20 de outubro de 2016 |
Este é um blog conservador. Um canal de denúncias do falso 'progressismo' e da corrupção que afronta a cidadania. Também não é um blog partidário, visto que os partidos que temos, representam interesses de grupos, e servem para encobrir o oportunismo político de bandidos. Falamos contra corruptos, estelionatários e fraudadores. Replicamos os melhores comentários e análises críticas, bem como textos divergentes, para reflexão do leitor. Além de textos mais amenos... (ou mais ou menos...) .
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville (1805-1859)
"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville (1805-1859)
"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.
quinta-feira, 20 de outubro de 2016
NA ÍNTEGRA A PALESTRA DE SÉRGIO MORO QUE DEIXOU OS PETISTAS EM ESTADO DE ALERTA
- 20 de outubro de 2016
- postado por m.americo
CUNHA CONTOU A ALIADOS QUE JÁ ESCREVEU 120 PÁGINAS DA 'OBRA'
ANTES DA PRISÃO, ROTINA DE CUNHA ERA DEDICADA À PRODUÇÃO DE LIVRO (POSSIVELMENTE AGORA ELE VAI DISPOR DE MUITO TEMPO PARA ESCREVER...)
Em conversa com aliados, um dia antes de ser preso, o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) contou que já tinha escrito 120 páginas de seu livro, até agora intitulado “Impeachment”. “Eu vou explodir o Moreira”, disse ele, numa referência ao secretário executivo do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Moreira Franco.
Cunha não esconde sua revolta com o homem forte do governo de Michel Temer. Para o peemedebista, foi Moreira Franco quem comandou as articulações que resultaram na cassação de seu mandato e também na eleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ), genro do secretário executivo do PPI, para o comando da Câmara.
Antes de ser preso, Cunha dizia que não faria delação premiada, mas contaria todos os bastidores do processo de impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff num livro. Sempre deu a entender que suas revelações tinham potencial para derrubar o governo Temer.
O ex-presidente da Câmara montou uma equipe, que fica no Rio, para ajudá-lo com a obra. Nos últimos dias, Cunha disse que estava trabalhando “a pleno vapor”, fazendo gravações de quatro a cinco horas, quase que diariamente, para o livro. “Eu confiro as anotações da minha agenda com todos os registros de audiências que mantive na Câmara. Cruzo os dados, hora e local. Tenho tudo arquivado”, afirmou ele ao jornal O Estado de S. Paulo. Uma versão digital (e-book) foi negociada por Cunha com a Amazon.
Ex-aliado de Temer, Cunha avalia que o presidente foi “omisso” e mostra não ter medo de apontar o dedo para o Palácio do Planalto. “Houve muita hipocrisia ali”, destacou.
A cassação do mandato de deputado mudou a rotina de Cunha. Além de perder regalias, ele passou a ser alvo mais frequente de protestos. O deputado cassado chegou a ser perseguido pela professora de História aposentada Tereza Batista, de 56 anos, que tentou agredi-lo ao desembarcar no Aeroporto Santos Dumont, no Rio, na noite de 12 de setembro.
No mesmo aeroporto, na segunda-feira, 17, Cunha foi retido para uma revista detalhada. Embora usual, a revista foi fotografada por outros passageiros e repercutiu nas redes sociais. Também foi vaiado quando compareceu a uma escola da Barra da Tijuca para votar no primeiro turno da eleição municipal no Rio. (AE)
20 de outubro de 2016
diário do poder
Em conversa com aliados, um dia antes de ser preso, o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) contou que já tinha escrito 120 páginas de seu livro, até agora intitulado “Impeachment”. “Eu vou explodir o Moreira”, disse ele, numa referência ao secretário executivo do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Moreira Franco.
Cunha não esconde sua revolta com o homem forte do governo de Michel Temer. Para o peemedebista, foi Moreira Franco quem comandou as articulações que resultaram na cassação de seu mandato e também na eleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ), genro do secretário executivo do PPI, para o comando da Câmara.
Antes de ser preso, Cunha dizia que não faria delação premiada, mas contaria todos os bastidores do processo de impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff num livro. Sempre deu a entender que suas revelações tinham potencial para derrubar o governo Temer.
O ex-presidente da Câmara montou uma equipe, que fica no Rio, para ajudá-lo com a obra. Nos últimos dias, Cunha disse que estava trabalhando “a pleno vapor”, fazendo gravações de quatro a cinco horas, quase que diariamente, para o livro. “Eu confiro as anotações da minha agenda com todos os registros de audiências que mantive na Câmara. Cruzo os dados, hora e local. Tenho tudo arquivado”, afirmou ele ao jornal O Estado de S. Paulo. Uma versão digital (e-book) foi negociada por Cunha com a Amazon.
Ex-aliado de Temer, Cunha avalia que o presidente foi “omisso” e mostra não ter medo de apontar o dedo para o Palácio do Planalto. “Houve muita hipocrisia ali”, destacou.
A cassação do mandato de deputado mudou a rotina de Cunha. Além de perder regalias, ele passou a ser alvo mais frequente de protestos. O deputado cassado chegou a ser perseguido pela professora de História aposentada Tereza Batista, de 56 anos, que tentou agredi-lo ao desembarcar no Aeroporto Santos Dumont, no Rio, na noite de 12 de setembro.
No mesmo aeroporto, na segunda-feira, 17, Cunha foi retido para uma revista detalhada. Embora usual, a revista foi fotografada por outros passageiros e repercutiu nas redes sociais. Também foi vaiado quando compareceu a uma escola da Barra da Tijuca para votar no primeiro turno da eleição municipal no Rio. (AE)
20 de outubro de 2016
diário do poder
CONTAS NA SUIÇA. PATRIMÔNIO DE EDUARDO CUNHA É 53 VEZES MAIOR QUE O DECLARADO, DIZ LAVA JATO
MP DA SUÍÇA IDENTIFICOU QUATRO CONTAS: TRÊS VINCULADAS AO PEEMEDEBISTA E UMA A SUA MULHER
MP DA SUÍÇA IDENTIFICOU QUATRO CONTAS: TRÊS VINCULADAS AO PEEMEDEBISTA E UMA A SUA MULHER (FOTO: ANTONIO CRUZ/ ABR) |
Ao listar os indícios de que o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) teria dedicado toda sua vida pública a “obter vantagens indevidas com a finalidade de possibilitar uma vida de gastos vultuosos” para si e sua família, a força-tarefa da Lava Jato em Curitiba aponta que o peemedebista pode ter um patrimônio até 53 vezes maior do que o declarado e que também pode ter outras contas ainda não descobertas nos Estados Unidos.
As suspeitas dos procuradores da República se baseiam nas informações obtidas por meio da cooperação internacional com o Ministério Público da Suíça, que identificou quatro contas, sendo três vinculadas ao peemedebista e uma a sua mulher Cláudia Cruz, que já renderam denúncias na Lava Jato.
No documento de abertura de uma destas contas, a Triumph, no Banco Suíço Julius Baer, em 2007, o peemedebista declarou possuir um patrimônio de US$ 20 milhões.
Naquele mesmo ano, o patrimônio do peemedebista declarado ao Imposto de Renda foi de R$ 1,2 milhão.
Em 2008, cunha abriu outra conta, a Orion SP, no Banco Merril Lynch na Suíça (atual Julius Baer) e a própria instituição financeira avaliou seu patrimônio em US$ 16 milhões “proveniente de investimento no mercado imobiliário e na bolsa de valores”.
As suspeitas dos procuradores da República se baseiam nas informações obtidas por meio da cooperação internacional com o Ministério Público da Suíça, que identificou quatro contas, sendo três vinculadas ao peemedebista e uma a sua mulher Cláudia Cruz, que já renderam denúncias na Lava Jato.
No documento de abertura de uma destas contas, a Triumph, no Banco Suíço Julius Baer, em 2007, o peemedebista declarou possuir um patrimônio de US$ 20 milhões.
Naquele mesmo ano, o patrimônio do peemedebista declarado ao Imposto de Renda foi de R$ 1,2 milhão.
Em 2008, cunha abriu outra conta, a Orion SP, no Banco Merril Lynch na Suíça (atual Julius Baer) e a própria instituição financeira avaliou seu patrimônio em US$ 16 milhões “proveniente de investimento no mercado imobiliário e na bolsa de valores”.
Naquela ocasião, o ex-parlamentar declarou que o patrimônio seria de US$ 11 milhões.
Além das disparidades em relação ao patrimônio de Cunha, a documentação das contas estrangeiras também levantou suspeitas da Lava Jato sobre a possibilidade de novas contas do peemedebista no exterior ainda não reveladas.
Além das disparidades em relação ao patrimônio de Cunha, a documentação das contas estrangeiras também levantou suspeitas da Lava Jato sobre a possibilidade de novas contas do peemedebista no exterior ainda não reveladas.
No mesmo documento de abertura da conta Orion, a gerente do Merril Lynch na época afirmou que o ex-deputado possuía outra conta na instituição financeira em Nova York.
“Ademais, há informação da gerente da conta de que o conhece (Eduardo Cunha) há 6 anos, de que é cliente do Merril Lynch por 20 anos, bem como também proprietário das contas Orion, Triunph, Netherton e Kopek (todas estas já identificadas na Lava Jato)”, assinalam os procuradores da República.
Para a força-tarefa, as informações reforçam ainda mais as suspeitas sobre a existência de um alentado patrimônio ainda oculto do peemedebista, considerando que, até agora, só teria sido bloqueado o valor de cerca de US$ 3 milhões em uma das contas do deputado cassado no exterior.
“As demais contas suíças foram fechadas pelo ex-deputado federal, sendo que permanece oculto um patrimônio de aproximadamente USD 13 milhões.
“Ademais, há informação da gerente da conta de que o conhece (Eduardo Cunha) há 6 anos, de que é cliente do Merril Lynch por 20 anos, bem como também proprietário das contas Orion, Triunph, Netherton e Kopek (todas estas já identificadas na Lava Jato)”, assinalam os procuradores da República.
Para a força-tarefa, as informações reforçam ainda mais as suspeitas sobre a existência de um alentado patrimônio ainda oculto do peemedebista, considerando que, até agora, só teria sido bloqueado o valor de cerca de US$ 3 milhões em uma das contas do deputado cassado no exterior.
“As demais contas suíças foram fechadas pelo ex-deputado federal, sendo que permanece oculto um patrimônio de aproximadamente USD 13 milhões.
Também não se tem conhecimento da localização das possíveis contas existentes em nome de Eduardo Cunha nos Estados Unidos, constando dos documentos suíços que a conta no Merril Lynch em Nova Iorque teria sido fechada no ano de 2008”, segue a força-tarefa.
O peemedebista sempre negou ser o proprietário das contas no exterior. Sua defesa não foi localizada pela reportagem para comentar o caso.
20 de outubro de 2016
diário do poder
O peemedebista sempre negou ser o proprietário das contas no exterior. Sua defesa não foi localizada pela reportagem para comentar o caso.
20 de outubro de 2016
diário do poder
MORO BLOQUEIA R$ 221 MILHÕES, MAS CONT
BC IDENTIFICOU 'APENAS' R$ 623 MIL EM DUAS CONTAS DE CLÁUDIA CRUZ
Após pedir o bloqueio de R$ 221 milhões nas quatro contas bancárias do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso ontem pela Lava Jato, a força tarefa da operação constatou que elas estavam com o saldo zerado, completamente vazias.
O pedido judicial feito ao Banco Central identificou 'apenas' R$ 623,5 mil em duas contas da jornalista Cláudia Cruz, mulher de Cunha. Eles já haviam sido bloqueados em junho, após pedido feito também pelos investigadores da Lava Jato. As informações são da Folha de S. Paulo.
A Justiça pediu o bloqueio com o objetivo de reparar os prejuízos que o deputado cassado teria causado à Petrobras após a venda de um campo de petróleo em Benin, na África, para um empresário português em 2011.
A JUSTIÇA PEDIU O BLOQUEIO COM O OBJETIVO DE REPARAR OS PREJUÍZOS QUE O DEPUTADO CASSADO CAUSOU À PETROBRAS. (FOTO: ESTADÃO) |
Após pedir o bloqueio de R$ 221 milhões nas quatro contas bancárias do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso ontem pela Lava Jato, a força tarefa da operação constatou que elas estavam com o saldo zerado, completamente vazias.
O pedido judicial feito ao Banco Central identificou 'apenas' R$ 623,5 mil em duas contas da jornalista Cláudia Cruz, mulher de Cunha. Eles já haviam sido bloqueados em junho, após pedido feito também pelos investigadores da Lava Jato. As informações são da Folha de S. Paulo.
A Justiça pediu o bloqueio com o objetivo de reparar os prejuízos que o deputado cassado teria causado à Petrobras após a venda de um campo de petróleo em Benin, na África, para um empresário português em 2011.
Ele teria recebido cerca de U$S 1,5 milhão em propina, o que equivale a R$ 4,75 milhões atualmente.
20 de outubro de 2016
diário do poder
20 de outubro de 2016
diário do poder
DEBANDADA... INVESTIGADO, FILHO DE LULA BATE EM RETIRADA E SE MUDA PARA O URUGUAI
NO URUGUAI, ELE VAI ATUAR EM 'CATEGORIA DE BASE' DE FUTEBOL
Investigadores da Operação Zelotes suspeitam que a mudança para o Uruguai do filho caçula do ex-presidente Lula, Luis Cláudio, seria o início da debandada de familiares do petista para escapar da ação da Justiça brasileira.
Luis Cláudio é um ds principais investigados da Operação Zelotes. Governado por simpatizantes de Lula, o Uruguai foi escolhido a dedo.
O filho investigado de Lula foi contratado pelo Juventud de las Piedras, clube da primeira divisão do Uruguai, para trabalhar nas categorias de base da equipe.
O presidente do clube, Yamandú Costa, afirmou à imprensa local, que Luis Cláudio trabalhará em “projetos desportivos e sociais” do time sob “um conceito progressista da formação dos atletas”, seja lá o que isso for.
Ainda de acordo com Costa, a contratação do caçula do ex-presidente foi possível graças ao vínculo entre o clube e a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês), da ONU. “O Juventud vem desenvolvendo um programa inovador no futebol uruguaio, com forte investimento na infraestrutura e trabalho em valores”, vangloria-se o cartola, segundo quem, graças à parceria, os jogadores das categorias de base do clube têm “zero porcento de evasão escolar”.
20 de outubro de 2016
diário do poder
LUIS CLAUDIO LULA DA SILVA (DIR.) É INVESTIGADO NA OPERAÇÃO ZELOTES. |
Investigadores da Operação Zelotes suspeitam que a mudança para o Uruguai do filho caçula do ex-presidente Lula, Luis Cláudio, seria o início da debandada de familiares do petista para escapar da ação da Justiça brasileira.
Luis Cláudio é um ds principais investigados da Operação Zelotes. Governado por simpatizantes de Lula, o Uruguai foi escolhido a dedo.
O filho investigado de Lula foi contratado pelo Juventud de las Piedras, clube da primeira divisão do Uruguai, para trabalhar nas categorias de base da equipe.
O presidente do clube, Yamandú Costa, afirmou à imprensa local, que Luis Cláudio trabalhará em “projetos desportivos e sociais” do time sob “um conceito progressista da formação dos atletas”, seja lá o que isso for.
Ainda de acordo com Costa, a contratação do caçula do ex-presidente foi possível graças ao vínculo entre o clube e a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês), da ONU. “O Juventud vem desenvolvendo um programa inovador no futebol uruguaio, com forte investimento na infraestrutura e trabalho em valores”, vangloria-se o cartola, segundo quem, graças à parceria, os jogadores das categorias de base do clube têm “zero porcento de evasão escolar”.
20 de outubro de 2016
diário do poder
NENHUM CACIQUE DO PMDB COMENTA A PRISÃO DE CUNHA, QUE VIROU ASSUNTO TABU
“O que importa saber o que eu acho?”, respondeu Renan |
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), esquivou-se de emitir uma opinião sobre a prisão preventiva do ex-presidente da Câmara e deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no curso da Operação Lava Jato. Na segunda vez que deixou o plenário da Casa nesta tarde, logo após a aprovação de uma medida provisória que facilita a realização de privatizações do setor elétrico, Renan deu uma resposta enigmática sobre a detenção de Cunha, de quem sempre foi desafeto dentro do PMDB.
“O que importa saber o que eu acho?”, respondeu Renan nesta quarta-feira, após duas vezes ter sido questionado por jornalistas na entrada em seu gabinete. Na primeira vez que tinha deixado o plenário, ele havia ignorado questionamentos de jornalistas.
Renan, alvo de quase 10 inquéritos no Supremo Tribunal Federal em razão da Lava-Jato e que já teve um pedido de prisão apresentado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, negado pela Suprema Corte, conduziu os trabalhos do Senado nesta quarta-feira normalmente.
DELAÇÃO PREMIADA – Não fez qualquer manifestação quando o líder da oposição no Senado, o também investigado na Lava Jato Lindbergh Farias (PT-RJ), e o senador peemedebista Roberto Requião (PR), que é crítico do governo Michel Temer, afirmaram em plenário que Cunha poderá fazer uma delação premiada após a prisão.
“Acaba de ser preso Eduardo Cunha. Sinceramente, espero que ele faça uma delação, porque, se ele fizer uma delação, esse Governo do Temer não se sustenta por um dia”, disse Lindbergh Farias. “Presidente, na verdade, eu só quero trazer ao plenário uma informação.
Dentro desse processo fantástico que culminou na cassação da presidente Dilma Rousseff, temos um fato novo: há poucos instantes foi preso o deputado Eduardo Cunha, e a sociedade brasileira aguarda com muita atenção uma fantástica delação premiada”, provocou Requião.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Nenhum repórter, por mais hábil que seja, jamais vai arrancar uma declaração dos caciques do PMDB contra o ex-deputado Eduardo Cunha. Podemos até repetir aqui o título à brasileira do filme clássico de Stanley Kramer, dizendo que “o silêncio será sua herança”. Eles vão ficar calados, enquanto puderem. (C.N.)
20 de outubro de 2016
Deu no Correio Braziliense
(Agência Estado)
AGORA ESTAMOS EM CASA... TEMOS OS NOSSOS PRÓPRIOS CORRUPTOS!
20 de outubro de 2016 postado por m.americo |
CUNHA INDICOU A TEMER O MINISTRO QUE COMANDA A PASTA MAIS CORRUPTA DO GOVERNO
Ao pedir a prisão preventiva do ex-presidente da Câmara e deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) a força-tarefa da Lava Jato em Curitiba reiterou todos os argumentos já apresentados pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, perante o Supremo Tribunal Federal (STF), e acrescentou que, mesmo após ter seu mandato cassado em setembro, o peemedebista “ainda mantém influência nos seus correligionários, tendo participado de indicações de cargos políticos do Governo Temer”.
MINISTRO QUINTELLA – Treze procuradores da República que integram a força-tarefa da Lava Jato em Curitiba subscrevem o requerimento de prisão de Eduardo Cunha. Os investigadores citam, como exemplo, a nomeação do deputado líder do PR Maurício Quintella, aliado de Cunha, para o Ministério dos Transportes no governo Temer. Na época em que ocupava o cargo de deputado, Quintella votou contra a cassação de Cunha no Conselho de Ética.
“Não há que se falar que seu afastamento do cargo de deputado federal seja suficiente para inibir as atividades obstrutivas do representando, pois mesmo afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha ainda mantém influência nos seus correligionários, tendo participado de indicações de cargos políticos do Governo Temer”, diz o pedido de prisão acatado pelo juiz Sergio Moro.
EM 44 PÁGINAS – Além da nomeação de Quintella, os procuradores da Lava Jato listam em 44 páginas do pedido de prisão e de buscas na residência de Cunha todos as investigações e suspeitas já levantadas contra o peemedebista e seus familiares, incluindo as três denúncias já apresentadas e os sete inquéritos abertos contra ele no Supremo Tribunal Federal como desdobramento da Lava Jato.
Esses inquéritos apuram desde propinas milionárias que Eduardo Cunha teria recebido na Petrobras, na Caixa e em Furnas, como também sua atuação na Câmara junto ao lobista Lúcio Bolonha Funaro para achacar empresas e inimigos políticos.
“Há elementos que apontam que durante todo o seu período de vida pública Eduardo Cosentino da Cunha utilizou-se do cargo para obter vantagens indevidas com a finalidade de possibilitar uma vida de gastos vultuosos para o deputado federal e para a sua família”, segue o pedido de prisão apontando ainda que, durante todo o período em que foi investigado, o peemedebista “não poupou esforços para embaraçar as investigações”.
PARLAMENTARES LARANJAS – “Não suficiente, demonstrou que atuava de forma dissimulada, utilizando de parlamentares laranjas para tomar medidas que visavam o favorecimento pessoal do ex-presidente da Câmara dos Deputados, que sempre apresentavam falsas justificativas de um pretenso interesse público para legitimar os atos de obstrução”, assinalam os procuradores da República.
“Todo esse conjunto de fatos demonstram que estão presentes os fundamentos da prisão preventiva para a conveniência da instrução processual”, cravam os procuradores.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Quintella, afilhado de Cunha, comanda o ministério mais tradicionalmente corrupto do país, que inclui o DNIT, que antigamente respondia pela sigla DNER, paraíso dos empreiteiros. O Departamento mudou de nome, mas a corrupção continua a mesma. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Quintella, afilhado de Cunha, comanda o ministério mais tradicionalmente corrupto do país, que inclui o DNIT, que antigamente respondia pela sigla DNER, paraíso dos empreiteiros. O Departamento mudou de nome, mas a corrupção continua a mesma. (C.N.)
20 de outubro de 2016
Deu em O Tempo
(Agência Estado)
ALGO VAI ACONTECER, NINGUÉM SABE QUANDO
Charge do Duke (dukechargista.com.br) |
O “Sistema Único de Saúde é inviável!” proclamam aqueles que desde a degola de Dilma Rousseff e do PT passaram a contestar a Constituição de 1988. Empenhados em suprimir o elenco de direitos tidos até agora como imprescindíveis, os novos donos do poder lançaram-se na campanha pelo retorno de seus privilégios e a extinção das prerrogativas das massas. Insurgem-se diante do tratamento médico gratuito para quem não possa pagá-lo, condenando os pobres à miséria e os ricos à indiferença.
Do corte de direitos sociais à supressão de pensões e aposentadorias, do aumento de impostos ao abandono das maiorias carentes e ao desemprego crescente, desenham um novo Brasil rachado ao meio. Ainda agora estão beneficiando quantos enviaram dinheiro roubado para o exterior e hoje poderão repatriá-lo sem maiores punições.
Em tempo rápido o governo Michel Temer vai revogando conquistas sociais que levaram décadas para ser implantadas. O triste é que a sociedade não reage, ou reage muito pouco. O trabalhador deixa de ganhar as ruas, preocupado em reconquistar o emprego perdido, mesmo às custas de redução salarial. A classe média fecha os olhos e as elites ampliam reivindicações e benesses.
Enquanto isso, multiplicam-se as apreensões. Alguma coisa vai acontecer, mesmo ignorando-se quando e como. Pode ser amanhã. Até hoje.
20 de outubro de 2016
Carlos Chagas
PT COMEMORA PRISÃO DE CUNHA, MAS APONTA LADO NEGATIVO. DIAS SOMBRIOS APROXIMAM-SE DE LULA.
MORO ESTARIA LIVRE PARA PARTIR PARA CIMA DO EX-PRESIDENTE LULA
Líderes do PT comemoraram na quarta-feira, 19, a possibilidade de que a prisão do ex-presidente da Câmara e deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) esteja atrelada a uma delação premiada que provocaria forte abalo no governo Michel Temer. A prisão, no entanto, não é apenas motivo de comemoração. Em conversas reservadas, petistas avaliam que, ao prender um dos líderes do impeachment, o juiz Sérgio Moro estaria livre para partir para cima do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, réu na Operação Lava Jato.
“Não se tripudia em cima desta situação”, disse o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), um dos vice-presidentes do partido. “Me parece que foi pactuada esta prisão, quase voluntária. Todo o rito mostra que foi pactuada com uma delação”, completou o deputado paulista.
Em vídeo publicado na internet, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) disse que uma delação de Cunha não deixaria “pedra sobre pedra” no governo do presidente Michel Temer.
“Espero, sinceramente, que ele fale, porque uma delação de Eduardo Cunha não deixa pedra sobre pedra deste governo de Temer e seus ministros. Demorou, mas saiu. E quero saber dos próximos passos”, afirmou o senador no vídeo.
Sob a condição de anonimato, porém, petistas apontam os lados negativos para o partido da decisão de Moro. Um deles é o enfraquecimento do discurso do PT de que o juiz da Lava Jato é seletivo e prende apenas os envolvidos na investigação de corrupção na Petrobrás que sejam ligados ao PT.
Críticas
Essas críticas se intensificaram durante a semana com artigos publicados em jornais e a reação de setores da sociedade à possibilidade de prisão de Lula. Essa avaliação é feita mais com base em opiniões pessoais do que em informações concretas.
Para alguns petistas, a prisão de Cunha é “uma resposta de Moro às críticas” que passou a ser alvo de ataques de setores que defenderam o impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff e hoje “não existem mais motivos do que existia anteontem”.
Núcleo político
Alguns líderes do PT avaliam que a ação contra o ex-presidente da Câmara pode ser o início de uma nova dimensão da Lava Jato, agora voltada para o topo do núcleo político que comandou o esquema de corrupção na Petrobrás.
Em função das dúvidas e para não melindrar Cunha, o partido decidiu não se manifestar oficialmente sobre a prisão do deputado cassado. Procurado, o presidente do PT, Rui Falcão, não quis comentar o assunto.
O ex-ministro da Justiça e ex-governador do Rio Grande do Sul Tarso Genro manteve o discurso da seletividade da Lava Jato ao apontar a demora para a ação contra Cunha.
“Não me surpreende, o que me surpreendeu foi a demora, partindo dos critérios utilizados para as demais prisões”, disse Tarso Genro.
Para Paulo Teixeira, a investida contra Cunha “eram favas contadas” e o fato não deve causar preocupação a Lula.
“Quem tem que ficar preocupado agora não é Lula. Não existem provas contra ele. Quem deve ficar preocupado é o governo Temer e o PMDB”, afirmou o deputado paulista. (AE)
20 de outubro de 2016
diário do poder
PETISTAS AVALIAM QUE, AO PRENDER CUNHA, MORO ESTARIA LIVRE PARA PARTIR PARA CIMA DO EX-PRESIDENTE (FOTO: EDILSON RODRIGUES/ AG SENADO) |
Líderes do PT comemoraram na quarta-feira, 19, a possibilidade de que a prisão do ex-presidente da Câmara e deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) esteja atrelada a uma delação premiada que provocaria forte abalo no governo Michel Temer. A prisão, no entanto, não é apenas motivo de comemoração. Em conversas reservadas, petistas avaliam que, ao prender um dos líderes do impeachment, o juiz Sérgio Moro estaria livre para partir para cima do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, réu na Operação Lava Jato.
“Não se tripudia em cima desta situação”, disse o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), um dos vice-presidentes do partido. “Me parece que foi pactuada esta prisão, quase voluntária. Todo o rito mostra que foi pactuada com uma delação”, completou o deputado paulista.
Em vídeo publicado na internet, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) disse que uma delação de Cunha não deixaria “pedra sobre pedra” no governo do presidente Michel Temer.
“Espero, sinceramente, que ele fale, porque uma delação de Eduardo Cunha não deixa pedra sobre pedra deste governo de Temer e seus ministros. Demorou, mas saiu. E quero saber dos próximos passos”, afirmou o senador no vídeo.
Sob a condição de anonimato, porém, petistas apontam os lados negativos para o partido da decisão de Moro. Um deles é o enfraquecimento do discurso do PT de que o juiz da Lava Jato é seletivo e prende apenas os envolvidos na investigação de corrupção na Petrobrás que sejam ligados ao PT.
Críticas
Essas críticas se intensificaram durante a semana com artigos publicados em jornais e a reação de setores da sociedade à possibilidade de prisão de Lula. Essa avaliação é feita mais com base em opiniões pessoais do que em informações concretas.
Para alguns petistas, a prisão de Cunha é “uma resposta de Moro às críticas” que passou a ser alvo de ataques de setores que defenderam o impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff e hoje “não existem mais motivos do que existia anteontem”.
Núcleo político
Alguns líderes do PT avaliam que a ação contra o ex-presidente da Câmara pode ser o início de uma nova dimensão da Lava Jato, agora voltada para o topo do núcleo político que comandou o esquema de corrupção na Petrobrás.
Em função das dúvidas e para não melindrar Cunha, o partido decidiu não se manifestar oficialmente sobre a prisão do deputado cassado. Procurado, o presidente do PT, Rui Falcão, não quis comentar o assunto.
O ex-ministro da Justiça e ex-governador do Rio Grande do Sul Tarso Genro manteve o discurso da seletividade da Lava Jato ao apontar a demora para a ação contra Cunha.
“Não me surpreende, o que me surpreendeu foi a demora, partindo dos critérios utilizados para as demais prisões”, disse Tarso Genro.
Para Paulo Teixeira, a investida contra Cunha “eram favas contadas” e o fato não deve causar preocupação a Lula.
“Quem tem que ficar preocupado agora não é Lula. Não existem provas contra ele. Quem deve ficar preocupado é o governo Temer e o PMDB”, afirmou o deputado paulista. (AE)
20 de outubro de 2016
diário do poder
RECEITA DIZ QUE REPATRIAÇÃO JÁ ARRECADOU R$ 18,6 BILHÕES
O PRAZO PARA ADERIR AO PROGRAMA TERMINA EM 31 DE OUTUBRO
A Receita Federal informou, por meio de nota, que até o início da manhã de quarta-feira (19) já haviam sido recepcionadas 9.195 Declarações de Regularização Cambial e Tributária (Dercat) de pessoas físicas e 34 de pessoas jurídicas, totalizando R$ 61,3 bilhões de recursos regularizados. Com isso, o programa de repatriação já gerou uma arrecadação de R$ 18,6 bilhões em impostos e multa decorrentes da regularização.
A Receita reafirmou que o prazo para a repatriação termina em 31 de outubro e alertou aos interessados na regularização para não deixarem para fazer a opção nos últimos dias.
Segundo a Receita, nesta quinta-feira, 20, será publicada no Diário Oficial da União uma Instrução Normativa (IN) que promove alterações na IN que disciplina o Regime Especial de Regularização Cambial e Tributária (RERCT). Uma das mudanças irá permitir que a Declaração de Ajuste Anual (DAA) retificadora referente ao ano de 2014 dos contribuintes que aderiram ao programa seja entregue até 31 de dezembro de 2016.
Além disso, a norma irá estender o prazo para a obtenção e envio, via Swift, das informações disponíveis em instituição financeira estrangeira e relativas aos ativos financeiros não repatriados de valor global superior a US$ 100 mil. O prazo para apresentação do requerimento do contribuinte à instituição financeira estrangeira expira em 31 de outubro. Já o prazo para resposta da instituição financeira estrangeira à instituição no Brasil é estendido para 31 de dezembro de 2016.
A IN vai ainda estabelecer que a exclusão do programa será precedida de intimação para esclarecimentos e dispensará o contribuinte que aderiu ao RERCT de informar o número de recibo da Dercat na Declaração de ajuste anual retificadora. (AE)
20 de outubro de 2016
diário do poder
O PROGRAMA DE REPATRIAÇÃO JÁ GEROU UMA ARRECADAÇÃO DE R$ 18,6 BILHÕES (FOTO: EBC) |
A Receita Federal informou, por meio de nota, que até o início da manhã de quarta-feira (19) já haviam sido recepcionadas 9.195 Declarações de Regularização Cambial e Tributária (Dercat) de pessoas físicas e 34 de pessoas jurídicas, totalizando R$ 61,3 bilhões de recursos regularizados. Com isso, o programa de repatriação já gerou uma arrecadação de R$ 18,6 bilhões em impostos e multa decorrentes da regularização.
A Receita reafirmou que o prazo para a repatriação termina em 31 de outubro e alertou aos interessados na regularização para não deixarem para fazer a opção nos últimos dias.
Segundo a Receita, nesta quinta-feira, 20, será publicada no Diário Oficial da União uma Instrução Normativa (IN) que promove alterações na IN que disciplina o Regime Especial de Regularização Cambial e Tributária (RERCT). Uma das mudanças irá permitir que a Declaração de Ajuste Anual (DAA) retificadora referente ao ano de 2014 dos contribuintes que aderiram ao programa seja entregue até 31 de dezembro de 2016.
Além disso, a norma irá estender o prazo para a obtenção e envio, via Swift, das informações disponíveis em instituição financeira estrangeira e relativas aos ativos financeiros não repatriados de valor global superior a US$ 100 mil. O prazo para apresentação do requerimento do contribuinte à instituição financeira estrangeira expira em 31 de outubro. Já o prazo para resposta da instituição financeira estrangeira à instituição no Brasil é estendido para 31 de dezembro de 2016.
A IN vai ainda estabelecer que a exclusão do programa será precedida de intimação para esclarecimentos e dispensará o contribuinte que aderiu ao RERCT de informar o número de recibo da Dercat na Declaração de ajuste anual retificadora. (AE)
20 de outubro de 2016
diário do poder
GASTOS PÚBLICOS: NO DF 7% EMBOLSAM 77% DE TODAS AS RECEITAS DO GOVERNO
GOVERNO GASTA 77% DA RECEITA COM 214 MIL SERVIDORES E INATIVOS
Quem ainda tem duvida da necessidade de limitar os gastos públicos deveria examinar as contas do governo do Distrito Federal. Com folha de pagamento de R$1,6 bilhão mensais, o governo do DF consome só com os salários e benefícios de 214,6 mil servidores, ativos e inativos, R$26,5 bilhões dos R$31 bilhões de sua capacidade de arrecadação. No total, são 7% da população abocanhando 77% de todas as receitas. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
O governo do DF decidiu não pagar a parcela do reajuste do servidor, previsto para outubro, que aumentaria a folha em R$1,5 bilhão.
Além de impostos, as receitas do governo do DF incluem transferências obrigatórias e voluntárias da União, repasses e fundo de participação.
Com 77% das receitas entregues aos servidores, sobram 20% para custeio, 1% para serviço da dívida e apenas 2% para investimentos.
20 de outubro de 2016
diário do poder
ISSO ESTÁ CHEIRANDO MAL! E AINDA DIZEM QUE O HOMEM É UM MACACO EVOLUÍDO! |
Quem ainda tem duvida da necessidade de limitar os gastos públicos deveria examinar as contas do governo do Distrito Federal. Com folha de pagamento de R$1,6 bilhão mensais, o governo do DF consome só com os salários e benefícios de 214,6 mil servidores, ativos e inativos, R$26,5 bilhões dos R$31 bilhões de sua capacidade de arrecadação. No total, são 7% da população abocanhando 77% de todas as receitas. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
O governo do DF decidiu não pagar a parcela do reajuste do servidor, previsto para outubro, que aumentaria a folha em R$1,5 bilhão.
Além de impostos, as receitas do governo do DF incluem transferências obrigatórias e voluntárias da União, repasses e fundo de participação.
Com 77% das receitas entregues aos servidores, sobram 20% para custeio, 1% para serviço da dívida e apenas 2% para investimentos.
20 de outubro de 2016
diário do poder
A HORA DE LULA VAI CHEGAR, E O BRASIL DECENTE ACORDARÁ EM FESTA!
APÓS CUNHA, PRISÃO DE LULA SERÁ A ‘CEREJA DO BOLO’
PRISÃO DE CUNHA DESMONTA A LOROTA DA 'CAÇADA JUDICIAL' A LULA
Mais do que demolir o discurso de “perseguição” ou “caçada judicial”, a prisão do ex-deputado Eduardo Cunha abre caminho para a prisão do ex-presidente Lula, que, iminente, será “a cereja no bolo” da Lava Jato, segundo expressão de um dos investigadores.
PRISÃO DE CUNHA DESMONTA A LOROTA DA 'CAÇADA JUDICIAL' A LULA
PRISÃO DE CUNHA DESMONTA 'PERSEGUIÇÃO' E PREPARA TERRENO PARA LULA |
Mais do que demolir o discurso de “perseguição” ou “caçada judicial”, a prisão do ex-deputado Eduardo Cunha abre caminho para a prisão do ex-presidente Lula, que, iminente, será “a cereja no bolo” da Lava Jato, segundo expressão de um dos investigadores.
Preso por ordem do juiz Sérgio Moro, que Lula acusa de parcialidade, Cunha é para o PT o seu “inimigo nº 1”.
Agora, os petistas terão de procurar outra explicação para as três ações de corrupção em que Lula é réu, na Justiça Federal.
A tendência, na Lava Jato, é “esgotar” o caso Eduardo Cunha, explorando todas as suas possibilidades, antes da “cereja do bolo”.
Lula e petistas repetiram tanto a lorota de “caçada judicial” que ontem ficaram mudos, surpresos com a prisão do inimigo Eduardo Cunha.
As alegações para a prisão de Eduardo Cunha, acatadas por Sérgio Moro, são “café pequeno” comparadas às acusações contra Lula.
Para cumprir a ordem de prisão expedida por Sergio Moro, policiais estudaram minuciosamente a rotina de Cunha, no Rio e Brasília.
20 de outubro de 2016
diário do poder
A tendência, na Lava Jato, é “esgotar” o caso Eduardo Cunha, explorando todas as suas possibilidades, antes da “cereja do bolo”.
Lula e petistas repetiram tanto a lorota de “caçada judicial” que ontem ficaram mudos, surpresos com a prisão do inimigo Eduardo Cunha.
As alegações para a prisão de Eduardo Cunha, acatadas por Sérgio Moro, são “café pequeno” comparadas às acusações contra Lula.
Para cumprir a ordem de prisão expedida por Sergio Moro, policiais estudaram minuciosamente a rotina de Cunha, no Rio e Brasília.
20 de outubro de 2016
diário do poder
A DOCE VIDA DOS CORRUPTOS... ESPOSINHA GANHA ANELZINHO DE APENAS R$ 800 MIL PAGOS PELA CORRUPÇÃO. QUE MIMOZINHO LINDO!!! A NAÇÃO ESTÁ EMOCIONADA!
SÉRGIO CABRAL FEZ CAVENDISH PAGAR ANEL DE R$800 MIL PARA SUA MULHER
SERGIO CABRAL PRESENTEOU A MULHER COM ANEL PAGO POR EMPREITEIRA
Fernando Cavendish, dono da Delta Construções, pagou por um presente à mulher do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, Adriana Ancelmo, durante uma viagem a Mônaco, em julho de 2009.
O ‘mimo’ era um anel de ouro branco e brilhantes que custou cerca de R$ 800 mil ao empreiteiro. O presente foi entregue à então primeira-dama por Cabral no dia de seu aniversário, segundo reportagem de Chico Otávio e Daniel Biasetto, do jornal O Globo. A revelação faz parte de informações entregues à força-tarefa da Lava Jato.
Cavendish cumpre prisão domiciliar e negocia delação premiada.
A compra foi realizada no cartão de crédito de Cavendish. Ele entregou à força-tarefa o extrato do cartão para provar a compra e fortalecer sua delação. Com o empreiteiro também estava a nota fiscal do anel. Uma fotografia do casal também é prova, já que a então primeira-dama aparece com a joia no dedo.
O presente foi devolvido quando a amizade entre eles chegou ao fim, em 2012. Cavendish já deu, em outra ocasião, um ‘presente’ de alto valor ao ex-governador, um carro Ford Ranger 2007. A amizade acabou após revelações de que a Delta usava as empresas do bicheiro Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, para lavar dinheiro. Cavendish pediu ajuda ao amigo, mas foi abandonado.
A denúncia fazia parte de um desdobramento da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal. À época foi desarticulada uma organização que explorava máquinas caça-níqueis em Goiás. O diretor da Delta Centro-Oeste, Claudio Abreu, havia sido preso na ação.
20 de outubro de 2016
diário do poder
SERGIO CABRAL PRESENTEOU A MULHER COM ANEL PAGO POR EMPREITEIRA
SERGIO CABRAL E A MULHER, ADRIANA ANCELMO: ANIVERSÁRIO COM ANEL DE BRILHANTES PAGO POR EMPREITEIRO. |
Fernando Cavendish, dono da Delta Construções, pagou por um presente à mulher do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, Adriana Ancelmo, durante uma viagem a Mônaco, em julho de 2009.
O ‘mimo’ era um anel de ouro branco e brilhantes que custou cerca de R$ 800 mil ao empreiteiro. O presente foi entregue à então primeira-dama por Cabral no dia de seu aniversário, segundo reportagem de Chico Otávio e Daniel Biasetto, do jornal O Globo. A revelação faz parte de informações entregues à força-tarefa da Lava Jato.
Cavendish cumpre prisão domiciliar e negocia delação premiada.
A compra foi realizada no cartão de crédito de Cavendish. Ele entregou à força-tarefa o extrato do cartão para provar a compra e fortalecer sua delação. Com o empreiteiro também estava a nota fiscal do anel. Uma fotografia do casal também é prova, já que a então primeira-dama aparece com a joia no dedo.
O presente foi devolvido quando a amizade entre eles chegou ao fim, em 2012. Cavendish já deu, em outra ocasião, um ‘presente’ de alto valor ao ex-governador, um carro Ford Ranger 2007. A amizade acabou após revelações de que a Delta usava as empresas do bicheiro Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, para lavar dinheiro. Cavendish pediu ajuda ao amigo, mas foi abandonado.
A denúncia fazia parte de um desdobramento da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal. À época foi desarticulada uma organização que explorava máquinas caça-níqueis em Goiás. O diretor da Delta Centro-Oeste, Claudio Abreu, havia sido preso na ação.
20 de outubro de 2016
diário do poder
JUSTIÇA EMPERRADA: A CADA CEM PROCESSOS, APENAS 28 FORAM CONCLUÍDOS EM 2015
Pela primeira vez desde 2010, o número de processos que chegaram aos tribunais de todo o país no ano passado diminuiu em relação ao ano anterior. Mesmo com a boa nova, o congestionamento na Justiça aumentou. Ficou em 72,2%, em comparação aos 71,4% de 2014. Isso significa que, a cada cem processos aguardando julgamento em 2015, apenas 28 foram solucionados de forma definitiva. A explicação para a Justiça continuar emperrada é elementar: os tribunais até conseguiram julgar em um ano um número um pouco maior de processos em comparação à quantidade das novas demandas. O problema é o estoque dos anos anteriores, que se acumulam nas prateleiras.
No ano passado, o Judiciário recebeu 27,28 milhões de casos novos, um número 5,5% menor do que o verificado no ano anterior. Foram concluídos no mesmo período 28,48 milhões de processos, número similar ao do ano anterior. Restaram no acervo 73,9 milhões. Esse estoque é 2,6% maior do que ao fim de 2014, quando havia 70,8 milhões de ações aguardando julgamento.
CONGESTIONAMENTO – Os dados foram divulgados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no estudo “Justiça em Números”, que é realizado todos os anos. Conforme o levantamento, o principal entrave continua sendo a fase de execução – ou seja, o destino do processo depois que ele é julgado, para garantir que a sentença seja cumprida. Estes processos representam 39% dos casos que ficaram pendentes de serem solucionados em 2015. Além disso, a taxa de congestionamento considerado apenas esse segmento é ainda maior: 91,9%.
No primeiro grau da Justiça Estadual, o tempo que um processo de execução tramita é, em média, de oito anos e onze meses. No primeiro grau da Justiça Federal, a média é de sete anos e nove meses de duração. Antes de chegar à execução, o processo leva menos tempo para ser concluído na fase de conhecimento, na qual o juiz ouve a partes e as testemunhas e analisa provas. Em média, a sentença nessa fase dura três anos e dois meses na Justiça Estadual. Na Federal, são dois anos e seis meses.
JUIZADOS ESPECIAIS – Mesmo nos juizados especiais, que foram criados especialmente para acelerar a tramitação dos processos mais simples, o cenário não muda. A média de duração de um processo é de seis anos e nove meses na execução. Na fase de conhecimento, o processo leva quatro anos e onze meses. Ou seja, em média, uma pessoa que entra com ação em um juizado especial, pode levar mais de uma década para ver o resultado prático do processo.
Em média, os tribunais superiores e de segunda instância levam pouco tempo para dar uma sentença. Os Tribunais Regionais do Trabalho (TRT) são os recordistas, com quatro meses. Os Tribunais de Justiça (TJ) levam seis meses. Os Tribunais Regionais Eleitorais (TRE), um ano. E os Tribunais Regionais Federais (TRF), um ano e oito meses. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) demora, em média, dez meses para dar uma sentença. No Tribunal Superior do Trabalho (TST) e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o tempo é de um ano. O Supremo Tribunal Federal (STF) não foi analisado no estudo, porque não é legalmente submetido ao CNJ.
RECURSOS DEMAIS – Outro motivo para a demora na conclusão dos processos é a quantidade de recursos apresentados às decisões judiciais. Em 2015, foram ajuizados 5,2 milhões de recursos contra 34,7 milhões de decisões da primeira e da segunda instância em todo o Brasil. Segundo o estudo, a taxa de recorribilidade externa é de 14,9%. Isso significa que, de cada cem sentenças, 15 são alvo de recurso a uma instância superior à que deu a decisão. Por exemplo, o recurso apresentado a um Tribunal de Justiça contra a sentença de um juiz de primeiro grau.
O levantamento também revela os assuntos mais recorrentes nos processos. O tema campeão é a rescisão de contrato de trabalho e verbas rescisórias em ações trabalhistas, com 4,98 milhões de processos no país. Em seguida vêm processos cíveis sobre contratos, com 1,95 milhão. Processos tributários sobre dívida ativa somam 1,74 milhão. Os processos de direito do consumidor sobre responsabilidade do fornecedor e indenização por dano moral são 1,66 milhão. Ainda no direito civil, têm destaque os 903 mil processos de indenização por dano moral. As ações tratando de pensão alimentícia são 836 mil.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – É claro que haveria maior produtividade se os juízes não tivessem duas férias anuais, se trabalhassem em expediente integral e se não enforcassem a semana do Carnaval, a Semana Santa etc. etc. (C.N.)
20 de outubro de 2016
Carolina Brígido e Manoel Ventura
O Globo
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