Este é um blog conservador. Um canal de denúncias do falso 'progressismo' e da corrupção que afronta a cidadania. Também não é um blog partidário, visto que os partidos que temos, representam interesses de grupos, e servem para encobrir o oportunismo político de bandidos. Falamos contra corruptos, estelionatários e fraudadores. Replicamos os melhores comentários e análises críticas, bem como textos divergentes, para reflexão do leitor. Além de textos mais amenos... (ou mais ou menos...) .
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville (1805-1859)
"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville (1805-1859)
"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
CAMPANHA DE DILMA RECEBEU R$ 6 MILHÕES DO PETROLÃO
O deputado Fernando Francischini (SD-PR) vai pedir na segunda-feira a convocação do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró para prestar depoimento na CPI da Petrobras. Preso desde janeiro, o ex-diretor tenta negociar delação premiada com o Ministério Público Federal. Francischini diz que teve acesso à proposta de delação feita por Cerveró. Trata-se de uma espécie de "cardápio" com os tópicos que o candidato a delator se propõe a esclarecer caso feche o acordo com os procuradores da República.
Francischini diz que Cerveró, em um dos anexos da proposta, faz revelações sobre negociações das quais participou para liberar 6 milhões de reais para a campanha da presidente Dilma Rousseff. Segundo Francischini, o dinheiro "ilegal" teria abastecido a campanha de 2010.
A proposta de delação do ex-diretor da Petrobras, segundo o deputado, inclui ainda revelações sobre cinco "reuniões prévias" que Cerveró teria tido com Dilma Rousseff no período em que a Petrobras estava comprando a Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. O negócio deu um prejuízo bilionário para a Petrobras. Dilma afirma que votou a favor da compra da refinaria com base em parecer "falho", feito por Cerveró.
Ao se dispor a dar detalhes das reuniões prévias com Dilma, quando ela era presidente do Conselho de Administração da Petrobras, Cerveró irá sustentar que ela tinha total conhecimento dos detalhes do negócio envolvendo Padadena. Francischini vai pedir ao Ministério Público Federal a cópia de toda a proposta de delação de Cerveró. O parlamentar também quer pedir proteção da Polícia Federal para o ex-diretor da Petrobras.
"É importante que o procurador-Geral da República homologue o mais rápido possível a delação do Cerveró", diz Francischini. "Poderemos comprovar que a presidente Dilma mentiu no exercício do mandato". (Veja.com).
18 de setembro de 2015
in blog do orlando tambosi
DILMA "SENTE O CALOR" DE DEBATE SOBRE SEU IMPEACHMENT
JORNAL AFIRMA, PORÉM, QUE CHANCE DE SAÍDA AINDA É MINORITÁRIA
A página na internet do jornal britânico Financial Times publica reportagem nesta sexta-feira, 18, sobre a discussão crescente em relação a um eventual impeachment da presidente Dilma Rousseff. Ainda que reconheça que levar o processo adiante pode ser complicado e segue com chance menor que 50%, a publicação diz que a presidente "sente o calor" do debate.
A reportagem explica que pedir o impedimento de um político no Brasil não necessariamente é um fato incomum - já que qualquer cidadão pode pedir a abertura do processo. Mas dessa vez, diz o FT, é um pouco diferente porque o ex-fundador do Partido dos Trabalhadores, Hélio Bicudo, ingressou com o pedido.
"A petição do senhor Bicudo, que foi apoiada pela oposição no Congresso, marca o início do que poderia ser um longo processo para derrubar a ex-guerrilheira marxista apenas nove meses após iniciar o segundo mandato", diz a reportagem do FT.
O FT nota que um dos argumentos pró-impeachment podem ser as contas púbicas e a possibilidade de que tenham sido alvo de manipulação para apresentação de números melhores que os observados. O tema já é avaliado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e o FT diz que o eventual problema poderia ser a acusação para a oposição levar o processo de impeachment adiante.
A reportagem nota, porém, que analistas dizem que o processo político é complicado e as chances de esse processo levar à queda de Dilma Rousseff são menores que 50%. A consultoria Eurasia, por exemplo, estima essa hipótese em 40% e diz que, se o processo não avançar até 2016, as chances cairão ainda mais, porque o cenário político já vai começar a se preparar para as eleições presidenciais de 2018. (AE)
18 de setembro de 2015
diário do poder
FINANCIAL TIMES AFIRMA QUE PEDIDO DE IMPEDIMENTO PROTOCOLADO POR HÉLIO BICUDO, FUNDADOR DO PT, MARCA O INÍCIO DE UM POSSÍVEL PROCESSO PARA DERRUBAR A PRESIDENTE (FOTO: LULA MARQUES/AG. PT) |
A página na internet do jornal britânico Financial Times publica reportagem nesta sexta-feira, 18, sobre a discussão crescente em relação a um eventual impeachment da presidente Dilma Rousseff. Ainda que reconheça que levar o processo adiante pode ser complicado e segue com chance menor que 50%, a publicação diz que a presidente "sente o calor" do debate.
A reportagem explica que pedir o impedimento de um político no Brasil não necessariamente é um fato incomum - já que qualquer cidadão pode pedir a abertura do processo. Mas dessa vez, diz o FT, é um pouco diferente porque o ex-fundador do Partido dos Trabalhadores, Hélio Bicudo, ingressou com o pedido.
"A petição do senhor Bicudo, que foi apoiada pela oposição no Congresso, marca o início do que poderia ser um longo processo para derrubar a ex-guerrilheira marxista apenas nove meses após iniciar o segundo mandato", diz a reportagem do FT.
O FT nota que um dos argumentos pró-impeachment podem ser as contas púbicas e a possibilidade de que tenham sido alvo de manipulação para apresentação de números melhores que os observados. O tema já é avaliado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e o FT diz que o eventual problema poderia ser a acusação para a oposição levar o processo de impeachment adiante.
A reportagem nota, porém, que analistas dizem que o processo político é complicado e as chances de esse processo levar à queda de Dilma Rousseff são menores que 50%. A consultoria Eurasia, por exemplo, estima essa hipótese em 40% e diz que, se o processo não avançar até 2016, as chances cairão ainda mais, porque o cenário político já vai começar a se preparar para as eleições presidenciais de 2018. (AE)
18 de setembro de 2015
diário do poder
POR QUE DILMA RESISTE EM DEMITIR CARGOS DE CONFIANÇA?
clique para aumentar |
A resposta é simples. Estes funcionários, petistas de carteirinha, são o mais completo repositório das falcatruas do Governo Federal. Possuem emails, gravações e fotos comprometedoras. Participaram de grupos organizados de uso da máquina pública para arrasar com a campanha de Aécio Neves e Marina Silva.
Correios. Serpro. SECOM. Ministérios. Possuem provas que, entregues à Imprensa, derrubam o governo Dilma em 24 horas. O primeiro escalão faz, o segundo escalão delega, o terceiro escalão põe em prática.
Estes 1.000 cargos de confiança em mais de 20.000 que Dilma quer demitir são office-boys, copeiras e garçons. Não são técnicos. Os cargos de confiança do governo Dilma são uma bomba relógio prestes a explodir. Se prefeitos e governadores estão trocando o PT por outros partidos, imaginem um cargo de confiança petista sendo demitido. É delação premiada na certa. Às centenas. Aos milhares.
Correios. Serpro. SECOM. Ministérios. Possuem provas que, entregues à Imprensa, derrubam o governo Dilma em 24 horas. O primeiro escalão faz, o segundo escalão delega, o terceiro escalão põe em prática.
Estes 1.000 cargos de confiança em mais de 20.000 que Dilma quer demitir são office-boys, copeiras e garçons. Não são técnicos. Os cargos de confiança do governo Dilma são uma bomba relógio prestes a explodir. Se prefeitos e governadores estão trocando o PT por outros partidos, imaginem um cargo de confiança petista sendo demitido. É delação premiada na certa. Às centenas. Aos milhares.
18 de setembro de 2015
in coroneLeaks
AS EMPRESAS CONTINUARÃO DOANDO COMO SEMPRE, SE A "LEIZINHA" DO STF FOR ESTA. QUE O TSE CORRIJA!
Este post tem por objetivo mostrar algumas formas de burlar a doação de empresas privadas, especialmente as chantageadas pelo PT e PMDB, como foi feito no Petrolão. Ministros do STF tem a vida real bloqueada pelas suas togas pretas. Não sabem o que se passa lá fora. A matéria é do Globo, com questionamentos em itálico, entre críticas e sugestões, feitas pelo Blog.
1. A decisão do STF tem efeito imediato: partidos políticos e candidatos às eleições de 2016 estão proibidos de receber doações de empresas.
As campanhas municipais são menores e serão supridas pelos diretores de empresas, suas coligadas, seu parentes, seus empregados. Para as presidenciais, vai ser exigido maior sofisticação. Soluções e barreiras?
- De um mesmo CPF ou CNPJ só pode haver uma doação por partido.
- Apenas a matriz ou holding do grupo empresarial poderá fazer doações;
- Consórcios de empresas ficam proibidos de fazerem doações;
- A doação deve ser feita em banco privado, em recibo próprio, em sistema conectado diretamente com a conta do partido , que estará conectada com o TSE, com controle em tempo real;
- O valor da doação deve bater imediatamente com a declaração de renda na Receita Federal, para ver se o doador possui recursos para tal, no valor máximo de 10% da restituição recebida;
- Contribuintes sem restituição no ano anterior ficam proibidos de realizarem doações;
- Somente empresas com dois anos de funcionamento, sem nenhuma mudança contratual, poderão doar para campanhas eleitorais municipais e quatro anos para campanhas presidenciais;
TRUQUE: empresa faz uma distribuição de lucros extra para os seus 2.000 empregados. Digamos um salário mínimo. Junto, emite um boleto do mesmo valor convidando o empregado a contribuir com o partido político. Pode até mesmo afirmar que a eleição deste partido é de interesse comercial da organização. Isso não é crime. Depois controla quem depositou ou não, criando uma lista negra.
2. Os candidatos ainda poderão receber doações de pessoas físicas, mediante o registro do CPF do doador. O limite fixado é de 10% dos rendimentos registrados no ano anterior ao da eleição. Há também o Fundo Partidário, que financia parte das atividades partidárias com dinheiro público. O governo previu R$ 311 milhões para o fundo no Orçamento de 2016, mas os deputados podem elevar o valor, como ocorreu em 2015.
- Somente poderão doar aqueles contribuintes que tiveram restituição de Imposto de Renda no ano anterior, tendo em vista que os ganhos auferidos não foram nem mesmo suficientes para que ele tivesse alguma poupança para sua subsistência em tempos de crise
- CPFs com apontamento no SERASA não poderão efetivar doações. Sistema de doações devem estar conectadas com consulta ao SERASA.
- CPFS que percebem valores de quaisquer programas sociais do Governo (Bolsa Família, Pronatec, FIES, Bolsas da Capes. Sistema de doações devem estar conectadas com consulta aos Programas Sociais.
- CPFs com empréstimos consignados não poderão fazer doações de campanha. Sistema de doações deve estar conectado com consulta aos Bancos.]
- CNPJs com débitos fiscais junto à Receita Federal ficam impedidas de realizarem doações.
- Em última análise, funcionários públicos, por sua vinculação com o Governo Federal, ficam proibidos de efetuar doações para campanhas eleitorais.
3. Sobre fornecedores fantasma:
- TSE deve criar um sistema de leilão eletrônico para os partidos, onde constem as peças gráficas e promocionais que podem ser utilizadas nas campanhas, com os preços mínimos e com os fornecedores habilitados. Três meses antes do início oficial da campanha este Sistema de Compras de Materiais de Propaganda Eleitoral deve estar no ar, com credenciamento dos fornecedores, material a ser fornecido, seu preço mínimo, etc. Os partidos colocam o seu pedido no Sistema, que é dividido por fornecedores estaduais e nacionais, e vence o menor preço. Inclui eventos.Inclui fretamento de veículos. Inclui aluguel de jatinhos. Ao autorizar o pedido, o valor já é debitado na conta do partido no TSE
- Fica proibida a subcontratação de fornecedores para o atendimento aos partidos, bem como a formação de consórcios.
- O pagamento da fatura deve ser feita em banco, pelo valor bruto, sem descontos, obedecendo rigidamente a Tabela Nacional de Preços.
- Enfim, utilizar os mesmos critérios técnicos (documentação e exigências mínimas) que a SECOM exige para selecionar fornecedores.
4. Sobre pagamentos:
Todos os pagamentos realizados pelo partido devem ser feitos em banco, com depósito identificado, ficando terminantemente proibido o recibo em dinheiro.
Todo repasse do partido a candidatos ou diretórios deve ser feito com depósito em conta, ficando expressamente proibido o repasse em dinheiro.
Da mesma forma, todo pagamento feito pela candidato a fornecedores deve ser feito com depósito bancário, seguindo as regras nacionais.
5. Sobre recebimentos:
Todas as doações empresariais devem ser feitas em depósito bancário identificado. Fica terminantemente qualquer doação em espécie.
6. Sobre negócios com o Governo Federal
Fornecedores que tiveram negócios com o Governo seis meses antes do início da campanha eleitoral podem fazer doações no valor máximo de 0,2% do total do contrato, desde que este valor não ultrapasse R$ 100 mil reais. No período da campanha, ficam impedidos de atender novos pedidos do Governo Federal.
Como todos podem ver, não é difícil bloquear a Operação PT de Financiamento Público de campanha. Basta que se criem barreiras para evitar o caixa dois e a propina. Acima, colocamos algumas ideias, que não são frutos da cabeça de um contabilista ou de um expert em controle de campanhas. É bom que a oposição de mexa. Só o que o PT roubou da Petrobras paga várias campanhas eleitorais. Fica a dica.
18 de setembro de 2015
in coroneLeaks
GILMAR MENDES: CLEPTOCRACIA PETISTA REPETE FIM DO NAZISMO
Hitler observa mais uma obra roubada pelos nazistas ao final da Segunda Grande Guerra
Imprensa registra dezenas de obras de arte compradas com dinheiro roubado da Petrobras pelos operadores do PT.
(Estado) O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, e vice-presidente do TSE sugeriu ao PT nesta sexta-feira, 18, que ‘faça um combate à corrupção, varra a roubalheira que ele instalou no País’. Ao ser indagado se tem medo do PT, que o ameaça processar por seu voto durante julgamento do STF – que por oito votos a três barrou as doações de empresas nas eleições -, o ministro disse. “Seria bom que eles processassem todas essas estruturas que eles montaram.”
Imprensa registra dezenas de obras de arte compradas com dinheiro roubado da Petrobras pelos operadores do PT.
(Estado) O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, e vice-presidente do TSE sugeriu ao PT nesta sexta-feira, 18, que ‘faça um combate à corrupção, varra a roubalheira que ele instalou no País’. Ao ser indagado se tem medo do PT, que o ameaça processar por seu voto durante julgamento do STF – que por oito votos a três barrou as doações de empresas nas eleições -, o ministro disse. “Seria bom que eles processassem todas essas estruturas que eles montaram.”
As declarações do ministro for dadas após ele participar de uma mesa de debate do Grupo de Estudos Tributários da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Segundo Gilmar Mendes, ‘na verdade o que se instalou no País nesses últimos anos está sendo revelado na Operação Lava Jato é um modelo de governança corrupta, algo que merece o nome claro de cleptocracia, isso que se instalou’.
“Isso está evidente, veja o que fizeram com a Petrobrás, veja o valor da Petrobrás hoje, por isso que se defende com tanta força as estatais. Não é por conta de dizer que as estatais pertencem ao povo brasileiro. Porque pertencem a eles. Eles tinham se tornado donos da Petrobrás. Esse era o método de governança.”
Na avaliação do ministro, ‘infelizmente, para eles, e felizmente para o Brasil, deu errado’. Gilmar Mendes atribui ao PT a crise que abala o País. “Estamos nesse caos por conta desse método de governança corrupta. Temos hoje como metodo de governança um modelo cleptocrata.”
O ministro aponta enriquecimentos ilícitos de petistas. Citou a compra de obras de arte caríssimas, como descobriu a Lava Jato e fez uma comparação. “Veja, não roubam para o partido, não roubam só para o partido, é o que está se revelando, roubam para comprar quadros. Isso lembra o encerramento do regime alemão quando se descobriu que os quadros do partido tinham quadros, tinham dinheiro no exterior, é o que estamos vivendo aqui.”
18 de setembro de 2015
in coroneLeaks
DOBREM A LÍNGUA E A NOVILÍNGUA!
De uns tempos para cá, a novilíngua gramscista encontrou no sufixo “fobia” um pé-de-cabra semântico muito útil ao seu trabalho desonesto no plano da cultura. Basta aplicar o sufixo a um determinado vocábulo para impor silêncio à divergência. Assim, por exemplo, a palavra xenofobia tem sido usada em relação a quem considere excessivamente permissivo o ingresso no Ocidente de imigrantes oriundos do mundo islâmico.
Os mais exaltados chegam a identificar essa atitude com o nazismo, como se simples recomendações à prudência equivalessem à construção e uso extensivo de câmaras de gás. E não faltam papagaios para, desde seus poleiros nos meios de comunicação, correntinha ideológica presa à perna, repetirem incessantemente a mesma tolice: “Xenofobia! Xenofobia!”.
Ora, o Islã político (dificilmente dissociável do ensino do Profeta) assusta o mundo, insistente e desabridamente. Ataca o Ocidente com ameaças, palavras e obras. É a jihad, que já conta 15 séculos. Não há paz onde ela se manifesta.
ACABAR COM OS INFIÉIS
Um enorme conjunto de organizações terroristas proclamam seu objetivo de acabar com os “infiéis” (ou seja, eu e vocês que me leem). O dito califado, do autodenominado “Estado” islâmico, explicita acima de qualquer dúvida intenções de espalhar pelo mundo seu poder e as monstruosidades que pratica na Síria e no Iraque. Não há limites à sua demoníaca malignidade. Então, a prudência não pode ser desprezada, como não a desprezaríamos em nossas casas ao acolher alguém.
Aqui no Brasil, setores da mídia ainda não decidiram se: 1) o capitalismo acabou, a Europa quebrou e viva o socialismo!, ou 2) o capitalismo é um sucesso e a Europa, rica, deve acolher com generosidade os infelizes da Terra. Para eles, porém, num caso ou noutro, em quaisquer circunstâncias, hoje e sempre, o Ocidente é culpado de tudo.
XENOFOBIA
Não nego que a xenofobia pode se manifestar em qualquer sociedade. Inclusive entre os ocidentais que odeiam o Ocidente. Pode, mas não é essa a regra. Quem pôs fogo num imigrante senegalês em Santa Maria é indivíduo enfermo, portador de uma fobia que merece contenção e tratamento. Essas pessoas não são representativas de coisa alguma, exceto da própria enfermidade.
O que escrevo e descrevo não é difícil de entender, mas pode se tornar incompreensível se os conceitos forem espancados até formarem uma massa única e disforme, como pretendem os papagaios da ideologia. Se o mesmo viés fosse usado para todas as manifestações dessas mesmas pessoas, teríamos que criar os vocábulos e correspondentes execrações públicas para os “cristofóbicos”, os “meritofóbicos”, os “machofóbicos”, os “brancofóbicos”, os “milicofóbicos”, “europofóbicos” e assim por diante.
Então, ativistas, dobrem a língua e a novilíngua. Saibam: o uso desonesto do vocabulário para difundir conceitos errados com fins políticos é apenas mais uma dentre as muitas formas em que a corrupção se manifesta.
18 de setembro de 2015
Percival Puggina
DILMA RESISTE À PRESSÃO DE LULA E MANTÉM MERCADANTE
Em reuniões entre a tarde de quinta-feira e a manhã desta sexta-feira entre a presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Lula, e ministros petistas, Dilma deixou claro que não irá tirar Aloizio Mercadante da Casa Civil e pediu união de todos em defesa do pacote de ajuste fiscal que corta despesas e prevê a recriação da CPMF. A coluna Panorama Político já tinha confirmado a permanência do petista na tarde de ontem.
Desde o ano passado, senadores e deputados de partidos aliados têm reclamado da relação com Mercadante. O PMDB do vice-presidente Michel Temer e Lula mantêm Dilma sob forte pressão para mudá-lo de função.
Em conversa com Dilma no fim da tarde de ontem, Lula novamente pediu a saída de Mercadante. E hoje pela manhã, o ex-presidente se reuniu com o chefe da Casa Civil para conversar sobre a crise no governo.
A aliados, na passagem por Brasília, Lula fez duras críticas ao “número 2” do governo Dilma. Disse que Mercadante “não tem condições de permanecer no cargo” porque o principal aliado, o PMDB, não aceita interlocução com ele. O ex-presidente afirmou ainda que Dilma precisa prestigiar o partido do seu vice-presidente.
REDUÇÃO DE MINISTÉRIOS
Na avaliação de Lula, sua sucessora deveria, antes de anunciar a redução e consequente reforma ministerial, chamar todos os partidos aliados para uma negociação e não apenas para avisá-los das mudanças. Ele também pregou que o PMDB volte à articulação política do governo.
— Ou abraça o urso, ou morre — disse um amigo de Lula que participou das conversas.
O ex-presidente avalia que o chefe da Casa Civil “blinda” Dilma de más notícias, criando uma redoma em sua volta, além de não ter boa interlocução no Congresso. No entanto, Dilma tem em Mercadante seu principal aliado no governo. Ela compara seu ministro ao papel que teve Gilberto Carvalho na gestão de Lula, como chefe de gabinete. Lula o considerava imprescindível.
MAIS UMA CRISE
Depois da conversa com Dilma ontem, Lula participou de uma reunião com ministros do PT e sem a presença de Mercadante, para conversarem sobre os rumos do governo e os desacertos políticos. Ele está incomodado com a falta de poder nas decisões em um momento tão delicado. Um aliado do ex-presidente relatou ao Globo reclamação de Lula de que Dilma o escuta, mas não ouve de fato o que diz.
Aos petistas, o ex-presidente disse que concorda com a recriação da CPMF, mas discorda da condução da política econômica. Usou o termo “errática” e avaliou que o Planalto e a equipe econômica precisam achar uma forma de proteger as camadas mais pobres.
Além das críticas a Mercadante, o ex-presidente centrou fogo em outro ministro petista, José Eduardo Cardozo (Justiça). O ex-presidente repetiu que ele perdeu o controle sobre a Polícia Federal e sobre as informações relacionadas à Operação Lava-Jato.
18 de setembro de 2015
Deu em O Globo
É... Mantém Mercadante, assim como um retrato na parede. Ou um espécime empalhado.
De passagem, merecidamente... Mas poderia ser pior. Torci para isso, mas...
m.americo
PAGANDO A DÍVIDA ALHEIA
De repente estamos todos endividados e inadimplentes — ao menos a maioria de nós brasileiros comuns, sem mansões, nem iates, nem casas em Miami. Estamos assim porque fomos conclamados, tempos atrás, a consumir. Lembram? Eu não esqueci, e não consumi porque estava mais alerta e menos confiante: “Comprem seu carro! Troquem a geladeira! Comprem TV plana! Não deixem de fazer nada disso; as elites brancas não querem que vocês tenham nada”.
E saíram os brasileiros confiantes e crédulos a consumir — como se consumo, e não investimento de parte do governo, fosse crescimento. Realmente tivemos por um breve período uma sensação nova de confiança e bem-estar. Disseram (e acreditamos) que a miséria tinha sido liquidada no país; e éramos todos da classe média: quem ganhava mais do que 350 reais era da classe média.
MODERNOS E POTENTES
Nós nos sentíamos modernos e potentes. Crédito abundante. Generosos prazos. Juros generosos também, mas isso não importava. E, agora, a surpresa: as dívidas. Passamos a endividados e inadimplentes porque obedecemos a quem nos conclamava a gastar, e possivelmente seremos desempregados porque essa ameaça se torna cotidiana.
O Estado que gastou mais do que podia e devia, com gestão equivocada, gastos faraônicos em empreendimentos luxuosos logo abandonados por falta de planejamento, agora nos convoca a pagar também suas dívidas — que não são nossas.
Há poucos dias fomos avisados: a caixa está vazia, o dinheiro do governo acabou, entrou no ralo da imprudência.
NÃO SABEM O QUE FAZER
Suspendem-se bolsas de estudo, investimentos em saúde e infraestrutura, e abre-se a dura realidade: projetos, comissões, estudos, palavrórios, mas não sabem o que fazer com o Brasil.
Para consertar o que parece inconsertável, corta-se na carne… sobretudo na nossa. Cortam-se benefícios como tempo de trabalho para ter seguro-desemprego, dificultam-se condições para obter aposentadoria, reduzem-se pensões, e aumenta a angústia do povo. Cresce a inflação, sobe o desemprego, combinação fatal. Operários, funcionários, empregados domésticos, gerentes de lojas e de empresas, de repente às voltas com falta de trabalho e excesso de dívidas.
O Estado então pede nossa paciência e compreensão. Mas os brasileiros, sem a mínima segurança, morrendo mais do que em guerras, por toda parte sem escola, nem posto de saúde, nem condições de higiene, esmagados em ônibus velhos e estragados ou descendo do metrô, com problemas para caminhar nos trilhos, não podem ter compreensão; a doença, a inanição, o abandono, a ignorância, não podem esperar; a falta de esperança não pode esperar.
Mulheres parindo no chão dos hospitais, doentes terminais sem remédio para suas dores, médicos desesperados porque não há nem aspirina nem água limpa para oferecer, não podem ter paciência. Os estudantes que dependem do Fies, os bolsistas no exterior, por exemplo, não podem esperar.
DESCULPA ROMANCEADA
A explicação fornecida para a crise é de romance: a Europa e os Estados Unidos são os responsáveis, e São Pedro, que faz chover demais numa região e pouco em outra.
Se não formos um povo escolarizado, um povo informado, que lê jornal, assiste a noticiosos, conversa com família, amigos e colegas para saber o que se passa, é assim que seremos tratados. Promessas retumbantes e discursos otimistas e confusos não deviam mais nos enganar. A gente precisa da verdade. Precisa de respeito. Precisa das oportunidades que nos foram tiradas quando nos colocaram entre os últimos do mundo em educação, economia, confiabilidade e outros.
Mas talvez se possa ajudar o Brasil usando as armas mais eficientes que temos, se bem usadas: manifestações ordeiras, não acreditar em promessas vazias, nem dar atenção à dança de políticos que trocam de partidos e convicções, na festa das gavetas que reina no Congresso. E usar o “voto” — gesto mínimo e definitivo que pode derrubar estruturas perversas e chamar de volta entre nós as duas irmãs indispensáveis para uma nação soberana: esperança e confiança.
(artigo enviado pelo comentarista Mário Assis)
18 de setembro de 2015
Lya Luft
UM PAÍS INFANTILIZADO RUMO AO ABISMO
A irresponsabilidade dos atores com poder no Brasil, da presidente da República aos líderes no Congresso, da oposição ao PT a parte do empresariado, nos arrasta a um abismo desconhecido entre os mais jovens. E que os mais velhos, essas lideranças, conhecem bem.
O Brasil caminha para um choque contra um muro sem que a maioria tenha cintos de segurança. O país é pobre. Mas os condutores do processo, suficientemente informados, ricos ou corruptos, querem que se danem uns aos outros. E para o muro vamos.
Dilma demorou dez meses desde que (segundo disse) tomou conhecimento da crise para agir mais incisivamente. Não fosse a perda do grau de investimento há uma semana, é certo que o país continuaria em banho-maria, adiando.
IMPROVISO PUERIL
O pacote apresentado agora para economizar R$ 65 bilhões a fim de pagar juros da dívida pública e conter seu aumento é de um improviso pueril. É algo assustador para o nono mês de um governo em xeque-mate desde o seu início.
A reação do líder do Congresso Eduardo Cunha não é menos infantil. Se o novo imposto sobre transações financeiras não passa, o que passaria? Uma reforma ampla da Previdência e das regras do funcionalismo? Isso demandaria meses. Mas nem isso o governo apresentou.
Já os empresários, que se imiscuíram com a “nova matriz econômica” e seus privilégios, lavam as mãos e dizem não a impostos. Querem cortes antes, que dependem do Congresso, que depende de um projeto crível do Executivo, que depende de apoio político.
UM NOVO BANANAL
O Brasil emergente volta ao Terceiro Mundo e vai se tornando irrelevante e um bananal para quem nos vê de fora. Se vier o impeachment, passaremos a algo pitoresco.
O natimorto “plano de ajuste” de Dilma e a infantilidade de nosso comando político vai deixando poucas opções.
Se não puder aumentar impostos ou mudar pontos sensíveis da Constituição, restará ao governo cortar mais fundo programas sociais como Fies, Pronatec, ProUni, Minha Casa Minha Vida e outros benefícios não-constitucionais (Bolsa Família? R$ 25 bi/ano) e os investimentos em infraestrutura/PAC.
Seria uma tragédia, com grande rebuliço social. No caso dos investimentos, adiaria ainda mais a recuperação.
Mas resolveria parte do problema fiscal no curto prazo, até que as crianças briguentas se entendam e aprovem medidas constitucionais para o médio e longo prazos. É isso o que queremos?
INFLAÇÃO À SOLTA
Sem uma trajetória de aumento de receitas (via impostos) ou corte de gastos (via aprovação no Congresso), o grande risco é a inflação correr solta mais à frente.
Segundo projeções do FMI, nosso deficit nominal neste ano (8% do PIB) só será menor do que o de países como Iraque, Eritreia e República do Djibuti. A história mostra que há uma relação inexorável entre o aumento do deficit e o descontrole inflacionário.
18 de setembro de 2015
Fernando Canzian
Folha
PT TINHA PLANO PERFEITO PARA SE ETERNIZAR NO PODER, DIZ MENDES
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes afirmou nesta sexta-feira (18) que o PT tinha um “plano perfeito” para se perpetuar no poder, mas foi atrapalhado pela Operação Lava Jato. Gilmar disse que o dinheiro desviado da Petrobras tinha como destino campanhas eleitorais e, combinado com o final do financiamento privado de campanha – bandeira antiga do partido –, faria com que o PT fosse a sigla com mais recursos em caixa.
“O plano era perfeito, mas faltou combinar com os russos”, afirmou. ” Eles têm dinheiro para disputar eleições até 2038.”
O magistrado participou de seminário na sede da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), em São Paulo, onde discutiu o impacto de mudanças na legislação tributária para o setor, ao lado do presidente da entidade, Paulo Skaf (PMDB), ligado ao vice-presidente Michel Temer.
ARGUMENTO DO VOTO
O ministro usou o mesmo argumento em seu voto, na quarta (16), contra o fim do financiamento privado de campanha. “O partido consegue captar recursos na faixa dos bilhões de reais por contratos com a Petrobras e passa a ser o defensor do fim do financiamento privado de campanha. Eu fico emocionado, me toca o coração”, ironizou, na ocasião.
Gilmar acabou derrotado, já que o STF aprovou o fim do instrumento por 8 votos a 3, na votação que terminou quinta (17).
Para Gilmar, o esquema revelado pela Lava Jato mostrou que a Petrobras seguia “um modelo de governança corrupta”, uma “cleptocracia”. Ele voltou a criticar a ação que definiu o final do financiamento privado, iniciada pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).
SERVIA A INTERESSES
O processo, segundo o ministro, “não foi feliz do ponto de vista republicano”, porque servia a interesses diretos do PT. Ele também voltou a criticar a OAB, que chamou de “órgão sindical de advogados”. Para Gilmar, a entidade perdeu relevância nas últimas décadas.
Na sessão de quarta (16) do STF, o ministro afirmou que o PT conseguiu manobrar a OAB. Ao final do julgamento, ele chegou a se desentender com o presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, que concedeu a palavra a um representante da OAB para rebater o voto do ministro, e acabou abandonando o plenário, antes de o advogado se manifestar.
18 de setembro de 2015
Deu na Folha
A CAMPANHA MAIS BAIXA DA HISTORIA? SIM, MAS "NOVA" A TÁTICA NÃO É.
Em entrevista à Folha e Poder, publicada ontem, o marqueteiro de Aécio Neves, Paulo Vasconcelos reitera que Dilma se elegeu fazendo a campanha mais suja que já se viu em toda a história da República.
Lá pelas tantas, contudo, Vasconcelos declara:
"Já tinha visto a baixaria acontecer por estupidez, ignorância ou paixão, mas nunca havia visto a baixaria ser explorada com profissionalismo. Eles estimulavam nas redes sociais que o Aécio tinha um comportamento dúbio com mulheres, por exemplo. Depois acontecia uma pergunta no debate e por fim o programa de TV se referia a isso. Existia uma rede que se intercomunicava para tentar dar àquela afirmação uma percepção tangível."
(Clique aqui para ler a entrevista na íntegra)
Com todo o respeito que tenho, e não é pouco, ao bom trabalho do Paulo Vasconcelos, preciso fazer uma correção - pequena, mas importante.
Esta tática não é nova - e nem é a primeira vez que foi utilizada. Desde pelo menos 2004 o PT age desta forma - profissional e integrada. No auge das denúncias do mensalão, quando a área de comentários do Blog do Noblat era o palco preferencial dos debates, os argumentos utilizados pelos militantes petistas na internet pela parte da manhã se tornavam oficiais no discursos que a então senadora Ideli Salvatti proferia na tribuna na parte da tarde.
Já naquela época - então sob a batuta de Valter Pomar - o PT utilizava as redes sociais como balão de ensaio para suas versões, calúnias e justificativas. O que colava melhor nas redes, acabava tomando um caráter oficial horas depois. Esta tem sido - e quem monitora sabe - a praxe do PT nas redes sociais.
Repito aqui o meu respeito pelo bom trabalho do Paulo Vasconcelos na estratégia de um modo geral. Mas faço este alerta porque, ao ler a sua afirmação me deu a sensação - e sempre posso estar enganada - de que faltou ao núcleo estratégico da campanha conhecimento e bagagem histórica sobre o comportamento do PT nas redes sociais.
18 de setembro de 2015
in nariz gelado
Lá pelas tantas, contudo, Vasconcelos declara:
"Já tinha visto a baixaria acontecer por estupidez, ignorância ou paixão, mas nunca havia visto a baixaria ser explorada com profissionalismo. Eles estimulavam nas redes sociais que o Aécio tinha um comportamento dúbio com mulheres, por exemplo. Depois acontecia uma pergunta no debate e por fim o programa de TV se referia a isso. Existia uma rede que se intercomunicava para tentar dar àquela afirmação uma percepção tangível."
(Clique aqui para ler a entrevista na íntegra)
Com todo o respeito que tenho, e não é pouco, ao bom trabalho do Paulo Vasconcelos, preciso fazer uma correção - pequena, mas importante.
Esta tática não é nova - e nem é a primeira vez que foi utilizada. Desde pelo menos 2004 o PT age desta forma - profissional e integrada. No auge das denúncias do mensalão, quando a área de comentários do Blog do Noblat era o palco preferencial dos debates, os argumentos utilizados pelos militantes petistas na internet pela parte da manhã se tornavam oficiais no discursos que a então senadora Ideli Salvatti proferia na tribuna na parte da tarde.
Já naquela época - então sob a batuta de Valter Pomar - o PT utilizava as redes sociais como balão de ensaio para suas versões, calúnias e justificativas. O que colava melhor nas redes, acabava tomando um caráter oficial horas depois. Esta tem sido - e quem monitora sabe - a praxe do PT nas redes sociais.
Repito aqui o meu respeito pelo bom trabalho do Paulo Vasconcelos na estratégia de um modo geral. Mas faço este alerta porque, ao ler a sua afirmação me deu a sensação - e sempre posso estar enganada - de que faltou ao núcleo estratégico da campanha conhecimento e bagagem histórica sobre o comportamento do PT nas redes sociais.
18 de setembro de 2015
in nariz gelado
POR QUE CONTRATAR JUÍZES LEIGOS E DESPREZAR OS APROVADOS EM CONCURSO?
Há pouco mais de 220 anos, um francês de nome Antoine-Laurent Lavoisier enunciou a Lei da Conservação das Massas: “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”.
No tribunal onde todos os acusados são inocentes, instalado em Curitiba, um juiz federal carrasco paca, chamado Moro, moço antigo e moderno, voltou no tempo e, à moda antiga, resolveu prender ladrões do dinheiro público. E lembrando-se do francês que disse que nada se perdia e tudo se transformava, resolveu experimentar dar vida a algumas das letras mortas da lei, para prender ladrões manhosos de um antigo boteco nacional que ainda conserva o nome original de Petrobras.
E assim, não mais que de repente, uma onda de brasilidade e esperança invadiu os rincões bravios da pátria amada, idolatrada, Brasil. E nesse tempo, misturado com o contratempo chamado PT, está lavando a égua com a fartura da matéria-prima chamada desonestidade e prendendo gente rica e remediados, até então escondidos em pseudônimo de “honestos”. Sei não, mas, parece, o Brasil está redivivo. Os ares da esperança abriram a cara e o coração do povo. E, apesar de tudo, é bom ver parte do povo esperançosa no trabalho.
JUIZ LEIGO…
E eu tenho de mudar de assunto ficando no mesmo tom, diria assim, para dizer da Justiça daqui das Gerais, que está usando a novidade do “juiz leigo” para cometer uma injustiça. O egrégio Tribunal de Justiça do nosso Estado divulgou a notícia de que Minas Gerais carece de novos juízes de Direito para prover 101 novas vagas nas suas comarcas. Não faz muito tempo, foram aprovados, em rigoroso concurso, 75 novos juízes de Direito para prover essas comarcas que estão à espera de recursos orçamentários para serem nomeados.
Sabe-se que o Conselho Nacional de Justiça está exigindo do governo mineiro novo concurso público para prover as comarcas restantes. Minas possui hoje 1.017 juízes, cuja maioria absoluta encontra-se nas grandes comarcas, como Belo Horizonte e cidades que compõem seu entorno.
Os 75 juízes que estão à espera de nomeação precisam de uma providência do Estado para saber o que vão fazer da vida, que não está mole para ninguém…
NÃO DÁ PARA ENTENDER…
Pois bem: não existe dinheiro para pagar esses juízes concursados que estão esperando nomeação, e, por causa disso, o tribunal, representado por seu presidente, anuncia a contratação de tantos juízes leigos quantos necessários para fazerem as vezes de juízes de direito, pelo prazo de dois anos, podendo prorrogar os contratos por mais dois anos.
Taí, eu não entendi isso direito… Se não tem dinheiro para pagar os concursados, com que dinheiro irá pagar os leigos? Por que não contratar os concursados como leigos, pelo menos até aparecer dinheiro para resolver esse problema? Sim, esse caso é tão “inentendível” que, penso, a nossa inquestionável Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) poderia nos ajudar a compreendê-lo, antes que seu competente presidente, o dr. Luís Cláudio Chaves, nos deixe para assumir a OAB nacional…
18 de setembro de 2015
Sylo Costa
O Tempo
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