"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

MAGNO MALTA DIZ QUE TRUMP DERRUBOU A MÍDIA MANIPULADORA

OLAVO DE CARVALHO: OS 3 LIVROS QUE SÃO A BASE DA CIVILIZAÇÃO

OLAVO DE CARVALHO DEFENDE BOLSONARO E DONALD TRUMP

ALEXANDRE GARCIA BRILHANTE. TRUMP ELEITO "MOSTROU QUE A IMPRENSA NÃO MANDA NO POVO"

OLAVO DE CARVALHO EXPLICA OS FENÔMENOS TRUMP E BOLSONARO

DONALD TRUMP REVELA TUDO SOBRE "A NOVA ORDEM MUNDIAL"

A VERDADE SOBRE DONALD TRUMP

O HUMOR DO DUKE...

Charge O Tempo 13/12/2016

14 de dezembro de 2016

MARCELO ODEBRECHT CONFIRMA A REUNIÃO COM TEMER E A DOAÇÃO ILEGAL AO PMDB


Resultado de imagem para marcelo odebrecht  charges
Ao depor, Marcelo sempre usa um blazer, para solenizar o ato
Ex-presidente e herdeiro do grupo Odebrecht, Marcelo Odebrecht confirmou à Lava Jato a versão do ex-executivo da empreiteira Cláudio Melo Filho sobre pagamento de R$ 10 milhões ao PMDB feito a pedido do presidente Michel Temer. Segundo a Folha apurou, Marcelo, que fechou acordo de delação premiada, depôs por pouco mais de três horas na segunda (12) em Curitiba. De acordo com procuradores, as oitivas seguiram terça (13) e devem durar ao menos três dias.
Marcelo respaldou o episódio do jantar no Palácio do Jaburu, em maio de 2014, com a presença de Temer, então vice-presidente, e do hoje ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, no qual, segundo os delatores, foi acertado o pagamento de R$ 10 milhões para a campanha peemedebista.
Marcelo não deu detalhes sobre a operacionalização do dinheiro que, de acordo com Melo Filho, foi feita por Padilha. Segundo o ex-executivo, o hoje ministro do governo pediu que parte dos recursos fosse entregue no escritório de José Yunes, assessor e amigo de Temer, em São Paulo. Temer, Padilha e Yunes negam ter praticado qualquer tipo de irregularidade e a empreiteira não se manifesta sobre o teor dos acordos.
EMILIO TAMBÉM DEPÕE – O patriarca da empresa, Emílio Odebrecht, também iniciou seu depoimento no acordo de colaboração. Ele foi à sede da Procuradoria-Geral da República em Brasília nesta terça-feira (13).
Assim como Marcelo, Emílio deve detalhar a relação da empreiteira com os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, do PT.
Como revelou a Folha, Emílio vai esmiuçar a construção da Arena Corinthians, que, segundo ele, foi uma espécie de presente a Lula, torcedor do time paulista. Marcelo deve contar como pediu à ex-presidente Dilma que intercedesse para que a Caixa Econômica ajudasse no financiamento da obra – os dois teriam discutido o assunto numa visita ao estádio.
COM A PRESIDÊNCIA – Os relatos apresentados aos procuradores informam que Marcelo era o responsável por tratar dos assuntos da empreiteira com a alta cúpula do Executivo, ou seja, a Presidência da República.
Já Cláudio Melo Filho, ex-vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht, fazia a ponte com o Legislativo. Melo, aliás, presta depoimento também desde segunda aos procuradores em Brasília.
Pessoas com acesso às investigações afirmam que o depoimento de Marcelo mira principalmente os ex-presidentes petistas e funciona como um “guarda-chuva” na confirmação de versões dos demais executivos.
Ele corrobora ainda a versão do pagamento de sete mesadas no valor de R$ 50 mil a Anderson Dornelles, um dos principais assessores de Dilma, também relatada por Melo Filho. O ex-auxiliar nega.
HOMOLOGAÇÃO – Após a conclusão dos depoimentos, o ministro Teori Zavascki, do STF (Supremo Tribunal Federal), decide por homologar ou não os acordos.
Preso em Curitiba desde 19 de junho de 2015, Marcelo substituiu o usual traje esportivo que usa na cela por blazer ao prestar depoimento.  Como as oitivas são gravadas em vídeo, o ex-executivo relatou a pessoas próximas que queria reaparecer de maneira mais sóbria. Sua pena será de dez anos, sendo mais um em regime fechado.
Segundo relatos de quem tem contato com o herdeiro da Odebrecht na carceragem, após a assinatura do acordo de colaboração, Marcelo preferiu discrição e se limitou a dizer que estava “tudo fechado” com os procuradores.
No fim de semana, mostrou irritação aos colegas de carceragem ao saber do vazamento do conteúdo da delação de Melo, dizendo que não sabia de todo o escopo das declarações do ex-vice-presidente.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Piada do Dia: conforme o presidente Michel Temer e a ministra Grace Mendonça (AGU) pediram naquela carta patética ao procurador-geral Rodrigo Janot, já está sendo acelerada a divulgação dos depoimentos das delações premiadas, tipo vapt-vupt… Em tradução simultânea, isso significa que o golpe do vazamento para anular as delações não vai funcionar, até porque é ridículo. Depois voltaremos a esse assunto, que é importantíssimo(C.N.)

14 de dezembro de 2016
Marina Dias e Bela Megale
Folha

VICE-PRESIDENTE DO PSDB FAZ O JOGO DO PLANALTO E CRITICA VAZAMENTO DE DELAÇÃO


Resultado de imagem para alberto goldman
Alberto Goldman gosta de postar vídeos no Youtube
O vice-presidente nacional do PSDB e ex-governador de São Paulo Alberto Goldman criticou o vazamento da delação premiada que implicou o nome do presidente Michel Temer, do senador Aécio Neves (PSDB-MG), além de outros políticos, e que resultou nesta quarta-feira (14/12), no pedido de demissão do assessor especial da Presidência, José Yunes.
Em vídeo divulgado por ele em seu canal no YouTube e replicado pelo partido, Goldman afirmou que conhece os citados na delação do ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht Claudio Melo Filho, que muitos são “inconfiáveis”, mas que não tem dúvida da honestidade de muitos outros.
A estratégia do vice-presidente tucano foi a mesma adotada por Temer e por outros políticos da base aliada, de atacar o vazamento de delações para minar os efeitos negativos da colaboração premiada dos executivos da empreiteira, que também envolvem peemedebistas e tucanos.
A QUEM INTERESSA? – Ao criticar o vazamento, Goldman questionou a quem interessaria a divulgação de uma delação que ainda não passou pelos trâmites legais do Ministério Público e do Judiciário e que “de alguma forma irregular chegou aos meios de comunicação”. “Isso não podemos aceitar, porque dessa forma você põe no mesmo saco todo mundo, gente que não cometeu crimes e irregularidades e gente que, nós sabemos, cometeram grandes crimes e são responsáveis em grande monta pelo que se passou no País nos últimos anos”, disse, em vídeo com o título “O joio e o trigo”.
O tucano cobrou do Ministério Público que assuma a responsabilidade sobre os processos e que os conduza de maneira legal. “Se ele (MP) está fazendo um papel muito importante nos últimos anos, não pode se deixar levar por desvios tão graves como esses que estão ocorrendo”, disse Goldman, em referência ao vazamento da delação. Ele afirmou que o MP e a Justiça precisam manter a credibilidade para que o País possa retomar o desenvolvimento e “ultrapassar essa fase terrível que o petismo nos deixou.”
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Goldman faz o jogo do Planalto e pergunta a quem interessa o vazamento de delações. Ora, ninguém sabe responder a essa indagação, mas todo mundo sabe que o boicote à Lava Jato interessa a todos os partidos (não vale citar exceções, pois só confirmam a regra) e, especialmente, ao próprio governo. (C.N.)

14 de dezembro de 2016
Deu no Correio Braziliense

MARCELO ODEBRECHT CONFIRMA A REUNIÃO COM TEMER E A DOAÇÃO ILEGAL AO PMDB


Resultado de imagem para marcelo odebrecht  charges
Ao depor, Marcelo sempre usa um blazer, para solenizar o ato
Ex-presidente e herdeiro do grupo Odebrecht, Marcelo Odebrecht confirmou à Lava Jato a versão do ex-executivo da empreiteira Cláudio Melo Filho sobre pagamento de R$ 10 milhões ao PMDB feito a pedido do presidente Michel Temer. Segundo a Folha apurou, Marcelo, que fechou acordo de delação premiada, depôs por pouco mais de três horas na segunda (12) em Curitiba. De acordo com procuradores, as oitivas seguiram terça (13) e devem durar ao menos três dias.
Marcelo respaldou o episódio do jantar no Palácio do Jaburu, em maio de 2014, com a presença de Temer, então vice-presidente, e do hoje ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, no qual, segundo os delatores, foi acertado o pagamento de R$ 10 milhões para a campanha peemedebista.
Marcelo não deu detalhes sobre a operacionalização do dinheiro que, de acordo com Melo Filho, foi feita por Padilha. Segundo o ex-executivo, o hoje ministro do governo pediu que parte dos recursos fosse entregue no escritório de José Yunes, assessor e amigo de Temer, em São Paulo. Temer, Padilha e Yunes negam ter praticado qualquer tipo de irregularidade e a empreiteira não se manifesta sobre o teor dos acordos.
EMILIO TAMBÉM DEPÕE – O patriarca da empresa, Emílio Odebrecht, também iniciou seu depoimento no acordo de colaboração. Ele foi à sede da Procuradoria-Geral da República em Brasília nesta terça-feira (13).
Assim como Marcelo, Emílio deve detalhar a relação da empreiteira com os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, do PT.
Como revelou a Folha, Emílio vai esmiuçar a construção da Arena Corinthians, que, segundo ele, foi uma espécie de presente a Lula, torcedor do time paulista. Marcelo deve contar como pediu à ex-presidente Dilma que intercedesse para que a Caixa Econômica ajudasse no financiamento da obra – os dois teriam discutido o assunto numa visita ao estádio.
COM A PRESIDÊNCIA – Os relatos apresentados aos procuradores informam que Marcelo era o responsável por tratar dos assuntos da empreiteira com a alta cúpula do Executivo, ou seja, a Presidência da República.
Já Cláudio Melo Filho, ex-vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht, fazia a ponte com o Legislativo. Melo, aliás, presta depoimento também desde segunda aos procuradores em Brasília.
Pessoas com acesso às investigações afirmam que o depoimento de Marcelo mira principalmente os ex-presidentes petistas e funciona como um “guarda-chuva” na confirmação de versões dos demais executivos.
Ele corrobora ainda a versão do pagamento de sete mesadas no valor de R$ 50 mil a Anderson Dornelles, um dos principais assessores de Dilma, também relatada por Melo Filho. O ex-auxiliar nega.
HOMOLOGAÇÃO – Após a conclusão dos depoimentos, o ministro Teori Zavascki, do STF (Supremo Tribunal Federal), decide por homologar ou não os acordos.
Preso em Curitiba desde 19 de junho de 2015, Marcelo substituiu o usual traje esportivo que usa na cela por blazer ao prestar depoimento.  Como as oitivas são gravadas em vídeo, o ex-executivo relatou a pessoas próximas que queria reaparecer de maneira mais sóbria. Sua pena será de dez anos, sendo mais um em regime fechado.
Segundo relatos de quem tem contato com o herdeiro da Odebrecht na carceragem, após a assinatura do acordo de colaboração, Marcelo preferiu discrição e se limitou a dizer que estava “tudo fechado” com os procuradores.
No fim de semana, mostrou irritação aos colegas de carceragem ao saber do vazamento do conteúdo da delação de Melo, dizendo que não sabia de todo o escopo das declarações do ex-vice-presidente.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Piada do Dia: conforme o presidente Michel Temer e a ministra Grace Mendonça (AGU) pediram naquela carta patética ao procurador-geral Rodrigo Janot, já está sendo acelerada a divulgação dos depoimentos das delações premiadas, tipo vapt-vupt… Em tradução simultânea, isso significa que o golpe do vazamento para anular as delações não vai funcionar, até porque é ridículo. Depois voltaremos a esse assunto, que é importantíssimo(C.N.)

14 de dezembro de 2016
Marina Dias e Bela Megale
Folha