"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 12 de abril de 2017

PT, PMDB, PSDB: VEJA QUAIS SÃO OS PARTIDOS MAIS ENCRENCADOS NA "LISTA DO FACHIN"



E há também os “sem partido”.

A “lista de Fachin”, com os políticos citados nas delações dos diretores da Odebrecht com inquéritos autorizados, reúne políticos e partidos os mais diversos. Tem petista, tem peemeedebista, tem tucano, tem comunista, tem socialista etc.

Confiram a seguir quais os partidos com mais gente arrolada:


clicar para aumentar

ps – vale lembrar que alguns nomes não aparecem na “lista de Fachin” simplesmente porque já estão sob inquérito ou processo.


12 de abril de 2017
implicante

BENDINE - EX-BB E EX-PETROBRAS, PEDIA PROPINAS COMO "INTERLOCUTOR" DE DILMA

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Bendine era um dos homens de confiança de Dilma
Ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras, Aldemir Bendine se apresentou como interlocutor da então presidente Dilma Rousseff ao solicitar vantagem indevida para atuar em nome da Odebrecht Ambiental, entre 2014 e 2015. O relato foi feito pelo ex-presidente do grupo Marcelo Odebrecht e Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis, delatores da Operação Lava Jato.
Edson Fachin, ministro do Supremo Tribunal Federal, submeteu a investigação do caso à Procuradoria da República no Paraná no último dia 4. O despacho foi tornado público nesta terça-feira (12).
“Em outra ocasião, por intermédio de André Gustavo Vieira da Silva, pediu-se o valor equivalente a 1% da dívida alongada da Odebrecht Ambiental perante o Banco do Brasil, a fim de permitir a renegociação do débito”, observou Fachin no documento.
INTERLOCUTOR – A delação ainda dá conta de que Bendine “apresentou-se como um ‘interlocutor da Presidente da República’, demonstrando poder agir em busca de atenuar os avanços da Operação Lava Jato e que, diante da insistência de André Gustavo pelo pagamento referido, a soma foi paga em três parcelas de R$ 1 milhão, via equipe de Hilberto Silva (Setor de Operações Estruturadas [departamento de propina da Odebrecht])”.
Fachin observou que “fatos semelhantes são previamente apurados no contexto da Justiça Federal do Paraná, o que recomendaria, na sua visão, investigação conjunta”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – É claro que a revelação de Bendine não significa envolvimento direto de Dilma Rousseff, mas demonstra o baixíssimo nível dos homens de confiança da então presidente da República, no âmbito daquele velho ditado “dize-me com quem andas e te direi quem és”. (C.N.)

12 de abril de 2017
Deu na Folha

INCLUÍDO NA LISTA DE FACHIN, RELATOR TENTA LEVAR ADIANTE A REFORMA DA PREVIDÊNCIA

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Maia se tornou um dos maiores piadistas da Câmara
O relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), afirmou nesta terça-feira, dia 11, que a ideia de que serão necessários 49 anos de contribuição para a aposentadoria no Brasil é “um erro, antes de tudo, de leitura”. “Obviamente que, sem dúvida, está ensejando discussão”, reconheceu o relator, que está incluído na lista de Fachin. A ideia dos 49 anos ficou bastante comentada na população porque é o número necessário de anos para que o trabalhador tenha direito ao valor integral de aposentadoria.
A comunicação do governo tem sido classificada como falha pelos parlamentares, uma vez que é comuns pessoas acharem que precisam cumprir esse tempo todo para requerer o benefício, enquanto o tempo mínimo de contribuição é menor, de 25 anos.
MÁ-FÉ – O relator disse ainda que induzir a este pensamento é “má-fé”. “A idade de 49 anos é para atingir integralidade que hoje não existe no Brasil nem em nenhum lugar do planeta”, disse. Diante da insatisfação das bancadas com este ponto, o relator tem tentado, nos bastidores, negociar uma regra de cálculo mais favorável aos trabalhadores, que precise de menos anos de contribuição para a aposentadoria integral.
“Estou no processo de ouvir as bancadas”, disse Oliveira Maia. O relator afirmou ainda que tornará público seu parecer apenas na semana que vem, mas afirmou estar satisfeito com o resultado da reunião de hoje com o presidente Michel Temer e os líderes das bancadas da base na Câmara dos Deputados. “Esse foi o encontro em que mais se avançou”, disse.
TRANSIÇÃO – O presidente da Comissão Especial que analisa a reforma da Previdência, Carlos Marun (PMDB-MS), defendeu um patamar de 53 anos (mulheres) e 57 anos (homens) como ponto de partida da nova regra de transição da reforma da Previdência que está sendo negociada pelo governo.
“Eu defendo números próximos às atuais médias de aposentadoria de 53 (mulheres) e 57 (homens). Tem gente te que defende distância de cinco anos”, disse. Ele não informou qual será o tempo estabelecido para a transição até chegar a idade mínima de 65 anos para homens e mulheres. Marun, no entanto, disse que não poderá ser um prazo muito curto. E rebateu a avaliação de que a proposta de regra de transição ficou muito complexa e difícil compreensão pela população. Para ele, está mais simples do que foi enviado ao Congresso na proposta original.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Só pode ser Piada do Ano. Preparam um pacote de maldades contra os trabalhadores públicos e privados, mandam para o Congresso como se fosse uma obra santa, e depois alegam que não foram compreendidos. Pelo contrário, o objetivo da reforma foi muito bem entendido. É por isso que ninguém aceita(C.N.)

12 de abril de 2017
Deu no Estadão

ODEBRECHT CITA CFONTA PARA LULA E PALOCCI EM DEPOIMENTO A MORO

ERA POR ESTE MEIO QUE PETISTAS SOLICITAVAM RECURSOS PARA BANCAR CAMPANHAS
MARCELO DISSE QUE TRATAVA DOS REPASSES COM O EX-MINISTRO ANTONIO PALOCCI

O empreiteiro Marcelo Odebrecht afirmou, em seu depoimento de delação premiada ao juiz Sérgio Moro, que políticos ligados ao PT tinham à disposição da empresa uma espécie de conta de crédito na qual solicitavam recursos para bancar campanhas eleitorais.

Marcelo disse que tratava dos repasses com o ex-ministro Antonio Palocci e que determinadas quantias chegaram ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os depoimentos de segunda-feira (10) estavam em sigilo, mas foram tornados públicos na manhã de hoje (12).

O empresário, que está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba em função das investigações da Operação Lava Jato, prestou depoimento no processo em que Palocci é réu pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Na oitiva, Marcelo Odebrecht relatou que Palocci era responsável pelas indicações de pagamentos que deveriam ser feitos a campanhas políticas. Segundo o empreiteiro, os recursos eram depositados em um conta informal que o PT tinha com a empreiteira em troca de favorecimentos.

"Eu combinei com o Palocci o seguinte [...] a gente sabia que ia ter demandas de Lula, a questão do instituto e para outras coisas. Então, a gente disse foi seguinte [...]. Vamos pegar e provisionar uma parte saldo, botamos R$ 35 milhões no saldo amigo, que é Lula. Então [...] para o uso que fosse orientação de Lula", diz trecho do depoimento.

O empreiteiro disse que os fatos ocorreram quando Lula já tinha deixado a presidência e contavam com sua influência sobre o PT. Durante o depoimento, Marcelo disse que Lula nunca pediu recursos diretamente a ele e que os repasses teriam sido combinados com Palocci.

"As duas únicas comprovações que eu teria de que Lula, de certo modo, tinha conhecimento da provisão, foi quando veio pedido para a compra do terreno do Instituto IL [Lula]. Eu não consegui me lembrar se foi via Paulo Okamotto [presidente do instituto] ou via Bumlai [José Carlos, amigo de Lula], mas com certeza foi um dos dois, depois eu falei com os dois. Deixei bem claro que se eu fosse comprar o terreno, sairia do valor provisionado. A gente comprou o terreno, saiu do valor provisionado, a gente vendeu o terreno e voltou a creditar", explicou.

A defesa de Lula afirmou que todas as 102 testemunhas ouvidas nos processos a que o ex-presidente responde não deram qualquer declaração que pudesse envolver Lula em ato ilícito relativo à Petrobras ou às propriedades que lhe são indevidamente atribuídas, especialmente o apartamento do Guarujá e o sítio de Atibaia. Os advogados de Palocci afirmaram que o ex-ministro nunca fez solicitações de vantagens indevidas para campanhas do PT.(ABr)



12 de abril de 2017
diário do poder

RISCO DE PRESCRIÇÃO E FALTA DE PROVAS PODEM LIVRAR ACUSADOS DA LISTA DE FACHIN

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(jarbascartunista.blogspot.com)
Alguns alvos de pedidos de abertura de inquérito baseados nas delações da Odebrecht poderão escapar de punição por um conjunto de três fatores. Eles já passaram dos 70 anos, as penas dos crimes dos quais são acusados são baixas, e os supostos delitos já ocorreram há anos. É o caso dos deputados Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) e Paes Landim (PTB-PI), dos senadores Marta Suplicy (PMDB-SP), Garibaldi Alves (PMDB-RN) e José Agripino Maia (DEM-RN), Maria do Carmo Alves (DEM-SE), e do ministro da Cultura, Roberto Freire (PPS-SP). Assim, Fachin mandou devolver os pedidos para o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para que ele diga se ainda é possível chegar a alguma punição.
Além disso, a pedido de Janot, Fachin determinou o arquivamento de seis petições com indícios contra políticos. Apesar mencionados nas delações da Odebrecht, o procurador-geral não viu elementos suficientes para sustentar investigações, não havia provas.
ROMÁRIO DE FORA – Na lista de quem se livrou estão o ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy (PSDB-BA), o ministro da Defesa, Raul Jungmann (PPS-PE), os deputados Benito Gama (PTB-BA), Claudio Cajado (DEM-BA) e Orlando Silva (PCdoB-SP), e o senador Romário (PSB-RJ).
Uma sétima petição foi arquivada, mas não era contra uma pessoa específica. Nos depoimentos, os delatores citaram “pessoas não identificadas relacionadas aos governos do Rio de Janeiro. São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina”. As menções referem-se a gestões das décadas de 1980 e 1990.
No caso de Jarbas e Marta, Janot pediu abertura de inquérito para investigar doações não contabilizadas, o caixa dois. Como o crime não foi tipificado ainda, é usado o artigo 350 do Código Eleitoral, que prevê pena de até cinco anos para quem “omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, para fins eleitorais”.
MARTA E JARBAS – Para Marta, a Odebrecht diz ter repassado R$ 550 mil para sua campanha à prefeitura de São Paulo em 2008 e R$ 500 mil para a campanha ao Senado, em que ela venceu. Já Jarbas, de 74 anos e identificado na empreiteira pelo apelido “Viagra”, recebeu R$ 700 mil para sua campanha ao governo de Pernambuco em 2010, quando perdeu a eleição para o ex-governador Eduardo Campos.
Segundo os colaboradores ligados à Odebrecht, nos dois casos os pagamentos foram feitos pelo “Departamento de Propina” da empresa.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Sem a menor dúvida, a prescrição será a principal característica dos inquéritos e processos da Lava Jato, especialmente nos tribunais superiores (Supremo e STJ). Não existe a menor condição do relator Fachin tocar os inquéritos e processos contra os políticos que mantiverem o foro privilegiado. Quase tudo irá prescrever no Supremo, conforme já vem ocorrendo, bastando citar o exemplo marcante do senador Jader Barbalho, que sempre escapa. Seu filho Helder Barbalho, porém, corre o risco de dançar. Quem mandou ser jovem e ter entrado na política, para seguir (em todos os sentidos) o exemplo do pai? (C.N.)

12 de abril de 2017
André de Souza e Carolina BrígidoO Globo

DELAÇÃO DA ODEBRECHT

DELAÇÃO DA ODEBRECHT: ALOYSIO, O ‘MANAUS’, LEVOU R$ 500 MIL
EXECUTIVO DA ODEBRECHT DIZ TER PAGO R$500 MIL A ALOYSIO EM 2010

ALOYSIO NUNES TERIA RECEBIDO R$ 500 MIL DO ESQUEMA DA ODEBRECHT EM 2010. FOTO: GERDAN WESLEY


O ex-executivo da Odebrecht Benedicto Barbosa da Silva Junior, o BJ, disse que autorizou o pagamento de R$ 500 mil ao ministro das Relações Exteriores e senador, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), em sua campanha de 2010. Segundo o executivo, foi Carlos Armando Pascoal fez o pedido a empreiteira, e BJ atendeu.

O pagamento de R$ 500 mill foi feito em duas parcelas, de acordo com BJ, o responsável pelo estado de São Paulo na Odebrecht, Pascoal se encontrou com Aloysio para acertar o pagamento. Os pagamentos foram realizados em 24 de agosto de 2010 e 23 de setembro de 2010, segundo Benedicto Júnior.

O codinome do senador tucano, que foi candidato a vice-presidente em 2014 era “Manaus”. Não haveria razão por trás do apelido “Manaus”, segundo BJ o diretor da Odebrecht em São Paulo Carlos Pascoal havia decidido criar codinomes com base em cidades brasileiras e Aloysio acabou virando “Manaus”.

De acordo com BJ, o pagamento foi "ilícito" e "feito através de caixa 2", mas disse "não ter ciência" do que a Odebrecht levou em troca do pagamento realizado a Aloysio Nunes pelo Departamento de Operações Estruturadas.

12 de abril de 2017
diário do poder

NA FORMA DA LEI, TEMER TEM DE AFASTAR OS OITO MINISTROS INVESTIGADOS NA LAVA JATO

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Charge do Nani (nanihumor.com)
Em relação a todos os ministros de Estado contra os quais o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, autorizou abertura de inquérito policial, nenhum deles pode permanecer no cargo. Aquele “aviso” que Temer deu, não faz muito tempo, de que só seria afastado do cargo o ministro contra quem o Ministério Público Federal oferecesse denúncia, foi “aviso” para enganar o povo brasileiro, como se o povo já não estivesse exausto de ser tapeado e roubado. Temer sabe que o que ele disse à Nação não tem o menor amparo legal. E nenhum amparo moral. Pelo contrário, Temer faltou com a moralidade, pessoal e pública, ao fazer aquela afirmação.
O princípio constitucional da inocência presumida, segundo o qual uma pessoa só pode ser considerada culpada após o trânsito em julgado (esgotamento de todos os recursos) da decisão que o condenou, tal princípio só prevalece para o Direito Penal. Não prevalece para o Direito Administrativo. Nunca, nunca.
SEGUNDA INSTÂNCIA – No que toca ao Direito Penal, essa presunção de inocência já não é tão absoluta ao ponto de prevalecer o literal sentido do preceito constitucional. Isto porque o STF já se pronunciou autorizando a prisão de réu condenado por um tribunal, ainda que contra a decisão do tribunal caiba recurso para o STF e/ou o Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Mas no âmbito do Direito Administrativo, uma falta, ainda que de natureza leve e que dê causa à abertura de processo disciplinar contra o funcionário público federal, é o suficiente para o afastamento imediato do funcionário do cargo que ocupa. É uma salutar medida cautelar a fim de que o servidor não venha influir na apuração da irregularidade.
Esse afastamento cautelar e preventivo é pelo prazo de 60 dias, prorrogável por igual prazo. É o que consta do artigo 147 da Lei 8112, de 11.12.1990, que é o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União.
MAIS DO QUE SERVIDOR – E ministro de Estado é servidor público da União. Mas do que isso. Ele é um super-servidor, contra o qual a lei deve ser mais rigorosamente aplicada, e de quem se espera venha o melhor dos exemplos. Se um modesto servidor público federal que comete um deslize sofre as consequências da referida lei, por que não haverá se sofrer um ministro de Estado, que é um super-servidor público federal, contra quem não foi sua chefia que determinou a abertura de procedimento disiciplinar, mas sim um ministro do Supremo Tribunal Federal?
E mais: o ministro Fachin não ordenou a instauração de mero processo disciplinar que jamais levará o servidor à prisão e à perda de bens. O que o ministro do STF ordenou foi a abertura de Inquérito Polícial, que dá cadeia por longos anos e perda do que foi roubado da Nação.
NÃO É MERO DESLIZE… -Inquérito Policial não é para apurar mero deslize que, fortuitamente, o funcionário cometeu e que veio à tona. Mas para apurar graves crimes que a Procuradoria-Geral da República (PGR) investigou e constatou ter sido cometido por ministros de Estado contra a Administração Pública, contra o Estado Brasileiro, contra dinheiros e bens pertencentes ao povo brasileiro.
Além do necessário, imperioso e obrigatório imediato afastamento dos ministros de Estado, conforme é da lei, indaga-se que moral terá um ministro de Estado para auxiliar o presidente da República na condução do país se ele está indiciado em Inquérito Policial, por ordem da Suprema Corte e a pedido da Procuradoria-Geral da República, que contra ele imputa a prática de crimes de lesa-pátria?
MAIS PERGUNTAS – Que moral terá o ministro para determinar a abertura de mera sindicância contra um funcionário de sua pasta? Não tem moral alguma. Está completamente desmoralizado. Perdeu a honra, caso a tivesse antes. Perdeu a autoridade.
Até sua família, se dele não for cúmplice, e se formada por pessoas de bem, o repudia, não o obedece, e dele quer distância. Seus filhos, então, certamente até passam vergonha de ir à escola. Ou assinar o mesmo sobrenome.
É questão de pudor, que existe para poucos e não “ecziste” para a maioria desses ministros de Estado bandidos e os políticos em geral, sejam ministros, parlamentares ou governantes de Estado. Não é mesmo, padre Quevedo?

12 de abril de 2017
Jorge Béja

OAB/RJ DEVE MOVER AÇÃO PARA SUSPENDER SALÁRIOS DOS SEIS CONSELHEIROS DO TCE

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Receber sem trabalhar é enriquecimento ilícito
Em mensagem enviada à Tribuna da Internet pelo comentarista Carlos Henrique Fontes, vem a informação de que Seção Regional da Ordem dos Advogados do Brasil, OAB-RJ, estuda mover ação civil pública contra o Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) e contra os conselheiros que estavam presos e foram libertados esta semana, em razão de decisão judicial proferida pelo ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça. O objetivo da ação da OAB é obrigar o TCE a não promover o pagamento dos vencimentos dos conselheiros corruptos, enquanto perdurar o afastamento do exercício do cargo.
A notícia, que foi transmitida pelo grupo de whatsapp de um movimento de advogados que se intitula “Resistência Sobral Pinto”, atribui ao conselheiro da OAB-RJ Fernando Orotavo Neto, que uso o argumento de que não se pode receber sem trabalhar, o que configura enriquecimento sem causa (Cód. Civil, art. 885), além de violação ao princípio da moralidade administrativa (Constituição, art. 37).
O requerimento já foi encaminhado pelo Presidente Felipe Santa Cruz a todos os integrantes do Conselho Pleno da Seccional fluminense, que deliberarão sobre a proposta na próxima terça-feira, em sessão extraordinária convocada pelo presidente Felipe Santa Cruz para discutir a situação de calamidade enfrentada pelo Estado do Rio de Janeiro, sem abordar especificamente o impeachment do governador Pezão, ao contrário do que tem sido noticiado.
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NOTA DA REDAÇÃO DO OAB
 – A ação civil pública é um instrumento da maior importância para moralização dos costumes, circunstância agora evidenciada pela oportuna manifestação da OAB-RJ, cujo objetivo é justamente a eliminação de distorções administrativas que já se tornaram comuns. A sociedade está enojada com o comportamento de políticos e autoridades dos três poderes. O normal no Brasil de hoje é que autoridades cometam crimes, permaneçam impunes e continuem recebendo remuneração paga com recursos públicos – ou seja, com dinheiro arrecadado do povo. (C.N.)

12 de abril de 2017
Carlos Newton

ACÚMULO DE INQUÉRITOS REPRESENTA ATAQUE FRONTAL AO FORO PRIVILEGIADO

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Já existem 440 inquéritos de foro especial no STF
Em apenas 94 dias, aumentou em 23,2% o número de inquéritos no Supremo Tribunal Federal contra parlamentares e ministros com foro privilegiado. Eram 357 em dezembro. Agora são 440, segundo a contabilidade do tribunal. Os 83 novos inquéritos são consequência dos três primeiros anos de investigações na Lava-Jato. Em conjunto, representam o golpe mais duro já desferido nos 127 anos de história do Supremo na fase republicana contra uma reminiscência aristocrática, o foro privilegiado.
Um dos efeitos é o congestionamento. Mas o Supremo, na essência, é um tribunal onde políticos vestem toga. Assim, a solução será política. Se o Congresso não mudar o foro especial, os juízes se mostram dispostos a adotar restrições — limitando-o aos delitos praticados “no cargo e em razão do cargo”.
PRIMEIRA INSTÂNCIA – Caso já houvesse mudado, inquéritos como do senador Lindbergh Farias (PT-RJ) e do deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP) estariam na primeira instância.
O senador Lindberg, expoente do lulismo nascido na União Nacional dos Estudantes, recebeu R$ 4,5 milhões da empreiteira nas campanhas de 2008 e 2010. Eleito prefeito de Nova Iguaçu, um dos 20 maiores colégios eleitorais do país, deu à Odebrecht um programa habitacional destinado aos eleitores pobres.
Já o deputado Paulo Pereira, líder da central metalúrgica Força Sindical, foi reconhecido pela solidariedade à empresa numa greve em 2013, opondo-se aos trabalhadores da subsidiária de Santos (SP). Na eleição seguinte, “Paulinho” foi agraciado com R$ 1 milhão.
Ambos são acusados de crimes supostamente cometidos antes do atual mandato. Num regime do foro privilegiado, mas restrito, seus processos estariam nas mãos de juízes federais como Sérgio Moro, de Curitiba, ou Marcelo Bretas, do Rio. No Supremo, correm outros riscos: caso seus inquéritos virem processos antes da próxima eleição, por decisão do colegiado de juízes, dificilmente poderão disputar novos mandatos. Seriam enquadrados na lei da ficha-limpa.

12 de abril de 2017
Jorge CasadoO Globo

CRÉDITO DE R$ 40 MILHÕES PARA LULA ERA ADIANTAMENTO POR SERVIÇOS FUTUROS

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Charge do Sponholz (sponholz.arq.br)
Em depoimento ao juiz Sergio Moro, o herdeiro do grupo Odebrecht, Marcelo Odebrecht, afirmou que o pagamento a políticos em caixa dois era recorrente na empreiteira. Em uma de suas planilhas, as doações eleitorais oficiais eram identificadas como ‘bônus’. “Três quartos do custo estimado das campanhas era caixa dois. Então, o pessoal precisava de caixa dois”, disse o executivo, em audiência realizada na segunda (10) e tornada pública nesta quarta (12).
No depoimento, o herdeiro voltou a afirmar que o ex-presidente Lula era tratado internamente como ‘Amigo’, e diz que a empresa disponibilizou a ele um saldo de R$ 40 milhões de propina, ao final do seu mandato. “A gente entendia que o Lula ainda ia ter influência no PT. O Lula nunca me pediu diretamente isso; eu combinava com o [ex-ministro Antonio] Palocci”, afirmou.
EM DINHEIRO VIVO – O executivo diz não saber o destino de todo o dinheiro, mas sabe que alguns valores foram sacados em espécie, por exemplo, a pedido de Palocci, e descontados do saldo “Amigo”.
“Quando ele pedia isso, eu sabia que estava se referindo a Lula”, declarou o empreiteiro.
Parte do saldo também serviu para a compra de um terreno que seria doado ao Instituto Lula, num plano que acabou sendo abortado. A Odebrecht, depois, vendeu o terreno e “creditou” o valor no saldo “Amigo” novamente, segundo contou Marcelo.
DEPARTAMENTO DE PROPINAS – O atual delator da Lava Jato admitiu que a Odebrecht estruturou um departamento de propinas no início da década de 1990, simultaneamente ao escândalo dos anões do orçamento, em 1993, e à internacionalização da companhia. A ideia era acabar com o “descontrole total” da contabilidade e continuar atendendo às demandas dos políticos.
Com isso, passou a pagar propinas no exterior —chamadas pelo empreiteiro de “pagamento não contabilizado”. Os presidentes de cada unidade de negócios tinham autonomia para fazer seus pagamentos.
Parte deles era feita em offshores. Outra parte, paga em dinheiro em espécie, por meio de doleiros que recebiam os valores da Odebrecht no exterior e se encarregavam de convertê-los para reais.
ABRIR PORTAS – “Essa questão de eu ser o grande doador, no fundo, é também [para] abrir portas”, afirmou.
Segundo o delator, qualquer pedido que ele fizesse a um político no Brasil, mesmo que de um pleito legítimo, gerava uma “expectativa de retorno financeiro”. “Infelizmente, em toda relação empresarial com um político, por mais que o empresário peça pleitos legítimos, no fundo, tudo gera uma expectativa de retorno”, afirmou.
No depoimento, Marcelo também confirmou que o apelido “Italiano” era uma referência ao ex-ministro Antonio Palocci, tido como seu principal interlocutor no governo do PT.
BOBO DA CORTE – Ele voltou a afirmar que se sentia “o bobo da corte” do governo, ao assumir projetos caros por pressão do governo federal, como os estádios da Copa.
“É um absurdo. O governo cria os problemas para a gente, e depois, quando a gente entope nossa agenda para solucionar, eles criam a expectativa de que a gente vai doar”, afirmou. “A gente fica lá mendigando para o governo resolver os problemas que me criou.”
O executivo também contou um episódio em que o ex-ministro Guido Mantega teria dito, em meio à negociação de um programa de refinanciamento, que tinha a expectativa de que a Odebrecht doasse R$ 50 milhões à campanha da ex-presidente Dilma Rousseff em 2010.
PÓS-ITÁLIA – Esse valor está incluído nos créditos da planilha “Programa Especial Italiano”. Mantega, nessa tabela, é referido como o “Pós-Itália”.
“Ele não chegou para mim e falou para mim: ‘Olha, só vou fazer isso por causa disso’. Mas a gente estava discutindo um assunto, ele botou [o número] no papel e disse que tinha a expectativa”, afirmou Odebrecht.
Os vídeos do interrogatório, ocorrido no início da semana, foram divulgados nesta quarta (12), após o levantamento do sigilo da delação da Odebrecht pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
OUTRO LADO – Em nota, o Instituto Lula informou que o ex-presidente nunca pediu valor indevido à Odebrecht nem “a qualquer outra pessoa”. “Lula não tem nenhuma relação com qualquer planilha na qual outros possam se referir a ele como ‘Amigo'”, diz.
O advogado de Palocci, José Roberto Batochio, que também defende Lula e Mantega, vem afirmando que o ex-ministro é inocente e que jamais intercedeu em favor da Odebrecht, mas cumpria seu papel. O apelido “Italiano”, segundo ele, não se refere a Palocci, mas “é um apelido em busca de um personagem”.
Mantega tem negado irregularidades.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – No caso do crédito de R$ 40 milhões, aberto no nome do “amigo” Lula, ficou claro que não se tratava de pagamento por serviços prestados, mas de adiantamento por serviços futuros(C.N.)

12 de abril de 2017
Estelita Hass CarazzaiFolha

LISTA DE FACHIN. FLAVIO DINO PEDIU E OBTEVE R$ 400 MIL DA ODEBRECHT, DIZ EX-EXECUTIVO

ELE TERIA PEDIDO DINHEIRO APÓS APOIAR PROJETO DA ODEBRECHT

GOVERNADOR FLÁVIO DINO.


A delação dos executivos da Odebrecht, cujos detalhes foram divulgados nesta terça-feira (11), atingiu um desses políticos que sempre fizeram a maior pose de paladino dos bons costumes, na gestão pública. Um deles é o ex-juiz federal Flávio Dino, eleito governador do Maranhão pelo PCdoB.

Dino é citado na delação de José de Carvalho Filho, ex-executivo da Odebrecht que revelou haver tratado com o político, na época deputado federal, de projeto de lei que atendia interesses da empreiteira. Segundo a delação do ex-executivo, em um dos encontros Flávio Dino pediu "ajuda" para sua campanha ao governo do Maranhã e recebeu em mãos R$400 mil.


DECISÃO DE FACHIN SOBRE FLÁVIO DINO.

Segundo o inquérito em que é citado, Flávio Dino pratica traquinagens desse o período em que era vigoroso integrantes da bancada do PCdoB na Câmara dos Deputados, sempre obediente aos governos chefiados pelo PT.

Flávio Dino faz parte da lista de governadores que o ministro Luiz Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), mandou para o Superior Tribunal de Justiça (STJ), para análise. Além do governador do Maranhão fazem parte da “lista de Fachn” Luiz Fernando Pezão (PMDB, Rio de Janeiro), Geraldo Alckmin (PSDB, São Paulo), Paulo Hartung (Espírito Santo), Fernando Pimentel (PT, Minas Gerais), Beto Richa (PSDB, Paraná), Marconi Perillo (PSDB, Goiás), Raimundo Colombo (PSD, Santa Catarina), Marcelo Miranda (PMDB, Tocantins).

Há um outro governador na lista de inquéritos abertos no STF por Fachin: Renan Calheiros Filho, de Alagoas. Os fatos apontados contra ele estão ligados à acusação contra seu pai, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), recordista em inquéritos na Lava Jato, que tem direito ao foro especial no Supremo.


12 de abril de 2017
diário do poder

QUE VERGONHA!

ODEBRECHT CONTRATOU SOBRINHA DE PRESIDENTE DO TCU EM TROCA DE FAVORES
ODEBRECHT PREMIOU RAIMUNDO CARREIRO POR FAVORES RECEBIDOS

FERNANDA CARREIRO ROXO, SOBRINHA DE RAIMUNDO CARREIRO, FOI CONTRATADA PELA EMPREITEIRA COMO 'CONTRAPARTIDA A FACILIDADES EXPERIMENTADAS', DIZEM DELATORES

Os delatores Henrique Pessoa Mendes Neto e Fabio Andreani Gandolfo, da Odebrecht, afirmaram à Procuradoria-Geral da República que Fernanda Carreiro Roxo, sobrinha do presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Raimundo Carreiro, foi contratada pela empreiteira como “contrapartida a facilidades experimentadas” em processo da corte que analisava as obras da usina de Angra 3.

O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou que Janot incluísse as delações em inquérito, já em curso, para apurar a participação de Carreiro e do advogado Tiago Cedraz, filho do ministro do TCU Aroldo Cedraz, por possível envolvimento em esquema de tráfico de influência e corrupção no caso de Angra 3. A investigação foi motivada por declarações do dono da UTC, Ricardo Pessoa, que fechou acordo de colaboração antes da Odebrecht.

Pessoa disse ter pago R$ 1 milhão para Tiago atuar no caso de Angra 3 e que podia-se concluir que Carreiro seria destinatário desses recursos. Ele não relatou, contudo, tratativa direta com o ministro, que era relator de processo que avaliava irregularidades na licitação da obra de montagem eletromecânica da usina, de mais de R$ 2 bilhões. O consórcio da UTC era integrado também por Odebrecht, Andrade Gutierrez e Camargo Correa.

A fase de pré-qualificação da concorrência havia sido suspensa temporariamente pelo TCU, após representação de um dos concorrentes. A decisão foi de Carreiro.

Em 2012, no julgamento de mérito, embora a área técnica do tribunal recomendasse que a pré-qualificação fosse anulada definitivamente por causa de irregularidades no edital, Carreiro votou pela continuidade.

Essa medida interessava à UTC e às parceiras, já que seus concorrentes na licitação foram tirados do páreo. Carreiro foi acompanhado em seu voto pelos demais ministros presentes ao julgamento.

Tiago também foi apontado pelos delatores da Odebrecht como destinatário de R$ 1 milhão para dar “seguimento do processo de licitação” de Angra 3.

Carreiro informou nesta terça-feira, por meio de sua assessoria, que nunca manteve contato com qualquer pessoa da citada empresa (Odebrecht). Tiago Cedraz informou que desconhece e jamais esteve na presença dos senhores Henrique Pessoa e Fabio Gandolfo. De acordo com Tiago, “Gandolfo, inclusive, já foi ouvido no inquérito e disse desconhecer qualquer ilícito envolvendo TCU, invalidando a versão de Ricardo Pessoa”.



12 de abril de 2017
diário do poder

ODEBRECHT AFIRMA QUE LULA COBROU US$ 40 MILHÕES POR FINANCIAMENTO DO BNDES

ODEBRECHT AFIRMA QUE LULA COBROU US$ 40 MILHÕES POR FINANCIAMENTO DO BNDES
BANCO LIBEROU R$1 BILHÃO E ODEBRECHT REPASSOU US$40 MILHÕES


O DELATOR RESSALTOU QUE PARTE DO MONTANTE FOI DESTINADO PARA PAGAR DESPESAS DE LULA FOTO: RICARDO STUCKERT


O ex-presidente da Odebrecht Marcelo Bahia Odebrecht afirmou ao juiz federal Sérgio Moro que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu US$ 40 milhões em troca da aprovação de um financiamento de R$ 1 bilhão via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para obras de interesse da empreiteira em Angola.

Odebrecht revelou que o ex- ministro do Planejamento Paulo Bernardo, entre 2009 e 2010, lhe procurou oferecendo o acordo em nome de Lula, na época presidente da República.

A empreiteira pagou a propina, com desconto, o valor ficou em R$ 64 milhões para o Partido dos Trabalhadores (PT). O delator ressaltou que parte do montante foi destinado para pagar despesas de Lula.


12 de abril de 2017
diário do poder

O BRASIL É MESMO UMA GRANDE VERGONHA MUNDIAL!

O Brasil é mesmo uma grande vergonha mundial!

JORNAL NACIONAL - LISTA DE FACHIN - REPÚBLICA DE LADRÕES

DIREITA CRESCE COMO UM FENÔMENO - DIREITA CALA OS PETISTAS DO CONGRESSO (COMPLETO)

EDUARDO BOLSONARO: NÃO AO MONOPÓLIO DA TAURUS

Eduardo Bolsonaro - NÃO AO MONOPÓLIO DA TAURUS!


12 de abril de 2017
postado por mameico