A senadora petista Gleisi Hoffmann, que tanto defende a investigação dos metrôs, bem que poderia colocar o de Curitiba, capital do estado por onde se elegeu, no centro da CPMI. Afinal de contas, Dilma Rousseff anunciou hoje, pela terceira vez, a promessa da mesma obra. Promessa, porque de obra nada! A matéria é da Folha de São Paulo.
A presidente Dilma Rousseff visita Curitiba nesta sexta-feira (9) para anunciar, pela terceira vez consecutiva, verbas para o metrô da cidade, que ainda não saíram do papel. A petista já esteve na capital paranaense em outubro de 2011 e em outubro do ano passado pelo mesmo motivo. De lá para cá, a gestão municipal passou às mãos de um aliado, o pedetista Gustavo Fruet, o projeto foi alterado e o custo subiu.
Hoje, a presidente participa do lançamento do edital de licitação da obra. Das outras vezes, esteve na cidade para anunciar que o projeto seria contemplado no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), primeiro com R$ 1 bilhão, depois, com R$ 1,8 bilhão.
A prefeitura e os aliados da presidente defendem que este é "o maior investimento da história de Curitiba", o que justifica sua visita. O transporte público da cidade, tido como modelo e composto exclusivamente por ônibus, dá mostras de saturação. O metrô é visto como a principal forma de ampliar a capacidade de locomoção de passageiros. No total, serão investidos R$ 4,5 bilhões no projeto.
Dilma também assinará termos de compromisso para a liberação de verbas a outras três obras de mobilidade em Curitiba –também anunciadas na última visita. Serão R$ 408 milhões para a conclusão da chamada Linha Verde e para a ampliação de faixas exclusivas para ônibus. A diferença é que, agora, a verba fica disponível e a licitação dos projetos pode começar.