a Odebrecht teria acertado, em reuniões com Wagner, que o governo estadual poderia compensar a empreiteira por meio do pagamento de uma dívida judicial do Estado com a empreiteira.

O valor pendente, de mais de R$ 1 bilhão, em valores atualizados, segundo os delatores, envolvia uma ação contra a Companhia de Engenharia Ambiental e Recursos Hídricos da Bahia.

Sem solução até as vésperas das eleições de 2014, o ex-presidente da Odebrecht, Marcelo, afirmou ao Ministério Público Federal que já havia concordado em não financiar o então candidato apadrinhado por Jaques Wagner, Rui Costa, do PT. No entanto, o assunto acabou sendo resolvido pouco antes das eleições. A empreiteira teria aceitado receber R$ 290 milhões, dentre os quais R$ 30 milhões seriam posteriormente destinados ao PT nas três eleições seguintes, segundo os delatores da Odebrecht.

“Como decorrência da solução deste problema, foi feita contribuição à campanha do Governo da Bahia em 2014, acertada por Claudio Melo Filho, em alinhamento com André Vital”, relatou Marcelo Odebrecht.

O Diretor Superintendente da Odebrecht na Bahia, André Vital, confirmou ao Ministério Público Federal que a empreiteira teria se utilizado da Cervejaria Itaipava para fazer uma doação de R$ 5 milhões à campanha de Rui Costa, do PT, ao governo da Bahia, após o acerto de contas.

O ex-ministro do governo Dilma e ex-governador da Bahia tem reiteradamente negado envolvimento em qualquer ato ilícitos.


15 de abril de 2017
diário do poder

MARINA TAMBÉM RECEBEU A SUA PARTE NA DISTRIBUIÇÃO DA PROPINA: R$ 1,25 MIL,HÃO

DELATOR FALA EM 'DOAÇÃO' DE R$1,25 MILHÃO, ELA ADMITE R$598,5 MIL
A REUNIÃO DE MARINA COM MARCELO ODEBRECHT OCORREU EM UM HOTEL PERTO DO AEROPORTO DE GUARULHOS.


Marcelo Odebrecht manteve reunião com a então candidata a presidente Marina Silva no Hotel Pullman, próximo ao aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, e acertou pagar a ela R$1,25 milhão a titulo de “doação” para sua campanha, em 2014. Os recursos foram declarados à Justiça Eleitoral. A história foi contada pelo ex-diretor de relações institucionais da Odebrecht Alexandrino Alencar, em depoimento à força-tarefa da Lava Jato.

Alencar contou em depoimento que a partir dessa reunião no hotel, houve uma conversa de Marcelo com ela, “onde foram colocados posicionamento e valores, valores culturais, não monetários, e estratégias". Segundo Alexandrino Alencar, “não teve compromisso [com alguma contrapartida]. Nem Marcelo, nem eu [falamos disso]. Foi muito mais uma conversa de aproximação.”

Em 2014, o executivo teve "atuação bem específica nas doações para as candidaturas da Presidência da República das duas candidatas", Marina Silva e Dilma Rousseff (PT). Marina não é investigada na Lava Jato. Dilma é alvo de inquérito em primeira instância.

A assessoria de Marina Silva confirmou a reunião com Marcelo Odebrecht, afirmando ter sido a a pedido dele, quando falaram das "principais propostas para o desenvolvimento sustentável do país".

A ex-senadora diz que não tratou de "nenhum assunto referente a financiamento de campanha". E que o grupo doou R$ 598,5 mil à candidata, além de R$ 600 mil ao diretório do PSB, não direcionados à campanha.



15 de abril de 2017
diário do poder

ALOIZIO PEDIU R$ 1 MILHÃO DA ODEBRECHT VIA EDINHO

VALE MENOS
ODEBRECHT DEU A EDINHO SILVA DINHEIRO PARA ALOIZIO MERCADANTE

DELATOR DA ODEBRECHT REVELOU QUE LIBEROU R$ 750 MIL VIA EDINHO


O ex-ministro de Dilma Edinho Silva, então tesoureiro de campanha de Aloizio Mercadante ao governo de São Paulo, procurou a Odebrecht em nome do candidato para pedir “doações”, em 2010. O ex-executivo Benedicto Júnior autorizou a propina pessoalmente, no caixa 2, segundo confessou. Edinho pediu R$1 milhão a Carlos Armando Paschoal, ex-executivo, mas a empreiteira só deu R$ 750 mil. Por fora. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

O codinome do ex-senador Aloizio Mercadante (PT-SP), na lista de propineiros da Odebrecht, era “Aracaju”. A cidade não merece.

A expectativa da Odebrecht era que Aloizio Mercadante poderia vencer a disputa contra Geraldo Alckmin (PSDB-SP). Aposta errada.

Os pagamentos das propinas para Mercadante, segundo o delato, foram no bairro de Moema, tudo combinado por Edinho Silva.


15 de abril de 2017
diário do poder

O BRASIL NOS TRILHOS A CAMINHO DO PRECIPÍCIO

SERÁ QUE MARIA DO ROSÁRIO SABE DAS BACANAIS DE LULA NA CASA DE GENTE DA ODEBRECHT

EDUARDO BOLSONARO DÁ LAPADA SEVERA EM REINALDO AZEDO E NA IMPRENSA CHUCRA

O COMEÇO DO MUNDO

ALEXANDRE GARCIA EXPÕE A LISTA DO FACHIN A DELAÇÃO DO MARCELO ODEBRECHT E O LADRÃO CABRAL

REESTRUTURAÇÃO DA DÍVIDA PÚBLICA JÁ

A FALTA DE AMBIÇÃO DOS BRASILEIROS (OLAVO DE CARVALHO)

RUMO AO CAOS