O criminalista Nilo Batista foi contratado pelo ex-presidente Lula recentemente para preparar a defesa do petista na Lava Jato e na Zelotes. Nos últimos anos, o escritório de Batista prosperou na Petrobras, epicentro da Lava Jato. Foi contemplado com quatro contratos, que somam R$ 8,8 milhões. Três deles foram assinados a partir de 2014, depois que a operação já estava na rua. Reservadamente, advogados da Petrobras reclamam do que qualificam ser um conflito de interesses.
Nilo Batista também advoga para a Sete Brasil, envolvida no Petrolão, contra João Carlos Ferraz, num caso em que o ex-presidente da companhia é acusado de ter embolsado indevidamente bônus de R$ 16,3 milhões. Ferraz, diz o lobista Fernando Baiano, afirmou ter conversado com Lula em 2011. Segundo Baiano, Ferraz disse a ele que a conversa com Lula foi “muito boa porque daria mais velocidade a assuntos da empresa (Sete)”.
SEM CONFLITO…
Procurado, Nilo Batista afirmou que os sócios de seu escritório respeitam o Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil e o Código de Ética profissional. Disse ainda que o escritório advoga para Lula porque não há associação do ex-presidente com ex-diretores da Petrobras investigados na Lava Jato.
A Petrobras não respondeu aos questionamentos sobre possível conflito de interesses de Batista.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O brilhante colunista esqueceu um detalhe importantíssimo: o criminalista disse trabalhar de graça para Lula, em função da identidade ideológica entre os dois. Bem, com R$ 8,8 milhões garantidos na conta bancária, fica mais fácil fazer generosidades e defender gratuitamente um homem pobre como Lula, enquadrado como “cliente pro bono”, que significa “cliente para o bem”. Só que, no caso de Lula, não dá para enxergar o “bem” que Batista tanto apregoa. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O brilhante colunista esqueceu um detalhe importantíssimo: o criminalista disse trabalhar de graça para Lula, em função da identidade ideológica entre os dois. Bem, com R$ 8,8 milhões garantidos na conta bancária, fica mais fácil fazer generosidades e defender gratuitamente um homem pobre como Lula, enquadrado como “cliente pro bono”, que significa “cliente para o bem”. Só que, no caso de Lula, não dá para enxergar o “bem” que Batista tanto apregoa. (C.N.)
05 de fevereiro de 2016
Murilo Ramos
Época
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