O movimento de aproximação dos tucanos com alguns liberais é arquitetado para garantir aos esquerdistas o controle da disputa ideológica.
Para aqueles que acompanham a página Canal da Direita, não são novidade os alertas que temos feito a respeito da constituição de uma falsa direita, composta por luminares da grande mídia pró-PSDB, editoras de indisfarçável perfil esquerdista e personalidades de alguns movimentos sociais, notadamente aqueles de cunho mais liberal e libertário.
Conforme constava no caderno de teses do PT, o ataque à figura de Jair Bolsonaro é primordial, já que a esquerda teme o crescimento de uma verdadeira direita, apta a se lançar à presidência da república e desacelerar a revolução bolivariana. Há muito a esquerda vem estudando o fenômeno do crescimento do conservadorismo no Brasil, traçando estratégias para dissolvê-lo, todas sem sucesso.
Percebendo que quanto mais ataca as novas forças direitistas mais perde terreno, e tendo sua imagem pública devassada por escândalos de corrupção cada vez maiores e mais surpreendentes, a esquerda passou a utilizar outra estratégia a fim de minar o conservadorismo no Brasil. A tática é enxertar para dentro do direitismo as ideias e influências da esquerda social-democrata/fabiana, com o objetivo de confundir e desviar a atenção das fileiras direitistas.
Aliando-se a alguns grupos libertários, em troca de favores como colunas na mídia amestrada e livros publicados em editoras sob seu controle, a esquerda fabiana foi aos poucos não só roubando o protagonismo do povo, como passou a controlar até mesmo a linguagem de seus inimigos, os quais utilizam agora os velhos jargões dóceis à causa progressista, como ‘esquerda democrática’, ‘bom funcionamento das instituições’ e, pasmem, ‘fascismo de direita’.
Tudo isso foi explicado detalhadamente em alguns artigos que publicamos no Canal da Direita, como "Reinaldo Azevedo ataca Bolsonaro e defende MBL: completa inversão da realidade" e outros (http://tinyurl.com/zue55kp), (http://tinyurl.com/jrn9gnx), não deixando margem a dúvidas de que esse movimento de aproximação dos tucanos com alguns liberais é arquitetado de forma a garantir aos esquerdistas o controle da disputa ideológica.
Neste contexto, destaca-se a figura do jornalista Reinaldo Azevedo, de inegável inclinação tucana, e que tem se dedicado a uma cruzada anti-conservadora e anti-Bolsonaro nas últimas semanas. Ao mesmo tempo em que profere toda a sorte de calúnias (dizendo que Bolsonaro e seus simpatizantes são fascistas e defendem a implantação de uma ditadura no Brasil), o jornalista se recusa a revelar fatos constrangedores aos seus patrões da Jovem Pan, como denunciado pelo jornalista Alex Pereira, da Rádio Vox.
Em uma entrevista recente, o senhor Reinaldo Azevedo afirma que teria sofrido agressão de milicos durante o período do regime militar, por, segundo ele próprio, ‘ter lutado a favor da democracia’. Ora, isso não pode ter sido verdade, já que, na referida época, o jornalista era militante trotskista, ligado ao grupo Liberdade e Luta – Libelu (http://tinyurl.com/h8bzsv4), do qual participavam também sinistras figuras como Luís Gushiken (ex-ministro do governo Lula), Cynara Menezes (a Socialista Morena, da Carta Capital), Antonio Palocci, Clara Ant (assessora de Lula), Markus Sokol e vários outros.
Sabendo que o socialismo é incompatível com a democracia, segundo o próprio intelectual orgânico do PT, Aldo Fornazzieri (http://tinyurl.com/jbo3up5), como é que podemos aceitar a tese furada do senhor Reinaldo Azevedo, de que lutava para restaurar o ideal democrático no Brasil ao mesmo tempo em que militava pela revolução permanente trotskista? Não é mais plausível crer que o jornalista sofreu as medidas enérgicas (se é que sofreu) devidas às atividades subversivas do grupo de anarco-comunistas terroristas do qual fazia parte?
É estranho que o homem que se diz representante da direita no Brasil tenha como tática principal atacar o maior expoente político da direita, cumprindo, assim, a agenda programada pelo caderno de teses do PT, assim como lança desconfiança sobre o filósofo Olavo de Carvalho que, desde 1993 (http://tinyurl.com/de6j2l), vem nos alertando sobre a estratégia de dominação gramsciana no Brasil e a destruição inevitável de nossa sociedade.
Não esqueçamos, também, que a dita mídia mais reacionária do país, a revista Veja, tem como editor-chefe o senhor Fábio Altman, irmão de Breno Altman, do panfleto comunista Diário do Centro do Mundo. Além disso, o próprio grupo Abril, através de sua revista Nova Escola, endossa a agenda de ideologia de gêneros promovida pela MEC nas escolas de educação fundamental (http://tinyurl.com/z5wwyvu).
Portanto, pode-se dizer tudo deste conglomerado midiático e de seus funcionários, menos que sejam direitistas reacionários. Antes, o contrário. Parece-nos claro que tanto o senhor Reinaldo Azevedo quanto o grupo para a qual trabalha são apenas agentes de desinformação, os quais buscam promover a agenda esquerdista que sempre os seduziu, desde o tempo em que Mino Carta era diretor de redação da revista Veja [http://tinyurl.com/z448yuk].
Assim, concluímos este comentário apenas para dizer que nós, o povo independente, é que somos a verdadeira e única direita neste país. O senhor Reinaldo Azevedo segue sendo o mesmo trotskista de sempre, a favor das forças esquerdistas que o sustentam. E os seus aliados são, na melhor das hipóteses, ora idiotas-úteis, ora oportunistas, que não pensam duas vezes antes de rifar a esperança do povo em troca de prestígio na mídia.
05 de fevereiro de 2016
PAULO DE TARSO IRIZAGA
Publicado no Canal da Direita.
Publicado no Canal da Direita.