"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

VAGABUNDO DO BLACK BLOC AMEAÇA CINEGRAFISTA DE MORTE E TOMA PORRADA!

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=5KORQoASUfs
 
Chefiados pela meliante Sininho, os vagabundos foram à cadeia prestar solidariedade ao comparsa preso e se deram mal.
 
 
11 de fevereiro de 2014

PIZZOLATO: UMA CAIXA PRETA AMEAÇADORA

PIZZOLATO TINHA REGISTROS SOBRE MENSALÃO E FORTUNA ESCONDIDA, AO SER PRESO. POLÍCIA ITALIANA ACHA REGISTROS SOBRE MENSALÃO E O DINHEIRO DE PIZZOLATO
 
                                          Ele tem cada vez menos motivos para sorrir      
Modena – Oficiais da polícia da Itália acreditam que os equipamentos eletrônicos apreendidos quando da prisão do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, em Maranello, na Itália, podem conter informações inéditas sobre o caso mensalão. A revelação foi feita por uma fonte da Interpol envolvida na investigação.
“Temos provas sólidas sobre a falsificação de documentos, mas suspeitamos que haja informações sobre dinheiro e bens de Pizzolato na Europa, dentro do caso pelo qual ele foi acusado no Brasil”, disse o policial, explicando por que precisa da colaboração da polícia brasileira. “O governo e a polícia italiana não conseguem examinar todas as informações por não compreenderem os meandros do caso brasileiro”, explicou, referindo-se ao mensalão.
Nesta segunda-feira, 10, o diretor da Divisão de Cooperação Internacional da polícia italiana, Francesco Fallica, se reuniu por mais de três horas com o adido da Polícia Federal do Brasil em Roma, Disney Rosseti. Em nome do governo brasileiro, Rosseti solicitou acesso ao computador pessoal e a um tablet apreedidos com Pizzolato na cidade de Maranello. Para tanto, porém, o Ministério da Justiça do Brasil precisa fazer uma requisição formal à Justiça italiana, uma burocracia que pode levar de 24 horas a 48 horas. Conforme Rosseti, “há muito o que ser feito no caso”.
Além disso, o governo brasileiro já comunicou informalmente as autoridades italianas que pedirá a extradição de Pizzolato. Estima-se que o prazo para uma resposta definitiva da Justiça e, a seguir, no Ministério da Justiça da Itália seja de 45 a 50 dias. O governo brasileiro tem 40 dias – a contar da prisão – para apresentar um pedido formal de extradição.
Diário do Poder
(Andrei Netto, AE).
11 de fevereiro de 2014
Diário do Poder (Andrei Netto, AE).

JUSTIÇA ANULA NEGOCIATA ENTRE KASSAB E LULA


                Terreno doado volta para São Paulo.
 
 
A Prefeitura de São Paulo foi proibida nesta segunda-feira (10) de ceder um terreno ao Instituto Lula para construção do Memorial da Democracia. A decisão foi tomada pelo juiz Adriano Marcos Laroca, da 12ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Estado, atendendo a um pedido do Ministério Público. A área, próxima à estação Luz, na região central da cidade, foi cedida pela gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD) ao instituto no final de 2012.
 
Para o juiz, a lei municipal que autorizou a cessão ofende os princípios constitucionais da impessoalidade, da moralidade, da isonomia e da proibição de publicidade de programa ou atividade pública em promoção pessoal de autoridade ou servidor público. "Triste ironia: a instalação de um memorial da democracia com ofensa a diversos princípios democráticos", escreveu Laroca em sua decisão.
 
O museu apresentaria, além da história das lutas pela democracia no Brasil, o acervo presidencial privado do presidente Lula durante seus dois mandatos (2003-2010). "Existe enorme risco de que o imóvel público concedido ao instituto-réu (...) seja utilizado preponderantemente para a promoção pessoal do ex-presidente Lula e de seu partido (PT), já que ele continua com sua atividade político-partidária", disse Laroca.
 
A medida também infringe, para o juiz, a lei que exige licitação para concessão de uso de bem público. Segundo o magistrado, a doação do terreno no momento em que Kassab fundava seu novo partido, o PSD, "revela o patrimonialismo ou neopatrimonialismo do Estado Brasileiro". A decisão define multa diária de R$ 500 mil, a contar da intimação judicial, caso haja o prosseguimento da execução do projeto.  
 
(Folha Poder)
 
11 de fevereiro de 2014
in coroneLeaks

CONTEM COMIGO, POLICIAIS. COMENTÁRIOS DE LUIZ CARLOS PRESTES.

GILBERTO CARVALHO DISSE QUE VAI PROCESSAR TUMA JR.


E EU AQUI, ESPERANDO PARA VER ESSE
DIA CHEGAR...
 
11 de fevereiro 2014
omascate

















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JÂNIO DE FREITAS: ENGANANDO SEM MODERAÇÃO

 
Quais “princípios éticos” se pode divisar em uma imprensa que falsifica a própria lei maior da nação? De que ela, a imprensa, faz-se portadora, senão do engano sistemático?
O verbo “compreender” só é válido para o que convém à esquerda.

Em seu artigo “Uso sem moderação”, publicado na Folha de São Paulo de 09/02/2014, Jânio de Freitas abordou com rara capciosidade a declaração de Rachel Sheherazade no “SBT Brasil” sobre o adolescente amarrado a um poste no Rio de Janeiro, caso amplamente divulgado ao longo da semana. À guisa de recurso argumentativo, o jornalista inseriu uma novidade na Constituição- por sua própria conta e risco – que, de acordo com ele “(...) adotou como cláusula pétrea, ou seja, irremovível e imutável, a absoluta proibição de qualquer ato contrário ao pleno Estado de Direito”. Antes disso, o “hermeneuta” recriminou o uso indiscriminado por parte de setores da sociedade (leia-se a âncora do SBT, eleita alvo do momento por parte dos grupos de esquerda, metamorfoseados em defensores dos direitos humanos) da “liberdade absoluta de expressão”.


Mas que relação guardam entre si as noções freitianas de “absoluta liberdade de expressão” e “absoluta proibição de qualquer ato contrário ao pleno Estado de Direito”? Onde se encontra escondido o tal “princípio imutável” (ou “cláusula pétrea”) enunciado no texto (da Folha, não da Constituição)?

O que há na Carta Magna é a expressa declaração do legislador de que é “livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato” (Artigo 5º, IV) ou seja, tanto Rachel Sheherazade, quanto qualquer outro cidadão podem (ao menos enquanto não foi ainda aprovada uma Ley de Medios) defender os pontos de vista que bem queiram, desde que estes não infrinjam outros institutos legais. Aliás, a democracia faculta àqueles que se sentem incomodados com determinado posicionamento, a possibilidade de acionarem a justiça (embora suas chances de êxito sejam nulas neste caso), a qualquer tempo. O que a Constituição impede é que seja objeto de deliberação proposta de emenda (Art. 60, § 4º) que trate da forma federativa de Estado, do voto direto, secreto, universal e periódico, da separação dos poderes e dos direitos e garantias. Estas são suas verdadeiras cláusulas pétreas, nem remotamente parecidas com o canhestro argumentum ad verecundiam de Jânio de Freitas.

Como o atento observador da conduta alheia na Folha sabia disso, decidiu apelar para a logomaquia, o jogo sutil de palavras, a afetação habitual encoberta sob o “compromisso com a imparcialidade”, característica indelével da mídia brasileira.O discurso corriqueiro dessas personagens é construído à base da pretensa defesa do “justo” e dos “valores”, podendo ser resumido no lugar comum repetido pelo articulista dos “(...) princípios éticos de que a imprensa sempre se declarou portadora”. Interrogo-me então: Quais “princípios éticos” se pode divisar em uma imprensa que falsifica a própria lei maior da nação? De que ela, a imprensa, faz-se portadora, senão do engano sistemático?

A jornalista não incitou a prática de crime por meio de sua opinião, algo punido por lei, mas analisou o fato exibido de modo mais profundo. Ao afirmar que compreende o porquê das pessoas terem se comportado daquele modo, ela ressaltou as razões de tal ação. Isso não significa a defesa do vigilantismo.

Ao contrário, sua fala demonstra que as pessoas necessitam, cada vez mais, da prestação de uma função básica do Estado: a manutenção da ordem social. A população está cansada da ineficácia do Estado neste quesito, razão pela qual ela compreende este tipo de reação das pessoas. Compreender não é o mesmo que apoiar, ratificar, corroborar. Uma consulta ao dicionário pode esclarecer eventuais dúvidas semânticas em relação ao significado destes verbos. Simples.

A esquerda ao tratar da violência sempre “compreende” ações desviantes a seu favor. Desse modo, ela “compreende” a ação do flanelinha que extorque o cidadão, pois ele é uma “vítima do sistema”.
Em geral, flanelinhas (profissão genuinamente brasileira) têm extensas fichas criminais e histórico de abuso de drogas, mas isto é compreensível. O mesmo raciocínio se aplica a pessoas que empunham fuzis contra o Estado, o que é compreensível, pois nasceram em “condições adversas”. Por fim, a esquerda compreende os “companheiros que desviam dinheiro público para a luta”, pois o motivo é “a construção de uma ordem justa e perfeita”. Como se pode observar, o verbo “compreender” só é válido para o que convém à esquerda.

Do ponto de vista jurídico não há qualquer violação por parte da jornalista aos limites estabelecidos em lei para a liberdade de expressão. Ela não incitou a prática de crime. Desse modo, não se trata de uma “violação a uma cláusula pétrea”. Como o jornalista Jânio de Freitas deveria saber, dentre os direitos fundamentais protegidos pelas cláusulas pétreas estão o direito à propriedade, à liberdade de expressão, à segurança, dentre outros. Direitos estes que estão sendo negados aos médicos cubanos vivendo de mesada ou que são constantemente violados por seus amiguinhos do MST.

Enfim, à censura canhestra da manifestação da apresentadora do SBT, o ardiloso Janio de Freitas emendou uma crítica “en passant” às dúvidas do ministro Gilmar Mendes sobre a origem dos recursos doados aos mensaleiros. Bingo! Ato contínuo, suas “lúcidas e objetivas” ponderações passarram a salpicar uma miríade de matérias em sites explicitamente de esquerda, organizações não governamentais dos direitos humanos e nos blogs submersos na esgotosfera chapa-branca.

É assim que as coisas funcionam para aqueles que salvaguardam o império da lei, da ética e da razão neste país. Semelhante tática fascina o público cativo do diário e, ainda, permite ao deformador de opinião transitar confortavelmente através do espectro político brasileiro -, à exceção, é claro, da “direita” e da “extrema-direita”, epítetos de conotação negativa atribuidos à crescente parcela da sociedade arredia às falácias de certo padrão sinuoso de jornalismo muito em voga no Brasil.

11 de fevereiro de 2014
Creomar Baptista

EM DEFESA DE RACHEL SHEHERAZADE


          Artigos - Governo do PT 
Avante, Rachel em sua missão. Pulverize esses liliputianos com sua inteligência e coragem.
O Brasil precisa do seu bom testemunho!
 
Rachel Sheherazade tem tudo o que as feministas detestam; é bonita, elegante, charmosa. É esposa, mãe e cristã. E mais: é inteligente, tem opinião sobre as coisas, não é títere, como muitos do ramo jornalístico, que logo no começo do exercício da profissão, nas redações de jornal, já capitulam, vergonhosamente, se prostituindo facilmente (na abjeta prostituição de ideias) por um prato de lentilhas. Aceitam fácil o jogo do poder (de quem estiver bancando) e ficam de quatro, fácil, fácil. Rachel Sheherazade, com todos os atributos já aqui mencionados, tem altivez, e permanece de pé. Tem dignidade, honra, brio, em suma, vergonha na cara. O que essa gente, principalmente do PT, não sabe sequer o que significa. 
 
Hoje, os mensaleiros choram na cadeia - um papelão atrás do outro -, e insistem em tirar proveito da situação, recorrendo aos cumpanhêros que estão no poder, para mexam os pauzinhos e os livrem das grades. Fazem qualquer coisa, imploram: vaquinhas para pagarem as multas do mensalão, aposentadoria por invalidez, indulto natalino, autorização para trabalharem durante o dia, qualquer coisa, para se verem livres do xilindró. Fracos, flácidos, murchos mesmo, tombam fácil ao menor vento; o que desespera é a falta do conforto, da cupidez, por isso clamam por prisão domiciliar. E então ficam mais vexados, mais humilhados ainda, quando vêem que tem gente no Brasil capaz de renúncia, sacrifício, de trabalho duro para dar conta das obrigações do dia-a-dia, gente que tem - o que queria Capistrano de Abreu de todo brasileiro - "vergonha na cara".
E então, a cumpanherada, com postos em toda a imprensa, nas universidades, nas ONGs, etc., move campanha contra Rachel Sheherazade, se articulam para que os "falantes, falazes", como Lula, e até Fidel Castro, venham dizer que ela ofende os direitos humanos, e que merece ser fuzilada. 
 
Canalhas é o que são, todos canalhas! Não se pode ter opinião própria, não se pode ter pensamento crítico, não se pode pensar! Percebi isso logo de cara quando iniciei meu trabalho de jornalista no Jornal da Tarde, do grupo O Estado de São Paulo, em 1988. Desde o início entendi que ali não havia espaço para ideias próprias. Eu estava lá para entreter. Sim, o professor e jornalista deveriam ser capazes de gerar material para entretenimento. E assim sobreviveria. Recusei a isso, tive de prosseguir "à margem" do sistema, trabalhando mais duro ainda, para dar conta dos deveres como profissional, pai de família e cristão. Mas nunca aceitei a morte em vida, que é o que eles propuseram. Então, compreendo bem o que se passa hoje com o ódio da cumpanherada, quando vê uma mulher bonita, inteligente, altiva e independente,como Rachel Sheherazade, fazer sucesso, ter apoio da população,  e eles sabem que o que ela diz tem ressonância, porque o povo está com ela. Avante, Rachel em sua missão! Pulverize esses liliputianos com sua inteligência e coragem. O Brasil precisa do seu bom testemunho! Conte com a gente! Não desanime. Faça História! 
 
11 de fevereiro de 2014Hermes Rodrigues Nery é escritor, jornalista e membro do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. 

MISÉRIA DO DEBATE


 O Brasil não está ficando burro. Mas parece, pela indigência de certos debatedores que transformaram a ofensa e as agressões espetaculosas em argumentos. Por falta de argumentos. Esses seres surgem na suposta esquerda, muito bem patrocinada pelos anúncios de estatais, ou na direita hidrófoba que ganha cada vez mais espaço nos grandes jornais.

É tão falso achar que todo o mal está no PT quanto o pensamento que demoniza o PSDB. O PT tem defeitos que ficaram mais evidentes depois de dez anos de poder, mas adotou políticas sociais que ajudam o país a atenuar velhas perversidades. O PSDB não é neoliberal, basta entender o que a expressão significa para concluir isso.

A ele, o Brasil deve a estabilização e conquistas institucionais inegáveis. A privatização teve defeitos pontuais, mas, no geral, permitiu progressos consideráveis no país e é uma política vencedora, tanto que continuou sendo usada pelo governo petista. O PT não se resume ao mensalão, ainda que as tramas de alguns de seus dirigentes tenham que ser punidas para haver alguma chance na luta contra a corrupção. Um dos grandes ganhos do governo do Partido dos Trabalhadores foi mirar no ataque à pobreza e à pobreza extrema.

Os epítetos “petralhas” e “privataria” se igualam na estupidez reducionista. São ofensas desqualificadoras que nada acrescentam ao debate. São maniqueísmos que não veem nuances e complexidades. São emburrecedores, mas rendem aos seus inventores a notoriedade que buscam. Ou algo bem mais sonante. Tenho sido alvo dos dois lados e, em geral, eu os ignoro por dois motivos: o que dizem não é instigante o suficiente para merecer resposta e acho que jornalismo é aquilo que a gente faz para os leitores, ouvintes, telespectadores e não para o outro jornalista. Ou protojornalista. Desta vez, abrirei uma exceção, apenas para ilustrar nossa conversa.

Recentemente, Suzana Singer foi muito feliz ao definir como “rottweiller” um recém- contratado pela “Folha de S.Paulo” para escrever uma coluna semanal. A ombudsman usou essa expressão forte porque o jornalista em questão escolheu esse estilo. Ele já rosnou para mim várias vezes, depois se cansou, como fazem os que ladram atrás das caravanas.

Certa vez, escreveu uma coluna em que concluía: “Desculpe-se com o senador, Miriam”. O senador ao qual eu devia um pedido de desculpas, na opinião dele, era Demóstenes Torres. Não costumo ler indigências mentais, porque há sempre muita leitura relevante para escolher, mas outro dia uma amiga me enviou o texto de um desses articulistas que buscam a fama. Ele escreveu contra uma coluna em que eu comemorava o fato de que, um século depois de criado, o Fed terá uma mulher no comando.

Além de exibir um constrangedor desconhecimento do pensamento econômico contemporâneo, ele escreveu uma grosseria: “O que importa o que a liderança do Fed tem entre as pernas?” Mostrou que nada tem na cabeça. Não acho que sou importante a ponto de ser tema de artigos. Cito esses casos apenas para ilustrar o que me incomoda: o debate tem emburrecido no Brasil. Bom é quando os jornalistas divergem e ficam no campo das ideias: com dados, fatos e argumentos.

Isso ajuda o leitor a pensar, escolher, refutar, acrescentar, formar seu próprio pensamento, que pode ser equidistante dos dois lados. O que tem feito falta no Brasil é a contundência culta e a ironia fina. Uma boa polêmica sempre enriquece o debate. Mas pensamentos rasteiros, argumentos desqualificadores, ofensas pessoais, de nada servem. São lixo, mas muito rentável para quem o produz.


11 de fevereiro de 2014
Miriam Leitão
( O GLOBO - 03/11 )

* Lembrando que há vários anos qualifiquei o recórter tucanopapista da Veja de hidrófobo. Isso sem falar que o hidrófobo em questão se pretende ser o autor da alusão a Lula como apedeuta, apodo que na verdade - Supremo Apedeuta - é meu e foi publicado até nos Estados Unidos.

COM MEDO DE BOLSONARO, PT ADIA ESCOLHA DAS COMISSÕES


 
O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), envolvido em várias polêmicas ao se posicionar contra as lutas de movimentos sociais na Câmara dos Deputados, quer ser o novo presidente da CDH (Comissão dos Direitos Humanos). Ele quer substituir o também polêmico deputado Marco Feliciano (PSC-SP), que assumiu a comissão em março de 2013.
 
Ele acredita que assumir o colegiado é uma boa forma de ter “visibilidade” em um ano de eleições, e não teme a pressão de grupos que se sentem discriminados por ele. Para Bolsonaro, “quanto mais se fala em direitos humanos, mais a violência cresce em nosso País” e, por isso, ele vai abrir espaço para debates que defendem.
 
Com medo de Bolsonaro, o PT decidiu adiar a decisão sobre a escolha das comissões que pretende presidir neste ano. Ao fim da reunião da bancada na manhã desta terça-feira (11), o deputado Vicentinho (SP), disse que vai pedir hoje ao presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, que também seja adiada a decisão dos líderes sobre a distribuição das presidências das comissões entre os partidos.
 
“Estou olhando com carinho especial para a Comissão de Direitos Humanos, que nunca mais deverá passar pelo constrangimento que passou no ano passado”, disse Vincentinho. Em 2013, o colegiado foi presidido pelo deputado Pastor Feliciano (PSC-SP), sob protestos de movimentos sociais, que o acusam de homofobia e racismo.
 
Conforme informaram deputados que participaram da reunião desta manhã, a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonara Menicucci, teria pedido que o partido priorize a escolha da presidência da Comissão de Direitos Humanos. Já o ministro da Saúde, Arthur Chioro, teria defendido prioridade para a Comissão de Seguridade Social.
 

PASMEM! OU CONTINUEM PASMOS!!!

Médica cubana que abandonou o Mais Médicos é ouvida por procurador do MP do Trabalho (Foto: Filipe Matoso / G1)
 
Procurador do Ministério Público do Trabalho, Sebastião Caixeta, recebeu a médica fugitiva Ramona, verificou o contrato e afirmou que "há um desvirtuamento do que é uma autêntica relação de trabalho. Portanto, há descumprimento dos direitos de índole trabalhista previstos na Constituição. (...) O texto do projeto [lei do Mais Médicos] diz que não há remuneração, mas um auxílio por meio de bolsa. Todo ele [o programa] é estruturado no sentido de afastar a relação de emprego, mas, na prática, essa relação de emprego existe". Leia aqui.
O Palácio do Planalto pode negociar com o governo cubano um aumento no salário pago aos médicos do país que estão no Brasil participando do Mais Médicos. A medida foi discutida ontem em reunião no Planalto entre os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), José Eduardo Cardozo (Justiça) e Arthur Chioro (Saúde).
 
O objetivo do reajuste seria evitar novas debandadas de profissionais do programa que possam comprometer não só a sua execução como também gerar prejuízos políticos para a presidente Dilma Rousseff, que tentará se reeleger no pleito de outubro. O valor do reajuste para os médicos cubanos ainda não foi definido e depende de a presidente aprovar a ideia.
 
RESISTÊNCIA
 
Para o governo federal, essa seria uma maneira de tentar minimizar o que veem como "última resistência" ao programa Mais Médicos, lançado em julho. As outras polêmicas que envolveram o programa, segundo o entendimento do governo, já estariam superadas. Primeiro, a dispensa da revalidação dos diplomas dos médicos estrangeiros, criticada pelos conselhos de medicina. Segundo, a opção de trazer médicos cubanos --o que, para os críticos, revela os vínculos do governo do PT com Cuba e favorece financeiramente o outro país.
 
ABANDONOS
 
Na última semana, dois médicos cubanos anunciaram ter abandonado o programa --Ramona Rodriguez e Ortelio Jaime Guerra. Rodriguez reclamou do salário que recebia de seu país --US$ 400 mensais e mais US$ 600 por mês depositados em uma conta em Cuba-- e disse se sentir "enganada".
O governo cubano recebe R$ 10 mil por mês (cerca de US$ 4.170), por médico que está no Brasil no programa, mesmo valor pago individualmente aos profissionais de outros países no Mais Médicos. A Opas (Organização Pan-Americana de Saúde) intermedeia o acordo com Cuba.
 
O salário pago efetivamente aos médicos cubanos era um mistério até o caso de Ramona vir a público.
Falava-se em um pagamento de 25% a 40% do total repassado pelo Brasil ao governo cubano.
 
(Folha de São Paulo)
 
11 de fevereiro de 2014
in coroneLeaks

CAOS NA SEGURANÇA PÚBLICA


Com R$ 1 bilhão em caixa, governo do PT libera R$ 900 mil para resolver problema penitenciário do Maranhão.
 
Desde 2012, Aécio Neves vem alertando para o descaso do governo com a segurança pública. Os dados são concretos, como no post abaixo. Ontem ainda o presidenciável tucano disse que "a omissão do governo na segurança pública é quase criminosa". 

Em 20 de janeiro passado, este blog publicou um post informando que o governo Dilma retinha mais de R$ 1 bilhão do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) que, constitucionalmente, deveria ser utilizado para construir e modernizar as prisões brasileiras. Leia aqui. 

Agora vejam porque o Brasil está mergulhado na violência e na insegurança. Hoje a Agência Brasil, veículo oficial do governo petista, informa que, com toda a crise penitenciária do Maranhão, foram liberados R$ 900 mil para o financiamento de projetos de alternativas penais. Os recursos deverão ser complementados com outros R$ 100 mil, de contrapartida do estado, totalizando R$ 1 milhão para a implantação do Centro de Monitoração Eletrônica em São Luís, a capital.

A situação precária dos presídios maranhenses explodiu  numa rebelião deixou nove mortos e 20 feridos no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, recentemente. Segundo o Conselho Nacional de Justiça, somente em 2013, 60 presos foram mortos nos presídios maranhenses, incluindo três decapitados. Em 2014, já foram registradas cinco mortes em unidades prisionais do estado.

Com R$ 1 bilhão em caixa no Funpen, Dilma libera R$ 1 milhão para o estado onde os Sarney são aliados históricos do PT. Imaginem para os outros estados, conforme denunciou Aécio Neves, lá em 2012.

ORDEM OU BARBÁRIE?


O menor infrator é sempre protegido por legiões de ONGs piedosas. O bandido é sempre vítima e nós somos cruéis algozes desses infelizes O fenômeno da violência é tão antigo quanto o ser humano. Desde sua criação (ou surgimento, dependendo do ponto de vista), o homem sempre esteve dividido entre razão e instinto, paz e guerra, bem e mal. Há quem tente explicar a violência, a opção pela criminalidade, como consequência da pobreza, da falta de oportunidades: o homem fruto de seu meio. Sem poder fazer as próprias escolhas, destituído de livre-arbítrio, o indivíduo seria condenado por sua origem humilde à condição de bandido. Mas acaso a virtude é monopólio de ricos e remediados? Creio que não.
 
 Na propaganda institucional, a pobreza no Brasil diminuiu, o poder de compra está em alta, o desemprego praticamente desapareceu... Mas, se a violência tem relação direta com a pobreza, como explicar que a criminalidade tenha crescido em igual ou maior proporção que a renda do brasileiro? Criminalidade e pobreza não andam necessariamente de mãos dadas. Na semana passada, a violência (ou a falta de segurança) voltou ao centro dos debates.
 
O flagrante de um jovem criminoso nu, preso a um poste por um grupo de justiceiros deu início a um turbilhão de comentários polêmicos.
Em meu espaço de opinião no jornal "SBT Brasil", afirmei compreender (e não aceitar, que fique bem claro!) a atitude desesperada dos justiceiros do Rio.
 Embora não respalde a violência, a legislação brasileira autoriza qualquer cidadão a prender outro em flagrante delito. Trata-se do artigo 301 do Código de Processo Penal. Além disso, o Direito ratifica a legítima defesa no artigo 23 do Código Penal.
 
 Não é de hoje que o cidadão se sente desassistido pelo Estado e vulnerável à ação de bandidos. Sobra dinheiro para Cuba, para a Copa, mas faltam recursos para a saúde, a educação e, principalmente, para a segurança.
 
Nos últimos anos, disparou o número de homicídios, roubos, sequestros, estupros... Estamos entre os 20 países mais violentos do planeta. E, apesar das estatísticas, em matéria de ações de segurança pública, estamos praticamente inertes e, pior: na contramão do bom senso!
 
Depois de desarmar os cidadãos (contrariando o plebiscito do desarmamento) e deixá-los à mercê dos criminosos, a nova estratégia do governo, por meio do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, é neutralizar a polícia, abolindo os autos de resistência.
 Na prática, o policial terá que responder criminalmente por toda morte ocorrida em confronto com bandidos. Em outras palavras, é desestimular qualquer reação contra o crime.
Ou será que a polícia ousará enfrentar o poder de fogo do PCC (Primeiro Comando da Capital) ou do CV (Comando Vermelho) munida apenas de apitos e cassetetes?
Outra aliada da violência nossa de cada dia é a legislação penal: filha do "coitadismo" e mãe permissiva para toda sorte de criminosos. Presos em flagrante ou criminosos confessos saem da delegacia pela porta da frente e respondem em liberdade até a última instância.
 
No Brasil de valores esquizofrênicos, pode-se matar um cidadão e sair impune. Mas a lei não perdoa quem destrói um ninho de papagaio. É cadeia na certa! O ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), o Estatuto da Impunidade, está sempre à serviço do menor infrator, que também encontra guarida nas asas dos direitos humanos e suas legiões de ONGs piedosas.
 
No Brasil às avessas, o bandido é sempre vítima da sociedade. E nós não passamos de cruéis algozes desses infelizes. Quando falta sensatez ao Estado é que ganham força outros paradoxos.
Como jovens acuados pela violência que tomam para si o papel da polícia e o dever da Justiça. Um péssimo sinal de descontrole social. É na ausência de ordem que a barbárie se torna lei.
 
11 de fevereiro de 2014
Rachel Sheherazade
Artigo publicado na Folha De Sao Paulo:

NÃO VI CIRO GOMES AGREDIR NINGUÉM. NA VERDADE, É ELE A VÍTIMA DE UMA AGRESSÃO VERBAL

 

Não gosto do estilo do secretário da Saúde do Ceará, Ciro Gomes. Mas de uma vez, basta consultar o arquivo, já censurei o seu destempero, a sua falta de comedimento, o seu vocabulário desassombrado. Rejeito também as análises de conjuntura que faz etc. Mas, confesso, não vi agressão nenhuma no vídeo abaixo, que está em todos os sites e portais. Vejam. Volto em seguida.
Nem iria tocar no assunto, mas alguns leitores insistem para que fale. Então falo. Não há agressão. Esse rapaz não é da imprensa, como fica evidente. Está ali para ofender o político, o que fica claro logo de saída, quando diz: “Mais um que faz parte da corja…”
 
Ele tem o direito de achar que o outro “faz parte da corja”, mas não pode exigir, então, que este dê declarações ou se deixe filmar. Afastar alguém com o braço para não ser filmado não é agressão. Caso se tratasse de um jornalista, fazendo um trabalho de imprensa, haveria inconveniência, mas não creio que o hipotético profissional se aproximasse afirmando “mais um que faz parte da corja”.
Ciro participava da inauguração de uma UPA em Fortaleza, na sexta, dia 7.
 
Esse estilo “mídia ninja” tem de ser menos sensível. Se você quer chamar o ouro de corja e enfiar a câmera na cara dele, nem que seja a de um celular, tem de saber que se expõe a uma reação.
 
Publiquei aqui outro dia um vídeo em que moradores de Brasília atraem o governador Agnelo Queiroz para um armadilha. Dão os parabéns a ele, elogiam-no, e ele se aproxima. Quando chega, dizem que faz um péssimo governo e que destruiu Brasília.
 
O jornalismo jamais faria isso, é evidente. Agnelo, no caso, só se afastou. Se tivesse, sei lá, afastado os caras com as mãos, estaria caracterizada uma “agressão”. Eu acho que não. Quem adota esse estilo tem de saber que a reação pode não ser a melhor. De todo modo, é bom que a autoridade jamais se esqueça de sua função pública.
 
No caso em espécie, no entanto, não vi agressão nenhuma. Já tive uma penca de motivos para criticar Ciro Gomes e o fiz. Mas não nesse episódio.
 
11 de fevereiro de 2014
Reinaldo Azevedo

ONDA DE VIOLËNCIA NO BRASIL REPERCUTE INTERNACIONALMENTE

O britânico Guardian publicou um artigo de Nicole Froio no qual o assunto principal é como o governo brasileiro fez com que sua população se voltasse contra ela mesma.

 
dilma apagao 600x338 Onda de violência no Brasil repercute internacionalmente
 
A guerra interna que vem assolando o Brasil e teve como estopim o caso do garoto amarrado ao poste de luz está repercutindo na mídia internacional. O britânico Guardian publicou um artigo de Nicole Froio no qual o assunto principal é como o governo brasileiro fez com que sua população se voltasse contra ela mesma.
 
Froio diz que, enquanto o Planalto se preocupa só com a Copa do Mundo a fim de agradar a comunidade internacional, negligenciando graves problemas internos, o povo resolveu fazer justiça com as próprias mãos. A violência crescente dos últimos anos é assustadora. Foram 33 mil pessoas assassinadas só no Rio de Janeiro entre 2007 e 2013 – 5.412 mortos em confronto com a polícia.
 
Para a jornalista, as atitudes do governo passam à população a mensagem de que, a despeito dos protestos, e embora apareça com mudanças a curto-prazo, no fim das contas ele vai tomar as atitudes que bem entender, causando assim uma onda de fúria e violência que tem como vítimas pessoas inocentes – caso do cinegrafista da Band, morto após ataque dos Black Blocs.
 
O artigo é só mais um sinal de que a imprensa internacional está despertando para a realidade brasileira. Economia, estrutura precária e alta carga tributária já foram alvo das publicações estrangeiras. Agora é a vez de a violência entrar em pauta. E, para Froio, o governo não vai conseguir controlar os ânimos com a simples decisão de não aumentar tarifas de ônibus enquanto ignora problemas seculares que são a verdadeira causa de toda a configuração da violência atual.

Bloomberg compara impopularidade de Dilma com a Copa do Mundo

O correspondente da Bloomberg para a América Latina, Raul Gallegos, estranhou o esforço que a presidência do Brasil vem desprendendo para vender futebol aos brasileiros.
“Você sabe que há um problema quando Dilma Rousseff, a presidente do Brasil –  talvez o País mais louco por futebol na Terra -, tem que recorrer a uma campanha de relações públicas para vender à população os benefícios de sediar a Copa do Mundo deste ano”.
Em seu artigo, é ressaltado que a preocupação de Dilma de fato se foca no que ocorrerá após a copa, no caso, as eleições. Contudo, com popularidade ainda em baixa (41%), mesmo com a competição ainda sendo bem vista por 63% dos brasileiros, a sua tese é de que, independente do que acontecer em junho, o brasileiro só vai quitar os acontecimentos atuais nas urnas. Que assim seja.
 
11 de fevereiro de 2014
Marlos Ápyus

O SORRISO FÁCIL E INCONSEQUENTE... RI DE QUÊ?

No dia em que balança comercial apresenta rombo de R$ 5,4 bilhões em 40 dias, Dilma chama oposição de "cara de pau" e "pessimista". Motivos não faltam!
Na festa dos 34 anos do PT, sem poder defender o Partido do Mensalão, Dilma apelou para a "mesmologia", atacando irracionalmente a oposição.
 
Com o saldo negativo de US$ 1,703 bilhão da primeira semana de fevereiro, a balança comercial brasileira acumula déficit de US$ 5,761 bilhões em 2014 - informou nesta segunda-feira, 10, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comercio (MDIC). Foram 27 dias úteis até agora. Na comparação com o mesmo período de 2013 (mês de janeiro e primeira semana de fevereiro, mas com 23 dias úteis), o saldo negativo estava em R$ 4,222 bilhões. O déficit acumulado em 2014 é 36% maior que o do ano passado.
 
Fevereiro. Na primeira semana de fevereiro, foram registradas exportações de US$ 3,258 bilhões e importações de US$ 4,961 bilhões. As vendas externas no acumulado de 2014 somam US$ 19,284 bilhões, com média diária de US$ 714,2 milhões, 1,8% menor que no mesmo período de 2013 (US$ 727,0 milhões). As importações totalizam US$ 25,045 bilhões no acumulado de 2014, com média diária de US$ 927,6 milhões, alta de 1,9% em relação ao mesmo período do ano passado (US$ 910,6 milhões).
A média diária das exportações na primeira semana de fevereiro foi de US$ 651,6 milhões, queda de 24,6% em relação à media diária de fevereiro de 2013. A venda de produtos básicos caiu 32,4%, por conta, principalmente, de petróleo em bruto, milho em grão, algodão em bruto, fumo em folhas, farelo de soja, minério de ferro, café em grão, e carne suína e de frango.
 
Os embarques de manufaturados registraram queda de 19,4%. A retração foi puxada por automóveis de passageiros, óxidos e hidróxidos de alumínio, autopeças, pneumáticos, bombas e compressores, calçados e motores e geradores elétricos. No grupo de semimanufaturados, a queda nas exportações foi de 18,1%, puxada por açúcar em bruto, semimanufaturados de ferro ou aço, celulose e ouro em forma semimanufaturada.
 
Nas importações, a média diária da primeira semana de fevereiro de 2014 foi de US$ 992,2 milhões, 6,1% acima da média de fevereiro de 2013 (US$ 934,9 milhões). Aumentaram as compras no exterior de combustíveis e lubrificantes (43,4%), aparelhos eletroeletrônicos (12,5%), cereais e produtos de moagem (6,0%), plásticos e obras (3,2%) e instrumentos de ótica e precisão (3,1%).
 
(Estadão)
 
11 de fevereiro de 2014
in coroneLeaks

FINALMENTE!!!


Justiça conclui que governo do PT mascara relação trabalhista e é cúmplice de Cuba em trabalho escravo
 
Responsável pela investigação que está averiguando a situação do programa Mais Médicos, o procurador do Ministério Público do Trabalho Sebastião Caixeta afirmou nesta segunda-feira (10), após audiência com a médica cubana Ramona Rodriguez, que a iniciativa federal “descumpre” as leis trabalhistas brasileiras. Segundo ele, não estão previstos nos contratos dos integrantes do programa o pagamento de férias remuneradas e de 13º salário.
 
Caixeta está à frente de um inquérito civil instaurado em agosto do ano passado para apurar as condições de trabalho dos médicos contratados pelo programa. Segundo o procurador, o inquérito deve ser concluído ainda neste mês e pedirá em relatório "tratamento isonômico" entre os profissionais cubanos e os demais participantes do Mais Médicos.
 
“Toda a instrução do inquérito leva a uma conclusão de que há um desvirtuamento do que é uma autêntica relação de trabalho. Portanto, há descumprimento dos direitos de índole trabalhista previstos na Constituição. (...) O texto do projeto [lei do Mais Médicos] diz que não há remuneração, mas um auxílio por meio de bolsa. Todo ele [o programa] é estruturado no sentido de afastar a relação de emprego, mas, na prática, essa relação de emprego existe", afirmou o procurador ao final da audiência com a profissional da ilha caribenha, que durou cerca de duas horas..
 
Sebastião Caixeta informou que o MP do Trabalho solicitou ao governo brasileiro e à Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) cópias dos contratos estabelecidos com os médicos cubanos, mas, até o momento, não obteve retorno. Na avaliação do procurador, há relação de trabalho no contrato com os médicos participantes do programa. “Uma vez configurada essa relação, existe uma série de direitos inerentes a essa relação que precisam ser preservados”, observou.
 
'Correções'
 
Segundo o procurador do MP do Trabalho, após ele concluir o inquérito civil, o órgão “tentará” convencer a União a promover correções no programa Mais Médicos. Caixeta ressaltou que, “não sendo possível acordo”, o MPT irá ingressar com uma ação civil pública na Justiça de primeira instância para solicitar mudanças consideradas necessárias pelos procuradores.
 
“Na prática, está muito claro que esses profissionais [do Mais Médicos] não estão, nos diversos municípios, para fazer curso de pós-graduação. Elas estão ali para atender a uma necessidade de atendimento médico vinculado às necessidades do SUS [Sistema Único de Saúde] (...) Os profissionais vêm para trabalhar. Isso é muito claro e não há dúvidas”, enfatizou.

REDES SOCIAIS MANTÉM NOS TRENDS A HASHTAG #CORRUPTUS DAY EM "HOMENAGEM" AOS 34 ANOS DO PT. POR 24 HORAS


 
Desde a meia-noite de domingo até agora, a hashtag #corruPTusDay ficou entre as primeiras nos "trend topics" do twitter. Sempre acompanhada de mensagens sobre os principais marcos da corrupção petista, a campanha espontânea tomou conta das redes sociais. Tem gente que ainda louva a presença do PT nas redes sociais. Eles têm dinheiro, mas não têm mais militância.
Os petistas estão envergonhados de tanta lama envolvendo os seus principais líderes.
A prova disso é que #corruPTusDay reinou absoluta, sem nenhuma reação do lado podre da "força".
 
11 de fevereiro de 2014
in coroneLeaks

QUE INTERESSANTE!

Preso, filho de ex-deputado recebe autorização para passar dez dias no Caribe
11/02/2014 08:46


Apesar de cumprir pena de nove anos, em regime semiaberto, por homicídio, o filho de um ex-deputado do Amazonas poderá passar dez dias no Caribe, com autorização judicial. Raphael Wallace Souza, filho do ex-parlamentar Wallace Souza, recebeu o aval do Tribunal de Justiça do Estado (TJ-AM), e poderá viajar para à Ilha de Margarita, na Venezuela, que faz parte do arquipélago caribenho.

O pedido foi feito em janeiro deste ano a Vara de Execuções Penais de Manaus, onde consta que o detendo passará dez dias em um resort junto com a mãe.
O Ministério Público do Amazonas deu um parecer favorável à viagem, com a contrapartida de que os dias sejam descontados do período de saída temporária que os integrantes do regime semiaberto tem direito.
“A saída temporária deve ser concedida para cumprimento na mesma localidade onde a pena está sendo executada, entretanto, excepcionalmente, há a possibilidade de deferimento para o apenado ausentar-se da Comarca com o intuito de convívio sociofamiliar”, justificou o promotor de Justiça Marco Aurélio Lisciotto no parecer, aceito pelo juiz Luís Carlos Honório de Valois.

Em junho de 2012, Raphael Wallace Souza foi condenado por assassinar um suspeito de tráfico de drogas em 2007.
O pai de Raphael, o ex-deputado Wallace Souza, foi cassado e preso em outubro de 2009 por suspeita de encomendar mortes para exibir em um programa de televisão que apresentava com os irmãos, e por suspeita de comandar uma organização criminosa no Amazonas.
Ele também era suspeito de formação de quadrilha, posse ilegal de arma e associação para o tráfico de drogas. Wallace morreu em 2010, vítima de uma parada cardíaca.

11 de fevereiro de 2014
Informações do G1 e do Bahia Notícias

EUROPA QUER FIM DE NOVE ZONAS FRANCAS NO NORTE, INCLUSIVE MANAUS



A União Europeia quer o fim dos benefícios que o governo federal concede para zonas industriais especiais criadas no Norte do Brasil e que, segundo Bruxelas, violam as regras internacionais do comércio. A ação é também um recado a todos os países emergentes que, sob a justificativa de desenvolver áreas mais pobres, estariam supostamente ignorando as leis comerciais e criando zonas exportadoras que começam a afetar os interesses de grandes multinacionais europeias.
 
A partir de quinta-feira, Brasil e Europa iniciam consultas em Genebra, depois que os europeus entraram com uma queixa na Organização Mundial do Comércio (OMC) para julgar a política industrial brasileira. Bruxelas não ataca apenas a redução de IPI para carros ou os benefícios fiscais em Manaus, mas também pede o fim das vantagens oferecidas em pelo menos oito cidades da região Norte.
 
Além de Manaus, as zonas de isenção de tributos questionadas são: Boa Vista e Bonfim (RR), Tabatinga (AM), Guajará-Mirim (RO), Macapá e Santana (AP), além de Brasiléia e Cruzeiro do Sul , no Acre.
 
Os documentos oficiais da queixa da UE revelam que o ataque de Bruxelas promete colocar em xeque a política de desenvolvimento industrial para a região Norte do Brasil. Para os europeus, a política industrial brasileira concede "vantagens fiscais discriminatórias" nesses locais.
 
Para diplomatas na UE, o questionamento tem como meta apontar o dedo para o fato de que o Brasil mantém "verdadeiros buracos negros" em seu território que não respeitam as regras da OMC.
 
Em 2012, as empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM) fecharam 2012 com um faturamento de R$ 73 bilhões. Mais de 10% vem do setor de informática. No caso das demais zonas, os privilégios são nos impostos sobre o comércio, como no caso da Área de Livre Comércio de Macapá e Santana. Todos os benefícios estão garantidos até 2024.
 
Diplomatas europeus revelaram à reportagem que parte do questionamento é justamente criar uma pressão sobre grandes países emergentes que, com a justificativa de desenvolver regiões mais pobres, adotariam medidas para incentivar um processo de industrialização.
 
Na avaliação dos advogados da UE, essas zonas violam as regras da OMC e estão se espalhando por vários países emergentes, entre eles a China, Índia e Rússia. "Ao justificarem que estão gerando o desenvolvimento local, estão criando condições desiguais de concorrência", explicou um negociador. 
 
11 de fevereiro de 2014
 

DEFICIT NO FUNDO DE AMPARO AO TRABALHADOR DEVE SUBIR PARA R$ 13,6 BILHÕES NESTE ANO

Fundo pode pedir de volta recursos do BNDES


Com crescimento das despesas com benefícios, como o seguro-desemprego, de um lado, e queda nas receitas, de outro, o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) tem projetado para este ano um déficit de R$ 13,685 bilhões — alta de 32,03% em relação ao resultado negativo registrado no ano passado, de R$ 10,365 bilhões, que já havia sido recorde.
Para cobrir o rombo, a partir do segundo semestre, o Fundo pode ser obrigado a pedir de volta parte dos recursos repassados ao BNDES, destinados a financiar projetos de infraestrutura no país, que integram o patrimônio do FAT.
De acordo com dados do boletim financeiro, repassados aos membros do conselho deliberativo do FAT, aos quais O GLOBO teve acesso, o Tesouro Nacional só se compromete a aportar R$ 86,7 milhões em recursos para cobrir o déficit. Como o FAT já queimou as reservas excedentes (aplicações financeiras), a saída é recorrer ao patrimônio.
— Não temos alternativa, ou o Tesouro aporta ou teremos que pedir ao BNDES para começar a devolver o dinheiro — afirmou uma fonte com acesso a esses números.
Anualmente, o FAT destina 40% das suas receitas ao BNDES, conforme determina a Constituição, para financiar projetos na área de infraestrutura. De acordo com o último boletim financeiro do Fundo, 70% do patrimônio de R$ 209,6 bilhões estão aplicados no banco de fomento, para estimular iniciativas de infraestrutura no Brasil.
A situação financeira do FAT será discutida na quarta-feira, na primeira reunião anual do Codefat. Nos bastidores, há uma queda de braço entre representantes dos trabalhadores, com apoio do Ministério do Trabalho (MTE), e o Ministério da Fazenda. Enquanto a equipe econômica defende medidas para reduzir despesas com seguro-desemprego e abono, dificultando acesso aos benefícios, os trabalhadores insistem na necessidade de rever as desonerações do PIS/Pasep, a principal fonte de receitas do FAT. Só neste ano, a perda estimada é de aproximadamente R$ 11 bilhões.
Diante do cenário crítico, os trabalhadores resolveram abrir mão do reajuste real (acima da inflação) do seguro-desemprego. O assunto será discutido no encontro, mas não haverá deliberação. Desde janeiro do ano passado, o benefício é corrigido pelo INPC, deixando de seguir os mesmos parâmetros de correção do salário mínimo.
De acordo com as projeções do FAT para este ano, as receitas totais do Fundo vão somar R$ 56,342 bilhões e as despesas, R$ 70,027 bilhões, o que gera o rombo de R$ 13,685 bilhões. Os gastos com seguro-desemprego devem chegar a R$ 35,097 bilhões, alta de 10,02% em relação a 2013; as despesas com abono salarial também devem crescer R$ 13,93%, passando para R$ 16,7 bilhões. Além desses desembolsos, a previsão do FAT considera o repasse ao BNDES, de R$ 17,660 bilhões, e a dedução da Desvinculação das Receitas da União (DRU), prevista em lei, de R$ 11,037 bilhões.
Em 2013, parte do rombo nas contas do FAT, de R$ 10,365 bilhões, foi coberto pelo Tesouro Nacional, que aportou R$ 4,8 bilhões. O restante foi obtido com receitas de aplicações financeiras. Com isto, o valor aplicado caiu de R$ 32,9 bilhões para R$ 25,3 bilhões, praticamente a reserva mínima que o Fundo tem que ter para cobrir despesas com seguro-desemprego e com abono durante seis meses.
— Não existe mais colchão. O Fundo tem patrimônio, mas os recursos podem acabar se nada for feito — destacou um interlocutor.
De acordo com esta fonte, o aumento das despesas com seguro-desemprego é causado em parte pelo ganho real do salário mínimo ao longo dos anos, pelo crescimento do mercado de trabalho e pela alta rotatividade, além de fraudes. Na tentativa de formatar uma proposta para reduzir a rotatividade, o Ministério do Trabalho apresentará na reunião do Codefat estudo realizado pelo Dieese.
Direitos em risco
De acordo com o secretário geral da Força Sindical, Sérgio Leite, as centrais sindicais não apoiam medidas que afetem os direitos dos trabalhadores, com exceção da exigência de curso de qualificação para pedidos reincidentes de seguro-desemprego, já em vigor. As entidades sindicais querem se concentrar no problema da rotatividade no emprego e na revisão das desonerações, questões consideradas cruciais.
— O governo fica preocupado em fazer superávit primário, alegando que é preciso reduzir as despesas com seguro-desemprego e abono. Não adianta. Tem que atacar as causas do problema — disse o sindicalista, que é membro do Codefat.
11 de fevereiro de 2014
GERALDA DOCA - O Globo