"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

PORRALOUCAS NAS RUAS

OPOSITORES AMEAÇAM O PRESIDENTE: PICHAÇÕES PREGAM 'MORTE AO TEMER'
PROTESTOS MOSTRA OPÇÃO CLARA DOS OPOSITORES PELA VIOLÊNCIA


PICHAÇÕES COM AMEAÇA DE MORTE AO PRESIDENTE APARECERAM EM PRÉDIOS PÚBLICOS DE BRASÍLIA. (FOTO: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO)

As manifestações de opositores do governo em várias capitais do País, principalmente em Brasília, foram marcadas pelo agravamento da violência, e agora com ameaças explícitas ao presidente Michel Temer. Em Brasília, os manifestantes, ligados a movimentos radicais que apoiam o governo destituído do PT, picharam a expressão "morte ao Temer" e não apenas o usual "Fora Temer".

A opção pela violência das manifestações preocupam as autoridades e a opinião pública de uma maneira geral, porque introduz no País componente que raramente esteve presente em manifestações de rua, em geral pacíficas, desde os protestos de julho de 2013. Na ocasião, o surgimento de um grupo de mascarados autodenominados de "black blocs", provocando conflitos com policiais, mostraram a progressiva opção pela violência.

Em Brasília, já pela manhã, a Polícia Militar havia apreendido impressionante quantidade de artefatos, incluindo porretes, barras de frro, armas brancas, coquetéis molotov, rojões, bombas e até estilingues e verdadeiro arsenal de bolas de gude, utilizadas para atingir e ferir policiais. Também foram apreendidos exemplares do "Manual de Guerrilha Urbana", de Carlos Maringhela, com instruções detalhadas para o enfrentamento com a polícia atos de invasão, depredações e vandalismo. Não por acaso, a Secretaria de Segurança do DF estuda o enquadramento dos presos, nas manifestações de ontem, na Lei Antiterrorismo sancionada pela então presidente Dilma Rousseff.

Ao final, oito policiais saíram feridos, ao contrário dos "manifestantes" profissionais que, aparentemente treinados para o conflito, escaparam ilesos. Apenas 72 foram detidos, dos cerca de 2 mil que invadiram Brasília para tiocar o terror.


14 de dezembro de 2016
diário do poder

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